A humanidade é uma bagunça e não tem um lado bom.

– O Lado bom da Vida.

A viagem seguiu normalmente até Hogwarts. Assim que o trem parou, todos os estudantes desembarcaram. Os primeiranistas seguiram a voz de Hagrid, que os chamava.

Como Luke, Cassandra, Claire e Danielle eram novatos, seguiram Hagrid.

– Minha jovem, você é filha de algum conhecido meu? – Hagrid perguntou ao ver Cassandra, juntos com seus amigos.

– Não que eu saiba. – Cassandra falou sorrindo. Internamente ela queria gritar toda a verdade, mas se controlou.

Hagrid deu de ombros e seguiu com todos até o Lago, onde atravessaram em barquinhos. Como os barquinhos só cabiam três pessoas, foram Cassandra, Luke e Claire em um e Danielle em outro com duas meninas.

Assim que avistaram o majestoso castelo de Hogwarts, não se admiram tanto quantos o resto dos primeiranistas. Já que o castelo de Dursmstrang era quase do tamanho do de Hogwarts.

Ao entrarem no castelo, ouviram o Professor Neville falar sobre Hogwarts, e suas quatro casas.

Assim que começou a seleção dos primeiranistas, os jovens não podiam estar mais ansiosos.

Assim que terminou a seleção, o Professor Neville começou a chamar os nomes dos jovens mais velhos.

– Weasley, Dominique. – A loira foi até o banquinho e se sentou. Não demorou muito até o Chapéu se manifestar.

– GRIFINÓRIA!

A mesa dos leões se levantou e aplaudiram de pé a nova integrante.

– Malfoy, Claire. – Assim que o professor a chamou, a morena caminhou até o banquinho e se sentou. Não demorou muito, até que o Chapéu Seletor falasse:

– SONSERINA!

A mesa da Sonserina explodiu em aplausos. A morena se sentou e olhou para Cassandra que sorriu triunfante.

– Zabini, Luke. – O moreno caminhou até banquinho e logo o Chapéu gritou:

– SONSERINA!

– Zabini, Danielle. – A loira andou até o banquinho e se sentou, o Chapéu torceu, ao que parecia ser sua boca e começou a falar:

– Vejo que você está confusa minha jovem, seu desejo é de ir para a casa das cobras, mas seu coração diz outra coisa. Por favor, me coloque na Sonserina. – Hum, se é assim que deseja, então será... SONSERINA!

Mais uma vez a mesa da Sonserina se explodiu em aplausos.

– Dursley, Cassandra. – A morena andou apreensiva até o banquinho, onde se sentou.

– Minha jovem! Creio que sede de vingança é muito aceitável pelas cobras, mas sua inteligência e beleza me fazem pensar na possibilidade de lhe mandar para a casa dos inteligentes. Sua coragem é admirável, não tem medo da morte, e não veio para Hogwarts para brincadeira, só sairá satisfeita quando tudo o que procura for concedido. Não vejo outra alternativa em lhe colocar na casa em que mais se identifica. Pois bem... SONSERINA!

Mais pela quarta vez consecutiva a mesa das cobras se levantou e aplaudiram a jovem.

Todos já estavam à espera do banquete, quando mais uma vez o Professor Neville, chamou outro nome.

– Hall, Emma. – Todos se entreolharam, até que avistaram uma garota que não devia ter menos que 14 anos, pequena, com cabelos cor de chocolate, que batiam nas costas em cachos perfeitos, com belos e intensos olhos verdes.

A bela garota, se sentou no banquinho. E Neville colocou o chapéu sobre sua cabeça.

– Que mente magnífica! Nunca vi em todos os meus anos em que estive presente em Hogwarts. Mesmo com todo o seu passado, sua mente se mantém frágil e forte! Eu poderia lhe colocar na casa dos lufanos, mas sua coragem e força, me fazem lhe colocar na.... GRIFINÓRIA!

A mesa da Grifinória se explodiu em aplausos. A morena caminhou até a mesa que lhe fora designada e se sentou. Trocou um olhar com irmã, que estava sentada na mesa das cobras, e sorriu aliviada.

O banquete seguiu normalmente. Alguns alunos já se retiravam pros seus Salões Comunais.

Uma morena de cabelos extremamente negros se aproximou da irmã.

– Hop! Estou tão orgulhosa! Minha irmãzinha está na casa dos leões!! Bem eu preferia que fosse para a minha casa, mas mesmo assim! Estou tão feliz! – Emma se sentia sufocada com o abraço da irmã. – Mamãe e papai estariam tão orgulhosos.

– Eu sei Skye. – Emma deu um sorriso triste.

– Ei, não fica assim. – Skye levantou a cabeça da irmã. – Não se preocupe, eu estou aqui. – As duas irmãs se abraçaram novamente. – Vem, eu vou te apresentar á Hogwarts.

Assim, as duas irmãs saíram pelo castelo.

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– Eu já disse Cassie, não é por aqui! – Luke dizia a amiga enquanto os quatro amigos procuravam o Salão Comunal da Sonserina.

– É sim! – Cassandra argumentava.

– Cassandra pare de ser cabeça dura e aceite que pelo menos uma vez na vida, você está errada! – Claire falou e Cassandra lhe lançou um olhar mortal.

Os quatro amigos já haviam andado praticamente todo o castelo procurando o maldito Salão Comunal.

Cassandra que já estava sem paciência, andava na frente e nem percebeu que duas garotas andavam em sua direção.

Sem ao menos prestar atenção, se chocou com uma das garotas.

– Aí! – Cassandra soltou um gemido de dor. – Me desculpem, mas estou meio confusa.

As duas irmãs queriam rir, mas se conteram.

– Sem problemas. – A garota que parecia a mais velha respondeu.

– Você não é aquela garota que eu quase ia derrubando no trem? – Cassandra pergutou se lembrado da garota.

– Sim, acho que hoje você anda se encontrando de mais comigo. – A outra morena se manifestou e riu de canto. – Prazer, meu nome é Emma Hall, e essa é minha irmã Scarlett Hall.

As sorriram e apertaram as mãos.

– Por Merlin! Isso está muito formal! – Cassandra disse rindo. – Bem o meu é Cassandra Dursley e aqueles ali são Luke e Danielle Zabini e Claire Malfoy.

Cassandra apresentou os amigos, que a essa altura já estavam ao lado da amiga.

Todos deram rápidos acenos.

– Me desculpem pela pergunta, mas todos vocês parecem estar perdidos. – Emma indagou vendo a cara de confusos que estava estampada em todos.

– Sabe que sim. – Claire resmungou. –É que uma morena burra disse onde era o Salão Comunal da Sonserina e agora estamos perdidos. – Claire disse de mau humor.

– Salão da Sonserina fica nas masmorras e nesse andar fica a torre da Grifinória. – Scarlett riu pelo nariz.

– EU DISSE! – Todos foram surpreendidos por um grito de Claire!

– Okay, ignore a Claire, você poderia nos levar até lá? – Luke revirou os olhos e pediu gentilmente.

– Como sua amiga disse, essa nossa conversa está muito formal. – Scarlett riu mais uma vez contagiando todos. – Mas sim, eu poderia leva-los até lá, eu só vou levar a Emm até a torre da Grifinória.

– Okay. – Todos disseram em um uníssono.

– A gente poderia ir com vocês? Eu não estou nem um pouco a fim de ver essas duas brigando. – Danielle disse e apontou para Claire e Cassandra.

– Por mim tudo bem. – Emma falou e todos seguiram para a Torre da Grifinória.

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– LILY!! – Uma loira gritava furiosa enquanto corria atrás da prima.

– Deixa de frescura Dominique! – Lily contornava a cama, com o que parecia ser um livro nas mãos.

– LILY VOLTA AQUI COM MEU LIVRO! – Dominique finalmente alcançara Lily e a jogando em cima da cama, pegando seu livro.

– Desculpe interromper, mas aquela plaquinha tem o meu nome e eu acho que esse é meu quarto. – Uma morena chamou a atenção das duas primas.

– Ah sim, me desculpe. – Dominique sorriu sem graça. – Meu nome é Dominique Weasley e o dela é Lily Luna Potter.

As duas apertaram as mãos e a morena riu.

– Desculpe, mas eu lembrei de uma coisa que uma conhecida me falou. – As duas primas se entreolharam. – Aliás meu nome é Emma Hall.

– Sim, aquela novata do quarto ano. – Lily disse e Emma se assentiu. – Eu também sou do quarto ano, parece que vamos estudar juntas.

– Que bom. – Emma olhou todo o quarto e depois voltou o olhar para as duas garotas. – Qual a minha cama?

– Pode escolher qualquer uma, parece que somos só nos três nesse dormitório. – Dominique se sentou em uma das camas. – Então de onde você veio?

– Eu, eu vim de... – Emma gaguejou nervosa.

– Se não quiser contar tudo bem. – Dominique sorriu tranquila.

As três garotas ficaram a noite toda conversando e logo fizeram amizade.

Depois de horas conversando, a ruiva e a morena adormeceram.

Dominique não conseguia dormir, alguma coisa não a deixava se entregar aos seus pesadelos com Oliver naquela noite.

Sem mais nenhuma alternativa, pegou um de seus livros e saiu do dormitório.

Andou até que chegou á uma espécie de Torre, havia um parapeito e era bem ventilado.

Se sentou e começou a ler o livro. Se perdia entre as páginas e não via a hora passar.

Até que um barulho a acordou do “transe”. Se virou e viu uma pessoa. Uma pessoa que não via há alguns anos. Estava mais bonita não podia negar, seus cabelos estavam um pouco grandes e seus músculos estavam maiores.

Mas estava com um cigarro em uma de suas mãos.

A única coisa que escapou dos lábios de Dominique foi:

– James.