Love in Medicine escrita por luhmunhoz


Capítulo 52
Capitulo 51


Notas iniciais do capítulo

Oi gente cap pra voces espero que gostem ^^
musica- Save me- Hanson



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POV. CAROL

I never thought I'd be speaking these words
I never thought I'd need to say
Another day alone is more than I can take

–Save me, Hanson

Estava decidida a ignorar totalmente o Marcos, mas nem tudo querer é poder. Tivemos um caso de ocorrência onde todos os residentes teriam que ajudar na emergência. Pelo que fomos informados um prédio pegou fogo e varias pessoas ficaram feridas. Assim que a primeira ambulância chega eu vou correndo pegar, mas parece que o marcos teve a mesma ideia que eu já que acabou pegando o outro lado da maca.

–Larga –digo entre os dentes.

–Não, eu peguei ele antes-diz ele.

–Crianças da pra parar de brigar? Tem paciente de sobra, caso não percebam é um emergência e não uma competição –diz Deby ajeitando o jaleco-E como os dois estão brigando por esse, eu fico com ele-diz ela empurrando a maca.

Eu olho pro Marcos com raiva e ele sorri. O cretino sorri. Ah mais isso não vai ficar assim. Conforme vai chegando as ambulâncias, também vai começando o tumulto dos familiares querendo noticias. Vejo que o único enfermeiro que esta ali tentando acalmar a multidão é o Daniel. Sem pensar duas vezes vou lá ajudar ele.

–ATENÇÃO-eu grito assim que subo na mesa da recepção- escutem, sei que vocês estao desesperados por noticias dos seus familiares, mas causar um tumulto não ira ajudar em nada- digo pra eles calmamente- Eu aconselho a vocês a ficarem calmos, assim que eu conseguir obter as informações ou um nome irei colocar em um mural naquele canto ali-digo apontando pra parede- E entao assim vocês saberão se eles tão aqui ou não-digo.

–E se não estiver aqui?-pergunta uma senhora.

–Provavelmente estão em outro hospital-digo e o tumulto começa novamente.-GENTE-grito mas dessa vez ninguém me escuta.

Então alguém esta do meu lado assobiando pra chamar a atenção das pessoas que ficam em silencio novamente.

– PESSOAL- grita Marcos do meu lado chamando a atenção de todos- Uma enfermeira vai perguntar o nome dos seus familiares que estavam no prédio, assim poderemos informar quem esta aqui e quem não está, para isso precisamos da colaboração de todos-diz ele descendo da mesa e oferecendo sua mao pra me ajudar que eu ignoro.

–Quem você vai chamar pra fazer essa lista?-pergunto já desconfiada da resposta- não sei se vc sabe mas precisamos da maioria das enfermeiras para nos ajudar-digo a ele.

–De todas menos uma-diz ele saindo e me deixando pra trás.

Assim que to indo pra entrada da emergência percebo a fila que esta se formando. Ah mais é claro que ele chamou a enfermeira preferida dele. Com todo esse sorrisinho acho que ele ofereceu alguma coisa á ela . Arg não quero imaginar. Foco Caroline. Foco. Digo a mim mesma.

–Nossa porque tão tensa?-pergunta Adam do meu lado.

–Nada não-digo- So meio preocupada com essas pessoas -digo olhando pro pessoal que aguardava.

–Você fez um ótimo trabalho acalmando o tumulto lá-diz ele sorrindo.

–Obrigada, mas odeio admitir que quem conseguiu foi o Marcos e não eu- digo em derrota.

–Eu não acho-diz ele e eu o encaro- Eu acho que vocês trabalham muito bem em equipe, e esse é o ponto essencial para trabalhar em um hospital- diz ele.

Ficamos em silencio ate que as ambulâncias chegaram.

–Nome?-pergunto ao socorrista.

–Diana, 23 anos, queimaduras de 2º e 3º graus pelo corpo -diz ele.

–Obrigado Greg-digo já empurrando a maca da garota para dentro.

–Olá Diana eu sou a Dra. Kpner e vou cuidar de você-digo e ela assenti- Certo você está sentindo alguma dor?-pergunto a ela que balança a cabeça negando.- Eu vou limpar as queimaduras para assim estar aplicando o remédio anti-inflamatório-digo a ela.

Começo a cortar as roupas dela, para poder a fazer a limpeza dos ferimentos com muito cuidado. Assim que termino de limpar, começo aplicar as gazes molhadas e já bipo um dos cirurgiões plásticos quando termino de aplicar a pomada o Dr. Steven aparece.

–Dra Kpner-diz ele me saudando- o que temos?-pergunta ele olhando as ficha.

–Essa é a Diana, ela está com os ferimentos de queimaduras de 2° e 3° graus-digo a ele- as queimaduras já estão todas limpa, digo mostrando a ele- e as de 3° graus precisam de enxertos-digo mostrando uma das queimaduras da sua mao que esta praticamente quase mostrando os ossos.

–Obrigado Dra, poderia avisar a uma das enfermeiras para preparar uma das salas cirúrgicas-diz ele pra mim.

–Claro-digo a ele já me retirando da enfermaria.

Depois de conseguirmos atender todos os feridos do incêndio é hora de entregar a nossa lista dos pacientes. Vou me direcionando contra a minha vontade ate a enfermeira.

–Aqui está a lista dos meus pacientes-digo entregando a lista pra ela.

–Ah obrigada-diz ela fingindo simpatia.

Nem respondo e saio de perto dela, vou em direção ao refeitório para pegar um café.

–Indo pro refeitório?-pergunta Marcos do meu lado.

–Não, to indo pro poço fazer uma proposta pra Samara de te levar daqui-digo irônica.

–Nossa, quanto amor hein-diz ele fingindo ofendido.

–O que você quer Marcos?-pergunta me virando pra ele.

–Quero que me perdoe-diz ele.

–Mas eu já te perdoei-digo voltando a andar.

–Mas não parece-diz ele segurando meus braços.

–Marcos eu te perdei de tudo não há com o que se preocupar-digo a ele.

–porque eu acho que tem um “mas” nessa frase?-diz ele.

–Mas não é mais a mesma coisa, não podemos ser o que era antes-digo a ele.-Somos colegas de trabalho e nada mais que isso-digo sentindo a dor das minhas próprias palavras.

Me afasto dele o mais rápido possível, pois não quero que ele vejas as lagrimas que ameaçam a cair. Mudo a minha rota indo em direção ao terraço, talvez com um pouco de ar fresco eu possa voltar a colocar a falsa mascara novamente.

–OI- diz Annie se aproximando de mim e eu sorrio.-Tudo bem?-pergunta ela e eu assinto.- Vi que você estava conversando com o Marcos-diz ela e eu fico em silencio- Quer desabafar?-pergunta e eu nego, ela abre os braços pra mim, e sem perceber já estou chorando em seus ombros.

Não sei por quanto tempo ficamos ali, ela me consolando e eu chorando. Mesmo eu não ter dito nada ela tava ali pra mim. De braços abertos sempre pra me ajudar, mas ela não é a única pois quando me viro vejo as meninas paradas do nosso lado.

–Oh amiga-diz deby me fazendo chorar mais ainda quando a abraço.

–O Débora você não pensa não? Você dizendo com essa Voizinha vai fazer a guria chorar mais ainda-diz lety ao nosso lado- Você tem que chegar e falar assim: com anestesia ou sem anestesia?-diz ela deixando todas confusas.

–Anestesia? Pergunta Annie.

–Sim você vai querer que eu castre ele como?-pergunta ela nos fazendo rir.

–Pensei que você estava brava comigo-digo a ela.

–eu ainda to brava , mas to com raiva do Marcos por ser um cego-diz nos fazendo rir.

–Ai lety é por isso que te amo-digo me jogando em seus braços.

–Me larga, não gosto de abraços-diz ela tentando me afastar.

–Leticia cadê a consideração?-pergunta a deby.

–Ta lá- diz ela apontando pra um lugar qualquer, nos fazendo revirar os olhos.

–Mas voltando ao foco ao assunto, quer nos contar o que houve-pergunta deby preocupada.

–Nem eu não sei, eu falei com ele e disse que éramos somente colegas de trabalho e nada mais que isso-disse como se o gosto amargo na minha boca ao repetir as mesmas palavras que disse a ele.

–Entao você perdoou?-pergunta Annie.

–Sim e não-digo e elas me olham confusas- Eu perdoei por ele ter escondido as coisas de mim, perdoei ele por ter falado aquelas coisas também, mas acho que vai ser difícil perdoar ele por roubar o meu coração e o despedaçar em pedacinhos-digo a elas.

–Sabe o que eu acho-diz lety- eu acho que você deve causar ciúmes nele.-diz ela sorrindo.

–Ta louca, ele nem gosta de mim-digo a ela.

–Engano seu querida hoje quando eu bati nele por sua causa ele tava meio triste-disse ela- então suponho que ele gosta de você.

–Não ele não gosta-digo.

–okay, então me responde , quem bateu no Erick por você?-pergunta lety.

–Marcos-digo revirando os olhos- mas ele só fez isso porque o Erick era um canalha.-digo.

–Ta bom, quem teve a idéia de marcar o encontro pra encobertar o Pierre?-pergunta deby dessa vez.

–Marcos, mas era pra salvar o amigo-digo.

–Qual é o primeiro amigo do sexo mascolino que sempre esteve do seu lado até mesmo quando estava de TPM, trazendo filmes chocolates e remédios?-pergunta Annie.

–Marcos-digo- mas isso é porque ele é meu amigo ou era, enfim isso não tem nada haver-digo.

–Aí que você se engana-diz Deby- Esse é o jeito dele de te mostrar que te ama-diz ela.

–Pode até ser que vocês tenham razão, mas como explicam eu flagrando ele com a enfermeira?-pergunto.

–Voce já tento ouvir o lado dele?-pergunta Annie.

–Não e não quero saber-digo- a propósito eu tenho...-sou interrompida com o barulho dos nossos bips.

–Codigo 232?-pergunta lety confusa- que código é esse?

–Esse é o código de quarentena-digo explicando – Ele só utlizado quando alguém foi infectado-digo.

–Quem será?-pergunta deby.

–Acho melhor voltarmos e fazer os exames-diz Annie.

Assim que voltamos pra ala hospitalar. Uma equipe já estava formada pra fazer os exames de quem estava infectados. Olho ao redor a procura do Marcos, mas não o encontro. Só espero que esteja tudo bem com ele.

Assim que cada uma é liberada, tento encontrar o Pierre ou ate mesmo a enfermeira, pois provavelmente com um deles ele deve tar. Encontro Pierre sentado com a cabeça baixa. Me aproximo com meu coração já pensando no pior.

–Pierre-digo ele me olha com os olhos tristes-O que houve?-pergunto.

– É o Marcos-diz ele.

E eu não me lembro de mais nada so sinto o vazio e a escuridão a cobrir os meus olhos.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado e nao me matem kkkk

galera que nao participa do face aqui ta o link- https://www.facebook.com/groups/362125820622672/



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