Wake Up escrita por SrtaCherry


Capítulo 1
Korra, please...


Notas iniciais do capítulo

Bem, pessoal... O que posso dizer?
Essa é a primeira one-shot/fanfic que fiz, como já disse nos avisos, então, por favor, tenham um pouco de carinho na hora de comentarem, mas digam qualquer coisa que estiver errado *u* E, claro, me desculpem qualquer erro ortográfico ou erro em nomes.
Boa leitura~~~~~



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Mako dormia, sentado na poltrona ao lado a cama aonde a garota se encontrava. Seu corpo estava esparramado pelo estofado, enquanto o cotovelo apoiando no braço da poltrona sustentava o seu, que deixava sua cabeça descansar sobre sua mão. E já era a quarta vez que Asami entrava no quarto, apenas para se pegar olhando para o dominador. Ela sabia que estava tudo acabado entre Mako e Korra, mas percebia que ele gostava dela e vice-versa.

– Confesso que sinto inveja disso. –Asami murmurou para si mesma na tentativa de não acordar o rapaz, suspirando no final da frase e se desencostando da posta. Ela começou a caminhar em direção à cozinha para ajudar Pema com o jantas. –Pema? – soltou, olhando para o cômodo e percebendo que não havia ninguém ali além dela. A água no bule de chá esquentava e alguns ingredientes estavam sobre o balcão.

Enquanto isso, Bollin. que até aquele momento, brincava junto com as crianças dominadoras de ar, encarou o irmão mais velho pela janela e se sentiu culpado. O dobrador de terra–que agora dobrava lava também– imaginou que se não tivesse se distraído com aquelas garotas, poderia ter afastando aquele espírito zangado até Asami poder empurrar a cadeira de rodas onde Korra se encontrava para longe. E Asami pensava que não tivera sido rápida o suficiente para proteger sua amiga.

–Bo! Bo, o que foi? –Ikki chamou pelo mais velho. – Você parece preocupado. – e, muito embora não parecesse, Ikki se preocupava imensamente com o que aqueles que moravam no Templo do Ar e sabia muito bem o que estava acontecendo naquele momento tão delicado, mas preferia agir da mesma forma de sempre afim de animar aqueles à sua volta.

–É que... – Bollin suspirou e se sentou na grama, passando as mãos por estas e arrancando alguns pedaços Oh, era uma sensação tão boa... Aquilo poderia fazer com que o rapaz se contorcesse de dor por simplesmente ver ‘matinhos’ sendo arrancados–adorador da natureza, parecia gostar desta mais que gosta de seu irmão. –... eu me sinto como se isso o que aconteceu com Korra fosse culpa minha.

Millo já ia abrir a boca; provavelmente para falar alguma besteira ou culpar mesmo o rapaz, mas Jinora apareceu junto de Kai–Não se preocupe com isso, Bollin. – ela disse, enquanto passava a mão pelo ombro do de olhos verdes, na tentativa de confortá-lo ou até mesmo lhe passar confiança. –A culpa foi de todos nós. Nossa guarda estava baixa, e também...não deveríamos ter deixado Korra ir. – abaixou o olhar, mas logo sentiu Kai segurar sua mão e levantou novamente a cabeça, vendo o garoto ao seu lado sorrir.

Todos estavam tristes pela Avatar, mas Kai e Bumi tentavam animá-los. Contudo, a missão era difícil até mesmo para Bumi, e era bem capaz de este confessar que estaria sendo mais fácil lutar contra mais de dez pessoas como Amón –ou Noataq–do que animar aquelas pessoas... – Ei, Jinora! –Kai a chamou. –A culpa não foi de ninguém. Pare de... – o garoto parou ao ver Tenzin na porta, com um olhar furioso e os braços cruzados. O moreno soltou a mão da garota de imediato e coçou a nuca, desviando o olhar para um canto qualquer.

Tenzin se aproximou rapidamente, em passos pesados, e puxou a orelha do garoto, que nada fez além de soltar um gemido de dor, bem mais baixo que o de costume quando Tenzin o batia com o bastão. –Kai! Vá ajudar Asami, que está sozinha na cozinha, pois Pema está cuidando do bebê! –o homem exclamou, um tanto irritado. –E você, Jinora. – se virou para a filha, fazendo com que a mesma se assustasse e recuasse dois passos. –Eu já te dei suas tatuagens! Agora quer que eu te deixe namorar?!

Jinora apenas cruzou os braços e virou a cabeça para a direita. –Olha, pai, eu não te pedi nada! –suspirou, levando a mão à cabeça e passando-a pela tatuagem. – E não é só porque ele segurou a minha mão que nós estamos namorando. –ela se virou, começando a caminhar para dentro.

Ikki, ao ver a irmã mais velha entrar, se virou para seu pai e levantou o braço. –Papai! – viu o olhar do homem de direcionar para si mesma. –Posso namorar também?

–Não!

Já à mesa, Pema apenas checava se estavam todos ali, mas respirou fundo e soltou o ar pela boca ao perceber que faltava Mako. Ah, sempre precisavam de alguém para ir chama-lo, e já estavam todos cansados da mesma cerimônia que começara há uma semana, quando Korra se acidentou. O rapaz quase não comia e não saía do quarto, ficando dia e noite ao lado da garota, esperando a mesma mostrar algum sinal de vida que não fosse respirar.

Kya – ou Kaya, como mostra em algumas versões dubladas – se levantou e ajeitou sua roupa, o estilo típico da Tribo da Água.–Pode deixar que eu vou dessa vez. – sorriu fraco para Pema, começando a caminhar pelo corredor logo em seguida. Era o corredor longo até o quarto onde a Avatar estava, e só podia se ouvir os próprios passos. A dominadora de água, sem entrar no quarto, apenas observou o rapaz e suspirou, se preocupando e, ao mesmo tempo, achando fofa a forma como ele se importava com a amiga. Ela se aproximou lentamente e colocou a mão em seu ombro , balançando de leve e acordando Mako. E dominador se assustou ao acordar, mas abaixou a cabeça ao perceber a Avatar dormindo.

Kya suspirou mais uma vez. – Não se preocupe, Mako. – abriu um sorriso fraco, por onde tentava passar confiança para o moreno. –Ela vai acordar logo... Sei que sente falta dela e eu entendo isso, mas não pode passar todo o seu tempo aqui. Pode acabar ficando doente, e você sabe muito bem que Korra não iria gostar disso. – disse um pouco mais alto, percebendo que não adiantou nada. – Sabe, fazia anos que eu não via Tenzin e Bumi. Eu não sabia quando poderia vê-los novamente, na verdade, não sabia nem se ia.

Mako levantou a cabeça, passando a olhar para a mulher de cabelos acinzentados. – Mas você sabia que eles estavam bem... sabia que eles estavam vivos. – tentou argumentar, em vão, pois Kya continuava com a mesma expressão.

Ela se sentou na beirada da cama. – Não sabia. – disse mais baixo, surpreendendo o rapaz, que deu um pequeno recuo, mas com um olhar um tanto desconfiado - coisa que fez Kya rir. – Achava que Bumi, por sua loucura, havia sido morto, e me preocupava com Tenzin, achando que Amón poderia ter feito algo com sua dobre ou com as crianças... Não devia ter duvidado daqueles dois. – riu mais uma vez, mexendo negativamente a cabeça. Ela logo se levantou. – Vamos, você precisa comer algo.

Mako concordou com a cabeça e se levantou, mas, antes de sair do quarto, deu uma última olhada para Korra. Ao chegarem na sala de jantar, onde todos os membros da lótus branca apenas protegiam o local de qualquer ameaça e os outros esperavam Kya e Mako para jantar. O moreno foi capaz de não cumprimentar ninguém e se sentar no lugar vago entre sua avó e seu irmão. Oh, sim! Toda a família de Bollin e Mako estava na ilha do Templo do Ar depois do que acontecer, e até mesmo o casal de gêmeos primos da Avatar estava lá.

A avó olhou para o neto mais velho e passou a mão pelo cachecol vermelho – que usava desde a chegada dos irmãos em sua casa. A senhora tirou o cachecol de seu pescoço e o colocou em Mako, que apenas passou a mão pela peça e sorriu, mas um sorriso triste e que não passou despercebido por nenhum deles.

– Deem as mãos. – Temzin fechou os olhos, segurando, com uma mão, a mão de Pema e a de Katara – não se incomodou e não pensou duas vezes antes de sair do Polo Sul eir para a Cidade República apenas para acompanhar e ajudar na recuperação de Korra –, com a outra. E a mesma oração começou, com o Mestre do Ar agradecendo por estarem todos ali, juntos, e terminou com o pedido para que a Avatar melhorasse. Certo, a oração havia demorado um pouco mais daquela vez, já que Tenzin resolvera agradecer a todos que estavam ali, dizendo os nomes dos mesmos. O homem falou sobre todos os tios, primos e avós dos irmãos dominadores, todos os novos dobradores de ar – embora tenha falado de Kai com certo desprezo, ignorando totalmente sua posição – e nem mesmo os homens da Ordem da Lótus Branca e os policiais da Chefe Bei Fong – e a Chefe Bei Fong – que estavam lá apenas para deixar tudo em ordem, escaparam.

Todos, logo, começaram a comer, e as cabeças abaixadas indicavam o quão tristes estavam, mesmo com o tempo que se passara. Até ignoravam os passos pesados que iam em direção à eles. Até Mako sentir seu pescoço ser agarrado e inclinar o copo um pouco para frente, se engasgando com o suco que bebia. Ele sentiu o leve aroma de baunilha, que sempre o levava à loucura todas as vezes em que beijava a garota de cabelos escuros. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu, mostrando a expressão exagerada de surpresa, assim como todos os outros que estavam presentes na Sala de Jantar.

- Você esqueceu de me chamar para o jantar, “garoto da cidade”. – o cansaço de mostrou presente no tom de voz da jovem, enquanto esta afundava o rosto no pescoço do dominador de fogo, sentindo o mesmo calor que sentia quando o fazia.

- Korra. – ele ficou surpreso, mas não demorou muito para desfazer aquela expressão, transformando-a em um largo sorriso, e abraçar a jovem Avatar fortemente.


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Notas finais do capítulo

E é isso ^^ Lembrando que, se eu conseguir atingir certo número de visualização ou reviews - um número pequeno, já que ainda sou iniciante -, irei começar uma short-fic em continuação a essa one-shot.
Obrigada por lerem até aqui, espero que tenham gostado. E deixe uma review se puder (~°3°)~