Born To Die escrita por Grazi, Fernanda Dixon


Capítulo 8
Bônus: Morte de Oliver.


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi pessoas! eu voltei com o bônus que eu prometi e ainda tenho duas surpresas pra vocês!! O trailer ficou pronto! Quer dizer.. dois trailers!! Isso mesmo BTD tem dois trailers! O primeiro foi eu que fiz, na tentativa de fazer um.. ficou legalzinho, mas nada se comparo ao segundo.. Eu pedi pelo Perfect Design! E eu quero agradecer á Thay Lovato por fazer essa maravilha! Muito obrigada mesmo!
TRAILER 1: https://www.youtube.com/watch?v=93P0pAzudw0
TRAILER 2: https://www.youtube.com/watch?v=XNw_imrpqSQ
Bom, vamos ao capítulo!
(Música do capítulo : http://www.youtube.com/watch?v=COqx-TCxrSk)



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— Ele morreu, Domi, Oliver morreu.

Essas palavras ecoavam na mente de Dominique, á uma semana. Há uma semana Oliver tinha ido para o mundo dos mortos e levado um pedaço de seu coração consigo.

Ela se culpava, claro que se culpava. Na mente da loira, ela achava que se não tivesse convidado o namorado para um passeio, ele não teria sofrido aquele acidente e morrido.

Pobre Dominique. Mal sabia que Oliver havia lhe preparado uma surpresa. Oliver, com seus 19 anos, já havia terminado a escola e procurava um emprego. E finalmente havia conseguido. Ele em breve seria o novo jogador dos Chudley Cannons. Seria.

A cada lágrima que derramava, uma lembrança vinha junto.

— O que faz aqui? - Dominique perguntou depois de ver Oliver atrás da prateleira á sua frente.

— Nada, só lhe observando. – Oliver saiu de trás da prateleira e sentou-se á frente de Dominique.

— Já lhe disse que não gosto que me observem. – A loira disse indignada.

— Mon amour, já lhe disse que se saísse dessa biblioteca, eu nunca pararia. -Oliver falou e Dominique bufou. – Não... espera... Fica aqui sim! Se você sair, vão lhe ver e eu perco você para aquelas patricinhas que tem aqui na escola.

A loira que estava jogada na cama, ouviu sua irmã lhe chamando no outro lado da porta.

— Domi! Pelo amor de Merlin! Saia desse quarto! Já faz uma semana! Supere! Mamãe e papai já não aguentam mais lhe ver sofrer deste jeito!Victorie, sua irmã mais velha tentava, mais uma vez, tirar sua irmã do quarto.

— Superar? Ele era meu namorado Victorie! E ele morreu, morreu por minha causa! Não entende? E se fosse Teddy? - A loira retrucou e ouviu a irmã ir embora.

— Eu fico me perguntando, se você irá me deixar. – Dominique falou, quando ela e Oliver estavam debaixo de uma oliveira, na casa do moreno.

— Tá louca Nick? Você é minha vida. Se eu te deixar enlouqueço. – Oliver disse e Dominique sorriu. – Além do mais, Lily me mataria se eu o fizesse.

Os dois sorriram com a imagem de Lily furiosa. Oliver a puxou e lhe deu um beijo. Quando se separaram os dois sussurraram ao mesmo tempo.

— Eu te amo.

Como Dominique queria que a prima estivesse ali. Como queria que a ruiva a abraçasse e dissesse que tudo ficaria bem, mesmo sabendo que não ficaria. Mas ela estaria com Lily. E isso é o que importaria.

— Não fique nervoso. Lily é uma boa pessoa. Só não a contrarie. – Oliver continuou com uma expressão nervosa. – LILY CHEGAMOS!

— Nick é você? - Ouviu-se a voz de Lily no andar de cima.

— SIM! – Dominique se sentou no sofá e puxou Oliver.

— Ah que bom que chegou, já estava ficando preocupada. – Lily descia as escadas com uma espécie de prancheta nas mãos. – Onde está Oliver?

— Se parar de olhar pra esta prancheta irá descobrir. – A loira disse e a ruiva subiu seu olhar e viu o moreno.

— AH! Esse é o famoso Oliver! – Lily falou e colocou a prancheta em uma mesinha. – Então Oliver, se recomponha e me diga quais suas intenções com minha prima?

Oliver estremeceu e tomou coragem e disse:

— Olha, eu não sei. Só quero que ela seja feliz! Já sentiu aquela sensação de que uma pessoa te leva para as nuvens? Pois é... É como Dominique me faz sentir. – Oliver olhou de canto para Dominique e sorriu.

Lily olhou mais uma vez para o casal e sorriu.

— Era isso que queria ouvir. Pois bem Oliver, quero que você me ajude. Tenho alguns móveis para mudar de lugar. Mamãe teve um compromisso importante e não pôde me ajudar, papai está no Ministério, Albus está na Toca e James, bom eu não sei onde James está... - E ruiva saiu tagarelando para a cozinha.

Oliver olhou para Dominique, que tinha um sorriso gracioso nos lábios. A loira o olhou daquela maneira que ele amava. Então a Weasley pegou na mão do namorado e o puxou para a cozinha.

Dominique sorriu em meio as lágrimas. Como adorava a companhia daqueles dois. Como gostava de sentir a energia que emanava de Lily e do jeito que Oliver a olhava. Mas nunca mais isso seria possível.

Agora ele estava debaixo da terra. Onde vermes desprezíveis estavam comendo sua carne.

— Lily? O que está fazendo aqui? Não deveria estar em Hogwarts? Tio Harry sabe que está aqui? – A loira ouviu a voz da irmã no andar debaixo. Mas ignorou.

Cadê ela? Ela tá no quarto não é mesmo? - Mais uma vez Dominique ouviu vozes, mas achou que fora uma alucinação.

De repente ela ouvi um barulho na porta.

— Nick! Sou eu Lily! Vai lá loira abre essa porta! – A ruiva batia na porta e seu tom de voz indicava desespero.

— Lily? É você mesmo? – A loira se levantou com dificuldade, cambaleando.

— Sim sou eu loira. Agora abre a porta vai... – Dominique parou em frente a porta e a abriu. Revelando uma Lily com cabelos desgrenhados, olheiras profundas e roupas amassadas.

Sem pensar duas vezes, a Weasley se jogou nos braços da prima, que por sorte não caiu no chão.

— Vem Nick, entra no quarto. – A Potter levou a prima para dentro do quarto e trancou a porta, para que não fossem interrompidas.

As duas deitaram na cama. Dominique com a cabeça por cima das pernas de Lily. A ruiva afagava os cabelos da loira, que se pôs a chorar.

Passaram um bom tempo em silêncio. Até que Dominique quebrou o silêncio.

— Lily você não deveria estar em Hogwarts? – A ruiva respirou fundo.

— Eu fugi. – Lily despejou e Dominique se levantou e se sento a frente da prima. – Não podia deixar você aqui sozinha, depois que... depois que Oliver morreu, eu sabia que ficaria arrasada.

— Mas só por isso? Tem mais coisa aí Lily. – A loira levantou as sobrancelhas, questionando a prima. – Sabe que não precisa mentir para mim Lily.

A ruiva respirou fundo. Sabia que não conseguiria mentir para a prima.

— Não posso contar nada agora. As paredes tem ouvidos. – Dominique pareceu entender. – Mudando de assunto. Vá tomar um banho que você está fedendo.

A loira sorriu fraco. E foi para o banheiro.

A ruiva, que estava ainda na cama, se levantou e foi até a cozinha. Pegou biscoitos e frutas, com um pouco de suco e água. Colocou tudo em cima de uma bandeja e quando foi saindo da cozinha foi parada por seu tio Gui.

— Lily! Victorie me disse que estava aqui. Sua mãe está louca te procurando! – O adulto disse e Lily pigarreou.

— Diga a ela que estou bem e que não tenho previsão para voltar. – A ruiva disse e simplesmente saiu e foi para o quarto.

Quando chego ao quarto, viu que Dominique já tinha saído do banho e estava sentada na cama vendo fotos dela e de Oliver na praia.

Sem perceber, e sem saber como havia chegado ali, Lily se sentou ao lado da prima.

— Lembra desse dia? Fomos só nos três para a praia e você disse que eu era uma das coisas mais importantes que já havia lhe acontecido. Depois Oliver nos pegou e nos jogou na água e te chamou de baixinha. Você correu atrás dele e eu me lembro de sentir a brisa do mar e de ser feliz. – Dominique já chorava e Lily também. – Como vai ser agora Lily? Como eu vou viver sem aqueles sorrisos de canto tão perfeitos?

Á esse ponto as duas já estavam abraçadas e Lily repetia coisas como “Vai ficar tudo bem”, e adormeceram ali. Abraçadas. Como se as vidas delas dependessem daquilo. E dependia.

As duas sempre foram o porto seguro uma da outra. Sempre foram unidas. Claro que já tinham brigado. Mas não se passava meia hora, que já faziam as pazes. Já haviam enfrenado ada coisa juntas, que não poderiam nem contar com os dedos.

E elas enfrentariam isso juntas e tudo passaria.

Porque Oliver Aplin era seu barco que tinha ido embora e Lily Potter era seu porto seguro e que nunca iria embora.

“ [...] Te amarei de janeiro á janeiro até o mundo acabar"


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Eu meio que gostei... Eu tentei ao máximo descrever como a Dominique se sentia. E os Trailers o que acharam? Eu achei que essa música se encaixou perfeitamente no capítulo..
Gente eu imaginei o Oliver, como o David Henrie...
Então por hoje é só... Nos vemos outro dia... Quando eu voltar...
Tchau pessoas..
Kisses da Tia Grazy.