For You If I talk real slowly If I try real hard To make my point dear, That you have my heart. Here I go

–Angus And Julia Stone, ForYou

Assim que consegui me acalmar voltei para a sala de emergência, já tinha avisado a Dra. Torres que precisava de um minuto. Chegando na ala de emergência, Ana outra enfermeira do hospital me informou que estava chegando mais duas ambulâncias, avistei o Pierre e pedi para que me acompanhasse.

– E então Annie como foi a sua primeira cirurgia?- ele me perguntou.

– Ah você sabe, foi legal o Dr. Schneider fez um ótimo procedimento na cirurgia.

– Hum, mas o que o paciente tinha que precisou de uma cirurgia de urgência?

– Ele estava com as pupilas dilatadas, e que nesse caso ele o edema cerebral, mas para ter a minha certeza mesmo pedi a enfermeira chamar o Mark pra confirmar e como era eu que estava cuidando dele, então nesse caso acabei indo pra sala de cirurgia também.

– Nossa você teve muita sorte de participar de uma cirurgia logo no primeiro dia.

E foi nesse momento que chegou as ambulâncias, o socorrista me informou que era um idoso de 50 anos e que estava andando na rua nu dizendo que era o fim do mundo e que do nada ele desmaiou, no caso dele provavelmente ele tem alzaimer. Eu ajudei a levar a maca para dentro e assim fiz os exames no idoso.

Deixei aos cuidados dos enfermeiros e fui pro refeitório. Chegando la encontro todos os meus colegas sentados numa mesa eles me chamam e vou ate eles.

Depois que conto toda a história da cirurgia, eles me contam como foi com eles.

– Bom eu não fui pra sala de cirurgia mas ajudei a Dra. Torres na areá da pediatria. Foi muito legal. - disse Carol.

– Eu acho que já sei qual área que eu quero trabalhar, fiquei com a Dra. Robbins o que e um desperdício pois ela e uma gata e esposa da Dra. Torres.- Marcos disse com.uma expressão triste no rosto e vendo a nossa expressão boquiaberta ele riu.- gente vocês não sabiam? Caraca- ele passava a mão na nuca- bom a Dra. Robbins trabalha com a área de ortopédica.

Continuamos conversando ate que o nosso horário de almoço acabasse. Voltamos pra recepção onde encontramos Dra. Torres e a Dra. Robbins conversando.

– Dra. Annie o Dr. Mark esta lhe chamando na sala dele.

Me despedindo dos meus colegas fui em direção a sala do Mark.

– Ah que bom Annie que está aqui, eu gostaria de deixar o senhor Thomas Ferraz aos seus cuidados já que a srta. estava comigo na sala de cirurgia não vejo ninguém melhor qualificada que você.

Depois que sai da sala do Mark, fui para o quarto do Thomas, só de pensar que verei ele novamente me da um frio na barriga, eu tenho que me concentrar ele e meu paciente não o garçom lindo do restaurante, ai meu Deus to pensando igual a Sarah já.

– Oi, licença - disse entrando no quarto e falo olhando pra ele ate que eu travo quando vejo que ele ta abraçado com uma moça morena muito linda, ele me olha e da um sorriso enorme que faz meu coração bater em ritmo acelerado.

–Oi Dra. Gostaria de lhe apresentar a minha irmã mais velha, Eduarda essa e a dra que eu tava lhe falando que salvou a minha vida e a da sofi.- ele diz ainda me olhando com um sorriso lindo, ai meu Deus porque eu? Desse jeito nao aguento.

– Ai Dra muito obrigada- a moça diz me abraçando.

– Não precisa agradecer eu só fiz meu trabalho.- disse a ela.

– Bom eu to indo la ver a sofi, e me encontrar com o papai, já que eu volto Tommy.- ela diz dando um beijinho no rosto dele.

Assim que ela sai fica um silêncio constrangedor, vou ao lado dele para verificar seus batimentos cardíacos.

– Então, Dra você tem primeiro nome?

– Annie- disse preenchendo a ficha dele mal olhando pra ele.

– Annie, faz juz a dona.- assim que olho pra ele eu coro.- eu queria ter falado com você ontem la no restaurante, mas infelizmente você foi embora.

Droga não acredito que ele lembra, percebo que ele ta esperando que eu fale alguma coisa.

–Pois é, tive que sair mais cedo.-disse olhando pra ele mas ciente de que estava vermelha.- Então o que você queria falar comigo? - ótimo agora to flertando com meu paciente.

– Eu na verdade ia pedir seu número pra nós combinarmos de sair, mas pensei que nunca mais iria te ver , então aconteceu o acidente e quando vi você entrando no quarto eu fiquei feliz, mais ai lembrei que minha irmã estava comigo e surtei porque pensei o pior, me desculpe.

– Vejo que você e bem protetor em relação a ela.-comentei.

– Sim, eu amo aquela gatinha como minha filha, nossa mãe faleceu no parto dela, e como a Duda já tem a sua própria família, ela é a única princesa da casa, meu pai ama ela mas não pode dar muita atenção a ela, então eu sou o irmão q protege e cuida dela.- ele diz com um sorriso.

–Desculpe pela sua mãe, eu não sabia,-disse gaguejando.

– Eu até aceito suas desculpas, mas com uma condição. - ele me lança um sorriso malicioso.

– E qual seria essa condição? -pergunto entrando no jogo dele.

–Você quer sair comigo-ele pergunta.

– Bem na verdade eu não saio com meus pacientes. - droga ele com certeza vai achar que sou bipolar. - você precisa de mais alguma coisa?

– No momento gostaria da minha alta.- ele diz com um sorriso que não consegui decifrar.

– Bom talvez você receberá sua alta daqui a uma semana. - disse já saindo do quarto dele e indo pro quarto da sofia.- Como vai uma das princesas desse hospital? - disse falando pra sofia

–Annie, eu to bem mas quero ir pra casa.

– Calma sofi , você é igual ao seu irmão-diz um senhor que estava do lado sentada. - Oi ainda não nos conhecemos sou o Fernando, pai da Sofia e do Thomas.-disse estendendo a mão pra mim.

– Eu sou a Dra. Spinelli, mas pode me chamar de Annie.-disse apertando sua mão.

Depois de conversar com o Sr. Ferraz, fui em direção a saída para respirar um pouco de ar fresco.