Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 29
Família Castillo Vargas! / Penúltimo capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Querendo ou não eu tinha que continuar a fic, eu não posso deixar vocês na mão logo no penúltimo capítulo. Eu escolhi os nomes, o da Vilu foi o nome que a "Jortini Fanática" propôs, e o filha da Fran o nome que a "Tatay" e a "jortini y laliter 4ever" propuseram.
Espero que gostem do capítulo!



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POV LEON

Eu até que aceitei bem o fato da Daisy ficar com a gente, ela já está com a gente a um mês, ela cresceu um pouquinho e já se acostumou com nós. Já registramos ela como nossa filha e agora ela é nossa filha legalmente.

A Vilu já está de oito meses e a barriga está bem grande, mas a chatice da Vilu também está bem grande. Eu a amo muito mas está difícil de aturar, mas não é por isso que eu vou deixa-la.

A Vilu estava lá em baixo no telefone e eu estava tentando fazer a Daisy dormir. A Vilu apareceu na porta do quarto com um sorriso enorme no rosto.

–Acabou! –ela disse sorridente.

–Acabou o quê? -perguntei colocando a Daisy no berço.

–A Fran e o Marco estão finalmente divorciados. –ela disse se aproximando de mim.

–Que bom! –comemorei.

–A Fran nos chamou para uma festa de comemoração ao divórcio, é hoje ou melhor agora!

–Então acho bom nos trocarmos. –me aproximei dela.

–Sim, e você troca a Daisy. –ela disse mandona.

–Por que eu? –perguntei indignado, mesmo sabendo que eu iria trocar.

–Porque sim Leon, vai, anda logo. –ela disse se retirando do quarto.

Suspirei e olhei para a Daisy no berço que estava me olhando.

–Isso mesmo princesa, eu que vou te trocar de novo. –falei pegando-a.

Troquei a Daisy e coloquei-a no carrinho para leva-la junto comigo no quarto. Entrei no quarto e a Vilu já estava pronta, só estava penteando o cabelo. Me troquei escovei os dentes pequei a bolsa da Daisy e a da Vilu, coloquei a Daisy na cadeirinha, ajudei a Vilu e finalmente entrei no carro, meu dia é muito cansativo para o meu gosto.

Chegamos na casa Fran e logo veio a recepcionista Francesca nos ajudar. A Angie logo levou a Daisy em bora e a Vilu foi para a mesa da Francesca e da Camila, e eu fui me sentar na mesa dos meninos. Me sentei, fechei os olhos e suspirei.

–Cansado Leon? –o Federico perguntou rindo.

–Nem um pouco. –suspirei de olhos fechados. –Eu estou exausto, não aquento mais trabalhar, cuidar da Daisy e da Vilu, eu nem posso mais ir para empresa porque tenho que ajudar a Vilu, agora estou trabalhando em casa.

–Fique calmo Leon, isso logo vai acabar. –o Maxi falou.

–Tenho mais um bom tempo assim. –falei ainda de olhos fechados.

–E como está a empresa? –o Diego perguntou.

–Mal, eu não sei se vai aguentar muito tempo. –falei sério.

–Relaxa, ela vai ficar bem.

–Espero. –falei tenso.

POV VIOLETTA

Eu estava com a Fran e com a Cami, nós falávamos apenas de bebês, nem sei porque. Fran contava de como foi com a Isabella e a Cami com a Melody, elas estavam me preparando psicologicamente.

–Meninas não está ajudando. –reclamei.

–Só estamos falando a verdade, dói muito, acredite. –a Fran falou.

–Tá, na hora eu vou saber.

–Dói mas vale a pena. –a Camila sorriu.

–Verdade. –a Fran disse.

–Mas eu acho que vou fazer cessaria, o médico disse que eu não posso de jeito nenhum forçar meu coração porque ele não aquentaria. –expliquei.

–É uma vantagem que seu coração te dá porque o parto normal é muito dolorido. –a Fran disse e a Cami assentiu.

–Posso fazer uma pergunta? –perguntei.

As duas assentiram.

–O bebê de qual das duas nasceu maior? –sei que era uma pergunta besta, mas sei lá, perguntei.

–Não sei, a Bella era bem grande, quanto que a Melody pesava Cami? –a Fran perguntou pra Cami.

–É... –ela parou para pensar. -2,600kg. –a Cami respondeu.

–É, a Bella pesava 3,000kg, ela era maior. –a Fran falou. –Ela sempre foi a maior da sala, ou pelo menos uma das maiores, ela sempre foi grande.

–Por que da pergunta Vilu? –a Cami me perguntou.

–Sei lá, queria saber qual bebê das três vai ser maior. –respondi.

–É, acho difícil passar a Fran. –a Cami disse jogando um olhar para a Fran.

–Me deixa Cami. –a Fran reclamou.

–Ai que chata, eu não fiz nada. –a Cami zoou.

–Para Camila que saco, já estou cheia de você. –a Fran cruzou os braços.

–Calminha Fran. –tentei acalma-la.

–Mas a ... –ela foi interrompida.

–Mamãe! –a Bella disse chagando perto da Fran.

–O que foi filha? –a Fran perguntou mexendo no cabelo da Bella.

–Aconteceu uma tragédia! –ela falou batendo nas pernas.

–O que aconteceu? –a Fran riu.

–Eu não achei o meu ursinho.

–Ele deve estar no baú filha.

–Não tá mamãe, eu já procurei. –ela reclamou. –Me ajuda a achar.

–Eu não posso filha, pede para o seu pai. –a Fran disse.

–Mas eu quero você. –a Bella fez bico.

–Mas eu não posso filha, pede para o seu pai que ele ajuda.

–EU NÃO QUELO O PAPAI!!! -ela disse berrando e chorando.

–Para filha, eu já falei que eu não posso! –a Fran estava começando a ficar estressada.

–Você não faz nada pra mim desde que está com esse bebê aí dentro, eu não quero esse bebê como irmão. –a Bella saiu chorando.

–Bella, não é isso filha. –a Fran ficou chateada.

–O que ela tem? –perguntei.

–É ciúmes. –a Fran respondeu meio chateada. –Não quero nem ver quando ele nascer, vou ter que dar de mama e ficar com ele e a Bella vai ficar mal. –ela se sentiu culpada.

–A culpa não é sua Fran. –afaguei seu braço.

–É Fran, as crianças são assim. –a Cami tentou incentivar.

–É verdade, todas as crian... –parei de falar e coloquei a mão na barriga.

–O que foi Vilu? –as duas perguntaram.

–Nada, ele só chutou. –fiquei calma.

–Mas você ficou tão assustada, assustou a gente. –a Fran falou com a mão sobre o peito respirando fundo. –Meninas vamos para o meu quarto. –a Fran nos chamou.

Subimos para o quarto e nos sentamos na cama e a Cami na poltrona. Começamos a conversar e do nada senti outro chute, só que um pouco mais forte. Parei e coloquei a mão na barriga.

–Vilu, tem certeza que você está bem? –a Camila perguntou desconfiada.

–Sim, ele só está agitado hoje.

Voltamos a conversar e novamente o bebê se manifestou, não tive reação porque sei que as meninas iam começar a ficar preocupadas.

Estávamos conversando quando de repente outro chute veio, mas desta vez coloquei a mão sobre meu ventre.

–Vilu você não está bem. –a Cami afirmou.

–Eu estou, fiquem calma.

–Vilu, posso fazer uma coisa? –a Fran me perguntou.

–Pode. –autorizei.

Ela colocou a mão esquerda sobre meu ventre e fez cara de preocupada mas feliz.

–Sabe Vilu, acho bom você começar a se preparar. –a Fran disse com a mesma cara.

–Por quê? –perguntei.

–Sua barriga, ela está baixa e bem dura, isso é sinal de que o bebê vai nascer.

–Não, ainda falta um mês.

–É, mas pelo jeito ele quer chegar adiantado. –a Camila riu.

–Tá. Quando acontecer alguma coisa eu chamo o Leon.

–Se você quer esperar tudo bem. –a Fran se rendeu.

Continuamos a conversar e eu tentava esquecer o que a Fran disse, mas eu ficava ansiosa porque se fosse verdade meu filho ia nascer hoje. Pedi para que ninguém tocasse mais no assunto bebê para eu não pensar no assunto.

Duas horas se passaram e os chutes aliviaram um pouco, acho que o que a Fran falou devia estar errado porque os chutes aliviaram muito, talvez ela tenha errado mesmo.

Eu já estava em casa com o Leon e com a Daisy, o Leon estava no escritório trabalhando e eu estava Deitada descansando. Comecei a sentir dores, mas eram mais fortes do que o normal, começou a dar pontadas que estavam ficando insuportáveis. Achei então que a Fran estava certa. Comecei a entrar em desespero então chamei pelo Leon.

–LEON!!! AAAHHHHH!!! LEEOONN!!!-a dor estava insuportável.

Vi o Leon aparecer rapidamente na porta do quarto.

–O que foi? –ele perguntou.

–Chegou a hora Leon, o Nathan quer chegar mais cedo! –falei com as mãos sobre minha barriga.

–Vou te ajudar! –não sei como ele conseguiu, mas ele me pegou o colo e me ajudou.

Ele me pegou no colo estilo noiva e me colocou no banco do passageiro do carro, voltou para dentro da casa para pegar a Daisy e as bolsas, a minha, a da Daisy e a do bebê. Ele colocou a Daisy (que por milagre estava dormindo) na cadeirinha e colocou as bolsas ao lado, se sentou no banco do motorista e suspirou, ele levantou a cabeça e olhou para mim. Os olhos dele estavam brilhando, ele deu sorriso grande e brilhante, pegou em minha mão deu um beijo na mesma e começou a dirigir.

–Temos que ligar para o seu pai. –ele disse olhando atentamente a rua.

–Me dê o celular! –pedi firme mas com dor.

–Não, espera nós chegarmos lá que eu ligo. –ele falou preocupado comigo.

–Leon, eu não quero discutir com o Nathan a caminho. –falei com a respiração ofegante.

Ele pegou o celular e deu em minhas mãos suadas de nervosismo. Procurei o número da Angie, tentei procurar o mais rápido possível. Achei cliquei e começou a chamar. Esse meio tempo que dava de um “BIP” para o outro pareciam horas mesmo sendo milésimos de segundos.

#Ligação on#

–Angie? –perguntei.

–Sim, Vilu, o que foi? –ela perguntou percebendo que o tom da minha voz estava estranho.

–Preciso que vá para o hospital! –avisei urgente.

–O que foi, você está bem? –ela perguntou ainda bem preocupada.

–Sim, mas o seu neto resolveu chegar mais cedo. –falei sentindo mais uma pontada. –AAHHHH!!! –gritei e o Leon olhou para mim preocupado.

–Mais cedo, esse menino é apressado. –a Angie riu. –Aquenta firme Vilu, nós te encontramos lá.

–Te espero. –falei com minha respiração ainda ofegante.

–Até lá. –ela se despediu.

–Até! –ela se despediu.

#Ligação off#

Desliguei o telefone e devolvi ao Leon, minhas mãos estavam escorregadias por causa do suor antão quase derrubei o celular. Meu rosto estava começando a ficar suado assim como a mão, eu estava com dores me contorcendo e tentando resolver minha respiração ofegante.

No caminho a Daisy resolveu acordar, ela acordou assustada então começou a chorar desesperadamente, e isso não ajudou na minha situação. Entrei em desespero, não tinha o que fazer então apenas coloquei minha mão para trás assim ela pegaria minha mão e ficava mais calma.

–Calma filha... –parei para respirar. –a mamãe não pode agora.

Graças a deus ela pegou no meu dedo e se acalmou, eu agradeço a deus que ela seja uma bebê tão calminha.

Chegamos no hospital e como previsto já que o papai mora perto do hospital ele já estava lá com a Angie e as meninas. Quando eles me viram vieram na minha direção. A Angie pegou a cadeirinha da Daisy e a bolsa dela, levou-a para longe mas o papai ficou do meu lado.

–Como você está filha? –ele me perguntou.

–Com medo. –respondi com um sorriso fraco.

–Vai ficar tudo bem. –ele beijou minha mão.

Logo um médico e enfermeiras chegaram com uma maca e me levaram para um quarto, e o Leon foi junto pois eu não ia fazer nada sem ele.

Me levaram para uma sala e o Leon para a outra pois ele tinha que se vestir adequadamente.

Me levaram para o quarto porque o doutor queria tentar fazer parto normal.

O Leon entrou no quarto e se manteve ao meu lado, ele pegou uma de minhas mãos e deu um beijo.

–Chegou a hora. –ele disse sorrindo.

–É, chegou a hora. –sorri sem forças.

O médico me mandou fazer força, e foi exatamente o que eu fiz!

POV ANGIE

A Vilu entrou para a sala de parto e eu fiquei com o Germán e as meninas na sala de espera. O Germán ficava muito inquieto, ele andava de um lado para o outro e não parava quieto. Vi que a Julietta olhava fixamente para ele, ela ficava olhando bem atentamente. O Germán estava com as mão atrás das costas com a cabeça baixo suspirando e andando de um lado para outro, se ele não parasse o chão ia furar já.

Do nada a Julietta levantou colocou as mãos atrás das costas abaixou a cabeça e suspirou, igualzinha ao Germán, ela começou a andar ao seu lado, foi muito engraçado.

–Papai, que cê facedo? –ela perguntou agora olhando para cima.

–Esperando filha. –ele a pegou no colo.

–Espeandu a Vilu? –ela perguntou.

–Sim Julie, eu estou muito ansioso. –ele respondeu.

–E pu que a mamãe num tá sim? –ela perguntou novamente.

–Ela é mais calma que eu. –ele respondeu colocando-a no hão.

Ela correu até mim e se sentou ao meu lado.

–Eu plefilu vucê mamãe, vucê num fica igal o papai. –ela disse pegando no meu ombro.

Ri.

–É que o seu pai é muito superprotetor, então ele fica muito preocupado, mas eu sou mais relaxada, entendeu? –tentei explicar.

–Eu vo fingi qui intindi. –ela falou séria.

Ela fechou os olhos suspirou, abriu os olhos despois do suspiro.

–Eu intindi mamãe. –ela disse atuando.

Ri com o que ela fez, adoro essa menina.

–Ela tá dumindu mamãe? –a Julietta perguntou olhando a Daisy.

–Está sim. –respondi.

–Mamãe, vai dimola mutu? –ela perguntou novamente.

–Não sei filha. –respondi.

–Mamãe, eu já fui piquinininha? –ela perguntou novamente, mas eu sei o que ela tem.

Ela só faz tantas perguntas quando está cansada.

–Sim filha. –respondi. –Quer vir no meu colo dormir um pouco? –perguntei e ela assentiu.

Coloquei-a em meu colo e como esperado ela dormiu rapidinho, a Giovanna já estava dormindo em meu ombro, então agora as duas estavam dormindo.

O Pessoal do estúdio chegou e lotou a sala de espera.

Duas horas depois o médico veio nos avisar que o parto tinha acabado e que só duas pessoas podiam entrar. Entramos eu e o Germán, eu deixei as meninas com o pessoal. Nós entramos no quarto da Vilu e os dois estavam olhando o bebezinho que estava no colo da Vilu.

–Olá, venham. –a Vilu nos chamou.

Nos aproximamos e vimos o lindo bebê.

–Apresento-lhes o próximo herdeiro Castillo Vargas, Nathan Castillo Vargas. –o Leon falou.

–Agora nossa família está começando, e a vida começando a melhorar. –a Vilu falou.

–Eu te amo filha. –o Germán beijou topo da cabeça da Vilu.

–Eu amo todos vocês, principalmente você Nathan. –a Vilu falou beijando a mãozinha dele.

–A família Castillo!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do penúltimo capítulo!