Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 69
Explosivo


Notas iniciais do capítulo

Oooieee meus amores! ❤ Tudo bem? Espero que siim!
Eu sei, eu sumi, mas queria dizer pra vocês que as coisas vão ser mais corridas esse ano porque é o meu último ano na escola e eu já vou começar a estudar pro ENEM, fora as provas da escola, mas sempre que der vou estar aqui com vocês okay? Peço que entendam ❤
Obrigada por comentar, favoritar, recomendar e acompanhar ❤ Beijooos meus amores!



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~Pov Annia

Eu estava na aula de DCAT sentada ao lado de Nina. O professor falava sobre o Patrono, o próximo feitiço que aprenderíamos quando a batida na porta o interrompeu. Minerva McGonagall se encontrava na porta com um olhar um tanto preocupado.

—Preciso da senhorita Malfoy na minha sala, tudo bem se ela vier comigo professor? –Ela perguntou e Ronan olhou pra mim gesticulando um “O que aconteceu?” que eu não soube responder.

—Claro. –Ele sorriu e eu me levantei seguindo-a pelo corredor em direção à sua sala.

—Aconteceu alguma coisa diretora? –Perguntei, não conseguindo conter minha ansiedade.

—Sua mãe está aqui, diz que precisa falar com você. –Ela respondeu. –Segundo ela não é nada grave, mas...

—Mas o quê?

—Eu não sei dizer, acho melhor que pergunte a ela. –A diretora finalizou quando chegamos à sala dela. –Leonis.

Assim que ela falou a senha nós subimos e encontramos minha mãe de pé olhando os quadros dos diretores. Ela sorriu ao me ver e veio rapidamente até mim, me abraçando apertado e demoradamente, e quando nos separamos finalmente entendi o motivo da preocupação da professora.

Minha mãe não parecia nada bem. Tinha algumas olheiras como se não dormisse há dias e seus olhos não mostravam felicidade nenhuma.

—Obrigada por permitir que eu falasse com ela. –Minha mãe disse sorrindo levemente e Minerva balançou a cabeça.

—Está tudo bem mãe? –Perguntei e ela assentiu.

—O que acha de dar uma volta pelo castelo? –Ela perguntou. –Assim podemos conversar e eu posso matar a saudade que sinto daqui.

—Okay. –Falei e juntas saímos andando lado a lado pelos corredores. –Então, o que aconteceu?

—Vim ver se estava bem. –Franzi o cenho e ela suspirou acariciando a barriga enorme. –Fiquei preocupada com a sua carta.

—Vou colocar um ponto final nisso tudo, não quero que ele continue a entrar e sair da minha cabeça quando quiser.

—O que ele mostrou a você?

—Como ele era um péssimo pai. –Falei. –Depois me contou como matou meu avô.

—Eu sinto muito. –Ela murmurou me abraçando apertado e parando no jardim. –Quer mesmo refazer o feitiço? –Balancei a cabeça assentindo quando ela me soltou, com a certeza de que era a coisa certa a fazer.

—Pode refazer pra mim? –Pedi e ela assentiu beijando minha testa antes de tirar sua varinha e apontá-la pra mim.

—Impermimblis. –A luz branca e forte que saiu de sua varinha fez com que eu fechasse meus olhos, e quando os abri de novo me senti segura, mas ao mesmo tempo também senti como se minha única chance de conseguir alguma coisa que me levasse até Lucius estivesse indo embora. –Como se sente?

—Preocupada. –Falei e ela me olhou confusa. –Mãe a senhora está mesmo bem?

—Estou.

—Como estão as coisas em casa com o papai?

—Por que está perguntando isso?

—Vocês ainda não se acertaram? –Arregalei os olhos incrédula e ela soltou o ar olhando para baixo. Eles nunca haviam brigado por tanto tempo assim, exceto quando perderam a memória. –O que aconteceu pra vocês brigarem? Papai fez alguma coisa? Se quiser eu posso falar com ele e...

—Annia tudo bem. –Ela deu um pequeno sorriso segurando minha mão para que eu parasse de falar. Em seus olhos uma pequena luz por ver que eu me preocupava surgiu. –Seu pai não fez nada.

—Por que fala como se esse fosse exatamente o problema? –Perguntei e ela não soube responder. Apenas abriu a boca algumas vezes e quando percebeu que não conseguiria falar se calou.

—Estamos passando por uma fase difícil, mas as coisas vão se acertar, eu prometo.

—Você tem certeza? Acredita mesmo que vão melhorar?

—Eu preciso acreditar querida. –Minha mãe murmurou. –E tenho que ter essa certeza por nós.

Suspirei sabendo que aquele era o ponto final que ela estava colocando na história, bem na hora em que todos os alunos começaram a sair das salas em direção ao salão principal para comer. Notei Scorp e Rose no meio da multidão, vindo até nós.

—Mamãe! –O loiro disse abraçando-a e fazendo com que ela sorrisse.

—Tia Mione! –Em seguida foi a vez de Rose.

—Aquela mansão fica tão vazia sem vocês. –Ela disse olhando os dois, que sorriram. –Onde está Lily?

—Por aí com o Longbotton. –Scorp respondeu. –Aconteceu alguma coisa?

—Não, só estava sem o que fazer em casa então pensei em ver como vocês estão.

—E os bebês? –A ruivinha logo perguntou.

—Daqui a pouco estarão conosco. –Falou, se aproximando e abraçando cada um de nós. –Preciso ir pra casa e sei que vocês estão com fome, não se esqueçam de escrever, ouviu Scorpius?

Ele balançou a cabeça e ela saiu, nos deixando ali sozinhos. O sonserino a acompanhou com o olhar até ela cruzar o corredor, depois dirigiu-o para mim parecendo preocupado.

—Está tudo bem?

—Por quê?

—Mamãe não parece estar.

—Eu sei, mas ela não quis me dizer nada além do famoso “vai passar”.

Juntos nós seguimos para o salão principal, não sem antes eu perguntar a Scorpius se ele e Rose estavam namorando, mas ele me garantiu que não. Me sentei ao lado de Nina, eu estava preocupada, pois por mais que ela fingisse estar bem e não se importar com o que havia acontecido eu ainda a ouvia chorar quando ela entrava no banheiro para tomar banho.

—O que Minerva queria? –Ela perguntou assim que eu me sentei.

—Minha mãe estava aqui, eu refiz o feitiço.

—Então desistiu mesmo? –Balancei a cabeça assentindo. –Estávamos preocupados com o que poderia acontecer caso você fosse até o fim.

Foi quando Alison entrou no salão e todos se calaram olhando pra ela. Os cabelos antes longos agora estavam em seu ombro, ela pareceu se incomodar com a atenção recebida, mas não disse nada. Seu olhar foi até James que assim que a viu se levantou encarando-a perplexo.

Rapidamente o Grifinório desviou o olhar para a mesa da Corvinal, e fuzilando alguém com o olhar ele seguiu rapidamente até a namorada, parecia preocupado.

~Pov James

—O que houve? –Ele perguntou pegando a mão da loira. –Phoebe fez isso?

—Não. –Ally respondeu tirando um pouco da preocupação do meu peito. –Pode vir comigo até o corredor? Eles não param de olhar.

Balancei a cabeça assentindo e segui com ela para fora do salão. Até eu estava começando a me sentir desconfortável com todas aquelas cabeças viradas diretamente pra mim. A Corvina se encostrou na parede e eu fiquei de frente para ela olhando-a atentamente.

—Phobe estava certa quando dizia que parte da magia das Veelas vem do cabelo, então resolvi cortar e funcionou, ela parou de me encher dizendo que estou enfeitiçando você. Eu até que gostei.

Fiquei ali olhando em seus olhos por alguns minutos e por um momento vi um pouco de medo neles. Será que ela estava pensando que o que Phoebe disse era verdade? Para afastar todos aqueles pensamentos e dúvidas da mente dela eu a beijei, colocando minhas mãos em seus cabelos, agora curtos, enquanto ela apenas retribuía.

Quando nos separamos e ela olhou em meus olhos eu coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e lhe dei um selinho.

—Você é a garota mais linda do mundo sabia? –Falei e ela corou, me abraçando. –O que acha de agitar um pouco as coisas?

—Do que está falando? –Ally perguntou passando os braços sobre meus ombros.

—Esse ano eu não fiz nada... –Parei pensando na palavra certa para usar. –Explosivo, e você não pode passar pelo último ano sem nenhuma detenção, o que acha?

—Você está me levando para o mau caminho James Potter. –Ela disse e eu revirei os olhos.

—Vamos, vai ser divertido. –Eu sorri.

—Ai meu Merlin eu ainda vou me arrepender disso. –Ela murmurou me beijando e eu ri.

—Já sei exatamente o que podemos fazer.

~Pov Nina

Treino de Quadribol, tudo o que eu precisava pra hoje. Olhar para Chris sabendo o que ele havia feito apenas me causava mais dor, e ver Amélia assistindo ao treino com os olhos fixos nele também, mas escolhi fingir que não estava doendo, que o que ele havia feito não tinha acabado comigo.

Annia também estava vendo os treinos, não sei se por causa da Ronan ou para estar comigo caso eu caísse no choro porque sabia que Goulartt estaria lá.

Nosso próximo jogo seria contra a Corvinal, e Chris preferiu olhar para mim durante todo o treino a realmente fazer alguma coisa. Quando acabou eu fui a primeira a descer da vassoura, quanto mais cedo tudo aquilo acabasse mais cedo eu estaria longe dele.

As reclamações sobre ele não ter se mexido começaram e tudo o que ele respondia para todos, sem exceção, era “eu sei, não vai acontecer de novo”.

—Hey Nina. –Cleve Bowen, um dos artilheiros, me chamou e eu reparei que ele estava do lado de Chris, que conversava com Maddison, uma garota do sexto ano. Mesmo não querendo me aproximei do asiático. -O que acha de ir à Hogsmeade comigo no fim de semana?

A pergunta pareceu surpreender não só a mim, mas a Chris também. O capitão do time não hesitou em se virar e me olhar, esperando pela resposta com os ombros enrijecidos.

—Por que não me acompanha até o salão comunal e lá eu te dou a resposta? –Perguntei para assim poder me afastar.

—Tudo bem. –Cleve sorriu. –Vou falar com meu irmão que o encontro no salão, me espere aqui.

Balancei a cabeça assentindo e me forcei a sorrir enquanto ele se afastava. A garota que conversava com Collins havia perdido a paciência e saído, me deixando sozinha com ele. Eu ainda sentia seus olhos verdes em mim, mas não o encarei. Percebendo o quão incomodo e doloroso estava aquilo decidi ir até Bowen, mas assim que passei ao lado de Chris ele segurou meu braço, me fazendo parar.

—Está com tanto ódio de mim que nem consegue me olhar? –Perguntou baixo, mas eu continuei em silêncio. –Por favor, me diz que não vai sair com ele. Ruiva eu sei que você ainda me ama, então acredite em mim quando digo que não me lembro do que houve!

—Não toque em mim. –Me force a dizer, fechando os olhos e respirando fundo. Ele soltou o ar, mas só soltou meu braço quando alguém passou o braço por minha cintura.

—Algum problema? –A voz de Cleave pareceu nos tirar daquele transe.

—Não, eu estou bem. –Respondi olhando Chris pela primeira vez. Os olhos queimando de ódio, por um momento pensei que ele pegaria sua varinha e mataria o asiático, mas ele não se moveu, simplesmente sustentou meu olhar.

—Então podemos ir? –Assenti e com um aceno de cabeça ele se despediu de Chris, seguindo comigo pelo castelo.


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Notas finais do capítulo

Acham que a Nina vai aceitar sair com o Cleave? O que acham que o James e a Ally vão aprontar? Eu sei que era pra eu ter postado um bônus Dramione nesse capítulo, mas decidi que seria melhor deixar para o próximo ❤ Essa semana estou folgada, então quanto mais comentários mais rápido postarei *-* Mereço comentários? Recomendações? Favoritos? Deixem pra mim! ❤ Beijooooos!