Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 85
Embolados


Notas iniciais do capítulo

OLÁ QUERIDOS E QUERIDAS!!!!1
I AM NOT DEAD, OKAY? ❤
Depois de 84 anos aqui estou eu e tenho certeza que vocês devem estar querendo me matar (super entendo gente hahaha'), queria mais uma vez pedir desculpas pela demora (isso tá ficando frequente né? NÃO ME ODEIEM, EU SEI QUE EU SOU UMA PÉSSIMA AUTORA, MAS AMO VOCÊS!), mas pra compensar vocês esse capítulo tá bem grande okay?? ❤
Obrigada a todos que não desistiram de mim, aos que continuam comentando e me dando cada vez mais motivação pra continuar escrevendo, aos que favoritaram a história e também aos que recomendaram, significa muito pra mim ❤
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Nos vemos lá embaixo meus amores!



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—Hermione e eu chamamos vocês aqui porque estamos preocupados. –Draco disse acariciando o ombro da esposa. Todos os amigos estavam reunidos em sua casa e o olhavam atentos. A pequena Lauren dormia profundamente em seu carrinho, alheia a seriedade do que acontecia naquela cozinha.

—Lucius ainda está foragido e da última vez que apareceu tentou matar Pansy por ter nos ajudado.

—Escutem, nós sabemos do interesse dele em nossos filhos e não podemos deixá-los desprotegidos durante o baile de formatura.

—O que quer dizer? –Zabini questionou, sendo a primeira vez que se dirigia ao loiro em muito tempo.

—Ele já conseguiu entrar em Hogwarts antes durante um baile, achamos que pode tentar de novo e conhecendo bem as crianças tenho certeza de que farão alguma coisa. –Hermione respondeu.

—Já falei com Minerva e ela já aprovou a presença de aurores durante o baile. –Harry contou.

—Nós sabemos, mas Lucius tem aliados, pode facilmente armar uma distração.

—Draco tem razão. –Meg murmurou. –Aquelas fotos que ele nos mandou no início do ano foi um aviso e claramente vemos que Lucius não tem pressa nenhuma. Annia, James e Ronan estarão lá e tenho certeza de que não procurarão por aurores se algo acontecer.

—Mas então o que faremos? Não ficarão em casa no dia do próprio baile, tenho certeza. –Luna perguntou.

—Não sei vocês, mas eu estou cansado de me esconder. –Malfoy disse servindo um copo de Whisky para cada um.

—O que isso quer dizer? Vai atrás dele mais uma vez?

—Por quê? Vai tentar me impedir de novo, Zabini? –O loiro arqueou as sobrancelhas.

—Vou tentar impedí-lo quantas vezes foram necessárias. Não percebe o que vai fazer com a sua família se morrer, seu estúpido?

—Essa família já perdeu demais, você não entende?! –Gritou. –Nenhum deles tem nada a ver com isso, é um assunto meu e dele, eu estou cansado de vê-lo sempre um passo a nossa frente! Ele não vai me tirar outro filho, não vai!

—Calem a boca, caralho! –Ronald gritou, se levantando. O bebê, que agora chorava, foi a desculpa perfeita para Hermione sair de lá o mais rápido possível. –Estão agindo feito duas crianças!

—Rony tem razão, deveriam resolver isso de uma vez. –Mandou Gina.

—Estamos bem. –Malfoy disse se sentando e cruzando os braços.

—E se nós todos formos ao baile? Será mais fácil e me sentirei muito mais tranquila se vigiarmos as crianças de perto. –Gina sugeriu e Hermione voltou a sala com a pequena loirinha em seus braços, entretida agora com o unicórnio de pelúcia. –Não quero que aquele maluco se aproxime do James, Lily quase morreu da última vez.

—Tenho que falar com a Minerva já que o baile de formatura é apenas para os alunos. Mandarei uma coruja para ela e depois irei até lá para conversarmos. Aviso vocês quando tiver alguma resposta.

—Obrigado, Potter.

Os amigos ficaram por mais um tempo até que ficou tarde e todos decidiram ir embora. Lauren felizmente havia voltado a dormir e sua mãe a colocou de volta no carrinho, indo de encontro ao marido, que ainda estava tenso pela pequena discussão.

—Até quando você e o Blás vão continuar nessa? –Hermione questionou enquanto ele passava seus braços em torno da cintura dela.

—Até você?

—Draco, ele é o seu melhor amigo, sei que sente falta.

—Não, eu não sinto. –Teimou e ela revirou os olhos. –Lauren já dormiu? –Mudou de assunto.

—Como um anjinho. –Ela sorriu e ele segurou seu rosto fazendo-a olhar em seus olhos.

—Você é a melhor coisa que já me aconteceu, sabia?

Então por que quer me deixar?

Ela pensou em dizer, mas em vez disso preferiu beijá-lo. Hermione o conhecia suficientemente bem para saber que se ficasse contra ele com certeza faria aquilo sozinho e ela não ficaria sabendo até que fosse tarde demais e não foi isso que ela prometeu há anos quando se casaram. Não, ela havia prometido que ficaria ao seu lado não importa o que acontecesse e que o apoiaria. Além disso, aquela não era uma decisão sua, cabia apenas a ele decidir o que faria.

Os beijos delicados e ternos continuaram até que ela pegasse no sono enrolada nos braços do homem que amava. Draco acariciava seus cabelos volumosos enquanto sentia sua respiração se acalmar. Por algum motivo sabia que sua história com Lucius acabaria na noite do baile de formatura, mas não tinha medo, estava preparado.

*-*

A Londres trouxa nunca pareceu tão sem vida quanto naquela tarde. Pansy observava todas aquelas pessoas andando apressadas, preocupadas apenas com o trabalho. Respirou fundo, pensando em quão inocentes os trouxas eram e em como as reações deles podiam ser diferentes quando descobriam sobre a existência dos bruxos.

Naquele dia em que saiu, Marvin a olhou como se ela fosse uma espécie de aberração. Não o culpava, afinal, para ele não era normal receber a maldição mais dolorosa de todas no que deveria ser um encontro. Não o viu desde aquele dia, quando se certificou de que ele havia recebido os devidos cuidados e foi embora. Era melhor que ambos não se encontrassem e esquecessem tudo de uma vez.

Infelizmente não podia conversar com Hermione – estranhamente sua única amiga - sobre o que aconteceu, pois tudo o que ela e Draco estavam fazendo desde que souberam do ocorrido era pedir desculpas por tê-la colocado naquela situação. Ela era uma mulher adulta, podia fazer as próprias escolhas! Quando os dois entenderiam que ela queria ajudar? Agora mais do que nunca.

—Pansy? -Ouviu seu nome sendo chamado e se virou, surpresa. Não pensou que poderia voltar a ouvir aquela voz a chamando outra vez.

—Marvin, como você está? -Perguntou, meio sem jeito.

—Eu estava pensando, será que você gostaria de tomar um café comigo?

—Tem certeza? -Disse, confusa e ele sorriu, assentindo.

—É, eu tenho certeza.

—Tudo bem então.

Os dois caminharam em silêncio até a cafeteria e fizeram seus pedidos. Depois de um tempo o silêncio começou a ficar desconfortável, então Marvin resolveu colocar para fora tudo o que o incomodava, os pensamentos que rondaram sua cabeça desde o encontro que tiveram.

—Eu não consigo tirar o que aconteceu da minha cabeça. –Disse com um suspiro. –Você disse que iria explicar tudo, mas quando aqueles homens chegaram eu não consegui encontrá-la em lugar algum.

—Eu precisava falar com alguns amigos, aquele homem é perigoso e está atrás deles, sinto muito.

—O que foi aquilo? Eu nunca havia sentido uma dor parecida na minha vida, pensei que fosse morrer! E quem era ele?

—Me desculpe, mas também não acho que este lugar seja apropriado para essa conversa. Podem nos ouvir.

—E pra onde sugere que vamos? –Ele arqueou as sobrancelhas.

—Se quiser podemos conversar em minha casa.

—Tudo bem. –Marvin se levantou, deixando o dinheiro sobre a mesa e Pansy o acompanhou até o lado de fora da lanchonete.

O homem seguiu a castanha até um beco isolado e vazio. Não havia nada além de alguns gatos no local. Ele cruzou os braços, encarando-a profundamente.

—Pensei que iríamos até sua casa.

—E vamos. –Ela respondeu, estendendo-lhe a mão e fazendo com que ele arqueasse as sobrancelhas.

—Por que quando eu finalmente me interesso por alguém ela tem que ser maluca? –Murmurou para si mesmo, soltando o ar.

—Acha que eu sou maluca? –A mulher questionou ainda esperando que ele pegasse sua mão.

—Eu não sei o que pensar, Pansy! Para ser sincero não sei nem por que vim.

—Pensei que quisesse respostas.

—E quero.

—Então acho bom você pegar a minha mão ou eu te deixo para trás. –Sem saber aonde ela queria chegar, ele fez o que ela mandou. Segurou a mão da mulher que o impediu de dormir nos últimos dias e ela sorriu. –Você pode sentir algum desconforto, mas sei que para acreditar em mim precisará de provas.

E então depois de um estalo eles já não estavam mais lá. Se encontravam agora em outra rua, uma que Marvin conhecia muito bem, afinal era onde havia passado a maior parte da sua vida até que sua esposa morreu. Pansy não soltou sua mão pois via em seus olhos que ele estava atônito demais para falar alguma coisa, então apenas o puxou até a maior casa da rua.

Abriu a porta e entrou com ele, soltando-o quando estavam no meio da sala. A mulher tirou seu casaco, deixando-o no sofá e se virou para olhar nos olhos de Marvin.

—C-como? Nós estávamos... –Ele olhou pela janela para ter certeza de que não havia imaginado coisas. –estávamos do outro lado da cidade e agora...

—Eu acho melhor se sentar. –A castanha pediu, mas ele não se moveu. –Okay... –Respirou fundo. –Eu sou uma bruxa, Marvin.

*-*

—Ainda não acredito que logo estaremos dizendo adeus para este castelo. –Annia murmurou, segurando o braço do namorado.

—Nem me fala, vou sentir falta daqui. –Ronan respondeu beijando-lhe o topo da cabeça. –Quero dizer, eu soube desde a primeira vez que viemos que Hogwarts sempre seria o meu lugar favorito de todos.

—Eu estava tão irritada com você naquele dia. –A morena gargalhou, parando de andar e encostando na parede.

—E até hoje não sei o motivo daquele escândalo. –O loiro disse colocando a mão direita ao lado da cabeça da garota e olhando-a nos olhos com um sorriso divertido brincando em seus lábios. Lábios que a Malfoy queria desesperadamente beijar.

—Você era um idiota, Zabini. –Annia cruzou os braços e ele arqueou as sobrancelhas, olhando-a como se estivesse ofendido. Ela riu. –E não me venha com esses olhinhos azuis para o meu lado. Você ficou do lado da Amélia quando nós brigamos.

—Não, eu não fiquei do lado de ninguém. –Zabini disse mordendo o lábio inferior da namorada. –Apenas evitei que você batesse nela.

—Ela merecia e você sabe.

—Eu sei, mas...

—Fale mais alguma coisa a favor da sua ex e eu juro que vai sozinho ao baile de formatura.

—Não estou a favor dela. –Gargalhou ao ver lindo sorriso dela. –E desde quando tem ciúmes da Melly? –Provocou.

—Não tenho, mas você sabe como é, se eu quiser posso fazer um escândalo e isso definitivamente não é o que você quer. –Brincou.

—Você é insuportável, Malfoy.

—Uma insuportável que tem razão. –Ronan revirou os olhos e então levou sua mão esquerda até a cintura de sua namorada, puxando-a de encontro ao seu corpo e atacando seus lábios rosados com um beijo intenso e que arrepiou todo o corpo da garota.

Annia segurou sua gravata e, se não estivessem no meio do corredor, com certeza já a teria atirado para longe. Eram em beijos como esse que a garota questionava sua sanidade. Será que era tudo coisa de sua cabeça e logo Ronan apareceria em sua porta chateado por mais uma briga com Amélia? Jurava que ele nunca conseguiria olhar pra ela de outra forma, não enquanto a Goulart estivesse por perto e agora estavam ali se agarrando pelos corredores.

Mas não por muito tempo...

—Sabe, vocês dois deveriam parar de tentar engolir um ao outro e correr porque a diretora vai fazer um comunicado importante sobre o baile de formatura no salão. –Disse Scorpius, que passava por ali acompanhado de Rose e que rapidamente fez com que o casal se separasse.

—Ela não vai cancelar, não é? –Annia perguntou pegando a mão de Ronan enquanto continuava seu caminho em direção ao salão principal. As bochechas da garota tinham um tom intenso de vermelho que não passou despercebido pelo namorado, fazendo-o soltar uma risada.

—Não sabemos. –A Weasley disse. –Mas calma, não acho que ela faria tal coisa, talvez sejam apenas alguns avisos.

—Tem razão. Mas e vocês, como estão? –Ronan sorriu para o menino.

—Ah estamos bem. –Ele respondeu. –Estávamos treinando. Rose e eu queremos entrar para o time de Quadribol, vamos tentar os testes no ano que vem.

—Sério? E vão tentar em que posição? –Ronan questionou, interessado.

—Nós dois queremos ser apanhadores. –A ruivinha disse pegando a mão do primo. O casal mais velho embora tendo percebido o que estava acontecendo resolveu não fazer um alarde, -embora quisessem muito - pois só iria deixá-los envergonhados.

—E o que vão fazer quando jogarem um contra o outro? –Annia sorriu. Sabia que seu irmão era tão competitivo quanto sua prima e, considerando o histórico de brigas dos dois, não queria nem estar perto se brigassem por Quadribol.

—Vou consolar a Rose depois do jogo porque eu sou legal. –Scorp disse dando de ombros e a menina cruzou os braços.

—Não sei se você se lembra, Malfoy, mas eu peguei o pomo primeiro hoje.

—Cala a boca, Weasley. Foi sorte. –Disse e ela o empurrou. Os dois logo caíram na gargalhada.

—E Lily? Também vai fazer o teste? –A Malfoy mais velha sorriu.

—Não, ela não gosta muito dessas coisas.

—Disse que iria passar o dia com Albus e James. –Scorpius deu de ombros.

Quando chegaram ao salão, os mais novos se separaram, indo cada um para a mesa de sua respectiva casa, enquanto os mais velhos foram juntos para a mesa da Sonserina. Lá também estavam Chris e Nina, debatendo sobre as possibilidades do que poderia ter acontecido com o baile.

—Alguma ideia do que se trata esse “comunicado importante”? –Collins perguntou ao amigo, curioso.

—Não temos ideia, acabamos de saber que ela queria falar sobre isso.

—Todos os alunos do sétimo ano já estão presentes? –Minerva McGonagall começou e os alunos concordaram. –Ótimo. Este foi um ano muito agitado em nossa escola. Eu pessoalmente pensei que, com o fim da Segunda Guerra Bruxa e a morte de Você-Sabe-Quem, nossos alunos finalmente estariam livres da ameaça constante que na época de seus pais muitas vezes resultaram em perdas e sofrimento para várias famílias.

“Pensando nisso eu me reuni com todo o corpo docente esta manhã e pensando no bem estar de todos vocês nós decidimos que, além dos aurores, a presença dos pais será necessária no baile de formatura.” Os alunos logo começaram a reclamar, mas fizeram silêncio no momento em que a diretora retomou a palavra “Eu entendo que não tenham gostado da novidade, mas infelizmente estamos fazendo o necessário para a proteção de vocês, então os convites serão enviados amanhã de manhã. Obrigada pela atenção, vocês estão dispensados.”

Os alunos deixaram o salão reclamando e um tanto exaltados. Embora alguns entendessem que era o melhor a ser feito. Chris não queria ver o pai, mas pelo menos sua irmã poderia vir também e ele não traria a insuportável da Mabel.

—Hey, o que acha de matar a próxima aula? –Ronan puxou a namorada para longe da multidão.

—E o que tem em mente, Zabini? –Annia sorriu.

—Podemos ficar no meu quarto, não vai ter ninguém lá. Eu estou com saudades.

A sonserina olhou para os alunos, observando que todos estavam imersos demais em suas reclamações para notá-los. Ela pegou a mão do namorado e juntos os dois correram em direção às masmorras. Entraram no salão comunal e sorriram ao ver que estava vazio, tornando fácil a ida até o quarto do loiro.

Não se importavam com o que estava acontecendo lá embaixo. Se queriam convidar seus pais para o baile, ótimo, depois do ano que tiveram tudo o que ambos mais queriam era passar mais tempo com eles, por que brigar por isso? Não era nada perto do que haviam passado.

Ronan fechou a porta e assim que se virou foi surpreendido pelos lábios de Annia nos seus. Ambos tomados pelo sentimento de que não importava o que estava acontecendo, estava tudo bem. Bem até demais, e sabiam que não demoraria para que algo ruim acontecesse e levasse toda a paz de sua grande família, então enquanto isso não acontecia eles iriam curtir a tranquilidade e aproveitar a companhia um do outro e o sentimento que a cada dia ficava maior. Tão grande que não conseguiam sequer descrever.

O sonserino a pegou no colo, levando-a direto para sua cama e a colocando lá com todo o cuidado do mundo. Antes de voltar sua atenção aos lábios dela, dedicou-se aos seus olhos azuis acinzentados. Neles conseguia ler claramente tudo o que se passava na cabeça da namorada e era uma das coisas que mais gostava de fazer, sucumbir naquela imensidão e deixar todos as preocupações de lado.

—Você é linda, Annia Malfoy. –Sussurrou, acariciando sua bochecha.

—E você é o namorado mais perfeito do mundo. –Ela respondeu, lhe dando um selinho demorado.

Tiraram suas roupas com facilidade, deixando-as emboladas no canto do quarto, um reflexo de como eles mesmos estavam naquela cama. Os beijos e as carícias arrancavam suspiros de ambos e não queriam que aquilo acabasse tão cedo. As respirações falhando, os sorrisos e os olhares tornavam momentos como aquele sempre únicos e inesquecíveis.

Quando deixaram as preliminares de lado e começaram, sentiram aquele sentimento tomar conta de todo o corpo e se expandir ainda mais, o que nenhum deles acreditava ser possível. Zabini segurou a cintura da namorada mantendo um ritmo lento, porém intenso, beijando-lhe os seios e fazendo cócegas com a barba que começava a crescer. Ela riu, mas não o parou.

As mãos de Annia passeavam por todo o corpo do namorado, relembrando todos aqueles caminhos que conhecia tão bem que era como se tivesse feito aquilo um milhão de vezes. As pintas, as covinhas no fim das costas, a marca de nascença que ele tinha na barriga... mesmo de olhos fechados sabia exatamente onde estava cada uma dessas coisas.

O ápice não interrompeu os beijos. Eles continuaram ternos e carinhosos, ela acariciando seu peito e ele percorrendo com os dedos toda a extensão de seu enorme cabelo, que quase chegava na cintura. Quando ficaram sem fôlego a Malfoy se deitou no peito do namorado com um sorriso tão grande que ela estava com medo de que rasgasse o seu rosto.

—Eu estava com saudade disso. –Ela admitiu, sem perceber que ele a olhava fascinado.

—Eu também, aconteceram muitas coisas esta semana. –Annia concordou, balançando a cabeça. –Sabe que estão chamando os pais para o baile por causa do Lucius, não é?

—É, eu sei. –Ela soltou o ar.

—Acha que ele vai aparecer?

—Eu não sei, mas não duvido.

—Estou feliz que vão convidar os nossos pais.

—Eu também. Depois do que aconteceu com Scorpius e Ben... Não vejo a hora de tudo acabar.

—Nem me fale. –Ronan murmurou e ela lhe deu um selinho. O sorriso voltando aos lábios. –Eu estive pensando e acho que já sei o que vou fazer quando me formar.

—Sério, meu amor? –Ele a olhou, entusiasmado.

—Psicologia. –Contou, se sentando e o olhando. Não queria perder sua reação. –Eu sei, não tem nada a ver com o que eu pensava em fazer antes, mas eu quero ajudar as pessoas, Ronan, pessoas com traumas como os meus. Quero fazer a diferença para elas, fazer a minha parte para que o sentimento de vingança que me consumiu por tanto tempo não seja um problema para elas também.

No segundo em que processou tudo o que Annia havia dito ele pulou em cima dela, a atacando com beijos e dizendo o quanto estava orgulhoso enquanto ela gargalhava alto. Sabia que ela conseguiria, era perfeita para o trabalho e tinha certeza de que ela conseguiria fazer a sua parte e mudar a vida de várias pessoas que, como ela, eram assombradas por traumas do passado.

Era a garota mais especial de todas e tinha a sorte de tê-la ao seu lado. E da mesma forma como ela havia sempre o apoiado, ele a apoiaria, não importa o que acontecesse.


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Notas finais do capítulo

Aaai estou tão apaixonada por Ronnia ❤
O que vocês acharam do capítulo meus amores? Gostaram da escolha da Annia? Estou perdoada? Deixem um comentário pra mim, vai me deixar muito feliz! E se quiserem também podem deixar uma recomendaçãozinha também (MENDIGANDO MESMO KKKKKKK) tá?EU ATÉ DANÇO! Façam uma autora feliz, tem um tempão que não recebo uma, to ficando chateada... Okay, vou parar com esse drama, amo vocês ❤ kkkkkkkk
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Nos vemos no próximo capítulo meus anjos!
Beijinhooos! ❤