Light of The Moon escrita por Nightshade


Capítulo 25
Capítulo 25 - Terra dos Mortos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!!!



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Já era quase noite quando o taxi nos deixou na praia de Santa Monica.

De lá, tomamos um ônibus para West Hollywood. Precisávamos chegar nos Estúdios de Gravação M.C.M - Morto ao Chegar.

Percy e Nico andavam na frente pois sabiam o caminho.

Anoiteceu e pessoas estranhas começaram a sair pelas ruas. Eu detestava sair a noite em Nova York, mas em Los Angeles era pior. Eu não sabia se a qualquer momento as gangues por qual passávamos iriam nos atacar. Cassandra ao meu lado caminhava tranquilamente, parecia não ter medo de nada. Uma típica filha de Ares.

Quando passamos pela entrada de um beco, uma voz disse:

– Ei, você.

Como eu era a que estava mais próxima do beco, com certeza a voz havia me chamado. Sem pensar duas vezes, corri até Nico, que estava alguns metros na frente junto com Percy, e segurei a mão dele fortemente. Ele me encarou preocupado mas logo voltou a olhar para frente. Me lembrei de Cassandra e olhei ao redor a procurando. Ela também havia corrido e agora segurava o braço de Percy fortemente. Honestamente, eu acho que ela estava fingindo estar com medo para agarrar o filho de Poseidon. Acho que nunca vi Cassie com medo; se Percy não estivesse ali e alguém nos chamasse do beco ela com certeza diria: O que é? Parem de ficar vadiando por aí, seus vagabundos! Querem que eu corte vocês em pedacinhos com a minha espada?

Bem, depois disso ninguém nos incomodou. Agora que estava ao lado de Nico me sentia segura. As pessoas se afastavam quando ele passava, como se ele irradiasse morte.

*****

Enfim, chegamos ao Estúdio.

Já era quase meia-noite, o saguão estava iluminado e cheio de gente. Um homem de aparência agressiva e óculos escuros se sentava atrás do balcão de segurança. Nico se aproximou e nós também.

– Caronte, precisamos ver meu pai. -disse Nico para o homem.

Olhei em volta e percebi que as pessoas no saguão eram na verdade espíritos. Me virei depressa.

– Venham comigo. -falou o tal Caronte.

Começamos a caminhar até um elevador mas Nico parou e me olhou.

– Nós vamos entrar no Mundo Inferior junto com espíritos de mortos, tudo bem para você? -ele perguntou gentilmente, como se apenas a minha opinião importasse.

Eu sorri para ele.

– Com você, estará tudo bem para mim. -falei sem pensar, e quando ouvi Cassandra rindo, senti meu rosto esquentar.

Nico também ficou um pouco vermelho, mas se virou e continuou a caminhar até o elevador, que estava cheio de mortos.

Senti uma tontura de repente. Pisquei e o elevador não era mais um elevador. Estávamos em uma barcaça de madeira e Caronte agora usava um longo manto negro.

A barcaça nos locomovia ao longo de um rio escuro, cheio de óleo, com ossos e outras coisas estranhas na superfície.

– O rio Estige. -sussurrou Nico em meu ouvido. Devo ter ficado encarando o rio muito atentamente.

O pânico tomou conta de mim. Aquelas pessoas ao meu redor estavam mortas!

Nico deve ter sentido meu medo, porque segurou minha mão mais forte.

– Não fique com medo. -disse ele e no mesmo instante, eu relaxei.

Me lembrei do que ele havia me dito na noite em que a minha missão havia sido decretada. De que ele não ia deixar nada me acontecer.

Eu acreditava nele.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?