Hoje a Suzi acordou deprimida.

– Não quero ir para a escola...... PERAI, HOJE É SEXTA-FEIRA!

Ela saiu e, quase escorregou, colocou suas roupas depressa e foi pra cabana.

– BOM DIA, PEOPLE! HOJE É SEXTA!

– SHHHHHH a apresentação de ontem me deixou com dor de cabeça!- disse uma das bailarinas da minha mãe.

– Desculpe!- sussurrou.- Vou comer depressa porque hoje quero aproveitar a minha sexta-feira!- continuou a sussurrar.

– Filha.- disse o pai com uma expressão triste.

– Tem certeza que essa é a hora?- mãe.

– Tenho.- Suzi, daqui alguns dias mudaremos de cidade.

– MAS EU NÃO QUERO!

– SHHHHHH!- bailarina.

– Desculpe, mas temos que ir!

– Ok.

Então ela voltou pra mesa e tentou comer o mais rápido possível pra sair da lá chorando.

Correu até chegar na banca do seu Zé.

– O que houve?

– Preciso te contar um segredo!

– O quê?

– Eu trabalho no circo! Sou uma equilibrista e daqui alguns dias vou mudar de cidade, mas não quero!- se desesperava e chorava.

Seu Zé disse nada, só a abraçou.

[...]

Suzi entra em sua sala, até Rui falar com ela.

– Oi Suzi..... o que houve? Estava chorando?

– Não, seu idiota, me deixe em paz!

[...]

– Já ta na hora de vocês irem? Pelo menos vou sair daqui amanhã bem cedinho!

– Pois é, Yumi!- Suzi.

– Você me pareceu calada hoje, Suzi.- Rui.

– Também achei!

– Não é nada, gente.- disse olhando pra baixo.- Enfim, vamos?

– Vamos.

[...]

Eles andam na ponte com um belo por-do-sol.

– Que soberbo, né?

Suzi só ficava em silêncio, que o fez ficar quieto.

No meio da ponte, Suzi para, fazendo o Rui andar alguns passos mais à frente. Quando ele percebeu que ela ficou pra trás, voltou e parou em frente dela, mas não muito perto.

Suzi olha pro Rui e começa a chorar.

– Que foi?

– E-E-E-Eu vou para outra cidade daqui alguns dias! E e-e-e-e-eu queria dizer que........

– Que você me ama?

– Quê?

Então ele pega o braço dela e a puxa para si. Os braços dela acabaram ficando em volta de seu pescoço enquanto uma mão dele estava na cintura dela, a outra estava acariciando a bochecha levemente corada de sua amada no momento do beijo.

– Eu te amo, Suzi!

Ela o empurrou (de leve) e saiu correndo.

– EU TAMBÉM TE AMO, RUI!- disse ela gritando enquanto corre.

– Essa aí é tão doce quanto o próprio nome!

[...]

De noite, Suzi se jogou na cama.

– Que bom que amanhã é sábado!