Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 23
Por favor tia Cami!!!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu peço mil desculpas pela grande demora mas por causa das festas de fim de ano eu estou sem tempo algum para escrever mas eu consegui, consegui terminar para vocês um capítulo que eu estava esperando muito para postar. Me desculpem novamente pela demora, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/549968/chapter/23

POV MARIA

Meu plano acabou dando errado e isso é a pior coisa que poderia ter acontecido comigo, eu não tenho recursos para sustentar outro filho. Eu já estou de sete meses e ainda não sei o que eu vou fazer com essa criança, eu descobri que é outra menina, minhas filhas falaram para eu pôr em um orfanato logo que ela nascer, mas eu não quero coloca-la em um orfanato sabendo que ela pode pegar péssimos pais, ou mesmo que pais que a forcem a trabalhar ou coisa assim, eu não quero que minha filha sofra. Quero que seja alguém de confiança por isso esses dias eu parei para pensar no que fazer com essa criança, outro dia eu pensei que quando ela ainda fosse bebê eu a colocasse em uma cesta e deixasse na porta da casa da Violetta com uma carta, sei que ela irá cuidar bem da menina. Contei essa ideia para minhas filhas e elas concordaram então provavelmente irei fazer isso, mas vai ser difícil abandonar minha filha.

POV ANGIE

Logo as pessoas começaram a chegar, primeiro chegou a Ludmila com a Luly e o Federico, depois chegou minha mãe, a Naty e o Maxi, a Lara com a Luisa, o Diego com a Bella, o Marco, o André com a Emma e a filha e por último a Camila e o Broduey.

–Oi Cami! –falei quando ela chegou.

–Oi Angie! –os dois disseram juntos.

–Como está a pequena. –perguntei dando passagem para eles entrarem.

–Bem. –a Cami disse.

–Já decidiram o nome? –perguntei.

–Não, daqui a pouco ela chega e ainda não temos um nome. –o Broduey disse.

–Isso é complicado mesmo, mas quando ela nascer com certeza terá um nome. –falei enquanto eles entravam.

Eles entraram eu fechei e eles foram cumprimentar todos e logo a Cami veio em minha direção.

–Onde está a Julietta? –a Cami perguntou. –Quero dar o presente a ela.

–É verdade Angie, eu não a vi desde que cheguei. –a Ludmila disse.

–Ela está lá em cima, vou busca-la. –falei.

–Posso ir com você Angie? –a Camila perguntou.

–Claro. –falei.

Subi com a Camila e fomos até o quarto da Julietta, chegamos na porta eu bati antes de entrar mas como não ouve resposta eu entrei. Como eu imaginava ela ainda estava dormindo. Cheguei ao lado da cama dela e sentei na ponta.

–Ela é linda, parece você. –a Cami disse se sentando no outro canto da cama.

–Obrigada. –agradeci. –Filha, vem é hora de acordar. –chamei-a. –A tia Cami está aqui, você não vai querer deixar ela aqui não é?

–Mama! –ela me chamou esticando os braços.

–Eh menina preguiçosa. –falei pegando-a no colo.

–Oi Julie. –a Cami disse passando a mão nos cabelos da Julietta.

A Julietta deitou em meu colo e ficou grudada em mim.

–Já está todo mundo lá em baixo, e acho que você não quer aparecer de pijama? –perguntei.

–Qué. –ela assentiu ainda com sono.

–Então tá bom, vamos lá. –falei me levantando com ela no colo.

–NÃU MAMA! –ela gritou descendo do meu colo. –Vamu tuca, vem vamu tuca. –ela disse abrindo e fechando a mão e sinal para eu ir com ela.

–Que menina inteligente. –a Cami disse rindo.

–É, toda mãe conhece o ponto fraco do filho, e a Julietta odeia aparecer feia ou de pijama em publico. –falei indo com a Julie.

Coloquei o vestido nela e logo descemos para festa. Ficamos todos lá quando percebi que faltava uma pessoa, o Leon. Ele disse que ia em bora para se trocar mas que logo voltaria para festa, já se passaram uma hora e meia desde que a festa começou e nada do Leon aparecer. Pequei um casaco e fui atrás do Leon.

–Para onde você vai Angie? –o Federico perguntou.

–Vou ir buscar uma pessoa. –falei pegando a chave do carro.

Fui para a garagem pequei meu carro e fui em direção a casa do Leon, ele não mora tão longe e não tem nenhuma explicação para ele estar demorando tanto para chegar, sei que se ninguém for atrás dele ele não vai sair daquela casa, ele deixou de ir trabalhar por duas semanas para ficar em casa sem fazer nada. Cheguei na casa dele e logo fui para a campainha, toquei mas ele não atendeu.

–Leon abre a porta eu sei que você está aí. –falei em frente a porta.

Fiquei esperando mas nada aconteceu.

–Leon eu sei que você está aí, abre a porta por favor Leon. –pedi mas nada ocorreu novamente. –Leon abre essa porta eu só quero conversar e eu sei que você está aí.

Depois de insistir ele finalmente abriu a porta.

–Oi Angie. –ele disse de péssimo humor.

–Por que você não foi Leon? –perguntei

–Não estou com humor para festas. –ele disse desanimado.

–O psicólogo mandou você sair sempre que puder para descontrair mas você não está obedecendo. –falei.

–Eu não consigo Angie, eu não consigo viver sem a Vilu. –ele disse e eu senti dó, mas todos estamos mal.

–Olha Leon, eu sou a tia da Violetta e vivi a maior parte do tempo a procura dela, o Germán levou-a em bora e eu nunca mais a Vi, só a vi muitos anos depois. –falei. –Ela está nas mãos do Tomás e todos estamos sofrendo com isso mas aposto que a Vilu não gostaria que você ficasse assim, a coisa que a Vilu nunca vai querer vai ser que você triste desse jeito. Se você ir talvez você esqueça isso um pouco. –tentei convence-lo.

–Eu não estou com animo. –ele disse fazendo manha.

–Leon você está fazendo mais manha que a Julietta ou a Giovanna. –falei séria.

–Angie. –ele reclamou.

–Se é assim vou entrar no seu joguinho. –falei. –Vai, agora se trocar, vamos eu não tenho tempo! –falei empurrando-o para dentro. –Vai Leon, sem enrolação.

Entrei com o Leon e mandei ele se trocar, e como ele não é burro ele foi se trocar no mesmo instante. Vinte minutos depois de ir se trocar ele finalmente voltou, ele demora mais que eu para se trocar. Ele descia a escada bem devagar e totalmente sem ânimo. Eu não queria obriga-lo a ir mas o psicólogo falou para ele sair de casa o máximo possível, principalmente se for para ir em uma festa.

–Que demora em Leon. –falei me levantando.

–Mas eu estou pronto. –ele disse totalmente pra baixo.

–É sério Leon, eu não queria te obrigar a ir mas é preciso. –falei afagando seu braço.

–Eu sei. –ele disse.

Fomos para o carro e rumamos caminho a minha casa. Toda hora no caminho eu olhava para o rosto do Leon, e sempre tinha a mesma visão. Ele estava abatido, péssimo para resumir. Ele não consegue superar o que está acontecendo. Chegamos na festa e logo ele foi cumprimentar todos, entrei com ele e me sentei na mesa juntamente as garotas.

–O Leon está péssimo. –a Naty disse.

–Ele está com depressão de novo, e ele não vai melhorar tão cedo. –falei.

–Ele não vai melhorar até ter a Vilu de volta. –a Camila disse.

–Eu sei, mas nós não podemos fazer nada. –falei.

–Mas ele também não está obedecendo os médicos. –a Ludmila falou.

–Ele não quer, ele faz muita frescura.

–Deixa ele, quanto mais nós insistirmos mais ele vai rejeitar. –a Lara falou. –Conheço o Leon, é melhor não insistir.

–A Lara tem razão, quanto mais insistir é pior. –a Ludmila concordou.

–Então é melhor deixa-lo quieto.

POV ISABELLA

Eu estava no quarto brincando com a Julietta, com a Luisa, e com a Giovanna até que vi a Angela aparecer no quarto, ela me chamou com a mão e eu fui com ela. Ela me levo até o jardim e começou a falar comigo.

–Meu pai disse que você não existe. –falei olhando para baixo.

–Mas eu estou aqui. -ela disse.

–Eu sei. –falei olhando para ela.

–Você precisa salvar sua mãe. –ela disse.

–O que mamãe tem? -perguntei preucupada.

–Ela está em perigo, um homem mal vai leva-la para longe junto com Violetta. –ela disse.

–Eu não posso faze nada, se eu fugi o papai vai atrás de mim. –fale batendo o pé.

–Sua mãe está em perigo, se você não ajuda-la ela vai em bora para sempre. –ela me disse pegando na minha mão.

–Não adianta, eu sou muito pequena. –falei triste.

–Pede ajuda para alguém. –ele me disse apontando para a casa.

–Mas ninguém vai acreditar em mim. –reclamei.

–Tenta. –ela disse e desapareceu.

Eu não sabia o que fazer então lembrei que tinha contado para a tia Cami sobre a Angela. Corri para dentro da casa e vi ela sentada com um monte de gente. Chamei-a para longe e ela veio.

–O que foi Bella? -ela me perguntou.

–Você precisa me ajuda, minha mamãe e a tia Vilu estão em perigo, a Angela me disse. –falei mas pela cara ela não acreditou.

–Bella, a Angela não existe. –ela me disse.

POV CAMILA

A Bella tinha ido me procurar e ela me disse que a “Angela” tinha alado a ela que a Fran e a Vilu estavam em perigo. Elas estão em perigo mas essa tal de Angela não existe.

–Se você não ajudar, o homem que pegou-as vai leva-las em bora para sempre, e eu quero minha mãe. –ela disse bem confiante, porém triste.

–Mas eu não estou capacitada para sair Bella, eu não posso fazer esforço por causa do meu bebê. –eu falei e verdade, eu não posso fazer esforço.

–Chama o meu papai e o tio Leon. –ela me disse.

–Eu vou falar com eles. –falei e fui em direção aos meninos.

Caminhei até a mesa onde os meninos estavam, eu fui devagar, fui pensando se deveria mesmo fazer isso, mas afinal, a Bella não mentiria com algo tão sério como a mãe. Cheguei perto da mesa e chamei o Leon o Federico e o Diego.

–Leon, preciso falar com você. –chamei-o.

Ele se levantou e veio para mais perto de mim, nos afastamos um pouco e pedi a ele.

–Eu preciso que venha a um lugar comigo.

–Para onde Camila. –ele disse sem vontade.

–Você precisa confiar na Bella. –falei.

–O que foi Camila, fala logo. –ele resmungou.

–Eu preciso da sua ajuda para achar a a Vilu e a Fran, a Bella sabe onde elas estão. –falei.

–A Bella é uma criança, ela não sabe. –ele não acreditou.

–Não custa nada tentar, mas e se ela estiver certa, e se ela souber? –joguei contra ele.

–Tá, pode ser.

–Então vamos chamar o Diego e o Federico para nos ajudar. –falei indo até a mesa novamente.

Fui com o Leon de volta para a mesa dos meninos e chamei o Diego e o Fede. O Diego reclamou no início mas acabou cedendo. Fomos para o carro e ficou o Leon dirigindo, eu no banco do passageiro, e o Fede com Diego e a Bella atrás. Poderia ser perigoso mas a Bella tinha que ir pois ela que sabia o caminho. Ela foi o caminho todo guiando o Leon, ela não pois ela dizia que a tal de Angela estava falando. Estávamos a meia hora no carro, já estávamos no meio do nada.

–Pala o carro! –ela gritou.

O Leon freou com tudo e desceu do carro. Olhamos em volta e só vimos estrada e floresta, mais nada.

–Aqui não tem nada Isabella. –o Diego disse olhando em volta.

–Tem sim papai. –ela disse.

Continuamos olhando em volta até que a Bella correu para o meio da floresta, nós fomos atrás dela mas quando adentramos a floresta ela não estava em um local onde possamos ver. O Diego começou a gritar até a Bella aparecer.

–Vem aqui. –ela nos chamou.

Nós a seguimos e acabamos em uma casinha, adentramos e não tinha ninguém lá, o Diego foi para um cômodo o Leon para outro, o Federico para outro e eu e a Bella para outro. Eu e a Bella entramos em um quarto com duas camas, não tinha mais nada lá no quarto além da cama. Começamos a procurar por algo até que vi uma coisa brilhando no chão, eu não podia me abaixar para pegar então chamei a Bella.

–Bella vem aqui por favor. –pedi e ela veio.

–O que foi? –ela me perguntou.

–Pega essa pulseira para mim. –falei apontando para o chão.

Ela se abaixou pegou e ficou olhando.

–É da minha mãe, na verdade é meu, a mamãe me eu quando eu era pequena mas eu dei para ela para ela se lembra sempre de mim. –ela disse me dando.

–Acharam alguma coisa? –o Federico perguntou entrando com o Diego e o Leon.

–Sim, a pulseira da Fran. E vocês? –perguntei.

–Eu achei o anel de casamento das duas. –o Leon disse.

–Mas elas não estão aqui. –o Diego disse bravo com a filha.

–Mas estavam. –falei.

–O homem levou elas. –a Bella disse olhando para o nada. –Ele está... Ela está indo para o aeloporto. – Ela continuou olhando para o nada. –E ele está com a tia Vilu e com a mamãe.

Corremos para o carro e fomos em direção ao aeroporto, a Bella foi o caminho todo quieta. O Leon dirigia que nem um desesperado. Chegamos no aeroporto em dez minutos, nunca cheguei tão rápido ao aeroporto. Quando chegamos o Federico ligou para a polícia e nós entramos no aeroporto, logo de cara nós vimos o Tomás com as meninas, elas estavam livres, sem nenhuma corda ou coisa do tipo.

POV VIOLETTA

Estávamos no quarto quando o Tomás chegou sorrindo e com roupas na mão.

–Eu já arrumei as malas de vocês, agora quero que vocês coloquem essas roupas pois não quero aparecer em público com duas mulheres mal vestidas. –ele disse jogando dois pares de roupas no quarto.

Nós vestimos as roupas e logo ficamos prontas. Nós ficamos por um tempo, mas reparei que sempre a Fran parava para ver alguma coisa que estava em sua mão, vi que era brilhante mas não consegui identificar o que era. Contuei conversando mas percebi que ela não estava prestando atenção então tentei fazer um joguinho com ela.

–Será que ele vai conseguir nos levar? –perguntei e percebi que ela mal ouviu.

–Uhum. –ela assentiu sem nem me olhar.

Fiquei quieta por dois minutos para pensar.

–Sabe Fran, eu acho que vou me casar com o Tomás e deixar o Leon, você concorda? –falei e ela não prestou atenção, apenas respondeu.

–Uhum. –ela assentiu novamente.

–E eu acho que você devia abandonar o Marco e se casar também com o Tomás. –tenho certeza que ela nem estava mais me ouvindo.

–Uhum. –ela nem entendeu o que eu disse.

–Sabe Fran, acho que você devia abandonar a Bella e o Diego também.

–Uhum. –ela está mesmo distraída. –O que? Não, abandonar a Bella e o Diego não. – finalmente ela acordou.

–Fran você está muito distraída, o que você está olhando? –perguntei-a.

–É uma pulseira que eu dei para a Bella quando ela tinha dois anos, mas ela me deu e disse que era para eu sempre lembrar dela. –ela me explicou em quanto mostrava a pulseira.

–Entendi. –Falei chegando mais perto. –Por isso é importante para você, é tão importante por que é da Bella, não é?

–Sim. –ela sorriu

–Vamos meninas. –o Tomás disse entrando no quarto. –Vamos para o aeroporto e eu não quero ninguém chorando, gritando, fugindo ou algo do tipo. Não vou algemar vocês então quero que se comportem, se não vocês já vão pensando em um último pedido. –ele nos ameaçou.

Ele pegou em nossos braços e nos puxou com força pelo braço, mas no tranco a pulseira da Bella caiu e o Tomás não deixou a Fran pega-la. Ele nos mandou pegar as malas e colocar no carro, e assim fizemos pois em quanto colocávamos no carro ele ficava com uma arma apontada para nossa cabeça. Terminamos de colocar tudo no carro e fomos para o aeroporto, eu no volante, o Tomás ao meu lado com uma arma na mão e a Fran atrás. Chegamos no aeroporto e cada um pegou um pouco de malas, entramos no aeroporto e por incrível que pareça ninguém nos olhou, ninguém nem reparou que estávamos ali.

Nos sentamos para esperar o voo então comecei a pensar. Será que vai acabar assim, será que nunca mais vou ver o Leon. Eu não posso terminar assim.

Ficamos dez minutos até que chamaram o nosso voo, levantamos e fomos em direção a aérea de embarque. Estávamos prestes a passar pelo portão quando ouvi alguém me chamando, e com certeza eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar, era a voz que eu mais gostava de ouvir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente, espero que tenha compensado a demora com esse capítulo, até o próximo e feliz ano novo adiantado!