The Avengers: XY-32 Experiment escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 2
Capítulo I - Missão Impossível


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!! Olha quem voltou? EU! Sentiram minha falta?
Bom, eu não postei porque estava sem tempo para poder entrar aqui, sabe, o Enem chegando, falta menos de duas semanas, mas decidi reservar umas horinhas do dia hoje para responder os comentários passados e para vir dar uma satisfação a vocês. Espero que gostem.
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Três meses se passaram desde que Dolores Stark tomou a decisão de abandonar definitivamente seus testes/treinamentos na base nova yorkina da S.H.I.E.L.D., foram três meses longe de todos os vingadores.

Três meses sem ver Steve Rogers, e esse era o maior incômodo, sem sombra de dúvida.

Lola podia não dar o braço a torcer, mas ela estava completamente louca para vê-lo mais uma vez, nem que fosse apenas de longe. Eles não tinham tido um relacionamento a mais do que a amizade, pelo menos oficialmente, e a verdade é que ela sentia muito a falta dele, como se um pedaço de si estivesse do outro lado do país; e estava, literalmente.

Os Stark e a Srta. Potts estavam vivendo na casa reconstruída de Malibu, ou seja, no lado oposto à costa de Nova York (onde a Stark pensava que ele ainda estava), enquanto Lola estava sendo uma cabeça dura. Por dentro ansiava por ver certo Capitão, mas por fora repudiava até as tentativas de Pepper em tocar nos assuntos relacionados ao nome dele.

Ele havia sido tão grosso. Esfregou na cara dela que esta não era uma deles, não era uma vingadora. Nem parecia o mesmo doce rapaz que Lola se iludira pensando que gostava dela. Ah! Mas ele não gostava... Agora ela tinha certeza disso! Como ele pôde ser tão duro?! Tudo bem que ela merecia uma broncazinha, mas o jeito como ele falou, a raiva presente em seus olhos... Ele simplesmente não gostava dela! Se gostasse Steve teria pedido para que a garota voltasse ao prédio da SHIELD quando a suspensão dela acabasse. Se gostasse ele teria se irritado com o beijo que ela deu em Loki, mas não, Steve apenas ficou imparcial, comentando somente a escolha de quem ela decidira trocar seu primeiro beijo.

Aquilo foi um acidente, Lola não queria que Steve tivesse visto. No fim ela pensava que isso o teria magoado, porque realmente estava iludida de que ele talvez gostasse mesmo dela. O beijo não tinha um significado romântico para ela. Lola gostava de Loki, muito mesmo, o que era estranho, mas o gostar era algo fraternal, nada amoroso. Nem tinha como! Ela estava sendo preenchida por sentimentos assim sobre outra pessoa. A droga de um herói que ela gastou tantos anos odiando, e mesmo agora, longe e irritada com ele, não conseguia voltar a odiar.

Oh, mas ela estava se esforçando! De algum modo ela pararia com esse sentimento estúpido. Ela arrancaria qualquer bobagem amorosa que tinha crescido dentro de si. Lola precisava fazer isso! Permitir-se nutrir tais emoções era uma tolice sem fim, uma perda de tempo.

Era gasto completamente desnecessário de energia em forma de ATP.

Ela abafaria qualquer um desses sentimentos. Esqueceria de tudo! Ficaria imune ao brilho inocente e doce dos olhos azuis daquele homem. Perigosamente Azuis.

...

A vida de Steve Rogers nos três meses que se seguiram não foi muito diferente de como toda a sua vida tem sido desde que ele acordara do descongelamento e não travava uma batalha com um vilão.

O Capitão retornou a Washington DC, reencontrou uns amigos, saia bem pouco e treinava. Corria, lutava boxe, e fazia entre outras atividades físicas tentando ocupar sua mente e descontar sua frustração que tinha nome, sobrenome, nome do meio, e apelido: Lola.

Ao passo que de Malibu ela tentava esquecê-lo, de Washington ele tentava fazer o mesmo. Steve precisava suprimir tudo. Ele havia se enganado, se enganado feio. Rogers pensou que conhecia Lola. Pior! Ele pensou que ela estava gostando dele. Um dos maiores enganos de sua vida, sem dúvida!

Por uns momentos Steve pensava ter visto uma reciprocidade dela, mas com certeza tudo não passara de um golpe de sua imaginação. Ele estava tão cego pensando que um dia, talvez um bem próximo, Lola poderia ser algo a mais do que uma missão e uma amiga.

Ele não conseguiu enxergar o momento no qual ela se apaixonou pelo outro. Lola amava Loki. E Loki... Com certeza esse monstro nunca seria capaz de amar alguém. Não importa na frente de quantos tiros ele se metesse.

E mesmo se um dia ele amasse ela, Lola e Loki nunca poderiam ficar juntos, disso Steve sabia. Eles eram de espécies diferentes, envelheciam de forma distinta, e com certeza o Deus da Trapaça passaria centenas de anos terrestres como prisioneiro pagando por seus crimes, mas isso não melhorava o fato de que a Stark era capaz de nutrir sentimentos puros por um assassino em massa alienígena, e cruel; só que era incapaz de sentir tais coisas por ele. E tudo isso em nome de quê?! Um trauma que ela teve há décadas atrás?

Steve sofria mais ainda por saber que ela venceu um trauma por Loki, ela dirigiu, mas não era capaz de desassociá-lo aos soldados americanos que massacraram a família dela. Logo ele, que sempre procurava fazer o bem! Logo ele, que tentou ajudá-la! Tentou mostrar que a vida dela era maior do que suas limitações traumatizantes, e tudo isso enquanto ela estava se apaixonando pelo inimigo número um da humanidade. Enquanto ela estava se encantando pelo cara que mil vezes ameaçou matá-la. Aquilo não fazia sentido para Rogers, mas com certeza o mundo naquela época estava se mostrando muito mais complexo do que o dos anos quarenta.

Steve preferia, sem pestanejar, o sentimento de enfrentar um canalha como Adolf Hitler do que aquela sensação de aperto em seu coração causada pelos laços amorosos que aquela garota criou com aquele monstro. Adolf ele entendia, Lola Stark não.

Rogers estava aprendendo com disciplina a conter a saudade que tinha dela, a controlar a falta que a risada eloquente dela fazia, quando uma carta oficial da Casa Branca chegou até ele, bagunçando toda a estrutura de estabilidade emocional que Steve estava conseguindo construir.

...

Anthony estava em sua oficina no andar subterrâneo da Mansão de Malibu, ele estava abaixo das ferragens de uma imensa armadura.

Estava num trabalho árduo de horas concentrado na Hulkbuster* (armadura de combate especializada para lutas com o Verdão), quando J.A.R.V.I.S. o interrompeu anunciando:

– Senhor, uma visita o aguarda na sala de estar. -.

– Diga que não estou - Tony disse despreocupado.

– Tarde demais, Senhor. Já falei que estava aqui. - A voz robótica explicou.

– Que droga! Logo agora que eu estava conseguindo fundir a liga metálica sem afetar o termostato... Quem é a visita? Se não for importante você terá que dizer que se enganou quanto a minha presença graças a algum vírus da Lola. - Tony ainda estava embaixo da armadura quase do tamanho de um elefante.

– É o Capitão Rogers, Senhor. - JARVIS anunciou.

Tony escorregou surpreso pela maca de rodinhas mecânica, saindo com um sorriso um tanto malicioso estampado no rosto.

– Hummm... Ele eu atendo! - O Stark pegou uma toalha sobre a bancada para limpar o fluído que vazava da Hulkbuster das mãos enquanto subia as escadas.

Anthony chegou ao térreo da casa dando de cara com o Steven em pé no meio de sua sala.

– Ora, ora, Capitão. A que devo a visita inesperada? Veio finalmente para confessar a minha irmã aqueles tais sentimentos que se arrependeu de não ter dito quando pensou que ela tinha morrido?! - Tony tinha uma malícia divertida também nos olhos.

Steve arregalou os olhos e verificou suas laterais tentando descobrir se alguém poderia escutá-los. Aquele era um segredo entre os dois, e ele esperava que Tony mantivesse isso entre eles como havia prometido.

– Você não contou para alguém, contou?! Não contou para ela, contou?! - A inevitável vermelhidão atingiu o rosto do Capitão. Ele mencionara "sentimentos" sobre Lola na frente de Tony por causa do calor do momento.

Steve e ele estavam devastados pensando que por causa deles Lola havia sido morta por asgardianos rebeldes. Óbvio que quando eles descobriram que ela estava viva, Rogers pediu para o Stark não revelar nada, porque ele mesmo CRIARIA coragem para falar em algum momento; mas isso, claro, antes dele presenciar o beijo entre Lola e Loki e de descobrir que ela estava apaixonando pelo Príncipe Alienígena.

– Relaxa, Cap! Minha boca é um túmulo, ela só ouvirá isso da sua. - Tony estendeu a mão para cumprimentar Rogers.

Steve ficou menos tenso e mais confortável. Apertou a mão de Anthony e começou a explicar sua visita.

– Eu preciso falar com a sua irmã. - Disse ele.

– Hummm... Então veio mesmo se declarar! - O Stark o olhou apertando as pálpebras. - Por que demorou tanto? Três meses é muito tempo. Precisou de todo esses dias pra criar coragem? Só possui bravura pra lutar em guerras? -.

– Não é nada disso! Até porque você viu tão bem quanto eu quem é o "ser" que ela gosta de verdade. - Steve disse um tanto amargo.

– Olha, Picolé... Não entendo, assim como você, aquele beijo entre Lola e Loki, e também não posso saber quais são os exatos sentimentos da minha irmã sobre as outras pessoas, mas para ser sincero, acho que se ela gostasse dele da forma que parece que você pensa, Lola não deixaria tão fácil que ele fosse embora. No mínimo ela grudaria na cortina vermelha da Princesa Guerreira e faria um escândalo esperneando para que Loki não fosse levado. - Tony tentou abrir os olhos de Rogers.

– Stark, não vim falar sobre a vida pessoal de ninguém. Estou aqui em missão, é uma visita oficial. Estou aqui pelo povo da América. Então deixemos o passado no passado e esqueça as coisas que você me ouviu dizer sobre sua irmã. Só peço isso. - Steve disse meio zangado. Não acreditava na opinião de Tony.

– Missão?! Visita oficial?! - O Homem de Ferro sentiu o peso da preocupação dominá-lo.

– Não precisa se preocupar! Não é nada grave. É sobre o convite do Presidente. - Steve explicou.

– Ah, é isso?! - Foi a vez de Tony relaxar. - Te mandaram para convencê-la?! Olha, acho que nem você conseguirá fazer isso. -.

– Nem eu? -.

– Ah, é. Às vezes esqueço que você é lerdo... JARVIS, onde Lola está? - Tony perguntou.

– Piscina, Senhor. - A voz robótica respondeu.

– JARVIS, guie o Capitão até a Lola. Desculpe, Rogers, mas eu estou trabalhando em coisas interessantes enquanto você me aparece aqui com missões impossíveis. Mas fique à vontade. Mi casa es su casa. - Tony disse e começou a seguir pelo corredor desaparecendo na direção de sua oficina.

A voz inumana deu as instruções até onde Steve deveria ir e este seguiu em sua missão. Enquanto Anthony, chegando ao andar subterrâneo, apressado ordenou:

– JARVIS, depressa! Me conecte com as câmeras externas, essa eu não quero perder por nada! -.

...

Steve conseguiu chegar até a área da piscina da Mansão Stark e avistou Lola há metros de distância, ele começou a se aproximar.

A garota estava numa espreguiçadeira, parcialmente deitada, a barriga virada para baixo, tomando sol, com fones nos ouvidos e lendo uma revista entre seus cotovelos.

Lola balançava os pés, que estavam cruzados e suspensos no ar, no ritmo da música que escutava (Leah LaBelle - Lolita) e cantava alguns trechos enquanto folheava a revista despreocupadamente.

– "Eu sou a causa da sua fascinação? Sou o olho da sua tempestade? Você chama o meu nome como se fosse uma afirmação. Você é atraído até a minha porta... Perca-se nos meus olhos de Lolita, vamos lá colocar sujeiras na sua mente" -.

Rogers se aproximava e à medida que o fazia, uma queimação vergonhosa crescia em seu rosto. O modo como ela estava vestida o incomodava.

– "Porque talvez eu tenha nascido para fazer fogo correr em seu sangue, sou o seu Sol eterno. Talvez eu tenha nascido para te induzir a fazer coisas que nunca fez antes. Você será jovem para sempre. Eu sou a sua Lolita, sou sua Lolita".

Steve continuou se aproximando, mas começava a olhar para os lados, evitando contato direto com a figura “cantarolante” e distraída na beirada da piscina.

– "Eu sou a causa da sua doce salvação? Sou a resposta que você buscava? Você diz tudo sem nenhuma explicação. Você anseia por isso, mergulhe profundamente... Porque talvez eu tenha nascido para fazer fogo correr em seu sangue. Talvez eu..." - Lola parou de cantar quando foi surpreendida por uma cutucada em seu ombro direito.

– Steven! - Ela disse surpresa retirando os fones.

– Olá, Dolores. - Ele cumprimentou-a olhando para o céu.

A garota sentou-se e permitiu que seu rosto de surpresa se transformasse em algo frio e impessoal, mesmo que em seu profundo interior estivesse louca para abraçá-lo de tanta saudade que sentia.

– Ora, ora. Que péssimo "namorado" você é! Como pode deixar a sua "namorada" solta por aí por tanto tempo?! - Lola ironizou enquanto mostrava a capa da revista que lia para o Steve que encarava toda a paisagem exceto a figura sentada da garota.

Ele passou rapidamente os olhos sobre as reportagens e voltou a tirar os olhos da direção dela. Na revista de fofoca hollywoodiana havia um rumor reforçado de que O Capitão América e a Miss American Girl eram um casal sólido.

– Não sei de onde tiram essas besteiras. - Rogers cruzou os braços e fitou as nuvens claras e finas no céu.

– Nem eu. - Lola bufou uma risada sem emoção. - Eu e Você?! Um casal?! Chega a ser ridículo. -.

– Realmente algo sem pé nem cabeça. - Ele concordou começando a admirar o vidro de uma janela.

– O que te deu, Rogers? - Lola explodiu motivada pelo comportamento esquisito dele, mas também talvez graças a um pouco de ressentimento por ele ter concordado com ela. - Olhe para mim direito, pelo menos! -.

– Não posso. - Ele explicou. - Seus... Trajes... -.

A garota olhou para si por uns segundos. Lola revirou os olhos embaixo dos seus óculos de Sol e se levantou para alcançar o seu roupão; mas enquanto fez o seu caminho até ele, "desfilou" propositalmente com seu biquíni vermelho pela direção onde Steve tinha desviado a cabeça, e a garota não pôde deixar de rir brevemente em seu interior enquanto causava um desconforto no Capitão.

Foi uma sensação nova, e logo, logo, ela descobriria que provocá-lo seria um esporte que a agradaria bastante.

– Agora se sente melhor? - Lola disse ainda com a sua cara fria colocando um roupão.

– Sim, obrigada. - Ele começou a finalmente olhá-la diretamente. Rogers se segurou para não fazer um elogio ao notar o cabelo dela ondulado e não liso escorrido. Ele gostava mais daquele jeito.

Mas não! Ele não podia perder o foco. Ele não podia se permitir enfeitiçar por ela. Não quando achava que já estava conseguindo esquecê-la.

– O meu irmão está na oficina, vou chamá-lo para você. Não sei porque JARVIS não fez isso. - Lola ficou inevitavelmente mexida ao ter os Perigosamente Azuis sobre ela depois de tanto tempo. A Stark não queria ter sentido a moleza nas pernas que sentiu quando se deparou com eles; então tratou de tentar fugir de forma sutil.

– Não vim para falar com o Tony, vim falar com você. - Rogers explicou antes que ela desse as costas.

– Comigo??? - Ela tomou um choque. O que poderia ser? Ele iria pedir para que ela voltasse para SHIELD de novo? Queria fazer as pazes? Ela sentiu um fio de esperança.

Lola era teimosa e não daria o braço a torcer, mas se ELE desse, ela poderia fazer o que tanto queria sem ferir seu orgulho. Iria sair por cima.

– Sim. Estou em missão oficial. - Ele começou a explicar.

– Missão? - A decepção dela foi involuntária, mas imperceptível. - Aconteceu alguma coisa? - Lola perguntou deixando a preocupação desviá-la de outros sentimentos.

– Não. Quer dizer, nada de ruim. - Ele disse.

– Okay. Considere-me oficialmente curiosa. - Lola cruzou os braços. - A que devo a visita então? -.

– O convite do Presidente, sei que você recebeu... - Rogers foi interrompido.

– E recusei. - Ela disse.

– Também sei disso. Por isso estou aqui. - Ele confirmou o que ela já estava deduzindo.

– Sua grande missão oficial é me convencer a ir a um jantar na Casa Branca no 4 de julho?! - Ela quase riu zombeteira.

– Sei que pode parecer algo bobo, mas o Presidente Obama me pareceu bem convincente falando sobre a importância da sua presença lá. - Rogers deu de ombros.

– Sério?! O que ele disse? - Ela perguntou incrédula. - Sinceramente não entendo. Desde que saíram os documentários sobre a minha vida mês passado, todo mundo sabe que eu detesto os Estados Unidos. Não sei porque ainda me chamam por esse apelido idiota. -.

– O Presidente nos quer juntos no evento. Ele precisa disso. Obama acredita que isso pode mostrar ao povo e ao resto do mundo que o país está mesmo numa nova era, uma era de tolerância e de renovação. E nossa presença nesse evento que será transmitido televisivamente pode ajudar nas crises atuais. - Rogers explicava a visão do Presidente.

– E por que "nossa" presença? Você é o grande herói americano, por que precisam da garota que, se não tivesse família aqui, moraria no continente mais distante possível? -.

– Confesso que eu não entendia até pouco tempo, mas o motivo é o mesmo pelo qual você continua sendo adorada cada vez mais pela população. Não estamos nas nossas épocas. Não é a Segunda Guerra e nem a Guerra Fria, as pessoas não estão precisando de amor pátrio. Depois dos escândalos do WikiLeaks, os incidentes no Oriente Médio, as revelações de espionagem internacional... O povo anseia por críticas. E misturando o amor à pátria, eu, com a raiva pelas coisas horríveis que o país pode fazer, você; O Presidente e seus conselheiros acreditam que é uma boa forma de mostrar o quanto os Estados Unidos estão dispostos a mudar no cenário interno e externo. - O Capitão concluiu seu raciocínio.

– Então, basicamente, querem nos usar como uma ferramenta política. - Lola o fitava criticamente, ela não era tola.

Steve não tinha argumentos para lidar contra a insinuação.

– Eu sinceramente não tinha expectativa de te convencer. - E "sinceramente" Rogers também não queria. Isso o faria ter que passar mais tempo perto dela, e aquilo o machucava; não conseguia evitar lembrar do beijo dela e de Loki. - Apenas vim aqui porque o Presidente me pediu para fazer isso pessoalmente. Obrigado por ter gastado o seu tempo me escutando, e tenha uma boa tarde. - Steve começou a sair deixando a garota de braços cruzados e pensativa para trás.

– Vejo você sexta-feira em Washington, Capitão. - Lola anunciou.

Steve se virou em choque tendo sua saída interceptada pela surpresa.

– Você vai ao jantar?! - Ele não conseguia entender como a convenceu. Nem tinha usado os argumentos mais fortes de propósito.

– Vou. - Lola descruzou os braços.

– Por quê? - Ele não entendia.

– Tenho um plano secreto de instalar explosivos na Casa Branca, que agora já não é mais tão secreto já que te contei. - Ela falou com ironia.


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Notas finais do capítulo

Lola de biquini provocando Stevezito: https://scontent-b-gru.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/10382154_636399343144032_245381250791512694_n.jpg?oh=7d8d2004a679fd92155e2e8992bdb87b&oe=54EC6557
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Bom, quanto ao próximo capítulo, postarei depois do Enem, ou seja, volto aqui dia 09 de novembro.
Espero que tenha gostado, e que me deixe saber o que achou do primeiro capítulo.
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*TRAILER MOMENT*
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"Capítulo II - A Rainha Do Deserto
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Steve Rogers estava na recepção de um dos hotéis Four Seasons de Washington esperando Lola. O Presidente queria que eles chegassem juntos ao jantar, daria uma boa imagem.
Rogers estava ansioso e intrigado. Não esperava que Lola aceitasse o convite do Presidente, pelo contrário; nem insistira porque não contava com a possibilidade dela sequer pensar no assunto. Quem em sã consciência conseguiria imaginar Dolores Stark jantando na Casa Branca para a comemoração do 4 de julho? Steve não conseguia entender qual era a motivação dela.
E ele nem tivera a oportunidade de perguntar diretamente ou coisa parecida, pois desde que Rogers fez o convite a ela no meio da semana eles não se viram novamente, porque ele teria que partir logo para Washington, enquanto ela só iria deixar Malibu na véspera do sexta. Então a curiosidade era grande. Lola sempre tão imprevisível aos olhos dele.
Mas foi no exato momento em que a Stark surgiu no saguão do luxuoso hotel que o Capitão pôde formar sua própria teoria de qual era o motivo dela aceitar o convite: Provocação.
Lola saiu do elevador com um sorriso sarcástico no rosto que foi destruído no exato momento em que ela colocou os olhos sobre o Rogers cheio de medalhas e fardado com o traje de gala militar. Ela perdeu até o oxigênio, ele estava tão... Lindo."
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