Conversão - in review escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 6
Capítulo VI




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Este natal foi especial, ao menos a meia noite. Eu não esperava, mas Esme e Carlisle vieram e compraram um presente para mim:

— Não posso aceitar, Esme. Não precisavam se incomodar comigo.

— Imagine querida, não foi incomodo algum. Aliás você merece... não nos faça uma desfeita recusando.

— É de coração. Esme escolheu com carinho para você - diz Carlisle.

— Mas eu não posso retribuir...

— Oh querida! Não se preocupe, vê-la feliz é a nossa maior recompensa - diz Esme.

— Você já nos dá um presente apenas por existir - complementa Carlisle.

Lágrimas de emoção rolam pelo meu rosto. Meu coração palpita. Jamais me senti tão querida, tão desejada pelos meus pais. Eu acho que eles me odeiam, que por ter nascido prematura eu nasci na hora errada. Incomodei o sono do meu pai.

— Você está bem, querida? - Esme pergunta pra mim.

Carlisle afaga os ombros da esposa demonstrando que não há porque se preocupar.

— Sim, estou bem. É só que não estou acostumada a ser bem tratada assim... Não que eu não goste, mas não fazia parte da minha rotina.

— Pois vá se acostumando criança, é assim que você merece ser tratada e é assim que faremos.

— Vocês são muito gentis. Obrigada. – desajeitada me aproximo deles e os abraço.

— Você é que é condescendente conosco. Você é maravilhosa querida. Um presente do céu - diz Esme.

Coro fortemente.

— Não há porque ficar acanhada, criança – diz Carlisle.

— Obrigada pela paciência que vocês tem comigo. ...Desculpe, eu não comprei nada para vocês.

— Não se incomode com isso. nós trouxemos algo para você para ter a satisfação de ver a sua reação. nao para ganhar um presente. E também você nem sabia se viríamos.

— Eu deveria ter previsto e deixado algo pré-preparado.  Assim, se vocês viessem eu teria algo e se não viessem, pelo menos eu estaria precavida. Agora fui pega de surpresa.

— Tudo bem, querida. Não fique se culpando por algo que acha que deveria ter feito...

— Me  desculpe Esme.

— Tudo bem, não é culpa sua se comportar dessa maneira, criança. é um resquicio do modo como você foi criada, ninguém pode ser culpado por isso.

— Eu não deveria deixar que a forma como fui criada interferisse tanto no nosso relacionamento.

— Mas não há como evitar - diz Esme.

— O que podemos fazer é tentar compreendê-la o quanto pudermos, criança - diz Carlisle.

...XXX...


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