Conversão - in review escrita por Angel Carol Platt Cullen
Os Volturi apareceram para uma visita de inspeção como não faziam há quase uma década desde o episódio Renesmee. A princípio apenas vieram verificar como estava Nessie, mas ao me ver Jane ficou nervosa.
— Quem é você? – assim que ela pousou os olhos em mim, cai no chão. Mas não por ter sentido dor, mas por ter perdido o equilíbrio ao olhar profundamente em seus olhos fiquei tonta.
Rapidamente me levantei, sentei no sofá e ergui meu pescoço agora atenta ao que Jane fazia. Mas ela não me causava dor.
— O que está acontecendo aqui? – ela estava possessa de raiva e eu inexplicavelmente estava gostando disso.
— Esta é minha filha mais nova – responde-lhe Esme.
Antecipando-se a que Jane tentaria torturar mamãe, Bella a protege com o escudo. Posso ver.
— Vocês Cullen ousaram aumentar ainda mais a família?! – ouço o desprezo na voz dela, horrível, como de taquara rachada.
Edward fala:
— Carlisle deixou bem claro no nosso último encontro – eu reviro os olhos, como se isso tivesse sido um encontro amistoso. Pelo que me explicaram os Volturi queriam exterminar nossa família. Eu nem estaria aqui se isso tivesse acontecido. – que nós não pretendemos destronar os Volturi.
— Mas certamente vocês serão influência por ser um clã grande.
— Se isso ocorrer Jane então fique tranquila que não seremos um exemplo de afronta e sim de paz.
— Mas outros poderão nos enfrentar.
— Se os outros fizerem um exército como Victoria não será culpa nossa e sim deles que procurarão a própria destruição, e vocês farão como fariam conosco.
— Com certeza! – pude sentir a empolgação tomando a voz dela.
— Vamos irmã – Alec diz.
Depois que Jane foi embora eu fiquei imaginando que mamãe quase morreu duas vezes!
— Mãe...?
— Sim querida.
— Sei que nunca me importei em saber, pois eu não sou do tipo curiosa. E nem estou perguntando agora porque estou reclamando...
— Querida, pode falar sem medo.
— Porque você me transformou?
— Você estava morrendo... eu não podia deixar.
— O que eu tinha?
— Você tinha pegado dengue de novo. Na verdade você nem sabia que teve dengue antes... e agora seria fatal. A forma hemorrágica da doença.
— Obrigada por ter me salvado, mamãe.
— Oh, por nada meu anjinho! – ela vem me abraçar e sinto as minhas asas se expandirem com um barulho semelhante do crepitar de uma bandeira sendo desarolada.
— Posso te fazer outra pergunta? – digo entre seus cabelos.
— Claro querida!
— Pode ter sido apenas coincidência, mas agora sei que você quase morreu duas vezes. E nesses momentos eu orava para vocês ficarem bem. Era como se eu sentisse que você e toda a família estavam em perigo.
— Oh, obrigada querida! – ela faz um cafuné no topo da minha cabeça. – Mas agora está tudo bem. Estamos juntas, minha querida. - me estreita contra seu peito. Antes me constrangia tal ato, pensava estar cometendo invasão de privacidade, mas agora me sinto à vontade com essa demonstração de afeto e tanta intimidade.
Eu me sobressalto incomodada.
— O que foi Carol?
—Não me sinto confortável assim... sempre parece-me que estou sendo uma intrusa. Que eu não deveria fazer o que estou fazendo. Me sinto... estranha. Você está bem?
— Não há nada me incomodando, querida. Na verdade me entristece que eu não possa demonstrar todo o amor que tenho por você...
— Eu não quero te fazer ficar triste.
— Então, não faça assim, querida.
Deixo Esme me envolver totalmente solta de qualquer pensamento que me impeça de desfrutar o momento, a companhia dela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Trilha sonora: My Immortal, Evanescence.
“I’m so tired being here suppressed by all my childish fears”