Amor & Poder escrita por Isa Kross


Capítulo 10
1O


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, mas estou aqui.
Boa leitura.







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Narrador: Celeste Bouffay.

Os últimos raios de sol iluminavam as ruas de Nova Orleans. O som das pessoas e da música enchiam o ar, a passos lentos segui até o bar onde Marcel Gerard estava com seus vampiros. O bar estava escuro, com a luz adequada para os meus olhos. —Uma cerveja, por favor! -Falei sentando no bar.
—O que o bichinho do Klaus faz aqui? -Perguntou Diego parado atrás de mim. —Esta perdida, gracinha?
—Diego, esse é um bar neutro… -Disse Marcel com a voz firme. —Todos são bem vindos nesse estabelecimento!
—Certo, Marcel! -Resmungou o vampiro se afastando.
—O vampiro está certo, eu sou apenas um bichinho para o Klaus. -Falei sabendo que todos poderiam me ouvir.
—Por que diz isso? -Perguntou Marcel interessado. —Esta pensando em pular fora!
—Eu preciso falar com você. -Disse com a voz baixa. — Eu quero minha liberdade, e talvez você possa me ajudar com isso!
—Você deseja trair o Klaus? -Perguntou o moreno sentando ao meu lado. —Sabe que isso é suicídio!
—Podemos conversar em particular? -Perguntei fingindo preocupação e medo. —Você é o único que desafiou Niklaus e ainda está vivo!
—Estou vivo, mas não sei até quando. -Suspirou Marcel enquanto bebia. —Você tem algum plano para se livrar de Klaus?
—Eu descobri algumas coisas em quanto estava com ele, mas preciso da sua ajuda! -Falei discretamente. —Podemos falar em um local mais reservado?
—Aqui todos são da minha confiança! -Disse o homem interessado em minhas palavras. —Me diga o que você descobriu sobre Klaus?
—Você vai me ajudar a me livrar dele? -Perguntei bebendo minha cerveja.
—Você tem a minha palavra! -Falou Marcel estendendo uma das mãos para mim. —Agora me diga o que você sabe?
—Niklaus apesar de tudo, ama a família, e eu sei onde ele guarda um dos irmãos. -Respondo iniciando o plano. —O corpo velho de Kol Mikaelson, está nas docas!
—Kol Mikaelson não é um dos favoritos de Klaus! -Disse Marcel analisando minhas palavras. —E como eu posso saber que não está mentindo para mim!
—Mande um de seus homens, ou vá conferir você mesmo o que estou dizendo. -Falei com a voz firme e convincente. —Eu posso te levar até o local se quiser!
—Alguns de vocês, venham comigo até as docas! -Ordenou Marcel rapidamente. —Celeste mostre o caminho.
Em um carro Marcel e eu seguimos na frente, enquanto cinco vampiros nos acompanharam em um furgão preto. Com meu estômago apertado, conduzi os homens até o local indicado por Klaus, e usando um pé de cabra, a porta de aço foi aberta.
—O caixão! -Falei ao ver objeto sobre uma mesa de madeira. —Acredita em mim agora, Marcel?
Agora com mais segurança, Marcel foi até o caixão fechado e o abriu, revelando que em breve conteúdo havia o cadáver de Kol Mikaelson, com uma adaga de prata enterrada no peito.
—Levem o corpo para minha casa. -Ordenou Marcel me olhando cuidadosamente. —Celeste, quer uma bebida?
—Sim, Marcel! -Aceitei percebendo que algo havia mudado.
O furgão preto seguiu, enquanto Marcel e eu retornamos ao bar, que agora estava mais vazio. Com duas grandes canecas nas mãos, Marcel depositou um barrio contendo cerveja artesanal.
—Cerveja artesanal? -Perguntou Marcel enchendo a caneca de vidro.
—Cerveja artesanal, senhor Gerard! -Concordei oferecendo a ele o meu melhor sorriso.
O vampiro encheu as canecas com bebida, e saiu para colocar uma música mais animada. O som era bom e dançante, Marcel me olhava com cuidado, enquanto eu dançava ao lado da mesa. Depois de alguns copos, Marcel já estava dançando comigo, com um braço em torno da minha cintura, o vampiro me uniu ao seu corpo.
—Você é uma bela mulher! -Disse Marcel um pouco bêbado. —Uma linda mulher!
Um pouco relutante permiti que Marcel me toma-se pra um beijo, os lábios dele eram quentes, suculentos, com aquele gosto de cerveja. O bar estava completamente vazio, restando apenas Marcel e eu. Rapidamente o vampiro me colocou em seus braços, e me deitou no balcão do bar, Marcel retirou as minhas roupas, e beijou minha pele pálida. Com minhas unhas afiadas, criei coragem cortes profundos nas costas do vampiro, que sorria ao sentir a dor. O sangue vermelho escorria pelos ferimentos de Marcel, e o sexo se tornou mais intenso. Impedidos que eu o machuca-se com mais gravidade, o vampiro prendeu meus dois braços sobre a minha cabeça, me deixando vulnerável a ele.
—Marcel… -Gritei o nome dele, sentindo o prazer.
—Fique calma… -Pediu ele ofegante. —Eu não vou te machucar, Celeste!
Havia um misto de ódio e prazer em minha voz. Eu detestava aquele homem, mas para destruir ele, eu entregaria meu corpo e usaria tudo ao meu alcance para matar, Marcel Gerard.
O sol havia nascimento, eu não sabia onde estava ou com que estava, até que as lembranças voltaram a minha memória. O meu corpo estava repousando em um local confortável, e com cautela abri os meus olhos vendo Marcel adormecido ao me lado.
— Aquilo não foi um pesadelo.-Pensei ao ver meu corpo nú. —Eu transei com Marcel Gerard!
—Bom dia, Celeste! -Disse Marcel me arrancando dos meus pensamentos. —Está com fome?
—Eu preciso de sangue! -Respondo procurando minhas roupas.
—Não coma os turistas… -Disse ele sentando na cama. —Tem bolsas de sangue na geladeira!
—Obrigada, mas eu preciso voltar a casa de Klaus! -Falei vestindo minhas roupas. —Marcel, onde está meu sutiã?
— Ficou no bar, eu acho! -Respondeu o homem sorrindo.
[...]
A mansão dos Mikaelson estava em silêncio, e isso não era um bom sinal. O cheiro forte de sangue alertou os meus sentidos, e com minha audição sobrenatural, pude estudar os gritos baixos de Klaus. Com meu coração aos pulos, imvadi a mansão e corri até o quarto de Niklaus, o encontrando jogado no chão gemendo de dor e suando frio.
—Klaus, o que aconteceu? -Perguntei tentando colocar ele sobre a cama.
— As bruxas malditas, me amaldiçoaram com um objeto negro. -Respondeu Klaus em meio aos gritos. — O meu corpo está se transformando em lobisomem!
—Fique calmo, Klaus! -Pedi assustada ao ver o híbrido tão vulnerável. —Eu vou fazer isso parar!
—Malditas bruxas… -Gritava Klaus furioso. —Eu vou matar cada uma delas!
—Onde está Hayley? -Perguntei preocupada.
—Ela está segura com Elijah. -Respondeu Klaus com os olhos amarelos de lobisomem.
—Eu vou buscar ajuda… -Falei cuidadosa, vendo ele se debater na cama. —Alguém vai ter que nos ajudar, ou vai morrer!


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Notas finais do capítulo

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