Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 10
Hospital!


Notas iniciais do capítulo

Aqui, terminei outro capítulo para vocês! Espero que gostem!
Galerinha, eu vou ficar o fim de semana todo viajando, e não vou poder postar, então provavelmente o próximo capítulo vai demorar um pouco.



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Pov Francesca

–Ela está muito melhor do que nós esperávamos, como ela foi a que ficou mais tempo exposta ao fogo, ela podia ter morrido facilmente, mas ela é uma guerreira, ela lutou no meio do incêndio, ela lutou para ficar viva, e ela conseguiu, pode ficar orgulhosa da sua filha. Mas Ela ainda tem chances de falecer, por ter inalado muita, mais muita fumaça mesmo, e por ter muitas partes do corpo com queimaduras gravíssimas, mas vamos fazer o possível para que isso não aconteça. –ele disse, e eu deixei lagrimas escorrerem por meu rosto.

–Ela acordou? –perguntei preocupada.

–Sim, se você quiser pode ir vê-la. –ele disse indo para fora. –Mas tem que usar isto. –ele disse trazendo uma cadeira de rodas.

–Tudo bem. –falei secando algumas lagrimas.

Me levantei com a ajuda do Marco, eu nem tinha percebido, mas eu estava com a perna enfaixada.

–O que aconteceu com a minha perna? –perguntei olhando melhor.

–Você teve uma queimadura, mas foi de leve, nada que uns remédios não possam curar. –ele disse abrindo a porta.

Marco começou a empurrar a cadeira de rodas, e o médico foi nos guiando, o caminho todo eu fiquei olhando para o médico, ele se encaixava perfeitamente na descrição que a Lara fez. Quando chegamos na porta do quarto, o médico nos deixou a sós, e eu pedi para que o Marco me deixa-se a sós com a minha filha.

Fui chegando mais perto, mas ela não me viu, mas eu estava vendo ela perfeitamente, ela estava com o corpo todo queimado, estava ligada à várias maquinas, e estava com uma máscara, para conseguir respirar, o médico disse que afetou muito o pulmão dela.

–Oi filha. –falei chegando mais perto.

–Mamã! –ela falou toda feliz. –mamã, tá tudo duendo, o fogo mi machuco. –ela disse chorando.

–Calma filha, já vai passar, prometo para você que vai ficar tudo bem. –falei me levantando da cadeira de roda, e indo me sentar na cama.

–Mamã, eu não to conseguindo lespila dileito. –ela disse tentando tirar a máscara, mas eu impedi.

–Filha, não tira, por favor, senão você pode ficar mais doente. –falei colocando a máscara de volta.

–Mamã, eu quelo ir em bola. –ela disse chorando.

–Vai demora um pouco filha, você está muito doente. –falei encostando a cabeça dela em meu peito.

–Mas vai demola muito? –ela me perguntou chateada.

–Não sei filha, não sei. –falei preocupada. Fiquei com a Bella lá na cama, e ela dormiu com a cabeça em meu peito.

POV VIOLETTA

Lembro de ter caído no chão, depois de ir tentar salvar a Fran. Acordei em um quarto branco, pelo jeito era um quarto de hospital, vi o Leon na cadeira do hospital.

–Leon. –o chamei, e ele veio bem rápido.

–Vilu! Meu amor, você está bem? –ele me perguntou me dando um selinho.

–Estou, mas não sei se meu filho está. –falei colocando a mão barriga.

–Como assim? –ele me perguntou confuso.

–Leon, eu estou grávida. –falei nem feliz nem triste, meio termo.

–Por que você não me contou? –ele disse se abaixando.

–Porque eu descobri ontem, na verdade, a Fran que me contou. –falei cruzando os braços.

–Bom, mas... –ele foi interrompido por um médico entrando.

–Vejo que a senhorita Castillo acordou. –o doutor disse chegando perto com uma prancheta.

–Como eu estou? –perguntei.

–Muito bem, mas você perdeu o seu bebê. –ele disse olhando os resultados dos exames. –E pelo jeito, você tem um problema no coração, e a partir de agora você vai ter que tomar cuidado com tudo que faz, principalmente em uma gravidez. –ele disse, e eu fiquei chocada. –Você não vai poder ter emoções fortes, principalmente passar por algo que te passe muita pressão, qualquer coisa que você fizer, que acelere demais o seu coração você pode não resistir. –ele disse, e vi uma lagrima escorrer por meu rosto, e o rosto do Leon.

–Tudo bem doutor. –falei secando a lagrima.

–Você será liberada hoje mesmo, já pode se trocar para ir ver seus amigos, e depois já pode ir em bora. –ele disse indo até a porta. –Nada de estresse em dona Castillo. –ele disse sério.

–Ok. –falei meio triste. –Lá se vai seus sonhos Leon. –falei chorando.

–Nada disso, é só você se cuidar direitinho, e te garanto, eu vou cuidar de você ao extremo. –ele disse vindo na minha direção, e secando minhas lagrimas.

–Ok, quando eu engravidar vou cuidar ao extremo, mas agora não é hora, acabei de perder um. –falei me levantando.

O Leon em ajudou a levantar, me troquei e fui ver se o pessoal estava bem, primeiro fui no quarto da Ludmila, já que era o quarto mais perto do meu. Bati na porta, e ouvi um “entra”.

–Oi Fede, oi Ludmila. –falei entrando. –Como você está? E seu bebê? –perguntei tudo de uma vez.

–Os dois bem. –o Fede respondeu pela Ludmila.

–Mas e você, como você está? –a Ludmila me perguntou?

–Bem, mas... –não consegui terminar, e comecei a chorar.

–O que foi Vilu? –o Federico disse vindo e segurando meu braço.

–Eu, eu . –eu não estava conseguindo nem falar.

–Ela, ela perdeu o bebê. –o Leon disse me abraçando.

–Mas você estava grávida? –a Ludmila me perguntou confusa.

–Sim, eu estava, mas descobri ontem. –falei secando as lagrimas.

–O médico disse que foi por pouco, quase que o meu bebê morreu também. –ela disse olhando para a barriga. –E a Fran, você sabe como ela está? –ela me perguntou, ai eu lembrei de um pequeno detalhe.

–Não, eu vou ir falar com ela. Mas Ludmila, e os amigos da Gi, ele estavam no jardim, o que aconteceu com eles? – fiquei preocupada com eles.

–Eu não sei. –ela disse preocupada. –Mas talvez a Angie saiba. –ela disse, e pode ser mesmo que a Angie saiba.

–Pode ser. –falei. –Vou ir falar com ela. –falei me retirando.

–Tchau Fedemila. –o Leon gritou da porta.

Fomos caminhando até o quarto onde a Julietta estava. Ui caminhando, e no meio do caminho nós passamos pela recepção, e eu vi o papai conversando com um policial, e com um bombeiro, deixei de lado e continuei indo para o quarto, quando chegamos vimos a Angie conversando com a Julietta.

–Licença. –falei entrando abraçada com o Leon.

–Pode entrar, como vocês estam? –ela perguntou vindo nos comprimentar.

–Bem, o doutor falou que não nos afetou em nada. –falei, e quando eu olhei para o Leon e ele estava com uma cara “Por que você mentiu”, mas eu olhei com uma cara tipo “Depois te explico”.

–O que foi, vocês estão se olhando? –ela perguntou desconfiada de algo.

–Que, nada, nada. Mas afinal como vocês estão? –perguntei indo até a cama onde a Julietta estava.

–Bem, só a Julie que teve uma queimadura no braço, o resto está ótimo, ela será liberada hoje, e pelo jeito você já foi. –ela disse pegando a Julie no colo. –Mas se você está melhor que nunca, e o fogo não te afetou, porque você desmaiou? –ela perguntou olhando fixamente para mim.

–É que, que... –ok, pensando em uma desculpa.

–É que foi nervosismo, só isso. –o Leon falou me abraçando de lado.

–Entendi. –ela falou com cara de quem sabe que ele estava mentindo.

–Eu vim aqui para perguntar se você sabe o que aconteceu com os amigos da Giovanna? - perguntei indo até um sofá que tinha ali perto.

–Sim, como eles estavam no jardim, eles pularam na piscina e ficaram na parte rasa. –a Angie falou feliz.

–Bom, ninguém sabe o que causou o incêndio. –o papai falou entrando no quarto.

–Como assim, alguma coisa tem que ter acontecido. –falei como se fosse obvio.

–Sim filha, mas não sabem o que aconteceu, afinal é difícil de saber, começou no quarto, e lá só tem uma tomada, e disseram que não foi lá que começou o incêndio. –ele disse vindo me abraçar.

–Ok. –falei mais calma.

–Bom, vou ir ver como a Fran está. –falei pegando na mão do Leon. –Tchau pai, tchau Angie.

–Tchau senhor Germán, tchau Angie. –o Leon falou vindo comigo.

Saímos do quarto, e adivinha a primeira coisa que o Leon me perguntou, lógico, por que de eu mentir para a Angie.

–Por que você não contou para a Angie? –ele disse cruzando os braços.

–Porque não, mas eu prometo que eu vou contar amor. –falei indo e dando um selinho nele. Pedi para ele ir para casa descansar, que eu voltava de taxi. Ele foi em bora, depois de mil anos insistindo em ficar, mas foi. Quando ele foi em bora fui na recepcionista perguntar onde a Fran estava, ou melhor onde a Bella estava, tinha certeza que ela estaria com a filha.

–Boa tarde, você poderia me dizer onde está a paciente Isabella Cauviglia Hernández? –perguntei encostando no balcão.

–Ela pode er visitada, o estado da paciente é grave, só os pais podem visitar, ou só com a autorização deles. –ela disse grosa, nem olhando para a minha cara ela olhav.

–Eu conheço a mãe, sou a melhor amiga da mãe, e conheço o pai, já namorei o pai. –eu estava brava, e acabei soltando tudo.

–Gostaria de saber em que quarto está a paciente Isabella Cauviglia Hernández? – quando olhei para trás era o Diego. –Vilu, o que você está fazendo aqui. –ele disse vindo me abraçar.

–Eu vim ver a Bella. –falei me separando.

–Mas por que ainda não foi no quarto dela? –ele me perguntou.

–Porque não posso. –falei cruzando os braços.

–Eu te autorizo. –ele falou sorrindo.

–E quem é você para autorizar. –a recepcionista perguntou olhando feio para a cara dele.

–Sou o pai dela. –ele falou olhando fixo para ela.

–Me desculpe, ela está no quarto 2094. –ela disse dando um cartão de visitante para os dois.

–Te desculpo, mas quando essa moça vier falar que quer ver minha filha, você deixa entrar. –ele disse sério.

–Irei deixar senhor. –ela disse fria.

Fomos até o quarto, o Diego abriu a porta para mim, quando entramos, vi uma cena linda, a Bella dormindo no peito da Fran, e a Fran dormindo com a cabeça caída em cima da cabeça da Bella. Soltei um “Oowwnn” de levinho, chequei mais perto e dei uma chacoalhada na Fran, ela acordou bem calma.

–Dormiu ai Fran. –falei ajeitando a Bella.

–Sim, estava pensando. –ela disse meio triste.

–No que? –o Diego perguntou vindo em nossa direção.

–No que pode acontecer com a Bella. –ela disse se sentando melhor.

–Como assim na Bella. –o Diego falou assustado.

–Ela tem riscos de morte, por ter ficado exposta por muito tempo ao fogo. –a Fran disse abaixando a cabeça.

–Calma Fran, ela vai ficar bem, esse é o melhor hospital de Buenos Aires, eles vão cuidar dela. –falei afagando seu braço.

–Espero, mas como está seu bebê? –ela me perguntou, só porque não queria falar sobre isso.

–Ele, ele não resistiu. –falei me controlando.

–Me desculpe, mas pela sua cara não é só isso. –ela falou olhando bem dentro dos meus olhos.

–Sim, tem mais um detalhe, mas não é tão simples quanto perder um bebê. –falei e vi acara dos dois ficar com uma aparência assutada.

–O que você tem Vilu? –o Diego perguntou?

–Eu, eu tenho um problema no coração e não posso ter nenhuma emoção forte, nem nada que o acelere de mais. –falei e vi a Fran quase engasgar.

–Mas assim você não vai poder ter filhos, ter filhos depende de muito esforço. –ela disse preocupada.

–Não, mas eu estou bem. –falei sorrindo. –Mas e seu filho. –falei percebendo que nós fugimos desse assunto.

–Eu também perdi, tiveram que retira-lo, ele era grande demais, e poderia causar danos. –ela disse meio chateada.

–Você ficou sabendo o sexo? –perguntei.

–Sim, era um menino. –ela disse.

Ficamos conversando por um bom tempo, as enfermeiras entravam no quarto o tempo todo para ver o estado da Bella. Já tinha anoitecido, a Jullie foi liberada, mas soube que todo mundo teve que fazer uns exames. Eu sai de hospital, e soube que ninguém morreu, quer dizer, amanhã é o enterro da Stephany, ela ficou no incêndio e não resistiu, a Lara está muito abalada, e a Luisa ainda não entendeu direito. A únicas pessoas que ficaram no hospital internadas, foram a Fran e a Bella, a Fran não vai ficar por muito tempo, é só para ter certeza que ela está bem.

Voltei para casa, jantei com o Leon e fui dormir, rstava muito cansada, foi muita emoção para um dia só.

POV ANGIE

Dois dias depois

Dois dias tinham se passado depois do acidente, eu o germán, e as meninas. Está todo mundo voltando a vida normal, estamos todos trabalhando, menos a Fran, que ainda está no hospital. Agora estou indo para o hospital pegar os exames que mandaram nossa família fazer, fizemos um exame de DNA e de sangue. Fui até o hospital, peguei os exames e voltei para o hotel, eu estava sozinha, as meninas estavam na escola, e o Germán estava fora trabalhando. Pequei os envelopes, abri, estava vendo, para ver se tinha algo de errado, mas não tinha nada, me sentei no sofá, e fui abrir o envelope de exames de DNA, pequei todos, coloquei um do lado do outro, comecei a ler, cheguei em uma parte, que eu fiquei paralisada, comecei a ler melhor, e sim era aquilo mesmo que eu estava lendo, coloquei um em cima do outro, quando li todos ao mesmo tempo eu fiquei impressionada com o que eu estava lendo.

–Não pode ser...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
1-O que a Angie viu nos exames de DNA que a assustou tanto?