Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 21
Luly!


Notas iniciais do capítulo

Olá! Quero agradecer pelos comentários, mas quero agradecer especialmente a LovelyGirl pela linda recomendação, muito obrigada! Espero que gostem do cap, e sobre o que eu vou fazer vai ser surpresa!



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POV MARIA

–Como assim sequestraram a Violetta! –falei chegando mais perto deles.

–É... –a ruiva falou.

–Quem é você? –a loira perguntou.

–Sou a mãe dela. –falei convencida. -E quem é você para estar grávida com essa idade. – falei e ela levantou.

–Olha com quem você está falando. –ela me ameaçou. –Faz alguma coisa Fe. –ela pediu para o cara do topete.

–Mas a Maria morreu. –o tal de “Fe” falou.

–Eu não morri. –falei.

–A Violetta foi sequestrada. –a ruiva falou novamente.

–Quando? –perguntei mais calma.

–Faz três dias. –ela falou novamente.

–E por que ninguém a achou? –pergunte brava.

–A gente não pode fazer nada, e polícia já está atrás delas. –o Leon apareceu atrás de mim.

–Cadê minha filha Leon? –perguntei indo na direção dele.

–Fica calma Maria. –ele disse. –A polícia já está cuidando disso. –ele disse tentando me acalmar.

–Vou ir falar com o Germán. –falei e saí andando. –Ele tem que resolver isso. –falei e continuei andando.

–Só para você não ter uma surpresa eu vou te avisar. –o Leon disse. –A Angie e o Germán voltaram. –ele disse e tenho certeza que fiquei vermelha de raiva.

–Como? –perguntei.

–Suas filhas foram falar com Angie e contaram algumas coisas. –ele me disse e eu fiquei mais brava ainda.

–Obrigada. –agradeci ironicamente e continuei meu caminho.

POV ANGIE

Hoje a Julietta está muito inquieta, ela fica pedindo para ir no quarto da Vilu ela apontava para as fotos da Vilu e da Fran, não podia ver nenhuma foto do Tomás que ela chorava, estava difícil para manter essa menina quieta. Eu estava na sala vendo umas papeladas e a Julietta estava em frente ao sofá em que eu estava sentada, no chão brincando com umas bonequinhas dela. Eu terminei de olhar os papéis e fui ver como a Julietta estava e quando olho ela não está mais lá. Vou atrás dela e quando vejo ela está no segundo degrau da escada, peguei ela e a mesma começou a chorar no mesmo instante.

–Já falei para você não vir aqui. –falei sentando-a no meu colo.

–Mam! –ela chorou.

–Filha eu sei que você não gosta de ficar presa mas se você ficar fazendo isso eu vou ter que te deixar no chiqueirinho. –falei deixando ela dentro do chiqueirinho.

–Mam! Mam! –ela berrava. –Mama! –ela gritou. -Mama! MAMAAA! -ela berrava muito alto.

–Vou fazer sua mamadeira. –falei indo até a cozinha.

Fui para a cozinha fiz a mamadeira da Julie e dei para ela, o que funcionou pois ela peou e parou de chorar.

–Oi mau amor. –o Germán apareceu e me deu um selinho.

–Oi. –falei olhando para a Julie.

–Você sabia que ela não gosta de ficar ali. –o Germán falou se sentando ao meu lado. –Ela odeia ficar presa. –ele complementou.

–Eu sei, mas se eu deixo ela no tapete com os brinquedos ela sai e vai para a escada. –expliquei.

–É. –ele disse. –Então você vai ficar aí filha. –ele disse e ela esticou a mãozinha para ele pegar.

–MÃE! –a Giovanna me chamou.

–Deixa eu ir ver. –falei e me levante em seguida.

Cheguei no quarto da Gi e ela estava com a roupa de ballet.

–Oi. –falei entrando.

–Mãe você me ajuda. –ela disse correndo até minha direção.

–O que foi filha? –perguntei.

–Eu não consigo pegar a minha boneca. –ela disse mostrando a boneca na estante.

–Pego. –falei indo até a estante.

–Mamãe. –ela me chamou.

–Fala? –perguntei pegando a boneca.

–Você conto para o Germán que ele é meu pai? –ela perguntou e eu lembrei desse detalhe.

–O quê? –o Germán apareceu na porta. –Como assim a Giovanna é minha filha Angeles. –ele disse bravo.

–Desculpa. –a Giovanna disse.

–A culpa não é sua. –falei entregando a boneca para ela. –Germán vamos conversar na sala. –pedi saindo do quarto.

Saímos do quarto da Gi e fomos para a sala.

–Quero explicações. –ele disse bravo.

–Sério, você quer que eu te explique como surgiu a Gi. –falei indignada. –Germán, você sabe como né, você lembra que nós fizemos coisas uma noite antes de eu ir em bora, e não usamos camisinha. –falei explicando o que não precisava.

–Mas você não tomou a pílula depois? –ele perguntou.

–Tomei mas não é 100%. –falei.

–Ela é minha mesmo? –ele perguntou novamente.

–Sim. –confirmei.

–Quando você descobriu? –ele perguntou de novo.

–Faz um bom tempo. –falei revirando os olhos.

–E por que não me contou? –novamente uma pergunta.

–Medo. –tentei jogar poucas palavras para ver se ele para de perguntar.

–Do que? –mais um ponto para Germán.

–Você me deixar. –vou continuar com a poucas palavras.

–Por que eu te deixaria? –pelo amor de deus, ele tem que parar de perguntar.

–Não sei. –continuando com as poucas palavras.

–Então eu respondo. –finalmente sem nenhuma pergunta. –Eu nunca vou te deixar porque te amo, eu nunca na minha vida irei te trair ou te deixar, principalmente por outra mulher, nem pela Maria. –ele disse me abraçando e me dando um selinho.

–Eu sei. –falei e a campainha tocou.

–Eu atendo! –a Olga disse indo para a porta.

Ficamos nos encarando quando lembrei que a Julie estava na sala também nos olhando.

–A Julie. –falei.

–Deixa, ela é pequena ainda não entende. –ele disse.

–Maria? –a Olga estranhou.

Logo que a Olga falou nós dois fomos correndo para a porta.

–O que você está fazendo aqui? –perguntei.

–Vim falar com o Germán. –ela disse grossa.

–Eu estou aqui, pode falar. –o Germá disse meio que de saco cheio.

–O que aconteceu com a minha filha? –ela perguntou.

–A polícia já está cuidando disso. –falei.

–Mas se até hoje eles não a acharam-a ela pode estar morta. –a Maria disse triste.

–Nó também estamos preocupados mas não podemos fazer nada. –falei.

–Mas... –ela disse e o Germán interrompeu.

–Mas nada, eu estou sofrendo mas o que eu posso fazer? –o Germán disse incomodado de falar nesse assunto.

–Mas oque você vai fazer agora é ir em bora. –falei fechando a porta na cara dela que reclamou mas nem liguei.

Fechei a porta entrei e vi que a Julietta tinha dormido.

–Minha princesa. –falei olhando-a.

–Nossa princesa. –o Germán disse me abraçando.

–É, nossa. –falei sorrindo.

–Nossas. –ele disse. –Agora a Giovanna é minha filha. –ele disse olhando para mim.

–Vou levar ela para a cama. –falei me abaixando para pega-la.

Pequei a Julie levei-a para a cama, dei um beijo em sua testa e coloquei-a dentro do berço e desci para ficar com o Germán.

POV LEON

Eu fui na praça falar com pessoal sobre o que o policial me falou mas quando cheguei vi a Maria discutindo com a Ludmila e com o pessoal, falei com ela e logo ela foi em bora. Fiquei falando com o pessoal mas a Ludmila e o Fede foram em bora, ela estava falando que a Luly estava chutando e estava incomodando. Ficamos conversando, saímos para almoçar, voltamos para praça e quando olhamos já eram três da tarde, e tivemos uma surpresa o Diego apareceu com a Bella.

–Oi Diego. –falei cumprimentando-o

–Oi pessoal. –ele disse.

–O policial me ligou, viram o Tomás no shopping comprando roupas femininas e malas, e eu suponho que ela vai fugir com as meninas. –falei e ele fez cara de quem não iria sobreviver sem a Fran.

–Ele não pode fazer isso. –ele disse.

–Identificaram o carro dele e vão procurar. –falei.

–Eles não te disseram a placa? –ele perguntou.

–Não, eles disseram que não podem isso tem que ficar com a polícia. –falei.

–É, não podemos fazer nada mesmo. –o Maxi disse.

–O que será que ele está fazendo com elas? –a Cami perguntou.

–Não podemos saber, não tem como saber. –o Broduey disse.

–Não temos mesmo. –falei.

–Mas papai. –a Bella disse para o Diego.

–Filha não começa. –ele disse.

–Mas é verdade. –a Bella disse eu não entendi do que eles estavam falando.

–Filha vai brincar lá no parquinho vai. –o Diego disse triste.

Ficamos conversando sobre tudo mas sempre tentamos escapar do assunto sobre o sequestro porque todos ficamos chateados quando falamos sobre isso.

POV CAMILA

Estávamos conversando na praça quando resolvo andar um pouco e acabo me afastando um pouco do pessoal. Depois de andar eu me sentei em um banco e fiquei olhando para o horizonte fiquei pensando nas meninas, no que elas devem estar passando agora, como que o Tomás mudou, ele não era capaz de matar nem uma formiga e agora está fazendo isso com elas. Deixei o vento passar por todos os fios de meu cabelo assim me faz relaxar um pouco, olhei novamente para o horizonte e vi o parquinho com várias crianças brincando com os pais então pensei que daqui alguns meses serei eu ali com meu filho, e daqui alguns anos serei eu ali empurrando meu filho no balanço. Estava vendo o parquinho quando a Bella aparece em minha frente.

–Oi tia Cami! –ela disse sorridente.

–Oi Bella. –falei acariciando seu cabelo que lembrava muito a Fran.

–Como está seu bebê? –ela perguntou colocando as mãos em minha barriga.

–Bem. –falei.

–É menino ou menina? –ela perguntou.

–Eu não sei, mas daqui algum tempo vou saber. –falei e ela se sentou ao meu lado.

–Minha amiga disse que vai ser uma menina. –ela disse e eu estranhei.

–Que amiga Bella? –perguntei.

–A Angela. –ela falou. –Ela está sempre comigo. –ela disse cochichando.

–Mas ela não está aqui. –falei estranhando.

–Está sim, mas você não consegue ver. –ela disse e eu pensei que fosse uma amiga imaginária.

–E o que ela te fala? –perguntei.

–Tudo, ela sabe onde a mamãe está. –ela disse e eu meio que não acreditei. –Ela me contou que seu bebê é uma menina, e ela conhece a mamãe, a mamãe já falou com ela. –a Bella disse se levantando. –Mas eu não posso ficar falando isso, é segredo mas eu contei pra você. –ela disse voltando para o parquinho.

Fiquei pensando no que ela disse mas quase nem liguei para isso pois crianças tem amigos imaginários mas uma coisa que lembrei foi no hospital, a Fran estava falava com alguém mas não tinha ninguém lá, mas também deixei pra lá. Voltei para perto do pessoal e pedi para o Broduey para nós irmos em bora e ele aceitou então fomos para a casa.

POV LUDMILA

Depois de ter uma briga com a Maria eu vim em bora porque a Luly começar a chutar forte e estava me machucando. Em casa eu fui para a cama e fiquei lá deitada assistindo um filme enquanto o Fede resolvia algumas coisas do Studio. Eu estava deitada quando sinto umas dores mais fortes do que o normal, ficava cada vez mais forte até que sinto algo escorrer por minhas pernas, então me dei conta do que estava acontecendo, minha bolsa estourou.

–FEEE! –chamei o Fede que logo chegou correndo.

–O que foi meu amor? –ele perguntou chegando perto de mim.

–A bolsa estourou. -falei levantando.

–Vamos para o hospital. –ele disse me ajudando a levantar.

–Eu sei, você quer que eu vá para onde, para a pizzaria. –fale estressada.

–Calma Ludmila. –ele disse me ajudando.

Ele me ajudou a ir para o carro e a cada dois minutos vinha uma pontada, e era uma mais forte que a outra eu não estava mais aquentando de dor.

–AAHHHH! –gritei.

–Calma meu amor. –o Fede disse desesperado.

–Estou tentando mas está difícil. –falei respirando mais rápido.

Chegamos no hospital e direto me levaram para a sala de parto, colocaram em mim a roupa de hospital e logo o médico chegou para começarmos.

–Vamos começar senhora Ferro? –ele me perguntou colocando luvas.

–Sim. –falei.

–Então vamos. –ele disse.

Ele disse e eu comecei a fazer força, mas cada vez que eu fazia força a dor aumentava. Fiz força e nada aconteceu, então fiz mais e mais e quando eu já estava no meu máximo eu ouvi ela chorando, quando abri os olhos e vi aquela coisinha pequenininha que tinha acabado de sair de mim, aquela coisinha loirinha que estava chorando, ela é muito linda. O Fede estava encantado com a filha, mas eu não consegui mexer um músculo então na hora apaguei de cansaço.

Acordei já em uma sala diferente, eu estava deitada na cama e o Fede estava me olhando enquanto acariciava minha mão.

–Oi meu amor. –ele disse se sentando na cadeira ao meu lado.

–Cadê ela? –perguntei.

–Já deve estar vin... –ele foi interrompido pela porta sendo aberta.

–Olá mamãe! –a enfermeira disse vindo com o berço da Luly. –Eu cheguei papai. –ela disse deixando o berço entre eu e o Fe. –Parabéns mamães e papais. –ela disse se retirando do quarto.

Ela é linda. –o Fede disse.

–Mas também né, a mãe dela é uma supernova não tem como não ser linda. –falei convencida.

–Agora somos mais que estrelas binarias. –ele disse.

–É, agora somos três. –falei.

–Eu amo vocês! –o Fede disse.

–E eu vocês...


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado do capítulo, posto outro quando der prometo!