Born To Die escrita por Grazi, Fernanda Dixon


Capítulo 12
Bêbada?


Notas iniciais do capítulo

Oiiiien pessoas! Tudo bem com vocês?
Eu volteiii, depois um tempinho, e vou logo avisando que o final do capítulo vai ser bem confuso, acho que vai ter muita gente que vai me perguntar sobre ele...
Então.. eu não quero enrolar nas notas iniciais..
Olhem a música do capítulo...
https://www.youtube.com/watch?v=GwxVYepJgbM
Me apaixonei por essa música *-* Ouçam por todo o capítulo okay?



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— Cassandra!

— Oi Luke. Não ando te vendo estes últimos dias. – A morena continuou andando e Luke a acompanhou. – Danielle anda muito estranha, acho que devia conversar com ela.

— Por que? Oras, você é a melhor amiga dela. – O Zabine retrucou.

— Mas você é o irmão gêmeo dela Luke. Sabe, vocês se afastaram desde que chegamos á Hogwarts e acho que é por isso que ela meio estranha. – A morena parou em frente a umas das entradas dos jardins e olhou para o amigo. – Ela sempre foi meio sentimental, ela tenta se fazer de forte, mas é muito frágil.

Luke franziu o cenho e bufou.

— Ela vai ficar bem. Resolvo isso depois. Você é mais importante. – Luke sorriu e contagiou a amiga.

Os dois saíram andando para dentro do jardim, gargalhando, brincando.

Mal sabiam que Danielle tinha ouvido tudo, e mal sabiam eles que mais uma vez o coração dela estava partido.

(...)

James estava furioso, o rapaz trouxa não tinha entregado seu carregamento de bebida e agora ele não tinha como se divertir.

Ora, ele era James Sirius Potter, o garoto rebelde. Que não ligava para nada nem ninguém. Mas óbvio que tinha que se divertir, e encontrava sua diversão nas garotas e na bebida.

Ele andava extremamente irritado nos últimos dias. Lily havia desaparecido e Dominique não lhe dissera nada. Sua bebida havia acabado e seus cigarros estavam à beira do fim.

Decidira então ir no quarto de Scarlett, ela sempre tinha alguma coisa que o acalmasse.

Enquanto caminhava até o quarto da amiga, um par de olhos de cor indecifrável lhe roubou a atenção.

Ela era uma incógnita que ele jamais conseguiria decifrar e é claro não podia possuir.

Dominique.

Um nome tão incomum para uma pessoa tão incomum. Ela era linda, com seus cabelos dourados, a pele alva, o corpo tão pequeno e frágil, que ele tinha medo de ao menor toque quebra-lo. Opa.

Quando foi que ele começou a se imaginar a tocando? Não. Ele não estava apaixonado.

Repita isso a si mesmo, até que você acredite.

Maldita consciência que o atacava nas piores horas possíveis. Ele não podia estar apaixonado, não podia e não queria.

O coração de James tem que permanecer fechado, quieto, na dele.

Sem perceber a presença de Cassandra, o moreno continuou com seus pensamentos. A morena só para fazer que o irmão se irritasse esbarrou de proposito em seu ombro.

— Ei! Você não olha por onde anda não garota? – James vociferou para a morena, que só fez rir e voltar a caminhar. – Além de lerda é surda também?

— Oh Love. Não se incomode comigo, saiba que ouço muito bem. – Cassandra que estava a uma distância média do irmão gêmeo, se aproximou. – E você? É surdo?

O Potter mais velho franziu o cenho não entendendo a pergunta da Sonserina.

— Não, não sou. O que quer dizer com isso?

— Pensei que fosse um pouco mais inteligente Potter. – Cassandra riu sarcasticamente - James me responde uma coisa, tem tido notícias de sua mãe? Lily ou até mesmo Albus falam com você?

James por sua vez fiou vermelho e bufou. – Minha família não lhe interessa Dursley.

— Me interessa sim. Muito mais do que você imagina. – E saiu andando rindo consigo mesma, mas antes de virar o corredor ela gritou: - James! Por que não pergunta como foi o dia que você nasceu para seu pai?

O Potter não entendeu nada do que foi lhe dito mas deixou para lá, afinal, ainda tinha que ir ao quarto de Scarlett.

(...)

Emma andava sentindo uma extrema falta de Lily, não tinha com andar, ou pelo menos ser arrastada. Não conhecia Hogwarts e não queria incomodar sua irmã.

Ela havia acabado de sair da aula de Feitiços e tinha aula livre agora, mas voltaria para seu dormitório. Provavelmente Dominique estava na biblioteca e só sairia de lá para ir á suas aulas. Sua irmã estaria com aqueles dois amigos estranhos e Lily não estava na escola.

Ela andava calmamente, sem pressa alguma, olhando para seus pés. De repente esbarrou com alguém.

Um rapaz de cabelos ruivos e cheio de sardas, que na opinião de Emma eram uma gracinha. Era Hugo.

Como ela achava Hugo uma pessoa tão gentil, carinhosa e feliz. Chegou até em pensar...

Não, ela não podia fazer isso, não podia, se descobrissem iam se afastar dela, iam a chamar de suja e ela não queria isso.

— Me desculpe Emma, eu não te vi. – O Weasley se desculpou e Emma se perdeu no chocolate que era seus olhos.

— Sem problemas Hugo. Aonde vai com tanta pressa? – Ela perguntou e o ruivo pensou se diria ou não a verdade.

— Que tal eu te mostrar? – Hugo lhe ofereceu a mão e Emma ficou indecisa, mas acabou aceitando.

(...)

— Claire você viu a Dani? – Cassandra perguntou a amiga quando as duas voltavam do jantar.

— Não vi não, aliás eu não a vejo desde o jantar de ontem. Não vi quando ela chegou de noite e quando acordei ela já tinha saído. – A Malfoy disse e Cassandra fez uma careta.

— Ela anda muito estranha ultimamente. Ela não fala com a gente e quando fala é pouco e indiferente. – As duas chegaram nas masmorras e quando entraram viram uma cena que nunca imaginariam ver.

Danielle Zabine bêbada. Afinal a Zabine sempre foi a mais sensata do quarteto, ainda mais do que seu irmão.

E além de estar bêbada ainda estava com um garoto.

— Danielle! – As duas amigas ouviram a voz de Luke atrás delas e parecia que ele estava furioso. – O que pensa que está fazendo?

Danielle que até agora não tinha percebido a presença dos amigos se virou para o irmão e riu como uma demente.

— Luke você não é cego sabe muito bem o que eu estou fazendo. – A loira se levantou com uma garrafa de vodca na mão e sentou no colo do garoto. – Eu e o Ian estamos tendo uma conversa muito interessante aqui. Mas eu acho melhor a gente ir pro quarto não é mesmo? Aqui está muito cheio.

A loira gargalhou e tomou mais um pouco de vodca. Luke já estava vermelho de raiva.

— Você não vai a lugar nenhum mocinha. – Luke tomou a garrafa de vodca de suas mãos e a puxou, tirando-a do colo do tal Ian.

— Não me trate como uma criança Luke. Sei muito bem me cuidar. Por que você não vai resolver seus assuntos com Cassandra? – A loira puxou seu braço e andou até o garoto pegando mais uma garrafa, agora de Whiskey de Fogo.

— Não mude de assunto Isabelle, você precisa de um banho. Claire, Cassandra me ajudem aqui.

O Zabine juntamente com as garotas se aproximaram da loira que estranhamente dançava com uma garrafa na mão. Assim que seu irmão chegou ao seu lado a loira começou a correr com a garrafa nas mãos e a gritar coisas desconexas.

Danielle enfim parou, mas pegou sua varinha e apontou para Luke. A expressão dela era totalmente assustadora e maliciosa.

Ela apontava a varinha e murmurava coisas desconexas e ainda tinha aquela expressão que dava calafrios até em Cassandra.

— Está com medo lobinho? - A loira usou o apelido de infância do irmão. – Ora lobinho, eu sou sua irmã. Nunca machucaria meu irmão. Ah.. ah não ser que ele tivesse feito um coisa ruim.

— Danielle! – Brian entrou correndo no salão comunal e deu de cara com a loira apontando a varinha para o seu irmão gêmeo. Ele se aproximou dela. – Oi docinho, que tal você abaixar a varinha e depois a gente vai até e como vários chocolates de cereja?

A Zabine olhou para Brian atentamente e alguma coisa nela a fez abaixar a varinha.

Brian sorriu e murmurou um feitiço silencioso. Danielle aos poucos foi adormecendo e caiu nos braços musculosos do Parkinson.

Com Danielle nos braços, Brian olhou para Claire e a pediu pra mostrar o quarto. Mas quando chegou ao pé da escada Luke o impediu.

— Olha eu não sei quem é você, e agradeço que tenha acalmada minha irmã, mas agora pode deixar que eu cuido dela. – Luke estava vermelho de ciúmes, raiva, decepção e outras coisas á mais.

Brian que olhava bem no fundo dos olhos do Zabine, riu sarcasticamente.

— Olha cara, desculpa mas não. – Luke o olhou com incredulidade e quando ia começar a discutir ali mesmo, Claire o interrompeu.

— Luke! Se a Dani se acalmou quando esse cara falou com ela, a mesma deve conhece-lo, deixe de ciúmes e deixe-o passar. – A Malfoy disse calmamente.

— Está bem. – Ele pensou e concordou de cara feia. – Mas afinal quem é você?

— Eu sou o cara que a ajudou enquanto vocês estavam mais ocupados em besteiras do que prestar a atenção nos problemas dela. – E dizendo isso subiu as escadas deixando os três amigos abismados.

(...)

Fazia três dias que Lily havia viajado. E a primeira parada foi em New Orleans.

Ah, como sentia saudades dos meses que passara lá com Meistre Broon. Foram meses maravilhosos e trágicos!

A dança, a comida, a cultura, tudo naquela cidade a atraía.

Ela andou mais um pouco e chamou um táxi, tinha que chegar o mais rápido possível até ele, na verdade até eles.

O táxi não demorou a chegar e Lily se sentia extremamente ansiosa. Sabia da fama dos irmãos, podia até ser amiga deles, mas nunca se sabe.

O senhor que dirigia o táxi fora extremamente gentil e foi o mais rápido possível. E logo estavam em frente a uma mansão gigantesca e muito linda.

Ela pagou ao senhor e saiu do veículo, pegando sua pequena mala e sua bolsa de mão, andou até a porta e tocou a campainha.

Apertou uma, duas, três vezes e nada. Achou estranho, sempre tinha alguém em casa, mesmo que seja só de passagem.

Ela sem saber se conter, abriu a porta e entrou. Ah, como sentira falta do cheiro de livros e conhaque que a casa emanava. Chegou até a sala de estar e não tinha ninguém.

Ela se virou para a estante de livros e não resistiu. Caminhou até a estante e passou a mão sobre os livros delicadamente e foi então que sentiu uma leve brisa passar atrás de si.

— Não sabia que além de uma ladra de livros, a doce Luna sabia arrombar portas. – Lily se virou e lá estava ele.

— Saiba senhor Elijah que eu não roubei seus livros, apenas os peguei emprestado. – Os dois se olharam e Lily correu para abraça-lo – Senti saudades. De todos vocês, até mesmo de Kol.

— Eu sei, eu sei. Também senti a sua, doce Luna. – Elijah a soltou e bagunçou seus cabelos.

— Onde estão todos? E Henrik? – Elijah a olhou desconfiado e a ruiva corou.

— Eles estão no jardim. Estamos comemorando o noivado de Niklaus. – Lily o olhou boquiaberta. – Sim, ela foi louca o bastante de aceitar.

E assim eles caminharam até os jardins, que aliás estava bem enfeitado, com flores e uma outra coisa que ela não identificou.

Era uma mesa gigante com várias cadeiras, toda a família estava reunida. Estavam rindo, se divertindo, e não se matando ou tentando se matar.

A primeira que viu Lily fora Rebekah, que correu ao seu encontro quase a matando asfixiada, e logo depois veio Caroline e Freya.

Depois de todos cumprimentarem a ruiva, eles se sentaram e conversaram.

— Finalmente Caroline se rendeu ao seu amor platônico não é mesmo Klaus? – Todos na mesa riram e ela sentiu um olhar sobre ela.

— Ninguém resiste por muito tempo Luna. – Mais uma vez riram e Klaus foi vaiado por seus irmãos.

— Mas mudando totalmente de assunto Luna, o que faz aqui essa época do ano? Já não começaram suas aulas? – Elijah perguntou e todos olharam para a ruiva.

— Bem... é que... Nossa eu não sei como falar isso. – Lily sorriu sem graça e Henrik revirou os olhos.

— Pare de enrolar Lily. – Kol a apressou.

— Meistre Broon morreu. – Elijah, que estava bebendo vinho, parou na mesma hora.

— Como, como isso aconteceu? Ele estava tão bem meses atrás. - Elijah foi tomado por uma expressão que tinha um misto de preocupação tristeza e raiva.

— Da última vez que fui até o reino também, mas dias atrás eu estava na caverna com Carmen e alguns centauros chegaram me dizendo isso. Quando cheguei até o reino me disseram foi tinha sido uma coisa muito repentina. – Lily se levantou, não conseguia ficar sentada contando uma coisa dessas.

Lily olhou para Klaus, que mantinha uma expressão pensativa no rosto, seu olhar parou em Henrik que olhava todos com estranheza.

— A rainha de Morth nos mandou uma carta dizendo que o Meistre dela também havia morrido do mesmo jeito. – Lily continuou a falar andando de um lado para outro

— Vamos todos para dentro, eu ainda não confio nos lobos dessa cidade. – Klaus falou interrompendo Lily e olhando para os lados.

Depois que todos entraram e se acomodaram na sala a conversa continuou.

— E porque veio até aqui Lily? – Kol perguntou.

— Porque preciso de ajuda pra cuidar de Mysty. – Lily disse olhando para cada citado.

O irmãos se entreolharam e Elijah tomou a frente da conversa.

— Luna, eu sei que você está precisando da gente, mas não podemos deixar New Orleans. Não agora.

— Se é só por isso, eu congelo a cidade. Quando voltarem nada vai estar diferente.– Lily os olhou esperançosa.

— Eu não posso pedir que se mate por nossa família Luna. Mesmo que esteja mais poderosa, isso exige muito poder e força vital. – Freya disse olhando para a ruiva que bufou logo em seguida.

— Pelo amor de Merlin! Quando é que vão parar de me ver como uma criança? Eu conseguiria fazer isso sim! Eu sou a bruxa branca, eu tenho o poder dos sete! – Lily gritou, o que assuntou a todos, já que a menina sempre fora bem calma.

— Eu não posso deixar minha cidade e principalmente minha filha nas mãos de uma garota de 15 anos. – Klaus disse e Lily o olhou com olhos arregalados e em seguida para cada um presente na sala.

—Ok então. Peguem. – A Potter mais nova retirou da bolsa uma estaca de carvalho branco. – Pensei que depois de tudo vocês gostariam de destruir essa última.

Lily murmurou alguma coisa e a estaca começou a pegar fogo. Lily olhara mais uma vez para todos ali e saiu.

Henrik fez menção de ir atrás dela, mas Finn o impediu.

— Deixa a garota ir.


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Notas finais do capítulo

O que acharam ein? De onde a Lily conhece a family Mikaelson?
Que barra da Dani néh? E o Brain sendo um fofo?
Eu sei, eu sei que um pouco cedo pra uma cena assim, mas o que acham que aconteceu na conversa ein?
Me mandem perguntas, teorias, eu as leio com tanto carinho! Eu não me recordo se eu respondi os cometários do cap passado, mas seu não respondi eu respondo depois viu?
Até a próximas minhas bananinhas!