Lembranças Perdidas escrita por Day Marques


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey sisters (and brothers) como vão? Mais uma vez esqueci de postar o cap ontem (é sério, ja está passando dos limites ¬¬') Mas aqui estou eu e estou avisando com muita dor no peito que esse é o penúltimo capítulo da fanfic. Mas deixemos o blá blá blá para mais tarde, vamos aproveitar que o forninho caiu e está pegando fogo. Leeeeets goooooo! Iiiiiiiiiiiit's Tiiiiiiiiiiime" kkkkkkkk



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– Como assim, escapou? - Fiquei em pé num salto.

– Quando meus homens chegaram lá em cima, ele não estava mais.

– Como um homem armado consegue fugir de um prédio cercado de policiais?

– Estamos investigando, não se preocupe.

– Não me preocupar? Aquele maluco tentou me matar e a Carmem.

– Eu sei e já cuidei disso. Você terá uma viatura com dois policiais, 24 horas por dia até que o peguemos. E se ainda se sente insegura, eu vou deixar com você esse botão do pânico. Se algo acontecer, aperte-o e estaremos aqui em minutos.

– Eu...

– Agradecemos, senhor Lanter – Edward interveio.

– Vou esquecer o depoimento por agora, temos coisas mais importantes a fazer. Obrigada pela atenção e fiquem tranquilos, logo isso estará acabado.

– Assim espero, assim espero – Falei. Nos despedimos e ele se foi, tirei a Nessie da piscina e subimos. Quanto mais ficarmos juntos um do outro, melhor. Observei pela janela e vi a viatura parada em frente a minha casa, com dois policiais dentro. Eles conversavam enquanto comiam suas velhas rosquinhas e observavam qualquer pessoa ou carro que por eles passavam. E quer saber? Mesmo assim eu não me sinto nenhum pouco segura, um exército nunca foi o bastante, quanto mais duas pessoas. Posso está exagerando, mas quem nunca exagera quando se trata das pessoas que amamos?

– Mamãe, podemos ir no parque aquático que vai inaugurar amanhã? Vai ter golfinhos, baleias, tubarões e um montão de peixes.

– Acho que não, meu amor.

– Por que não? Faz um bom tempo que não saímos. Eu não quero ficar presa dentro de casa, por favor.

– Renesmee, é complicado – Disse Edward.

– Eu sei que tem piscopata atrás da gente, mas não tem a polícia?

– Primeiro, é psicopata. Segundo, onde você ouviu essa palavra? - Edward e eu sorrimos – E terceiro, ele não está atrás de nós.

– Não precisa mentir para mim, eu sei das coisas mãe – Pôs a mão na cintura – Estamos seguros, tem os nossos seguranças, tem a polícia. Por favor, mamãe, meus amigos estarão lá.

– Desista, Bella, você sabe que ela vai falar disso o tempo todo.

– Meu pai, eu não aguento vocês dois. Ok, nós vamos. Mas – Prenderam a respiração – Só se a mamãe e papai forem com a gente – Soltaram a respiração – Quanta mais gente, melhor. Esse é o acordo.

– Coco, Coquinho e Cocão podem ir também?

– Você acha brecha em tudo, não é mesmo Renesmee? Eles não podem ir e assunto encerrado.

– Nós vamos ver os bichinhos, nós vamos ver os bichinhos – Falava sem parar de pular na cama – Mas espera, o que vamos fazer hoje já que estamos presos?

– Podemos brincar de pique esconde, pega pegou.

– Depois eu que sou sem infância – Sussurrou Edward.

– Não enche, Ed – Falei e ele fechou a cara. Almoçamos e recebemos várias ligações de amigos, família, todos preocupados com o que tinha acontecido. Depois começamos a brincar do que tínhamos combinado e ri bastante. A Nessie se escondia em lugares que eu nunca achava, ela era boa. Edward era sempre entregue pelos cachorros, não importava onde ele se escondia, eles iam atrás dele e ficavam latindo o tempo todo. Eu sempre estava contando ou sendo o pegador, sou péssima em tudo que envolve correr, mal posso andar! De vez em quando esbarrava com meu braço baleado na quina da parede e contava até um bilhão para não chamar um monte de palavrão. Até o César e a Roberta entraram no meio da bagunça. Ás cinco da tarde, paramos e tomamos bastante sorvete e cobertura de várias coisas, ficamos conversando amenidades e brincadeiras na qual podíamos ficar sentados. Ás dez da noite estávamos tão exaustos que tomamos banho e caímos na cama. Pedi que a Nessie dormisse conosco, mas ela insistiu que queria ficar no seu quarto. Seu argumento foi que se ela dormisse ali, os cachorros não poderiam. Esperta!

– Que semana, em – Edward me puxou mais para si – Pensei que aquela viagem nos ajudaria a esquecer os problemas, mas quando voltamos só piorou. Por que não saímos da cidade, do país?

– Não acho que temos permissão para isso – Suspirei.

– Hei, acho que eu não devia ter comido muito doce.

– Por quê?

– Minha barriga não está legal – Fez cara de enjoo – Acho que eu vou vomitar – Se jogou em cima de mim e abriu a boca.

– Não! - Gritei assustada e ele começou a rir.

– Te peguei – Me beijou – Sua bobinha.

– Idiota – Deitou por cima de mim, distribuindo o peso do corpo com os braços.

– O idiota que você ama.

– Quem disse isso?

– Eu disse – Sorriu – E eu sei disso porque eu também amo você, sua chata.

– Não sou chata, eu sou crítica. É bem diferente – Rimos e ele voltou a me beijar.

– Sei, diferente – Encarou-me – Quer que eu te mostre algo diferente?

– Ó senhor, por favor – Fiz cara de vítima em perigo e nos beijamos entre risos.

[…]

– Edward – Sacudi seu corpo para que ele acordasse – Edward, por favor – Choraminguei.

– O que foi? - Perguntou atordoado.

– Meu braço está doendo, você pode ir buscar água pra eu tomar meu remédio? - Passou a mão no rosto e suspirou.

– Estou indo – Vestiu sua calça moletom e desceu. Ajeitei-me melhor na cama e fiquei encostada, esperando por ele. Tudo estava tão silencioso que foi impossível não ouvir a soada de alguma coisa de vidro se chocando contra o chão. Sorri pelo meu marido sonolento.

– Desastrado – Resolvi descer e ajudá-lo antes que quebrasse mais alguma coisa. Vesti um short e blusa e fui.

– É incrível como você é desastrado – Falei entrando na cozinha, mas parei com a cena que vi.

– Oi Bella, você demorou.

– Felipe, não machuca ele – Ele segurava Edward, de costas, e tinha uma arma apontada para sua cabeça.

– Me dê um bom motivo, e não diga que é porque ele não merece.

– Porque você quer a mim, deixe-o em paz e pode me levar.

– Mas eu não quero – Gritou. Seu olhar era de puro ódio, perdido e frio. Não tinha mais salvação para ele, ele já estava totalmente perdido em seu mundo – Eu vou matar todos vocês e não tem mais negociação. Vou começar pelo seu amado e vou atrás da sua filha, quero que você veja-os implorando por suas vidas.

– Vai embora, Bella – A voz de Edward mal podia ser ouvida, estava rouco e sufocado.

– Eu não vou te deixar – Fitei ambos – Felipe, você não quer fazer isso, esse não é você. Pense nos bons momentos, éramos amigos.

– E você é muito tola se pensa que eu vou cair nessa.

– Queres mesmo ser preso? Porque é isso que vai acontecer se você nos matar, vai embora em quanto é tempo. Prometo que não vou contatar a polícia.

– Cala a boca – Falava histericamente.

– Você é melhor que isso, eu te conheço.

– Calada.

– Bella – Falaram os dois.

– Por favor, larga essa arma – Largou o Edward bruscamente e veio até mim.

– Você não sabe ficar calada, não é mesmo? - Deu um tapa no meu rosto.

– Seu desgraçado – Edward deu um soco e ele quase caiu por cima de mim. Os dois começaram uma briga violenta e eu não sabia o que fazer. Caiam um por cima do outro, distribuindo socos e ponta pés, acabaram na sala e eu correndo atrás. Felipe conseguiu ficar por cima e deu vários socos em Edward.

– Molenga – Ficou em pé e chutou sua barriga – Molenga – Ia dar outro, mas pulei nas suas costas e tentei furar seus olhos. Ele jogou seu corpo contra a parede e arfei de dor ao cair no chão. Caramba, nunca pensei que isso doesse tanto. Andou em direção ao Edward de novo e segurei seu pé, ele caiu com a cara na mesa de centro e os vidros cortaram seu rosto. Corri até o Edward e o ajudei a se levantar.

– Temos que pegar a Nessie e sair daqui – Falei.

– Maldita – Puxou meu cabelo e gritei de dor – Voltem aqui, ninguém vai escapar facilmente – Pegou duas algemas e uma prendeu meus braços para trás e fez o mesmo com o Edward – Parem de bancar os heróis, aceitem e será mais fácil – Escoltou Edward e eu até uma parte da sala e nos fez ajoelhar á sua frente.

– O que você vai fazer? - Perguntei quando o vi dando as costas.

– Onde está a Nessie? É melhor você me dizer, porque se eu tiver que a procurar não vai ser nada legal.

– Ela não está na casa, a deixei na casa da minha mãe – Menti. Parou no meio do caminho e o escutei sorrir, virou para mim e meu corpo tremeu.

– Cada vez que você mentir para mim – Deu um soco em Edward e ele caiu zonzo ao meu lado – Eu vou bater em vocês – Distribuiu mais dois socos no Edward, o fazendo perder a consciência. Segurei o grito e tentei não chorar, eu não vou dar esse gostinho a ele.

– Estou falando a verdade, ela não está aqui – Se abaixou até ficar cara a cara comigo e sua mão esquerda pousou sobre meu ombro.

– Mentirosa – Sua mão desceu até meu ferimento e suas unhas foram cravadas lá. Quanto mais ele rasgava os pontos, mais eu gritava – Anda, me diz onde ela está. Diz!

– Ela não está, eu juro – Chorei.

– Muito bem – Voltou a ficar de pé e me fitou – Sua canela é tão linda, Bella, porém parece frágil. Seria uma pena se eu a quebrasse. Eu venho vigiado sua casa a horas, acha mesmo que eu não sei que sua filha está aqui? - Meus olhos se arregalaram – Eu vi seu lindo sorriso em quanto ela corria do Edward, vi sua bundinha empinada quando você caiu no meio da sala – Meu estômago revirou – Agora, me diz onde ela está – Meu corpo foi sacudido por gargalhadas que dei.

– Você pode me torturar e eu nunca vou entregar minha filha.

– Bella, Bella. Bella... hoje eu não vou me importar de te matar primeiro – Apontou a arma para minha cara e destravou – Adeus, Bella – Ele estava encima de mim, apontando a arma para minha cabeça e eu só pude fechar os olhos e esperar.

– Eu amo vocês – Sussurrei. Escutei uma soada e arfei. Tudo estava em silêncio, acho mesmo que morri.

– Mamãe? - Espera ai, Renesmee? Voltei a abrir os olhos e vi o Felipe caído perto de mim – Eu consegui acertar ele. Eu vi uma vez na TV, a mulher acertou o homem malvado na cabeça e correu – Sai do transe.

– Filha?

– Escutei vozes aqui em baixo e vim ver o que estava acontecendo. Pensei que você e o papai estavam brigando – Viu o Edward e se assustou – Ele tá morto? - Não conseguia responder – Mamãe, ele está morto? - Chorou.

– Não filha – Consegui falar – Ele está bem. Precisamos ir lá em cima e apertar o botão do pânico para que a polícia venha nos ajudar – Ela encarou Edward – Vamos voltar para buscá-lo, mas temos que ir agora – A peguei no braço e corri para as escadas, mas ao chegar no quarto degrau da escada, senti o meu pé ser segurado e por pouco não caí encima da Nessie.

– Eu vou te matar lentamente, Isabella – Olhei para baixo e o vi.

– Mamãe – Renesmee gritou.

– Vai filha, corre. Você precisa apertar o botão e se esconder, eu vou logo atrás de você.

– Não posso te deixar.

– Agora! - Com o olhar assustado, ela correu.

– Não tem problema, quando eu acabar com você eu vou atrás da fedelha – Puxou-me com força e bati a testa no degrau. Fiquei um pouco tonta, mas não o bastante para desmaiar, só atordoada – Você deveria ter morrido naquele acidente, Bella. Nada disso teria acontecido se você não fosse tão teimosa.

– Não me toca – Comecei a me sacudir e ele me segurava forte.

– Aquela menina é forte, gostei dela – Alisou a parte de trás da cabeça – Veja – Me mostrou sua mão suja de sangue – Conseguiu até me cortar – Riu e lambeu os dedos.

– Você é mesmo doente, um doente ferrado. A polícia já está a caminho, seu estúpido – Sorri. O departamento de polícia era perto da minha casa, então assim eu esperava que eles estivem a caminho.

– Então, acho melhor eu terminar logo com isso – Segurou minha cabeça e a bateu com força na parede. Minha visão ficou turva e cai no chão – Desculpe, não encontro minha arma, então... - Chutou minha barriga e o ar foi tirado de mim.

– Fica longe dela – Escutei alguém gritar. Com dificuldade, levantei a cabeça e vi o Edward em pé com a arma na mão e grudada atrás de suas pernas, estava Renesmee.

– Edward... - Tentei falar, mas também estava brigando com a escuridão.

– Vai, me mata logo. Você acha que vai fazer alguma diferença para mim? Oras Edward, só estaria me fazendo um favor – Eu continuava tentando falar ao Edward para ele não fazer nada, mas eu não tinha mais o controle do meu corpo. Vi ele se aproximando do Felipe e o virou de costas. Com um golpe rápido, ele deu uma coronhada nele e ele caiu ao meu lado, ficando face a face.

– Ninguém vai morrer hoje – Esbravejo – Bella, acabou – Mas eu não conseguia dizer nada. A escuridão foi me levando e não pude mais evitar.

– Polícia de Nova York – Vários policiais invadiram nossa casa e só assim pude respirar aliviada.

– Estamos bem, meu amor. Estamos bem – Foi a última coisa que escutei antes de ouvir um disparo de arma e desmaiar.


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Notas finais do capítulo

Chessus amado, que que foi isso meu povo? Alguém ainda vivo aqui? Amaram, odiaram, mais ou menos? Deixem seus comentários e quem sabe até recomendações, qual é gente, já estamos na final em? Beijão e até a próxima