Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 24
O que vamos fazer?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, este capítulo está dedicado a todos que sempre comentam, quero agradece-los por me deixar feliz quando atualizo a página e vejo naqueles comentários, e que jeito melhor do que dedicando este capítulo para vocês. Espero que vocês gostem do capítulo!



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POV VIOLETTA

Quando ouvi aquela voz eu fiquei muito aliviada, “Eu estou salva” está frase veio em minha mente. Eu queria correr até o Leon e dar um baraço nele mas logo que o Tomás viu os meninos ele envolveu um dos braços em nossos pescoços e nos enforcou, ele pegou a arma e apontou para nossa cabeça.

Quero todos neste aeroporto no chão. –ele mandou mas nem todos obedeceram. –AGORA! –agora sim todos obedeceram, menos o pessoal. -Se a polícia chegar eu atiro nas duas. –ele disse com a arma apontada para nós.

–Solta elas Tomás. –o Leon pediu.

–Me obrigue Leon, vamos ver quem ganha. Eu estou com uma arma e você está sem nada. –ele tentou afastar o Leon.

–Elas não fizeram nada para você. –o Diego disse.

–Elas me abandonaram. –ele disse com a arama encostada em nós.

–Não irritem ele, por favor. –pedi quase sem ar.

–Fica quieta. –ele bateu com a arma em minha cabeça.

Quando ele bateu eu deixei algumas lagrimas escorrem pois doeu muito.

–Não mexe com ela. –o Leon ia vir mas o Federico e o Diego seguraram ele.

–Fica quietinha aí Leon, se não eu aperto o gatilho. –o Tomás falou e o Leon parou.

Ficamos em um clima tenso, eu e a Fran deixávamos lagrimas caírem. Estávamos em um momento tenso quando entrou policiais, por incrível o Tomás logo atirou nos quatro policiais fazendo-os cair no chão baleados.

–Polícia! –os policiais entraram gritando.

Logo o Tomás atirou nos quatro.

–Ahhh!!!! –a Bella gritou e escondeu o rosto nas pernas da Cami.

–Eu avisei, e se mais algum policial entrar por esta porta as próximas a morrer vão ser elas. –ele disse nos enforcando mais.

–MAMÃE!!! –a Bella gritou entre choros.

–Se essa menina gritar de novo eu atiro em todo mundo neste aeroporto. –ele nos ameaçou.

–Filha, faz um favor para a mamãe e não grita, por favor Isa. A mamãe está bem, fica calma. –a Fran pediu calma.

–Mamãe! –ela disse.

Ela disse e Tomás colocou o dedo no gatilho.

–Por favor Bella. –a Fran pediu agora chorando.

–Obedece sua mãe filha. –o Diego falou olhando para a Fran.

–Vamos acabar com isso Tomás, solta elas e você pode ir. –o Leon tentou negociar.

–Eu quero elas, não quero mais nada. –ele disse.

–Solte-as Tomás, por favor elas não te fizeram nada. –o Federico falou.

–Fica quieto italiano, não estou falando com você. –ele cortou o Federico.

–Eu não quero que vocês deem nenhum passo senão já sabe. –ele disse. –Eu vou soltar as duas e elas vão vir comigo calmamente, se não elas vão ver. –ele disse soltando nosso pescoço.

Ele nos soltou mas ele não esperava que tinha policiais atrás dele, que no mesmo momento que ele nos soltou imobilizaram o Tomás, eu corri e abracei o Leon e a Fran foi pegar a Bella.

–Nunca mais me larga. –pedi abraçada no Leon.

–Eu nunca vou te abandonar. –ele disse beijando minha cabeça.

POV FRANCESCA

Quando os policiais imobilizaram o Tomás eu corri e pequei a Bella no colo, eu nunca fiquei tão feliz de ver minha filha. Eu a pequei no colo e fiquei beijando-a.

–Eu te amo, te amo muito, muito, muito. –a cada palavra eu dava um beijo em sua bochecha.

–Não me deixa mamãe. –ela estava chorando.

–Eu não vou, prometo. –falei parando de beija-la.

–A Angela estava certa. –ela disse.

–Quem é Angela? –perguntei.

–É aquela menininha mamãe. –ela me explicou.

–Entendi. –coloquei-a no chão.

Olhei para o Diego e dei um abraço nele, eu não queria nunca mais sair daquele abraço estava evidente que eu o amo, e não quero ficar longe dele.

–Francesca!- a Camila riu.

Aí que eu me liguei.

–Ai, desculpa Diego. –me desculpei saindo do abraço.

–Tudo bem, sem problema Fran. –ele riu.

Quando olhei estavam todos me olhando e eu fiquei vermelha.

Nós olhamos os policiais levarem o Tomás, mas ele fez uma coisa inesperada. Ele se soltou dos policiais, pegou uma arma e rapidamente pegou o cabelo da Bella e começou a puxa-la para longe.

–SOLTA MINHA FILHA!!! LARGA ELA!!! –eu entrei em desespero.

–MAMÃEEEEEE!!!!! –a Bella gritou chorando. –PAPAI, ME AJUDA, TA DOENDO!!!

–Solta minha filha! –o Diego disse indo para cima do Tomás, que pegou a arma e apontou para o Diego.

–Mais um passo e eu atiro nos dois. –ele disse apontando para a Bella também.

–Para Diego. –falei segurando em seu braço.

–Solta a menina! –os policiais mandaram apontando as armas.

–Se vocês derem mais um passo eu mato a menina. –ele disse com a ara na cabeça dela.

–Papai, mamãe! –ela estava chorando.

–Cala boca. –ele falou empurrando a cabeça dela.

Eu entrei em desespero, ver minha filha nas mãos do Tomás com uma arma em sua cabeça, isso me matava. Eu não quero arriscar a vida da minha filha, prefiro dar minha vida do que a da minha filha.

–Solta ela Tomás. –pedi.

–Fica quieta Francesca. –ele disse com raiva.

–Pode me levar, mas deixa a Bella. –engoli seco. –Por favor.

–Não Fran. –a Vilu pegou em meu braço.

–Eu não posso... –deixei lagrimas escorrerem. –Não posso arriscar a vida da minha filha. –falei secando as lagrimas.

–Eu aceito, mas nenhum policial pode se aproximar se não mato as duas.

–Ok, eles não vão se aproximar. –comprometi minha vida. –Apenas eu, só quero que solte minha filha. –pedi me aproximando.

Me aproximei do Tomás sozinha, pedi para ele soltar a Bella e ele soltou e a Bella se agarrou em minhas pernas.

–Vai com o seu pai. –pedi e ela correu até o Diego.

No mesmo instante que a Bella me soltou ele agarrou em meu braço.

–Pode me levar, mas deixa minha filha e meus amigos em paz. –falei.

Ele começou a me levar para algum lugar até que aparece alguém muito inesperado.

POV LUDMILA

Estávamos na festa e percebi que em nenhum momento o Federico veio ver a Luly então fui procura-lo. Andei por toda a casa e nada do Federico então resolvi ir perguntar a alguém.

–Angie?! –chamei-a.

–Sim? –ela perguntou.

–Você viu o Federico, ele não veio nenhuma vez ver a Luly e isso é muito estranho. –falei séria.

–Não, falando nisso você viu o Leon? –ela me perguntou.

–Não, eu não vi a Cami e a Bella também, e o Diego também não. –estranhei.

–Estranho. Eu desisto de ir atrás do Leon, mas desta vez tem mais gente.

–É, iss... –fui interrompida pela campainha.

–Estranho, não falta mais ninguém. –a Angie estranhou.

–Talvez seja os meninos. –dei uma possibilidade.

–Pode ser. –ela concordou.

Fomos até a porta e quando a abrimos eu me surpreendi, nunca imaginei ver essa pessoa aqui de novo.

–Napoleão?! –estranhei.

–Oi prima. –ele disse.

–Você voltou, por quê? –perguntei.

–Eu vim te avisar, sabia que estavam todos aqui. Eu me formei investigador policial e acabei de receber a notícia que acharam o Tomás, ele está com o Leon, com o Diego, com o Federico, com a Camila, a Violetta a Francesca e a filha da Francesca. –ele disse.

–E o que estamos fazendo aqui? –perguntei.

–Não, quero que fiquem aqui, só vim para avisar. –ele me parou. –Eu tenho 30 políciais comigo, não quero que se machuquem, mas qualquer coisa aviso vocês. –ele disse.

–Tudo bem. –a Angie disse.

–É. –concordei.

–Então já estou indo. –ele disse se despedindo.

–Foi bom te ver, você não mudou nada apenas cresceu um pouco. –falei rindo.

–Foi bom te ver Prima. –ele disse rindo e saiu andando.

Adentrei novamente na casa juntamente a Angie, ficamos preocupadas esperando notícias.

POV NARRADOR

Estava um clima tenso em Buenos Aires, o maior crime do ano foi praticamente solucionado. No aeroporto as coisas estão tensas pois Francesca entregou sua vida na mão de Tomás por sua filha. Violetta está abraçada a Leon, ela está apavorada e não quer que nada aconteça a amiga. Diego não quer que a pessoa que ele tanto ama vá com o assassino e Camila, está se segurando para não entrar em desespero. O Tomás estava com a arma apontada para a cabeça de Francesca e a mesma estava tentando ficar calma, coisa que era difícil naquela situação.

Tomás foi andando calmamente até a plataforma de embarque mas policiais vieram de trás. Este movimento assustou Tomás fazendo com que ele atirasse várias vezes para todos os lados possíveis. Três tiros atingiram policiais, todos entraram em desespero e isso não ajudou pois Tomás voltou a atirar fazendo um tiro pegar no pé de Leon, um dos tiros pegou na perna de Bella, outro no pulso de Violetta e no braço do Diego. Francesca como estava mais perto de Tomás foi logo para trás dos policiais, mas não saiu ilesa disso tudo pois estava muito perto do Tomás e levou dois tiros, um passou em seu rosto fazendo um corte profundo e outro pegou bem perto do coração, os únicos que saíram ilesos foram a Camila e o Federico. Levaram-na para a ambulância e conseguiram pegar a arma de Tomás o que tranquilizou a todos.

Tomás foi levado a delegacia e todos que estavam feridos foram para uma ambulância.

POV DIEGO

O idiota do Tomás resolveu atirar para todos os lados e acabou acertando muita gente, acertou a todos menos a Camila e o Federico.. Dois pegaram na Francesca e um na Bella. Eu entrei em desespero, a única coisa que eu queria fazer era ajudar as duas, mesmo eu estando ferido. Quando atingiu a Bella eu logo fui vê-la.

Quando tudo se acalmou nós fomos para a ambulância, eu fui com a Francesca, a Vilu e o Leon foram juntos e a Camila foi em outra. O Federico foi até em casa avisar a todos.

Eu estava na ambulância com a Francesca, tinham enfaixado meu braço mas a Fran estava desacordada e com máscara para poder respirar.

–Como o senhor está? –um enfermeiro me perguntou em quanto examinava meu braço.

–Ai! –reclamei quando ele mexeu no ferimento. –Está doendo. –falei.

–Vocês vão ter que fazer uma cirurgia para retirar a Bala. –ele me explicou.

–Os batimentos dela caíram. –os médicos começaram a examinar a Fran.

POV LEON

Finalmente, nunca mais vou me separar da Vilu. Fiquei muito feliz de tê-la encontrado, mas fiquei com raiva ao reparar no tamanho da barriga dela, foi então que eu percebi o que ele fez com elas.

Estávamos na ambulância quando um enfermeiro começou a perguntar para a Vilu.

–Como a senhora está? –ele perguntou enfaixando o pulso da mesma.

–Com dor. –ela respondeu se contorcendo.

–A senhora está grávida? –ele perguntou ainda enfaixando.

–Sim. Bom, eu acho que sim. –ela parou e ficou pensativa. –Tudo indica que sim.

–Vamos examina-la e vocês passaram por uma cirurgia para retirar a bala. –ele explicou já terminado de enfaixar.

–Tudo bem. –ela assentiu.

Fiquei olhando-a até que resolvi perguntar a ela.

–Ele te machucou? –perguntei preocupado.

–Não. –ela respondeu olhando fixamente em meus olhos.

–Eu não acredito no que ele fez. –falei inconformado.

–Já passo Leon, vamos esquecer isso por favor. –ela pediu pegando em meu braço.

–Vamos! –trouxeram duas cadeiras de rodas.

Chegamos no hospital e rapidamente trouxeram uma cadeira de rodas para mim e para a Vilu. Nos sentamos e nos levaram para quartos diferentes. Me pediram para vestir a roupa de hospital e me levaram para a sala de cirurgia. Me deram a anestesia e eu logo dormi.

Acordei e estava em um quarto com duas camas, era um quarto particular, eu tenho certeza pois era enorme e não tinha mais ninguém, mas, tinha mais uma cama. Eu não estava com dor então resolvi não chamar nenhum enfermeiro. Fiquei meia hora lá na cama sem fazer nada até que alguém abre a porta e quando vejosão duas enfermeiras trazendo a Vilu em uma maca. Sentei na cama para vê-la melhor.

–Vejo que o senhor Vargas acordou. –a enfermeira disse.

Elas passaram a Vilu da maca para a cama e uma das enfermeiras veio até mim.

–Como está se sentindo? –ela me perguntou ajeitando os travesseiros.

–Bem. –respondi me deitando.

–Sua cirurgia e a da sua mulher foram um sucesso, vocês irão fica bem logo. –ela me informou indo até a porta.

Ela se retirou do quarto e ficamos só eu e a Vilu. Ela ficou desacordada por mais ou menos vinte minutos. Quando ela acordou ela tentou se mexer mas pelo jeito sentiu dor pois segurou o braço, ela olhou para os lados e quando me viu deu um sorriso.

–Como você está? –ela perguntou.

–Bem e você? –perguntei.

–Com dor. –ela respondeu e riu.

–O que nós vamos fazer? –perguntei novamente.

–Em relação ao quê? –ela perguntou.

–Sobre o bebê. –comentei.

–O que eu posso fazer Leon, é meu filho eu vou cria-lo. –ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. –Vai me dizer que você achava que eu iria abortar, lógico que não né Leon. –ela brigou comigo.

–Não, eu não ia pedir isso, mas é que eu não gosto da ideia. –reclamei.

–E você acha que eu gosto da ideia de o pai dessa criança ser o Tomás, essa ideia é orrivel. –ela disse chata.

–Eu sei meu amor. –falei.

–Então vamos parar de discutir, por favor. –ela pediu.

–Vamos, eu não gosto de brigar com você. –admiti.

–Eu também não gosto. –ela disse me olhando.

Ficamos nos olhando até a porta se abrir, levamos um susto e olhamos imediatamente para saber quem era.

–Senhora Vargas?! –o médico entrou.

–Sim? –ela perguntou.

–Gostaria de perguntar de quantos meses a senhora está de gravidez? –ele perguntou a Vilu.

–Acho que cinco meses. –ela respondeu.

–Se você quiser podemos fazer um ultrassom e ver se descobrimos o sexo do bebê, o que acha? –ele deu uma proposta.

–Pode ser. –ela sorriu. –Me acompanha Leon? –ela me perguntou.

–Vamos. –assenti.

Me trouxeram uma cadeira de rodas por causa do meu pé e fomos para a sala de ultrassom. Deitaram a Vilu na cama e subiram a camisola dela e o médico passou o gel na barriga da mesma. Ele começou a passar a maquininha paraver o sexo.

–É bem grande. –ele disse. –Provavelmente irei conseguir ver. –ele disse passando mais gel.

Ele aprofundou mais a maquininha e olhou fio para a tela.

–Consegui, seu bebê é...


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Notas finais do capítulo

E então, valeu a pena a demora para postar?
E aí, é menino ou menina?