Love in Medicine escrita por luhmunhoz


Capítulo 33
Capitulo 32


Notas iniciais do capítulo

oi amores mais um cap pra voces ^^
musica---------Leona Lewis, Bleeding Love



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POV. ANNIE

Closed off from love

I didn't need the pain

Once or twice was enough

And it was all in vain

Time starts to pass

Before you know it you're frozen

–Leona Lewis, Bleeding Love

Acordei atrasada hoje, culpa do Thomas ele me paga, ficamos ate 3 da manha conversando por mensagens, parecíamos dois adolescentes apaixonados. Quando finalmente cheguei no hospital não tive nem tempo de pegar um café, tivemos logo que ir para o mercado que explodiu. O local esta um caos, varias pessoas feridas, os paramédicos não estavam dando conta por isso fomos requisitados. Cheguei a minha primeira paciente. Era uma senhora de idade, estava apenas ferida na perna, fiz um curativo meio rápido e pedi para um paramédico levar ela ao hospital para fazer outros exames, no caso coloquei a pulseira verde para identificar que não era um caso muito serio. Assim que parti para a próxima pessoa ela estava com dificuldade de respirar, coloquei a mascara nela e fiz os procedimentos, nenhum ferimento grave aparente, mas a falta de ar nela não era boa coisa, coloquei a pulseira amarela, e parti pra outra.

–Dra. Spinelli-chama um dos paramédicos.

–Sim-respondo.

–Essa garotinha ela esta sozinha, não consegui encontrar a mãe dela e eu preciso voltar pra o hospital levar algumas das pessoas, você poderia ficar com ela?-pergunta ele.

–Claro-digo- Então, como se chama?-pergunto a garota.

–Maria-diz ela.

–Quantos anos você tem?-pergunto

–9-diz.

–Hum, sabe o numero as seu pai?-pergunto ela balança o cabeça.-Certo vamos achar a sua mãe, como ela é?-pergunto

–Ela é loira e de olhos pretos-diz ela- meio gordinha por causa do meu irmãozinho que ta na barriga dela-diz ela

–Certo, nós vamos encontrar.-digo levando ela para não olhar para os corpos que estão mortos.

–MARCOS- o chamo

–Annie-diz ele

–Você esta voltando pro hospital?-pergunto

–Sim,-entao ele olha pra menina atrás de mim.

–Eu preciso que você leve ela pro hospital , ela ta bem só se perdeu da mãe-digo

–Ta bom, acho que a Marih pode ajudar com isso-diz ele

–A Marih não vai ajudar-diz Pierre passando por nós.

–E porque não?-pergunto

–Acabei de despacha-la pro hospital-diz ele-Ela ta bem só quebrou a perna-diz ele me tranquilizando.

–Bom eu vou ir pra lá e cuido dela-diz marcos levando a Maria

–Obrigada-agradeço e saio de perto deles.

Assim que conseguimos socorrer todas as pessoas, resolvemos dar mais uma checada pra ver se não esquecemos de mais nada.

–Bom esta tudo certo, obrigado pessoal vocês ajudaram bastante-disse o chefe dos paramédicos

–Bom se um de vocês puderem nos dar carona, nós agradeceremos. -diz Pierre.

A volta pro hospital foi tranquila e silenciosa, ninguém disse uma palavra sobre o caos. Assim que chegamos fomos ajudar os médicos com os pacientes que mandamos. A sala de emergência estava dividido em três cores Vermelho, Amarelo e Verde. Assim foi mais fácil de identificar os casos.

–Marcos-chamo ele-Conseguiu achar a mãe da menina?-pergunto.

–Sim a mãe acabou de entrar em trabalho de parto-diz ele

–Annie-chama Tessa-preciso de você na sala de cirurgia pro parto prematuro-diz ela.

Assim que entro na sala do parto pude notar as semelhanças com a Maria,elas eram realmente mãe e filha.Me posiciono ao lado da Tessa e começamos a cesariana. Tessa me passa a criança e eu a limpo rapidamente a colocando na incubadora.

–Bom, a mãe esta de 8 meses, a criança vai ficar apenas dois dias na incubara-dizia ela- Mas a mãe ela perdeu muito sangue, então precisará fazer um transfusão de sangue.

–Certo-digo.-ela já foi encaminhada?-pergunto

–Sim já foi, esta com fome?-pergunta ela

–Morrendo já-digo e ela sorri.

–Vem vamos comer alguma coisa- diz.

–E então conseguiram a guarda da criança já?-pergunto sentando com ela na mesa.

–Estamos quase lá-diz- estamos na reta final já da adoção.

–Ai que bom fico feliz por vocês-digo.

–E você?-ela pergunta

–Eu?-pergunto cofusa

–Sim, você e o Thomas-diz ela assim que escuto seu nome não posso resistir e abro um sorriso-Não preciso nem perguntar pekla sua cara da pra notar.

–Serio?-pergunto.

–Sim, você esta apaixonada por ele né-diz ela afirmando.

–Sim, a propósito você sabe da aposta que estava rolando de mim e do Thomas?-pergunto.

–Sim-diz ela- eu ia apostar, mas achei melhor não-diz ela rindo.

–Porque?-pergunto.

–Porque não adianta apostar, sendo que é o corações de vocês que tem que decidir, o que na verdade pela sua cara eu apostaria que já esta dicidido, estou certa?-pergunta

–Sim-eu sorrio-na verdade nós saímos ontem, e ele teve uma crise de pânico na roda gigante e para fazer ele focar em outra coisa eu o beijei-disse- mas ai nós conversamos e decidimos de tentar-disse.

–E posso deduzir que esta dando certo.-disse.

–Por enquanto-disse-mas não quero acabar com a aposta ainda.

–E porque não? Vocês não estão juntos?-pergunta confusa.

–Sim estamos, mas decidimos pregar uma peça neles-digo- e no caso acho que vou precisar da sua ajuda.

–Da minha ajuda?-pergunta ela.

–Sim , eu e o Tommy não podemos entrar na aposta então terá que ser alguem que sabe da aposta e apostar muito-digo.

–Hum, e como poderei saber que terá o momneto certo de eu pedir pra entar na aposta?-pergunta.

–É ai que o Tommy entra-disse rindo- diz ele que vai vir aqui no hospital me convidar pra jantar, já que eu perdi a aposta com ele no tiro ao alvo no parque-disse.

–Hum entendi-diz ela-Pode contar comigo Annie, e o dinheiro da aposta darei a você.

–Não que isso, nós iremos dividir com você-disse.-e se você não querer eu dou pra sua filha-disse rindo e os olhos dela se encheram de lagrimas.

–Obrigada Annie-disse ela me abraçando- quero que você o eo Thomas sejam felizes.

–Pode deixar-digo.

–ANNIE-grita Deby ofegante- que bom que te achei-disse assim que se aproximou de nós.

–Diga deby, porque a pressa?-pergunto

–o Thomas...-diz ainda ofegante- ta lá... na frente.... –diz ela

–O que?-finjo surpresa

–Ele disse que precisa falar com você-diz ela bebendo minha água.

–Vai lá Annie-diz Tessa me encorajando de me dando uma piscada.

–Mas..-digo e sou interrompida.

–Sem mas, vamos-diz deby me puxando.

Chegamos a recepção e praticamente todos tinham parado pra ver o idiota que estava com um grupo tocando serenata, serio que queria rir dele, mas como ele disse que tinha a ideia perfeita pra fazer todos ouvirem o pedido de jantar chamando a atenção de todos.

–Annie meu amor, minha dama de gelo, colírio dos meus olhos-disse ele muito dramático.

Mas como eu teria que continuar sendo fria não poderia me derreter com tais palavras.

–O que faz aqui Thomas?-digo fria e ele sorri

–Como assim? Eu vim aqui para te ver mon amour-disse e eu queria rir.

–Você já me viu agora pode ir-disse me segurando pra não correr para seus braços.

– Musica por favor-diz ele pros cantores.

Então ele começou a cantar a musica do Coldplay a que ele tinha comentado comigo que encontrou a nossa musica. Ele é um louco, sabia que estava corando quando todos ficaram me olhando, assim que estivéssemos a sós eu vou matar ele e depois encher ele de beijos.

–Então Annie aceita sair comigo para jantar?-pergunta ele todo romântico, segurando minha mao.

Queria tanto me jogar nos seus braços e dizer que ele cantou divinamente que eu amei, mas teria que seguir o roteiro enquanto o pessoal do meu lado batia palmas e gritava pra mim aceitar, lógico que tive que fazer aquele momento de indecisão.

–não-digo

–Não aceito não como resposta-diz ele sorrindo- e a propósito você perdeu uma aposta ontem lembra?-disse

–Bom só vou ir nesse jantar por causa da aposta, nada a mais-disse sorrindo por dentro.

–ta bom-diz ele ainda segurando a minha mao e dando um beijo nela- mas duvido que será só um jantar-diz ele sussurrando em meu ouvido me fazendo arrepiar.

Todos ao nosso redor aplaudiram, ate parecia que eu tinha aceitado a me casar com ele, o que na verdade seria um. O que eu não duvido que já estão todos fazendo as suas apostas.

–Já que fez o seu pedido pode ir embora agora-digo.

–Na verdade vou aproveitar que estou aqui e fazer uma visita ao meu amigo-diz ele se afastando mas eu pude notar uma palavra sem som que saiu dos lábios dele “terraço”, essa simples palavra me fez sorrir.

Irei fazer uma pequena ronda pelo hospital e depois me encontraria com ele no terraço. Sem que ninguém suspeitasse, vou aproveitar e matar a saudade que estou dele.


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Notas finais do capítulo

comentem ^^
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