Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 28
Daisy!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, adorei os comentários mas sei que vocês não leram a antiga nota inicial então vou dar o aviso novamente. Minhas aulas começaram então meu tempo de escrever ficou limitado e vou postar apenas uma vez por semana.
Olhe gente eu preciso de dois nomes, um para o filho da Vilu e outro para o da Fran.
Espero que gostem do capítulo!



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Leiam a nota inicial

POV FRANCESCA

Tive que beija-lo, não aquentei, eu o amo e isso é obvio.

Terminamos o beijo e ele olhou fundo em meus olhos, eu paralisava quando olhava aqueles olhos encantadores que me faziam derreter.

–O que foi isso? –ele perguntou sorrindo.

–Meu amor, meu amor por você. –sorri. –É você Diego, é você que eu quero que seja pai do meu filho.

–Seria uma honra. –ele sorriu.

–Quero que a Bella tenha uma vida normal, com o pai e a mãe morando juntos e sendo felizes. –eu nem sabia mais o que estava falando.

–Eu também. –ele concordou.

–E quero que esse filho tenha um pai quando nascer. –comentei.

–E eu adoraria ser o pai dele. –ele sorriu.

–E eu adoraria ficar o resto da vida com você. –admiti.

–E eu com você.

–Eu te amo. –olhei em seus olhos.

–Eu também te amo Francesca! –ele me deu um selinho.

*Dois meses depois

Eu assumi novamente meu amor pelo Diego e agora estamos namorando, mas iremos nos casar quando meu divorcio acabar. Falta pouco, estávamos na briga pela casa porque o Marco não se decide por nada, pela minha sorte cada um tinha seu carro, falta apenas a casa e alguns bens.

Eu comprei um apartamento, não é muito grande pois somos só eu e a Isabella. O Diego vem em casa todo dia ver nós duas, ele é muito fofo, cuida de nós e se preocupa.

Já estou de sete meses, minha barriga está bem grande e pesada, mas eu e a Vilu ficamos comparando e a dela está um pouco maior.

Estava no quarto dormindo um pouco quando alguém começa a me chamar e a me chacoalhar. Abro os olhos e vejo a Bella.

–Mamãe, mamãe acorda! –ela estava chacoalhando meu braço.

–Oi. –acordei.

–O papai está lá em baixo, ele quer falar com você. –ela disse me ajudando a sentar.

–Obrigada por me avisar. –agradeci. –Filha, pega o meu roupão no armário. –pedi.

Ela foi até o armário, pegou e me trouxe.

–Obrigada filha, avisa o seu pai que eu já estou descendo. –pedi.

–Tá. –ela assentiu e saiu saltitando.

Coloquei o roupão e fui na direção da sala, cheguei lá e o Diego estava segurando as pernas da Bella e ela estava de cabeça para baixo, e ela ficava dando gargalhadas.

–Cuidado para não deixa-la cair. –falei rindo.

–Não vou. –ele colocou ela de pé no chão.

–Filha, vai pro seu quarto que eu vou falar com o seu pai. –pedi.

–Tá bom. –ela assentiu e se direcionou para o quarto.

–O Marco ligou, quer acabar logo com isso. –ele falou.

–Eu também, isso é muito chato. –cruzei os braços.

–Olha Francesca, não sei se lembra mas hoje é o dia de se encontrar com o juiz para acabar logo com isso. –ele falou me lembrando.

–Eu tinha esquecido, vou me trocar e já volto.

–Tudo bem. –ele assentiu.

Me troquei, troquei a Bella e fomos nos três para o tribunal.

POV MARIA

Minha filha nasceu faz uma semana, e hoje estou decidida, hoje vou deixa-la na casa da Violetta. Minhas filhas aceitaram bem, elas entenderam o motivo.

Hoje o dia estava bem chuvoso, mas o quanto antes eu a levasse em bora era melhor. Vesti-a coloquei um casaco bem quentinho nela e fui colocar um casaco. Pequei um guarda-chuva e deixei minhas filhas se despedirem. Coloquei-a em uma cesta e prendi no cinto do carro, entrei no carro e fui na casa da Violetta.

Cheguei lá coloquei a cesta na frente da porta, tirei o bilhete que escrevi e coloquei de baixo do cobertor que estava em cima dela. Dei um beijo em sua testa, deixei lagrimas escorrerem e falei.

–É para o seu bem minha filha. –lagrimas escorriam pelo meu rosto.

Dei mais um beijo em sua testa toquei a campainha e saí correndo, entrei no carro e dirigi para longe dali, ninguém podia me ver.

POV VIOLETTA

Hoje o dia está bem fechado, está chovendo bem forte e está frio.

Eu e o Leon estamos sentados no sofá cobertos, comendo pipoca e assistindo um filme de terror. Estava muito bom ficar assim junto com o Leon.

O filme estava em uma cena épica, eu já estava totalmente agarrada no Leon, ouvi a campainha tocar e levei um susto e o bebê também. Dei um pulinho.

–Tudo bem? –o Leon perguntou preocupado.

–Sim, só levei susto com a campainha. –expliquei. –Eu vou atender.

Fui até a porta enquanto o Leon terminava de assistir o filme. Abri a porta e não vi ninguém, olhei para os lados e nada, estava fechando a porta quando ouço um gemido, olhei para baixo e vi um bebê dentro de uma cesta. Me assustei ao ver isso.

–Leon! –chamei-o.

Logo ele apareceu.

–O que foi? –ele perguntou.

–Olha. –apontei ara baixo.

–O que é isso. –ele ficou assustado.

–Eu não sei, não tem ninguém aqui, eu abri a porta e não tinha ninguém. –expliquei.

–Vamos leva-la para dentro. –ele falou pegando a cesta.

O Leon pegou a cesta e colocou na mesa da sala. Ficamos olhando e deduzimos que era uma menina porque o cobertor e a roupa era rosa e roxo.

–Tem uma carta. –avistei um envelope.

Eu e o Leon começamos a ler.

“Olá, quero que cuidem da minha filha, ela tem apenas uma semana de vida e se chama Daisy. Eu não tenho condições de cria-la e sei que vocês vão ser ótimos pais. Ela não está registrada, vocês precisam ir registra-la. Eu não quero que me procurem e quero que cuidem dela como se fossem filha de vocês. Eu não deixei-a em um orfanato para não correr risco de qualquer um adota-la, mas eu conheço vocês e sei que vão ser ótimos para ela. Obrigada por ficarem com ela.”

Terminamos de ler a carta e nos olhamos.

–Mas a mãe não se identificou. –ele falou preocupado.

–Ela pediu para não procura-la. –eu estava assustada.

–O que você quer fazer? –ele perguntou confuso.

–Não sei, mas não posso deixa-la na rua. Sendo lá quem for a mãe da bebê, ela quis deixa-la conosco para que nós possamos cuidar. Acho que se a mãe dela colocou confiança na gente, acho que deveríamos fazer o que ela pediu na carta. –pensei.

–E como vamos explicar para o pessoal. –o Leon estava assustado.

–A gente dá um jeito, nós sempre damos. –dei um selinho nele.

–Mas nós não temos nada, e o que temos é de menino. –ele não sabia o que fazer.

–Olha Leon, são... –olhei no relógio. –São três da tarde, tem muito lugar aberto, nós podemos comprar coisas.

–Pode ser. –ele aceitou.

–Então faz um favor e pega uma manta do bebê, vou cobri-la. –pedi.

–Pego sim. –ele falou e se direcionou para o quarto.

Olhei para aquela menininha e pensei que era minha obrigação cuidar dela, a mãe dela colocou confiança em mim, era meu dever cuidar dela.

–Você é bonitinha Daisy. –dei meu dedo para ela pegar.

O Leon apareceu com a manta, nós a enrolamos e eu fiquei com ela no colo. Nós combinamos de ir no shopping comprar as coisas para ela e para o menino que ainda está sem nome, estamos na dúvida quanto ao nome dele.

No carro eu fui no banco de trás com ela no colo. Ela é bem bonitinha. No meio do caminho ela acordou, mas não chorou, ela olhou em volta e ficou quietinha olhando para mim e segurando meu dedo.

Chegamos no shopping e fomos direto para a loja de bebê. Nós fomos ver as coisas para o menino primeiro, o Leon é muito chato para escolher as coisas. Ele gosta de umas coisas e eu gosto de outras, mas pelo menos ele tem bom gosto pois escolheu bem. Nós escolhemos um quarto muito fofo para ele, escolhemos as roupas e outras coisas, quando terminamos de pegar tudo para o menino nós fomos ver as coisas para a Daisy.

O Leon acabou aceitando bem a situação porque ele ficava o tempo todo me mostrando roupinhas, e eu ficava rindo das caras que ele fazia, ele estava doidinho por causa dessa situação.

–Olha essa Vilu. –ele pegou outra roupa.

–Leon dá pra você escolher logo, você pega uma, depois mais um e mais uma, e nunca acaba. –reclamei.

–Tá bom estressadinha. –ele me deu um selinho.

–Não é isso meu amor, é que ela já está ficando impaciente. –falei ninando-a.

–Vamos terminar de escolher as roupas, escolhemos o quarto e vamos em bora. –ela falou me abraçando.

–Tá. –assenti.

Terminamos de pegar tudo escolhemos o quarto e fomos para a casa.

O problema é que o quarto só ficaria pronto na sexta, e hoje é terça, e nesse meio tempo ela vai ficar sem berço.

POV LUDMILA

Faz dois meses que minha filha sumiu, desapareceu e ninguém deu sinal dela.

Eu não durmo desde que ela sumiu eu não consigo dormir, o Federico também está sofrendo. Ele vai todo dia no quarto dela e fica lá sentado na poltrona, ele pega o ursinho dela e fica olhando, normalmente ele começa a chorar.

Eu estava na sala pensando no que fazer quando ouço o telefone tocar. Fui até o telefone, e atendi.

#Ligação on#

–Alô? –atendi.

–Olá Ludmila, como você está? –eu já ouvi aquela voz, é bem familiar. - Imagino que mal, mas posso te fazer ficar bem, é só me trazer R$2.000.000 que eu te devolvo sua filha, e que seja rápido porque ela é insuportável como você. –era o Tomás no telefone.

–Onde está minha filha Tomás? –fiquei preocupada.

–Ela está aqui, quer ouvir? –ele a fez chorar, não sei o que fez com ela, mas ela estava chorando desesperadamente.

–Não encoste nela! –mandei firme.

–Me traga o dinheiro e eu vou libera-la. –ele falou em um tom ameaçador.

–Onde quer que eu te encontre? –perguntei.

–Amanhã as seis na praça do bosque. –ele me informou.

–Te levo o dinheiro. –prometi.

–Boa menina. Mais uma coisa, não quero ninguém com você.

–Não irei levar ninguém. –prometi novamente.

–Até mais. –ele falou e desligou o telefone.

#Ligação off#

Tinha que falar com o Fe, só não sabia onde ele estava, quero dizer, tenho uma ideia. Caminhei até o quarto da Luly, onde encontrei-o com uma roupinha dela na mão e com lagrimas nos olhos.

–Fe. –chamei-o.

–Sim? –ele limpou os olhos.

–Eu sei onde a Luly está, mas precisamos de dois milhões de reais para resgata-la.

–Fica calma Ludmila, nós estamos entre as pessoas mais ricas de Buenos Aires. –ele me deu um selinho.

–É verdade. –assenti. –Mas ele não quer que eu vá com mais ninguém, sozinha. –expliquei. –Mas eu não quero ir sozinha, por isso quero que você vá mas fique meio afastado para ele não te ver. Caso ele queira fazer alguma coisa você vai estar lá.

–Tudo bem, eu vou ficar lá por perto. –ele me prometeu.

Nós passamos o resto dia esperando por amanhã.

Acordei cedo hoje, quase não consegui dormi pensando que hoje eu vou ter minha filha de volta.

17:50pm

Já estou na praça a espera do Tomás, estou com o envelope em mãos com dois milhões. Estava olhando para a rua quando avisto o Tomás, e ele estava com a Luly nos braços. Ele se aproximou de mim e me olhou ameaçador.

–Onde está o dinheiro? –ele me perguntou.

–Aqui. –mostrei o envelope.

–Me dê! –ele mandou.

–Quero minha filha primeiro! –exigi.

–Se você não der o dinheiro eu não te dou a menina.

–Tome. –estiquei o braço com o dinheiro.

Ele pegou o dinheiro mas não me devolveu a Luly.

–Minha filha. –lembrei.

–Ah sim, a menina. –ele colocou o envelope em uma bolsa.

Ele tirou uma arma do bolso e apontou para a cabeça da Luly.

–Não faça isso. –pedi.

–Diga tchau à sua mãe. –ele falou olhando para a Luly.

Ele ia apertar o gatilho mas vi o Federico vir correndo e empurrar o Tomás para o chão. O Fe pegou a Luly em quanto o Tomás se levantava. Ele pegou na minha mão e começamos a correr. O Tomás se levantou e apontou a arma para gente mas nós corremos para trás de um carro e fugimos por trás dos carros. Consegui ouvir barulhos de tiro, com certeza ele estava tentando atirar em nós.

–AAHHH!!! –gritei quando uma bala passou perto de mim.

–Vamos. –o Federico continuou correndo.

Nós chegamos no carro e o Federico começou a dirigir, graças a deus ninguém saiu machucado nisso tudo, e eu estou com a minha filha.

–Eu amo vocês. –falei olhando para os dois.

Agora minha família está completa novamente!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e lembrem, preciso dos nomes.