Lembranças Perdidas escrita por Day Marques


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

O ministério da saúde adverte: tem tiver problemas de pressão ou do coração, recomendamos que deixe o remédio perto porque a emoção vai começar. Kkkkkkk. Oi galerinha, mais uma vez esqueci de postar o capítulo no dia certo. Estou pensando seriamente em fazer um exame de cabeça para ver se não sofro de alguma doença, porque ô menininha para esquecer das coisas. Mas, deixemos de conversa e divirtam-se.



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– Você não pode escapar do seu destino, Bella. Nem você nem sua filha bastarda – Escutei a voz de um estranho, estava muito escuro e não podia ver seu rosto.

– Quem está ai? - Perguntei com um taco na mão. Andei pelos corredores, era nítido para mim que eu estava em minha casa, mas aquela voz não pertencia a ninguém que eu conhecesse. O Edward não estava ao meu lado, corri até o quarto da Nessie e ela não se encontrava. Meu coração foi a mim e desci as escadas lentamente, olhando sempre em volta procurando por sinal de alguma coisa. A cozinha estava vazia, a sala era o maior deserto e minha angústia só foi aumentando.

– Nessie! Edward! - Gritava, mas ninguém respondia. Eu podia sentir o vazio, era como se eu estivesse sozinha no mundo inteiro. Escutei um barulho vindo da sala de TV e corri até lá. A porta estava escorada, abri mais um pouco e um vídeo da Nessie brincando de pegua-pegua com o Edward passava.

– Vem mamãe, vem brincar com a gente – Gritava sorridente. Adentrei mais a sala e um grito de desespero sai da minha boca.

– Não – Gritava – Não, não, não! Meu Deus, não – Segurei o corpo mole e sem vida da minha filha, ela estava fria e não respirava mais – Meu Deus, minha filha não – Um puxão de cabelo fez com que eu levantasse a cabeça e caísse para trás. Uma pressão foi feita em minha garganta e alguém sussurrou:

– Não se desespere, você já vai se juntar a sua filha – E puxou a lâmina.

– Não!!! - Acordei gritando e rapidamente pus a mão na minha garganta.

– Bella, o que foi? - Edward ascendeu a luz do abajur e me fitou. Eu não conseguia falar, estava tremendo e chorava muito – Já passou, meu amor, já passou. Foi apenas um pesadelo.

– Foi tão real – Solucei – A Nessie estava morta em meus braços – Tentei respirar devagar – Por favor, Edward. Não deixa nada acontecer a minha filha – Voltei a chorar.

– Bella, Bella olha pra mim – Segurou meu rosto – Você está muito abalada pelo que aconteceu, mas nada vai machucar ela. Se acalma, por favor, você está começando a me assustar – Aos poucos eu fui me acalmando mais e já não chorava.

– Eu vou vê-la – Levantei. Ela dormia tranquilamente em sua cama junto com seus novos amigos e um novo bile de lágrimas se formou na minha garganta. Respirei fundo e me segurei, me aproximei de sua cama e alisei seu cabelo – Eu vou te proteger, filha. Ninguém vai fazer mal a nenhuma pessoa da minha família. Eu já sei o que eu tenho que fazer para isso acabar – E assim que amanhecer eu vou resolver.

– Vem, vem pra cama que você precisa descansar – Deitei e ele me abraçou, fiquei confortada e mesmo temendo voltar a ter aquele pesadelo, fechei os olhos e me permiti dormir.

[…]

– Mãe, onde você vai?

– Tenho que resolver uns problemas na empresa, filha.

– Posso ir?

– Hoje não, mas vamos sair quando eu chegar. Avise a seu pai que fui na empresa e não demoro – Entrei no carro e me dirigi a empresa. Talvez Edward pensasse que fui para a minha empresa, mas não estou. Vou atrás do Frederico e ele vai me explicar essa história de piqui-nique. Estacionei na vaga do Edward e peguei o elevador. Estava com pressa demais para ter medo.

– Bella, o que faz aqui? O Edward está doente?

– Não, na verdade eu vim falar com o Frederico. Ele está?

– Saiu para comprar alguma coisa, mas já volta.

– Ótimo, vou esperar na sala dele.

– Quer alguma coisa?

– Um suco de laranja, seria bom – Sorri para ela. O corredor era grande, mas logo achei a sala dele. Entrei e deixei a porta escorada. Sua mesa estava uma completa bagunça, tinha papeis para todo lado, canecas de café e muito energético. Andei até sua estante e peguei um porta retrato que continha uma foto dele e sua família. Sua esposa e filha eram realmente muito lindas, loirinhas e de olhos verdes-escuro. Tinha uma foto dele com o Edward e o Felipe, levantando a taça em comemoração á alguma coisa. Tomei um choque ao ver uma foto em que estava eu e ele abraçados e sorrindo, as pessoas não mentiam quando disseram que eramos amigos. Só que eu não consigo mesmo lembrar que existia esse amor todo. Sua sala tinha mudado um pouco, eu lembro que vim aqui uma vez e não era assim tão cheia de trancas. A porta por dentro tinha três fechaduras de chaves redondas e mais um cadeado. Credo, por que alguém ia querer se trancar desse jeito? As janelas estavam com cortinas pretas e o vidro era bem mais grosso que os outros. Poderia chutar que era á prova de balas. Aproximei-me da janela e abri um pouco a cortina, a vista daqui é muito linda, não sei porque ele as mantêm fechadas. Passei pela mesa e esbarrei em uma pasta e caiu. Me agachei e me pus a recolher o que tinha no chão. Simplesmente meu mundo parou quando eu segurei um papel que mudaria tudo agora, era uma cópia da página do meu diário. Então foi ele quem pegou! Só pode ter sido quando foi para a festa na minha casa, ele aproveitou que a casa estava cheia e subiu no meu quarto, por isso que ele se apressou em sair de lá.

– Bella, o que faz aqui? - Saltei de susto e me virei para onde vinha a voz.

– Eu que pergunto, o que você foi fazer na minha casa no dia da festa?

– Te dar os parabéns, era a sua festa.

– A quem você pensa que engana, Frederico?

– Do que você está falando, afinal?

– Disto aqui – Mostrei o papel.

– Um papel, e daí?

– Isso aqui, querido Freddie, é uma cópia do meu diário. A página em que revela quem é a pessoa que estava roubando o dinheiro do meu marido – Sua fisionomia de confusa mudou para desespero – Pois é, pode ter medo porque sua vida acabou, seu desgraçado. Eu achei meu diário e graças a Deus, eu tenho tudo escrito lá. Notas, investigações. Mas infelizmente o maldito nome do acusado está apenas nessa página. Só que eu não preciso mais lê-la, já é bem obvio quem é a pessoa – Sorri para ele.

– Eu posso explicar, Bella. Nem tudo é o que parece ser, você não sabe de nada. Pelo menos, não de tudo.

– Cala a boca – Aproximei-me dele e dei um tapa em seu rosto – Você devia se envergonhar de roubar alguém que te ama, seu próprio amigo. Ele te ajudou quando você mais precisou, Frederico. Isso não te doe a consciência?

– Calada você, se você não fechar essa maldita boca eu não posso te contar a verdade.

– Que verdade? Vai tentar contar lorotas para ver se eu caio? Não sou burra e muito menos idiota. Acabou, vou te entregar para a polícia e vai ser é já.

– E com que provas? Uma droga de diário? - Gargalhou – Poupe-me Bella, eu sei que você é mais esperta que isso. Eu tenho uma filha, Bella. E a amo mais que tudo no mundo, tudo o que fiz foi para a proteger.

– Até mesmo envenenar minha filha, seu monstro?

– Eu jamais faria isso! - Gritou desesperado – Eu não sou um assassino.

– Vai me dizer que o veneno voou e entrou na comida dela?

– Não, não, não – Colocou a mão na cabeça e passou a andar de um lado para o outro – Você não entende.

– Me ajuda a entender, então droga!

– É tudo culpa do Felipe. Foi ele que fez tudo isso, eu não mataria sua filha, jamais – Comecei a rir a ponto de chorar.

– Típico de um cafajeste, fazer suas besteiras e depois por a culpa no outro – Ele segurou me braço e saiu me arrastando para fora da sua sala – Para onde você está me levando?

– Você já vai ver – Continuou me puxando e eu fazendo de tudo para acompanhar seus passos. Com toda força, ele empurrou a porta do escritório de alguém e me jogou lá.

– Aqui está a sua resposta – Empurrou meu corpo para perto da mesa – Essa gaveta pode ter tudo o que você precisa. Peça ao seu querido Felipe que a abra. Se ele for inocente como você diz ser, ele vai abrir e você não vai encontrar nada de errado.

– Se você não percebeu, ele não se encontra.

– Temos tempo, posso esperar.

– Faça-me o favor – Puxei meu braço e rumei até a porta, mas fui parada quando o próprio Felipe passou por ela.

– Opa – Nos olhou confuso – Alguém pode me explicar o que significa essa invasão?

– Ela já sabe de tudo, Felipe. Chega de teatrinhos – Disse Frederico.

– Como assim, você recuperou a memória? - Perguntou.

– Ela sabe que você estava roubando a empresa.

– Que você estava, você – Apontei para ele – Desculpe-me Felipe, ele está completamente maluco. Fique longe dele, ele pode ser um psicopata. Esse seu amigo, não vale nada.

– Não estou negando minha culpa, mas você tem que acreditar em mim, não fiz nada disso sozinho e eu fui obrigado.

– Eu acho que vocês dois estão loucos – Felipe falou se saindo.

– Se estou louco e você é inocente, então por que não abre aquela gaveta que você tanto protege e deixa a Bella ver o que tem dentro?

– Isso é loucura – Protestou – Ninguém mexe nas minhas coisas.

– Vamos, não vai custar nada se não algo que te comprometa.

– Abre logo e vamos acabar com isso, Felipe – Falei sem paciência.

– Tudo bem – Pôs a mão no bolso e me entregou uma chave – Mas espero que você tenha boas desculpas para me dar depois de todo esse vexame, Freddie – Peguei a chave e sentei na cadeira para que pudesse alcançar a gaveta. Encaixei e virei e ouvi um clique. Estava aberta. Abri até onde podia e comecei a vasculhar tudo.

– Só não bagunce tudo Bella, por favor – Escute-o dizer. Tirei vários papei, tinha pastas e mais pastas, mas não achei nada que fosse de incriminador.

– Não tem nada aqui – Falei ainda de cabeça baixa. Suspirei derrotada e descruzei as pernas, o que fez com que eu batesse na gaveta vazia e um barulho se fez. Voltei a me agachar e tateei o fundo até que senti algo oco. Bati mais um pouco e o fundo levantou. Um fundo falso! Tirei a tampa e soltei um suspiro de surpresa ao ver um monte de pastas ali. Peguei e abri uma, eram documentos de confirmações de depósitos de dinheiro. Milhões de dólares! Continuei procurando mais a fundo e qual não foi minha surpresa ao encontrar a página original do meu diário.

– Felipe, como você... - Levantei-me e reprimi um grito, ele tinha uma arma apontada para mim.

– Sabe Bella, você deveria escutar seu amigo mais vezes. Te polparia dessa bagunça toda.

– Fica longe dela, seu merda – Frederico vociferou e partiu para cima dele, o que o fez parar foi a coronhada que levou.

– Meu Deus, Felipe você me enganou. Esse tempo todo eu pensei que você fosse meu amigo e que ele fosse o grande safado da história. Você não tem coração?

– Deixe de drama, sua vadiazinha. Estou farto de todo dia ter que escutar que você é isso, você aquilo – Sua mesa era perto da porta, então tentei chegar até ela – Nem pense nisso, ou não vou pensar duas vezes antes de meter uma bala no meio da sua fuça.

– Por que você está fazendo isso, Felipe?

– Bella, minha doce e amada Bella. O dinheiro, é obvio. É tudo o que Edward tem, o dinheiro, a fama... você – Sorriu.

– Que ridículo – Debochei – Você tem tanto dinheiro quanto ele, mas não sinto muito pela fama e por mim.

– Hoje, nem eu mais. Acredite, descobri da pior forma possível que o amor é pura perca de tempo. Então, quando tive o dinheiro que queria em minhas mãos, eu logo te superei – Riu – Pude ter mulheres mais bonitas e gostosas que você, Bella.

– Como, como eu não me lembrei de você? Eu pude ter algo do Frederico, mas você...

– Não sou burro, quando soube que você não tinha morrido naquela droga de acidente, eu pirei, perdi a cabeça. Porque um idiota simplesmente não pôde fazer a droga do serviço dele direito.

– Você? - Meus joelhos já falhavam de tanto tremer.

– Sim Bella, eu tentei te matar e blá, blá, blá, blá – Debochou – Mas você é dura na queda e teve a grande sorte ou azar de sobreviver. Pensei em ir até o hospital e terminar o serviço, mas uma pessoa me informou que você tinha acordado sem suas últimas memórias e isso foi um alívio. De qualquer forma, eu voltei para casa e mudei um pouco meu visual. Pintei o cabelo de preto, sim eu sou loiro, e voltei a usar esses óculos infernais, acho que você não reconheceria assim.

– Você é maluco.

– Já me chamaram de coisa pior, queridinha. Foi uma pena Bella, você deveria ter guardado sua curiosidade e pedido a Deus para nunca recuperar sua memória. Agora, eu vou ter que te matar – Falou sem remorso algum.

– Bella, te achei. A máquina deu um pequeno problema e... Ai meu Deus! - Carmem apareceu na porta e deixou o copo cair de sua mão. Ela ficou parada, revesando o olhar entre mim e o Felipe.

– Se você correr, eu te mato.

– Deixa ela em paz – Esbravejei. Virei-me para ela e seu olhar denunciou que ela iria correr – Corre, Carmem – Gritei e depois só ouvi o disparo da arma – Não! - Pulei na sua frente e a empurrei. Ela caiu no meio do corredor e fiz sinal para que ela corresse. Fui suspensa pelo braço e só então pude sentir a dor.

– Ah, que pena, pegou de raspão. Terei que ser breve agora, aquela mulher fugiu e claro que vai chamar a polícia. E é tudo culpa sua – Levei um tapa na cara – Eu deveria fazer você e a sua família sofrer. Ah, quão lindo deve ser aquela bastarda implorando por sua vida – Remexi-me em seu aperto.

– Fica longe dela ou eu mesma te mato – Gritei. Ele me soltou e me empurrou um pouco para longe – Fica de joelhos – Ordenou – Fica de joelhos, agora! - Respirei fundo e me preparei – Eu disse... - Com um movimento só, eu virei meu braço com tudo e meu punho atingiu seu rosto. A arma caiu de sua mão e vi ai minha chance de fugir. Sai correndo sem olhar para trás e avistei a porta das escadas, apressei mais os passos e a alcancei.

– Eu vou te pegar, Isabella – Escutei ele esbravejar, mas não parei para ver se me seguia. Continuei descendo as escadas descontroladamente e já conseguia ouvir as sirenes da polícia. Eu consigo, eu tenho que conseguir. Pela Nessie, tudo por ela. Vi a porta de saída para o hall e senti um alívio enorme. Com meus olhos cobertos de lágrimas, acabei tropeçando no último lance de escada e rolei, caindo de cara no chão. Meu corpo ficou tenso quando escutei a soada de arma sendo destravada.

– Por favor, não me mate – Implorei.

– Senhora Cullen, estamos aqui para lhe salvar – Levantei meu rosto e vi que eram dois policiais. Pelo nervosismo e susto, eu comecei a rir, ria muito que não conseguia me controlar. Fui suspensa pelos caras e levada para uma ambulância estacionada logo ali em frente. Vi a Carmem perto dela e ela correu até mim.

– Bella, graças a Deus você está bem – Me examinou – Deus, você foi baleada e tudo por minha culpa.

– Estou bem, Carmem. Você salvou a minha vida, obrigada.

– Não, você que salvou a minha e obrigado nunca vai ser o suficiente – Obrigaram-me a entrar na ambulância, eu teria que fazer alguns exames e depois teria que seguir para a delegacia. A Carmen veio comigo, tinha dado um jeito no pé pelo modo como caiu. Minutos depois, vi um Edward afobado invadir a ala de enfermaria e seus olhos estavam vermelhos.

– Meu amor – Puxou-me para seus braços – Que bom que você está bem, eu sinto muito. Desculpem-me por não acreditar em você, eu deveria ter acreditado em você.

– Edward, Edward está tudo bem – Falei – Só mantenha distância do meu braço esquerdo – Sorri.

– Que loucura foi essa sua, em? Como já se viu Bella, ir atrás de um cara para o acusar de crimes e não chamar a polícia? Perdeu o juízo?

– Eu sei, eu errei. Mas as coisas foram mais além do que eu pensava – Contei tudo para ele, desde a hora que acordei até esse momento. Sua expressão era de raiva, ele mataria um se o vissem ali. E eu também, mas a justiça foi feita. A porta foi aberta e vi um homem alto e moreno passar por ela.

– Senhor e senhora Cullen, sou o detetive Lanter. Estou aqui para encaminhar sua esposa até a delegacia, ela tem um depoimento para dar.

– Detetive Lanter, eu entendo. Mas a minha esposa está cansada, foi baleada. Será que o senhor poderia passar amanhã em nossa casa e colher tudo o que precisa? Ela está bem abalada para fazer isso hoje - Ele nos fitou por um minuto e suspirou como quem estava sem paciência.

– Ok, eu entendo. Passo amanhã ás 08:30 na sua casa, acho bom estarem lá – Acenei com a cabeça e ele se foi.

– Que se dane, eu só quero ir para casa e ver minha filha – Edward pôs um casaco por meus ombros e caminhamos abraçados até o carro. Fomos surpreendidos com vários repórteres na saída do hospital, eles batiam na janela do carro e gritavam perguntas. Baixei a cabeça e protegi meu rosto dos fleches de câmera. Chegamos em casa e a Nessie veio correndo ao meu encontro.

– Mãe – Se jogou em meus braços, ignorei qualquer dor, o que importava era que eu podia vê-la e senti-la de novo.

– Oi, meu anjo.

– Eu vi nos jornais o que aconteceu, o monstro malvado tentou te machucar.

– Você não deveria estar assistindo essas coisas – Sorri para ele e lhe dei um beijo – Monstro nenhum mais vai nos assustar, acabou filha – Edward se juntou á nós e entramos juntos. Fui ordenada a ficar na cama e recebi meu almoço na mesma. Fui mimada de todas as formas possíveis e inimagináveis. Passei o resto do dia assistindo filmes e séries, com direito a lambidas na cara e muito amor. Graças a Deus, tudo está voltando ao seu normal.

[…]

Estava sentada no jardim, olhando a Nessie brincar na piscina e esperando pela visita do detetive. Mal vejo a hora de me livrar disso logo e esquecer o que me aconteceu.

– Senhora Cullen – Escutei alguém me chamar.

– Detetive Lanter – O saudei. Edward se pôs ao meu lado e segurei sua mão. Mesmo não tendo culpa em nada, eu fico nervosa pela situação.

– Tenho duas notícias para dar a vocês, acho melhor sentarem – E foi o que fizemos.

– Aceitar beber ou comer algo?

– Estou bem, obrigado.

– Então, quais são elas?

– Bom, prendemos o senhor Frederico, ele mesmo se entregou e confessou tudo - Soltei uma lufada de ar por tanto alivio que não cabia dentro de mim. Edward apertou mais a minha mão e sorrimos um para o outro - Porém, o senhor Werneck escapou.


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Notas finais do capítulo

Olá, tem alguém vivo ai? Alguém? KKKKKKKK!!! O forninho foi aceso e agora só temos que continuar lendo para ver quem vai se queimar primeiro. O que acharam? A fic está em reta final e estou esperando mais recomendações, em! Obrigada por todos os comentários e apoios, sinto falta de alguns leitores, espero que apareçam logo. Beijão e bom volta ás aulas, apesar de não ser nada bom kkkkk.