Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 67
Ele Sabia...


Notas iniciais do capítulo

Ooieee meus amores ❤ Tudo bem?? Espero que sim!
Vou contar uma novidade pra vocês! Depois de muita gente me falando resolvi postar a fic no Wattpad meus lindos! Aqui vai o link, espero vocês lá:
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~Pov Annia

—Saia de perto dele agora. –Disse uma voz atrás de mim e eu congelei. Lucius passou por mim com ódio no olhar, parando diante deles. Os dois logo se separaram assustados, mas não se mexeram. –Draco eu disse pra você sair!

Meu pai lançou um olhar a Henry e não demorou a obedecer, andou até Lucius parando ao seu lado. Os olhos do homem dos meus pesadelos caíram sobre o pequeno loirinho, cheios de ódio, dor e mágoa e aquilo só serviu para deixá-lo pior. Os olhinhos logo se encheram de lágrimas mais uma vez.

—Lucius, não precisa ser assim. –Henry pediu olhando nos olhos do irmão.

—Acho bom que não esteja chorando Draco. –Disse ignorando completamente o homem a sua frente. Meu pai balançou a cabeça, em seus olhos eu via as lágrimas se acumulando e ele lutando para impedí-las de cair.

—Não estou papai.

—Isso é ridículo, ele é só uma criança! –Meu avô falou olhando aquilo tudo incrédulo.

—E eu não o quero perto de Henry...

—Não, você não pode... –O irmão caçula murmurou balançando a cabeça e passando a mão pelos cabelos nervosamente. O desespero que eu via em seus olhos fez com que uma primeira lágrima descesse por minha bochecha.

—Não vai abraçá-lo, não vai falar com ele sem que eu esteja por perto e muito menos vir aqui quando ele estiver... Entendeu? –Mas meu pai não respondeu, apenas soluçou ainda sem deixar que suas lágrimas caíssem, estava lutando tanto... –Entendeu?!

—Lucius, não ouse fazer isso... –Suplicou.

Lançando mais um olhar ao “tio” o pequeno loiro abaixou a cabeça. Por um momento enquanto eu olhava atentamente seu rostinho percebi o quanto ele e Scorp eram parecidos.

—Entendi.

—Agora saia. –Balançando a cabeça ele se retirou, cruzando o corredor o mais rápido que suas perninhas lhe permitiam.

Meu coração se apertou mais uma vez porque eu sabia o motivo da pressa, eu mesma já havia feito aquilo várias vezes. Dei as costas para a confusão que Lucius e Henry com certeza estavam fazendo ali e o segui. Meu pai entrou pela primeira porta que encontrou e se sentou no chão chorando silenciosamente.

Eu queria abraçá-lo, dizer que tudo ficaria bem mesmo sabendo que ele ainda sofreria por anos nas mãos daquele mostro, mas acima de tudo eu queria fazê-lo sorrir como ele me fazia quando eu estava assustada. Devagar levei minha mão até próximo de seus cabelos para acariciá-los mesmo sabendo que ele não sentiria, que seria como se eu estivesse tocando o ar.

—Não é isso o que eu quero que você veja. –A voz de Lucius atrás de mim tão der repente fez com que eu soltasse um grito de susto. E de repente eu estava de volta ao corredor e ele havia sumido.

—O que pensa que está fazendo Lucius?! Não pode proibí-lo de se aproximar de mim!

—E por que não? –O homem dos cabelos compridos disse se aproximando. Seus olhos acinzentados queimavam em fúria...

—Por favor, faça qualquer coisa menos isso...

—Você não tem o direito de me pedir nada! Não depois de dormir com a minha mulher!

—É, Narcisa e eu de fato tivemos algo, e sim eu sou o pai do Draco, não você, então não me proíba de vê-lo e muito menos o trate como se ele tivesse toda a culpa porque ele é só uma criança!

—Como tem coragem? –Ele disse pegando-o pela gola da blusa e segurando-o na parede com lágrimas nos olhos. –Mesmo depois do que eu fiz por você...

—Não pedi que o fizesse.

—Deveria tê-lo deixado morrer como Narcisa disse antes do envolvimento ridículo de vocês em vez de acabar com a minha vida por você.

—Cissa é uma mulher inteligente, deveria tê-la ouvido. –Aquilo foi o suficiente para que Lucius lhe desse alguns socos e o soltasse, respirando fundo em busca de calma. –Ela escolheu você quando propus que fugisse comigo. –Disse gemendo fazendo o outro rir amargamente.

—Não me importo, se tivesse mesmo me escolhido não teria ido pra cama com você. –Henry suspirou. –Mas tudo bem, eu não me importo, fui um idiota por não pensar que isso aconteceria.

—Do que está falando?

—Estou falando de como você sempre leva a melhor. Desde que éramos pequenos você ficava com os melhores brinquedos, e agora por que imaginei que seria diferente não é mesmo? Não ficou satisfeito com a sua esposa por isso veio atrás da minha e ainda ganhou o filho que eu sempre quis.

—Me desculpe, mas eu também a amava Lucius! Eu também me apaixonei por ela, não tenho culpa se Cissa também começou a sentir algo por mim, não foi como se nós tivéssemos planejado ter um bebê, aconteceu!

—Sabia que era seu desde o início?

—A chamei para conversar quando soube que ela estava grávida e ela me disse.

—Papai! –A pequena Meg veio correndo e pulou no colo de Henry fazendo-o soltar um gemido pelos socos. –Mamãe e tia Cissa disseram que o jantar já está servido.

—Diga a elas que estamos indo. –A loirinha balançou a cabeça e voltou a correr quando foi colocada no chão.

—Não importa o que faça, nunca vai afastar Draco de mim.

E de repente tudo mudou para uma sala escura. Lucius estava sentado no centro dela e fez um sinal para que eu me sentasse à sua frente, mas não me mexi.

—Quer saber como o matei? –Ele perguntou e eu fiquei em silêncio. Eu não queria, mas sabia que ele falaria não importa o que eu fizesse. –Foi no aniversário de Narcisa. Coloquei veneno de acromântula no vinho favorito dele, não demorou muito para que Henry caísse morto bem diante dela, exatamente como eu queria.

—Ele sabia... –Murmurei com os olhos cheios de lágrimas e ele assentiu.

—Narcisa sempre soube que fui eu. Naquela noite foi como se todo o brilho dela tivesse se apagado... Ela pode ter escolhido ficar ao meu lado, mas era ele quem ela realmente queria.

—O que quis dizer quando falou que acabou com sua vida por ele? –A pergunta o fez dar um pequeno sorriso. Lucius se levantou e se aproximou de mim segurando meu rosto.

—Até os piores comensais podem ter bons motivos criança. –Aquilo me deixou completamente espantada. Lucius havia se tornado um seguidor de Voldemort por Henry?!

—Solte-me. –Mandei quando finalmente consegui me recompor, mas como ele não se moveu eu apenas saí dali indo para o outro canto da sala. –Está perdendo seu tempo vindo aqui, eu não pretendo continuar com isso.

—Ainda não entendeu que não pode desistir sua mestiça imunda?

—Posso e vou. –Falei. –Minha cabeça não é um parque de diversões para você entrar, se divertir e depois ir embora.

—Lógico que é.

—Acabou Lucius, eu cansei de perder minhas noites pensando em matá-lo ou qualquer coisa parecida. Eu só quero dormir tranquilamente e parar de me culpar por tudo o que você fez. –Eu suspirei. –Vou refazer o feitiço.

—Sabe que isso não vai me parar não é? –Ele disse entredentes.

—Sei, mas vai atrasá-lo tempo o suficiente.

E foi assim que tudo aquilo acabou, e em vez da sala escura e Lucius Malfoy, eu estava na sala precisa com Ronan Zabini. Os olhos azuis me encaravam cheios de preocupação, que eu apenas o puxei para mim e o abraçando apertado. O Sonserino beijou o topo da minha cabeça, mas não disse nada, então eu resolvi falar.

—Henry sabia... –Ele acariciou meu rosto. –Sobre meu pai.

—Como você está? –Fiquei calada, eu não estava bem, afinal os lindos olhos de meu avô, cheios de dor quando Lucius disse que não deixaria que ele falasse com meu pai estavam vivos em minha memória. Então apenas me encolhi ao seu lado recebendo um abraço quente.

E então Ronan me beijou, me transmitindo calma, ternura, amor, apenas com aquele ato, que se tornava mais necessário conforme o tempo se passava. Quando ele me beijava eu sentia que tudo bem ter medo de Lucius, tudo bem sentir que fosse minha responsabilidade, mas principalmente sentia que tudo bem sorrir quando as coisas estavam ruins.

Colocando uma das mãos em cada lado de meu corpo e cobrindo seu corpo com o meu o loiro aprofundou o beijo de um jeito que fez com que meus pelos eriçassem.

Separando sua boca da minha eu sorri. Não sabia exatamente o motivo, mas sorri. Talvez essa seja mais uma das coisas sobre se apaixonar, o sorriso bobo está sempre nos seus lábios por mais difíceis que as coisas estejam sendo.

—Vou refazer o feitiço e contar para minha mãe. Não quero quebrar minha promessa. –Falei e ele me abraçou apertado.

—Obrigado. –Sussurrou em meu ouvido.

—A partir de agora vou esquecer tudo o que houve e me preocupar com problemas de garotas da minha idade. –Ele riu.

—Sabe que isso nunca vai acontecer não é?

—E por que não? –Arqueei as sobrancelhas.

—Seriam problemas fúteis demais para você.

—Posso me preocupar com coisas fúteis.

—Annia você é quase um garoto, não conseguiria nem se esforçando. –Abri a boca e comecei a bater nele com algumas almofadas. –E, além disso, tem a mão pesada, meu Merlin!

Quando segurou minhas mãos ainda rindo da minha reação – e com isso arrancando algumas gargalhadas de mim – Ronan me beijou mais uma vez, sabia que eu não resistiria.

—Então você pode ser a garota Zabini. –Falei.

—Lógico que não.

—“Annia, o que acha do meu cabelo assim? Acha que eu devo arrepiá-lo ou deixá-lo mais bagunçado?” – Eu o imitei e ele pegou uma almofada, jogando em mim enquanto eu ria.

—Cala a boca Malfoy. –Disse e eu revirei os olhos beijando-o de novo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam meus amores? Mereço comentários? Dicas? Recomendações? Faz um tempinho que não recebo uma hein?
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