Conversão - in review escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 18
Capítulo XVIII




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Os Volturi apareceram para uma visita de inspeção como não faziam há quase uma década desde o episódio Renesmee. A princípio apenas vieram verificar como estava Nessie, mas ao me ver Jane ficou nervosa.

— Quem é você? – assim que ela pousou os olhos em mim, cai no chão. Mas não por ter sentido dor, mas por ter perdido o equilíbrio ao olhar profundamente em seus olhos fiquei tonta.

Rapidamente me levantei, sentei no sofá e ergui meu pescoço agora atenta ao que Jane fazia. Mas ela não me causava dor.

— O que está acontecendo aqui? – ela estava possessa de raiva e eu inexplicavelmente estava gostando disso.

— Esta é minha filha mais nova – responde-lhe Esme.

Antecipando-se a que Jane tentaria torturar mamãe, Bella a protege com o escudo. Posso ver.

— Vocês Cullen ousaram aumentar ainda mais a família?! – ouço o desprezo na voz dela, horrível, como de taquara rachada.

Edward fala:

— Carlisle deixou bem claro no nosso último encontro – eu reviro os olhos, como se isso tivesse sido um encontro amistoso. Pelo que me explicaram os Volturi queriam exterminar nossa família. Eu nem estaria aqui se isso tivesse acontecido. – que nós não pretendemos destronar os Volturi.

— Mas certamente vocês serão influência por ser um clã grande.

— Se isso ocorrer Jane então fique tranquila que não seremos um exemplo de afronta e sim de paz.

— Mas outros poderão nos enfrentar.

— Se os outros fizerem um exército como Victoria não será culpa nossa e sim deles que procurarão a própria destruição, e vocês farão como fariam conosco.

— Com certeza! – pude sentir a empolgação tomando a voz dela.

— Vamos irmã – Alec diz.

Depois que Jane foi embora eu fiquei imaginando que mamãe quase morreu duas vezes!

— Mãe...?

— Sim querida.

— Sei que nunca me importei em saber, pois eu não sou do tipo curiosa. E nem estou perguntando agora porque estou reclamando...

— Querida, pode falar sem medo.

— Porque você me transformou?

— Você estava morrendo... eu não podia deixar.

— O que eu tinha?

— Você tinha pegado dengue de novo. Na verdade você nem sabia que teve dengue antes... e agora seria fatal. A forma hemorrágica da doença.

— Obrigada por ter me salvado, mamãe.

— Oh, por nada meu anjinho! – ela vem me abraçar e sinto as minhas asas se expandirem com um barulho semelhante do crepitar de uma bandeira sendo desarolada.

— Posso te fazer outra pergunta? – digo entre seus cabelos.

— Claro querida!

— Pode ter sido apenas coincidência, mas agora sei que você quase morreu duas vezes. E nesses momentos eu orava para vocês ficarem bem. Era como se eu sentisse que você e toda a família estavam em perigo.

— Oh, obrigada querida! – ela faz um cafuné no topo da minha cabeça. – Mas agora está tudo bem. Estamos juntas, minha querida. - me estreita contra seu peito. Antes me constrangia tal ato, pensava estar cometendo invasão de privacidade, mas agora me sinto à vontade com essa demonstração de afeto e tanta intimidade.

Eu me sobressalto incomodada.

— O que foi Carol?

—Não me sinto confortável assim... sempre parece-me que estou sendo uma intrusa. Que eu não deveria fazer o que estou fazendo. Me sinto... estranha. Você está bem?

— Não há nada me incomodando, querida. Na verdade me entristece que eu não possa demonstrar todo o amor que tenho por você...

— Eu não quero te fazer ficar triste.

— Então, não faça assim, querida.

Deixo Esme me envolver totalmente solta de qualquer pensamento que me impeça de desfrutar o momento, a companhia dela.


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Notas finais do capítulo

Trilha sonora: My Immortal, Evanescence.

“I’m so tired being here suppressed by all my childish fears”



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