Uma garota especial escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 15
Minha história.




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P.O.V. Claire.

Me lembro de quando fiquei grávida do James. Achei que ele ia me apoiar, mas não ele disse que não era problema dele.

E os meus pais me mandaram para o orfanato onde muitas pessoas inclusive a diretora do lugar tentaram me persuadir a dar minha filha Amber.

Me lembro de uma delas. Era podre de rica.

Flashback ON.

Todos os dias alguém quer levar a Amber e hoje aposto que não será diferente.

–Com licença senhorita...

–A Amber não está disponível. Vá procurar outra criança.

–Mas, a freira disse que todas as crianças estão disponíveis.

–A Amber não está. Ela é minha filha e de mais ninguém.

–Estou disposta a te pagar muito bem por esse bebê.

–Não estou interessada em vender a minha filha.

–Que tal cinco mil?

–Não.

–Dez mil?

–Não.

–Vinte!

–Não! Eu não vou te dar a minha filha!

–Posso saber o que está havendo aqui?

–A garota diz que esse bebê é filha dela. É verdade?

–Não.

–É sim senhora.

–Irmã Marie Clarence!

–Com todo o respeito senhora Gomes, mas se a Claire não quer dar a filha pra adoção não podemos obrigá-la.

–Bom, então me perdoe senhorita.

–Tudo bem.

–Vamos continuar o tour.

–Claro, adeus Claire.

–Adeus senhora.

Uma vez ela quase conseguiu tirar a minha filha, mas no segundo em que a desgraçada estava acertando com a família eu cheguei.

–Posso saber que merda é essa?!

Arranquei a Amber do colo da tal mulher e ela reclamou:

–O que está fazendo com o meu bebê?

–Eu é que pergunto! Amber é minha filha! Minha! E ela não está disponível!

–Mas eu quero esse bebê!

–Isso é problema seu.

–Senhora, a Claire é a mãe deste bebê e ela nunca quis colocá-la para adoção.

–A senhora disse que ela era orfã.

–Mas não é. O nome dela é Amber e ela é minha filha.

Finalmente hoje fomos as duas adotadas por uma moça muito linda.

–Eu sou Rosalie Hale. E esse é Emmett Cullen meu marido.

–Oi, eu sou a Claire e ela é a Amber.

–Elas são irmãs.

–Prepare a papelada. Vou levar as duas.

–Claro senhora.

–Obrigado.

–Disponha.

Depois que chegamos na enorme mansão decidi contar a verdade.

Felizmente a mamãe me deixou ficar com a Amber como minha filha.

Fomos ao juiz e no fim de tudo eu era legalmente a mãe do meu bebê.

–Estou tão contente! Finalmente posso provar que o meu bebê é meu e aquela desgraçada da diretora do orfanato não vai mais poder tentar tirá-la de mim.

–Como assim?

–Todos os dias desde que ela nasceu a diretora tenta fazer alguém adotar o meu bebê, mesmo depois de eu ter dito que não queria que a tirassem de mim. Se não fosse pela irmã Marie Clarence a senhora Gomes já a teria dado embora.

Abracei a minha filha bem junto de mim.

–Eu lamento. Mas, não se preocupe isso vai acabar agora.

–O que vai fazer?

–Vamos abrir um processo contra essa senhora Gomes. E ela vai perder a direção do orfanato.

–Mas, e as crianças?

–Nada vai acontecer com elas.

–Ótimo.

–Quando ela me acolheu eu achei estranho, mas não reclamei. Precisava de um lugar pra ficar. Só depois que a minha filha nasceu eu descobri o porque dela ter feito aquilo. Ela queria tirar o meu bebê de mim e vendê-lo para outra família.

–Sinto muito.

Felizmente ganhamos o processo e a senhora Gomes foi presa por tráfico de menores.

Todas as jovens testemunharam a nosso favor e pra completar a nossa vitória elas tiveram seus bebês devolvidos.

–Obrigado Claire. Você é demais.

–Obrigado.

–De nada. Você merece, é a minha heroína. Afinal você sempre lutou pela Amber.

–Claro. Ela é a única pessoa da qual eu nunca vou me separar.

P.O.V. Rose.

Quando vejo a conexão entre Claire e Amber fico com uma pontinha de inveja, mas também fico feliz por elas. Toda mãe ama seu filho mais que tudo no mundo até aquelas que os colocam pra adoção.

–Você está bem mamãe?

–Estou. Só fico um pouco fascinada com a conexão entre vocês.

–Rose! Eles estão vindo.

–Quem Alice?

–Os Volturi. Mandarão a guarda para cá.

–Porque?

–Por causa das meninas.

–Não fizemos nada de errado.

–Quem são esses daí?

–Não são pessoas muito agradáveis.

–O que eles são? Mafiosos?

–Por ai.

–Eu sei usar armas de fogo.

–Isso não vai adiantar.

–O que você é? Demônio?

–Como assim?

–Vocês com certeza não são humanos. O que são?

–Vampiros.

–Isso é bom. Sei lidar com vampiros.

–Você sabia?

–Desconfiava. Mas, vocês são diferentes dos outros que eu já conheci. Não usam verbena, estacas também não funcionam em vocês.

–Não funcionam em nenhum vampiro.

–Funcionam. E os tais originais e todos os outros que eu já conheci queimam ao sol, á menos que estejam com jóias de verbena.

–Jóias de verbena?

–Isso. É uma planta que crescia ao pé do carvalho branco e queima os vampiros se ela estiver em contato direto com a pele deles.

–Como sabe tudo isso?

–Toda bruxa que se prese conhece a história da família Mikaelson.

–E quem são esses?

–Os originais. Os primeiros vampiros da história, gerados pela magia da esposa de Mikael, Ester.

–Magia? Essas coisas não...

–Phasmathos Incendea!

A vela no candelabro acendeu.

–O que estava dizendo?

–Nossa! Isso foi irado!

–Quantos anos você tem?

–Muitos.


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