Simon, o caçador de sombras - Sizzy escrita por Fã de sagas
Notas iniciais do capítulo
Esse é o primeiro capítulo dessa história e espero que gostem.
– Simon, você já está vindo? – era Clary ao telefone. – Já estamos no Java Jones.
– Estou entrando. – respondeu.
Ele passou pela porta e foi na direção da mesa em que a amiga estava sentada com Jace e Isabelle, então se sentou ao lado de Izzy. Havia um clima tenso entre os dois porque eles não estavam namorando, pelo menos não ainda. No entanto, o garoto se lembrava de mais coisas do que ela imaginava.
– Pronto para ascender. - Jace perguntou – Sabe que é em duas semanas.
O outro assentiu.
– Só não estou muito acostumado com a ideia de mudar de sobrenome, mas é assim que funciona. – falou. – Estou em duvida entre Sormweather e Nightraven.
As garotas ficaram quietas para pensar um pouco, Porém o jovem Herondale não pode perder a oportunidade de fazer piada.
– Continuo achando que Bloodsucker combina perfeitamente com você. – disse.
– Ha, ha, ha. – riu com ironia.
– Acho que Stormweather é mais legal. – Isabelle disse ignorando o último comentário de Jace.
Clary concordou. O amigo relutou um pouco, no entanto disse que era um nome legal. Foi quando o celular de Jace apitou.
– É Alec. – falou olhando para tela. – Atividade demoníaca na Rua 42. Não precisam se preocupar, pelo que diz aqui não é quase nada.
Ele deu um beijo rápido em Clary, se despediu dos outros dois e saiu. Simon olhou para o relógio e bufou.
– Tenho ensaio da banda. – disse. – Vocês vêm?
A ruiva negou com um aceno de cabeça.
– Vamos ao Instituto. – explicou. – Programa de garotas.
Eles pagaram a conta e saíram. Depois que o garoto estava longe o suficiente para não escutar o que diziam, elas voltaram a conversar.
– Ele fica tão fofo de óculos. - Isabelle dizia. – Não entendo como ele não se toca o quanto é gato.
A ruiva sorriu. Estavam mais próximas desde que sobreviveram ao Edom, talvez porque Izzie não sentisse mais ciúmes da amizade dela e de Simon.
– Nunca pensei que fosse falar com você sobre garotos, menos ainda que o garoto em questão seria Simon. – comentou sorrindo.
– Preciso admitir que quando Jace te levou para o Instituto pela primeira vez não pensei sequer em falar com você. – a amiga riu.
– Mas voltando a Simon, ele não faz ideia da aparência dele. – Clary falou. – Uma vez me perguntou o que você gostava nele.
– Eu gosto de como ele meigo, lindo, fofo, atencioso, bonito, simpático, gato, engraçado, corajoso, e ele ser nerd também é muito fofinho. – Izzie suspirou.
– Precisa de coragem mesmo para se tornar um caçador de sombras. – ela parou para pensar um pouco. – Você disse que ele é bonito de três jeitos diferentes?
As duas riram.
– Também me perguntou se você gostava de rosas. – acrescentou.
Aquilo a surpreendeu. Rosas eram suas flores preferidas. Eram bonitas, mas também tinham espinhos. Além disso o perfume delas é muito bom.
– Como ele sabe? – questionou.
– Acho que ele disse algo sobre o seu perfume. – Clary deu de ombros.
O Instituto já estava na frente delas. Juntas, elas entraram e subiram até o quarto de Isabelle. Havia uma rosa vermelha sobre a cama.
– Pelo anjo! – Izzie exclamou. – Como ele entrou no meu quarto?
Junto à flor havia um bilhete, Isabelle correu para poder lê-lo. A letra era, claramente, de Simon. Dizia:
“Izzie,
eu sei que deveria ter esquecido você. Acontece que eu simplesmente não consigo. Não consigo deixar de pensar em você o tempo todo, porque você é a minha luz. Lembro que estar com você me fazia bem e faria qualquer coisa para voltar a ser feliz daquele jeito de novo. Como posso provar que me lembro de nós?
Com amor, Simon”
A garota deixou o bilhete cair de volta na cama. Clary pegou o papel e tomou a liberdade de ler. Então sentou-se ao lado da amiga que sorria bobamente, os olhos brilhando.
– Ok. – comentou a ruiva. – Isso foi fofo.
– Ele se lembra de nós. - disse Isabelle – Mesmo com tudo o que aconteceu ele se lembra do que sentia por mim.
– Nossa! – Clary olhava para a amiga incrédula. - Ele te conquistou mesmo.
Izzie assentiu. No entanto se recompôs rapidamente.
– Mas não vai ser tão simples. Eu preciso saber se ele me ama mesmo.
– Aposto que é uma coisa que ele consegue fazer facilmente. – Clary sorriu.
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