Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 27
Médico maluco!


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Adorei os comentários, obrigada por todos eles!
Olha gente, minhas aulas vão começar e meu tempo para postar vai começar a ficar meio limitado, então talvez meu tempo para postar aumente um pouco. Só peço para que não parem de acompanhar!



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POV VIOLETTA

Acordei em um quarto branco, com uma agulha em meu braço, não vi o Leon, não tinha ninguém no quarto, apenas eu. Resolvi não chamar nenhuma enfermeira, alguma hora o Leon ou alguém ia chegar. Fiquei esperando e ninguém apareceu, ia chamar quando vejo alguém entrando, era o médico.

–Olá Senhora Castillo, sou o doutor Alex, vim substituir o doutor Steven. –o médico entrou.

–Olá, onde está meu marido? –perguntei.

–Ele está na sala de espera.

–Ele não pode entrar? –perguntei estranhando.

–Não. –ele respondeu direto.

–Por quê? –perguntei.

–Para eu poder fazer isso. –ele disse e me beijou.

Eu não o beijei mas ele ia fundo. Ele colocou a mão em um de meus seios.

–Você é louco. –tentei afasta-lo.

–Sou, por você. –ele continuou.

Tentei empurra-lo com a mão mas ele era mais forte, ele ficou com uma mão em eu seio e outra segurando meu braço.

–SOCORROOOO!!!!! –tentei gritar. –Sai daqui seu cafajeste infeliz. –não consegui afasta-lo.

Ele continuou me beijando.

–LEEEOOONN!!! –tentei chama-lo.

Ele trocou de seio. Eu não conseguia me livrar, mas também não desisti. Continuei batendo nele até que vejo o Leon entrar seguido por uma enfermeira que tentava segura-lo.

–Não é para você entrar aí. –a enfermeira segurou em seu braço.

–Minha mulher me chamou. –ele disse olhando bravo para ela.

–LEEEOOONN!!! Me ajuda Leon! –pedi ajuda em quanto o médico me beijava e eu batia nele.

–O que você está fazendo. –o Leon empurrou o médico para longe de mim.

–Leon, tira ele daqui. –abracei-o.

–Você não ouse tocar na minha mulher. –o Leon me abraçou.

O médico e a enfermeira saíram sem falar nada.

–Você está bem? –ele perguntou olhando em meus olhos.

–Estou, ele não fez nada de demais. –falei meio assustada.

Minha comecei a ficar nervosa e minha respiração começou a ficar novamente ofegante.

–De novo... –fiquei sem ar.

–O que foi? –ele perguntou.

–Não... não con... consigo respirar. –falei com dificuldade.

–Vou chamar um médico. –ele disse.

Ele foi em direção a porta mas um médico entro antes.

–Olá senhor Vargas. –o médico disse assustado ao dar de cara com o Leon. –Vim informa-los sobre a paciente.

–Espera aí, você não faltou? –o Leon perguntou, era o doutor Steve.

Aqui no hospital eu tenho um médico particular, e é o Steven.

–Não, por quê? –ele perguntou.

–Veio um... médico... e disse que veio... veio te subs... substituir.

–Mas eu não faltei. –ele disse. –Ai não.

Ele correu até a cama.

–Continue respirando senhora Vargas. –o médico pediu.

Eu obedeci, afinal queria viver. Ele ligou uma máquina e colocou uma máscara em mim, enfim consegui respirar.

–Melhorou? –ele perguntou arrumando a máquina.

Assenti.

–Deixa eu explicar. Olha senhor Vargas, sua mulher tem problemas gravíssimos de coração, e como ela está em uma gravides é pior ainda. A gravides é de risco, e qualquer coisa que possa acelerar o coração vai fazer isso. Ela não pode ficar desesperada, estressada, nem mesmo muito feliz. Qualquer sentimento forte que acelere o coração, vai fazer com que o ar falte a ela e isso pode ser fatal, já teve casos em que muita gente faleceu. Quando chegar a hora do parto é bem provável que você faça a cesariana, pois o parto normal vai acelerar muito seu coração. –ele explicou em quanto dividia os olhares, olhava para mim e para o Leon –Você está tendo bastante respiração ofegante e tendo mal estar porque você está fraca, precisa se alimentar melhor. Eu vou te dar remédios para tomar e quero você se alimentando bem, pois tem um meninão aí. –ele disse apontando pra a minha barriga.

–Eu sei. –falei.

–Senhor Vargas, pode pegar no pé da sua mulher, eu autorizo. –o médico disse. –Você vai ficar mais umas horas aqui tomando soro om remédio e respirando com aparelhos, provavelmente será liberada de noite. –ele nos informou.

–Obrigada doutor. –o Leon agradeceu.

–Eu já vou indo. –o doutor se retirou do quarto.

Ficamos só eu e o Leon, ele se aproximou da cama.

–Eu vou pegar no seu pé. –ele riu.

–Não é para exagerar né Leon. –falei com a máscara.

–Eu vou sim, vou ficar com você o tempo todo. –ele disse.

–Só para te lembrar senhor carinhoso, eu trabalho e você também. –encostei o dedo indicador em seu peito.

–Tirando no trabalho, mas eu peço para a Fran olhar você.

–Ah vai sim. –fui irônica.

–Mas agora eu vou ficar aqui com você. –ele acariciou minha mão. –Eu te amo muito, muito, e muito.

–Eu também. –sorri.

POV ALEX

Minha enfermeira já foi dar o sedativo e logo em seguida ela vai dar o remédio, não tem como dar errado. Eu ficava lá ansiosos em minha sala.

POV FRANCESCA

A enfermeira veio me dar o sedativo, em pouquíssimo tempo eu apaguei.

Depois de muito tempo eu acordei, eu estava sentindo dores, tinha algo de errado. Olhei entre minhas pernas e vi sangue, muito sangue. Minhas dores aumentaram, eu tinha que chamar alguém. Apertei o botão para chamar as enfermeiras e comecei a gritar.

–SOCORROOOO!!! AHHHH!!!! ME AJUDEM!!! –gritei.

Estava doendo muito.

–Francesca! –vi o Diego entrando.

Ele correu em minha direção.

–Chama um médico. –pedi com urgência.

–Eu já volto. –ele correu até a porta.

Ele saiu da sala e eu fiquei lá sozinha sentindo dor. Fiquei esperando o Diego quando vejo alguém entrar, achei que era o Diego, mas era um médico.

–Vou te levar para minha sala. –ele disse chegando perto da cama.

–Me ajude! –pedi.

–Vou te ajudar. –ele disse.

Ele me ajudou a levantar e me colocou em uma cadeira de rodas, nisso a Vilu entrou no quarto com o Leon.

–Fran! –ela correu até mim.

–Solta ela. –o Leon exigiu.

–Vai chamar um médico Leon. –a Vilu pediu.

O Leon se retirou da sala e ficamos nós três.

–Tira a mão dela. –a Vilu brigou com ele.

–Tenho que leva-la. –ele disse puxando meu braço.

–Não encosta nela! –a Vilu exigiu.

–O que você está fazendo Vilu? –perguntei entre gemidos.

–Te salvando. –ela disse.

Vi o Leon entrando com o Diego e outro médico e enfermeiras.

–Solta ela. –o Diego mandou.

–Vamos Ale. –uma enfermeira chamou-o, foi a que me deu o sedativo.

O doutor Alex se retirou juntamente a enfermeira.

–Vamos senhora Cauvilgia. –outro médico começou a empurrar a cadeira de rodas.

POV LUDMILA

Ontem à noite eu infelizmente tive que deixar a Luly com a minha mãe, fomos a festa de uns amigos do Fe, eles são da Itália. Como foi em um bar com uma banda tocando alto eu não queria levar a Luly. A mãe do Fe está na Itália, não tinha ninguém para ficar com ela minha única opção era minha mãe.

O Federico não saía da minha orelha me enchendo, ele ficava falando da Luly e da Luly, então resolvi busca-la.

Cheguei na casa da minha mãe e ela como sempre me atendeu com cara de nojo.

–Bom te ver. –ela foi irônica.

–Vim apenas buscar minha filha. –entrei de braços cruzados.

–Quem? –ela perguntou.

–Vim buscar a Luly, onde ela está? –perguntei.

–Quem é essa?

–Para de brincar mãe, onde ela está? –perguntei brava.

–Ah, é aquela bebê loira. –ela riu. –Sabe que eu não sei, não faço ideia de onde ela está.

–Para de brincar mãe, onde está minha filha? –perguntei começando a ficar preocupada.

–Não sei não. –ela disse relaxada.

–Mão onde está a Luly? –fui para a cima dela.

–Já disse que não sei Ludmila! –ela quase gritou.

–UURRHHH! –rosnei.

Saí pela casa a procura da minha filha, mas nada, não encontrei-a na casa. Voltei para a sala e olhei feio para minha mãe.

–Vou perguntar só mais uma vez, onde está minha filha? –tentei manter a calma.

–Sabe, lembrei que eu fui ao mercado, depois do mercado não lembro de vê-la. –ela sorriu.

–Você largou minha filha no mercado! –faltava pouco para eu ir bater nela.

–Eu acho que sim. –ela assentiu.

–Em que mercado, aqui em Buenos aires existem mil mercados. 0-eu estava começando a me desesperar.

–Eu não me lembro. –ela continuou sorrindo.

–UURRHHH! –rosnei novamente.

Saí da casa dela e fui correndo para a casa. Fui chorando. Não deveria ter confiado na minha mãe, ela nunca apoiou, era óbvio que ela ia fazer algo com a Luly. Cheguei em casa, entrei chorando e abracei o Fede. Ele com certeza não entendeu nada do que estava acontecendo.

–O que foi meu amor? –ele perguntou. –Onde está a Luly?

–Me desculpa, a culpa é minha. –falei chorando.

Falando sério, eu não conseguia me imaginar naquela situação quando eu era adolescente, mas quando se tem um filho você o ama mais do que tudo.

–O que aconteceu, respira e fala. –ele disse enxugando as lagrimas.

–Minha mãe, ela perdeu a Luly em um mercado. –falei.

–O quê? –ele me soltou.

–A culpa é minha. –encostei e seu peito.

–Nós vamos acha-la. –ele disse.

–Promete?

–Prometo. –ele prometeu.

Fomos a procura dela. Começamos a passar de mercado em mercado a procura dela, e sempre determinados e com esperança para acha-la. O problema é, Buenos Aires tem muitos mercados, mas não vamos desistir de procurar até encontra-la!

POV DIEGO

Eu estava no quarto da Bella tentando faze-la sorrir. Ela estava muito depressiva, ela queria ver a Fran.

–Vai filha, sorria um pouco. –pedi.

–Eu quero a mamãe! –ela exigiu de braços cruzados.

–Agora não dá filha, ela está fazendo exames. –tentei explicar.

–Mas eu quero ela! –ela quase gritou.

–Não grita filha. –pedi.

–Mas eu quelo! –ela gritou.

La bateu as pernas na cama, mas uma estava enfaixada.

–Ai! –ela deixou lagrimas escorrerem.

–Cuidado filha. –falei passando a mão em seu cabelo.

–Papai, quando eu vou ver a mamãe? –ela perguntou triste.

–Logo, logo Bella, logo, logo. –beijei sua mão.

–E quando eu vou tirar essa coisa da perna? –ela perguntou olhando para a perna machucada.

–Não sei filha, mas não vai demorar, eu prometo.

–Papai, eu to com sono. –ela bocejou.

–O que você acha de eu te contar uma história? –perguntei.

–Pode ser. –ela assentiu.

–então vamos lá. Era uma vez...

Comecei a contar a história, ela me olhava esperançosa, ela adorava sempre que alguém contava uma história para ela. Quando terminei a história ela já tinha dormido. Arrumei-a na cama e dei um beijo em sua testa e me retirei do quarto. Caminhei até a recepção e perguntei sobre a Fran, a recepcionista me deixou ir no quarto dela.

Entrei no quarto da Fran e encontrei-a de olhos fechados, me aproximei da cama e peguei em sua mão. Comecei a acariciar sua mão com o dedão.

–Oi Diego. –ela disse ainda de olhos fechados.

–Você está cordada? –perguntei.

–Sim.

–Como você está, e o bebê? –perguntei.

–Os dois bem, por sorte. -ela sorriu.

–Que bom.

–É, o médico disse que foi por muito pouco que ele conseguiu sobreviver. –ela ficou séria.

–Mas o que causou isso? –perguntei.

–Não sei, mas o importante agora é ele estar bem.

–Verdade. –assenti. -Você sabe por que a Vilu ficou doida com aquele médico? –perguntei.

–Ela me contou, e é meio chocante. –ela arregalou os olhos.

–O que é?

–Ele foi no quarto da Vilu e tentou abusar dela, por isso ela ficou brava quando ele se aproximou de mim. Você sabia que ela quase perdeu o dela também. –ela me informou.

–Por causa do médico? –assustei.

–Não, por causa do problema de coração dela. Ela teve até que levar um cilindro de ar para casa, se ela tiver algum ataque ela tem que usar. –a Fran disse preocupada com a amiga.

–É estranho né, ela nunca teve isso quando adolescente. –falei.

–Não, lembra que ela teve que fazer vários playbacks por que vivia sem voz, talvez aquilo tenha sido apenas o começo. –ela deu um palpite.

–Pode ser. –concordei. –O médico te falou quando você vai ser liberada? –perguntei.

–Sim, provavelmente amanhã de tarde, por... –ela queria saber o motivo.

–Sua filha. A Bella está morrendo de saudades, e quando te vê novamente tem que vir para o hospital porque levou um tiro na perna.

–Eu também estou com saudades. –ela disse sorrindo.

–Ela sofreu esses seis meses sem você, ela até fugiu de casa para te procurar. –falei rindo.

–Eu sei, ela me contou. –ela disse estranha, mas nem liguei.

–E então, você vai mesmo se separar do Marco? –perguntei.

–Vou, e sabe por quê? –ela me perguntou.

Neguei com a cabeça. Ela se sentou e olhou em meus olhos.

–Por isso. –ela disse.

Ela se aproximou e me beijou, ficamos nos beijando calmamente, mas estávamos transmitindo todo o amor que sentíamos um pelo outro, a saudade, a paixão e o amor. Com certeza o melhor beijo que já ganhei de alguém.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem , espero que tenham gostado!
E então, será que a Fran vai ficar com o Diego!