Born To Die escrita por Grazi, Fernanda Dixon


Capítulo 11
Decisões


Notas iniciais do capítulo

Oi, Oie gente!

Bom, alguns me questionaram sobre a Lily... O que eu tenho a dizer é... SIM! ELA É A NOSSA QUEEN! E muita coisa na vida da nossa Cassandra vai depender dela.

Outra coisa... Muitos estão me cobrando sobre a Cassandra e James, tudo o que eu peço é paciência. Para eu chegar ao ponto deles dois eu tenho que chagar em uma fase. Essa primeira fase termina hoje. O próximo capítulo já poderemos ver uma aproximação entre os dois. E sim, vai ter muito barraco.

A música do capítulo, não é para todo ele, e sim para um momento, mas se quiserem ouvir durante todo o capítulo, ainda é melhor.
https://www.youtube.com/watch?v=DgbSHt0wD9Y
É só isso my lovers...
Espero que gostem...



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Depois de um longo caminho até o reino, Lily estava exausta. Mas ela não poderia se entregar a exaustão agora. Tinha que ser forte por seu povo e por ela mesma.

Assim que chegou até seu castelo, a ruiva respirou fundo. Desceu de seu cavalo e entrou pelo grande salão, onde um de seus conselheiros a esperava.

— Bom dia Majestade. – O homem calvo e de baixa estatura falou a Lily, que lhe lançou um sorriso amigável. – Acho que Sor Mireles já informou da situação Majestade.

— Sim, me informou sim. – A rainha tirou sua capa e um de seus criados a pegou. – Quero um relatório sobre como isso aconteceu, quero a causa e o culpado por isso atrás das grades o mais rápido possível.

A rainha disse com convicção e homem assentiu.

— A senhora vai até seus aposentos antes de ver o corpo Majestade?

— Não Filipe. Quero resolver isso logo. – Lily parou por um instante e respirou fundo. – Lucy e Annelise já sabem?

— Sim Majestade. A esposa e filha do Meistre já estão começando a organizar o sepultamento e desejam que a rainha esteja presente.

A Potter mais nova assentiu e Filipe a guiou até a sala onde cuidavam do corpo do Meistre.

Lily chegou perto do corpo e viu que não havia nenhuma contusão, nenhum machucado que levasse o Meistre embora dessa vida tão cedo.

— Qual a causa da morte? – Um dos médicos se virou pra a rainha se virou pra ela e suspirou pesadamente.

— Não temos certeza ainda Majestade. Mas suspeitamos de envenenamento.

A rainha assentiu e pediu para que os presentes se retirassem.

Assim que todos saíram, Lily deixou que as lágrimas caíssem em seu rosto.

— E agora ein? Como eu vou cuidar disso tudo sozinha? – A ruiva murmurou.

Se passaram alguns minutos e então Lily decidiu ir embora. Já chorara o que tinha de chorar, agora era conviver com a dor.

Porém antes de sair, ela se inclinou e beijou a testa do mais velho. Ela sentiu um cheiro estranho, um cheiro de... verbena!

Não, não era possível.

A ruiva saiu apressada e assim que chegou aos seus aposentos, trocou a capa pesada que estava e o vestido azul, por um vestido bem mais leve, agora rosa bebê.

Saiu de seus aposentos, e foi até a sala do trono, onde já se encontravam o primeiro conselheiro e o chefe da guarda.

— Senhores. – A rainha acenou com a mão e continuou andando até sua cadeira. – Quero saber de tudo que aconteceu nesses últimos dias.

— Desde que sua majestade retornou a Hogwarts, coisas estranhas começaram a acontecer. Animais foram encontrados mortos nas colinas e recebemos notícias de Morth. – A ruiva olhou com curiosidade o conselheiro. – A rainha Mary nos enviou a notícia que seu Meistre também morreu nas mesmas circunstâncias que Broon.

— Não gosto do que está acontecendo Majestade. – O chefe da guarda começou a dizer. - Me lembro bem do clima que se instalou em todo o reino, nas pessoas, em tudo. Era um clima de medo e repreensão. E só passou quando seu pai, Majestade, derrotou Você-Sabe-Quem.

A ruiva arqueou as sobrancelhas não entendendo o que o centauro dizia.

— O que quer dizer com isso Sor Mirelles?

— Majestade, me perdoe por essas duras palavras. Mas temo que uma guerra se aproxima.

Lily olhou aturdida para os dois homens e suspirou.

— Senhores, terei que fazer uma viagem. E preciso que me deixem á par de tudo o que acontece em Mysty e em Morth. – Lily andou e parou em frente a um armário e de lá retirou uma adaga branca. – Está na hora de reencontrar velhos amigos.

(...)

No dia seguinte, Lily retornou á Hogwarts e mais uma vez fora diretamente para a diretora.

Como sempre, Minerva não estava em sua sala e não demorou muito para que ela chegasse.

— Vejo que voltou senhorita Potter. E espero que dessa vez seja para ficar. – A diretora se sentou e Lily sorriu gentilmente.

— Sinto muito diretora, mas infelizmente não. Houve alguns problemas em Mysty e tenho que sair do país por alguns dias. – A diretora somente assentiu. – Já avisei minha mãe e não se preocupe em relação aos estudos, está tudo sob controle.

— Eu sei que está senhorita Potter. Tudo sempre está. Mas como já lhe aconselhei antes, eu peço que se afaste um pouco dos assuntos do reino. É muita responsabilidade para uma garota de 15 anos. Lembre-se que só viverá essa fase uma vez.

— Eu sei diretora. Mas não posso deixar o reino chegar em mãos erradas. E se para isso for preciso que eu me sacrifique, eu me sacrificarei.

Minerva sorriu e assentiu.

— Muito bem criança. Tem mais alguma coisa que eu possa fazer por você?

Lily retirou de seu vestido um envelope pequeno e azul, com o símbolo de Mysty, que era uma grande águia branca.

— Entregue isto a Dominique e diga que Carmen terá que ir para Mysty. Obrigada Diretora.

A senhora sorriu mais uma vez e Lily pegou suas coisas se dirigindo para a lareira. Falou claramente o nome do lugar e sumiu pelas chamas verdes.

A diretora ficou ali, observando, até que uma voz a assustou.

— Ela é uma jovem com muitas responsabilidades não acha Minerva? – O quadro de Dumbledore falou.

— Sim, ela é. A acho parecida com a avó. – A diretora se virou para o quadro. - Determinada, leal. E isso me preocupa muito Alvo.

— Deixe-a seguir seu caminho Minerva. Ela sabe o que faz, e sempre terá seus amigos para a ajudarem.

(...)

A aula de História da Magia estava mais chata do que nunca. Quem diria que estudar sobre a revolução dos duendes seria tão deprimente e sonolenta.

Danielle adorava estudar, mas isto era um absurdo. Nunca foi uma aluna de reclamar dos professores, ou de suas aulas, mas esta era um caso diferente. A chatice da aula era sem dúvida a maior possível.

Assim que o sinal tocou, ela saiu da sala sem se preocupar em esperar suas amigas. Ela só queria ficar um tempo sozinha. Sem ninguém, só ela e seus pensamentos.

Encontrou um lugar, perto da do Lago Negro. Nãos sabia como tinha ido parar ali, só tinha andando sem pensar pra onde ia.

Se sentou debaixo de uma árvore e ficou ali. Pensando. Maquinando. Colocando tudo no lugar.

Como ela tinha ido parar ali mesmo? Como se metera em toda essa confusão? Tinha medo do viria. Conhecia Cassandra e sabia que a morena iria até o fim com aquilo.

Sempre entendeu as razões dela. Mas ela estava assinando seu documento de óbito. Depois de todos saberem da verdade sua melhor amiga morreria. Morreria.

Morreria deixando uma família, amigos e principalmente morreria pensando que não era amada.

O que era totalmente mentira. Era sim muito amada. Era amada pelos pais, pelos amigos, por Luke. Era amada por Gina, que nunca deixou de ama-la, apesar de achar que a filha esteja morta.

Aí estava o ponto. Cassandra, Cassandra, Cassandra. Sempre era a Cassandra. Toda sua vida se voltava para Cassandra.

Desde que se conheceram, era Cassandra pra lá e pra cá. Seu irmão vivia para Cassandra. Seus pais sentiam mais orgulho de Cassandra do que dela. Sempre era a segunda, depois, é claro, de Cassandra. Talvez fosse inveja, ou só um pouco de solidão. Ela não conseguia entender.

Ficava mal por pensar assim da amiga. Afinal, ela era sua melhor amiga. Sempre fora e nunca teve dúvidas de que sempre seria.

Mas ela queria sua própria vida. Não queria ser mais ofuscada pelo brilho de Cassandra. Pensou até em...

— Vejo que meu esconderijo foi descoberto. – Uma voz masculina a despertou de seus pensamentos.

A loira se virou para o garoto, que tinha um sorriso cínico nos lábios. A loira fechou a expressão e murmurou ríspida.

— Não quero que esteja aqui, poderia por favor sair daqui?

— Eu até poderia, mas não vou. – Ignorando a rispidez da garota se sentou ao lado dela. – Então... porque uma das garotas comentadas de toda Hogwarts está fazendo no meu humilde esconderijo?

— Eu acho que isso não te interessa. – Mais uma vez a Zabine foi curta e grossa.

— Calminha swet. Só quero puxar assunto. – O garoto de olhos verdes levantou as mãos em sinal de rendição.

— Pois eu não quero. – Danielle olhava para frente, sem ao menos dar atenção para o garoto ao seu lado.

Ficaram minutos em silêncio, minutos mais pareciam anos. Mas de alguma maneira não era constrangedor. Era até calmo, reconfortante.

— Sabe, uma vez, minha avó me disse que a melhor maneira de desabafar era com os estranhos. Por que eles não sabem de nada da sua vida. – Ele falou e Danielle lhe encarou.

— Quando a sua avó lhe disse isso? – Ela quis saber e ele deu de ombros na maior tranquilidade.

— Minutos antes dela morrer. – Ele disse e ela se assustou com a tranquilidade que ele falou. Vendo que ela estava com olhos arregalados de susto ou até mesmo de surpresa, ele se apressou a falar. – De alguma maneira eu não me sinto triste em lembrar da morte dela. Ela morreu feliz. Cercada da família, de seus netos, morreu ao lado do que mais gostava.

Danielle encarou os olhos verdes do garoto e viu uma linha nostálgica passar por eles.

Mais uma vez ficaram em silêncio, só que desta vez, era sim constrangedor.

Danielle voltou a olhar para frente, encarando o lago.

— Antes de começar... – Ela falou ainda olhando para frente e o garoto sorriu minimamente. - Preciso saber seu nome.

O garoto sorriu mais ainda.

— Sabia que iria ceder... – Danielle revirou os olhos rindo.

— Fala logo, antes que eu me arrependa. – Mais uma vez ela viu uma linha nostálgica passar em seus olhos.

— Brian Parkinson, prazer. E o seu?

— Acho que já sabe o meu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Bom, ruim? Me digam!
Eu sei que foi meio parado, mas é bem importante, mutas coisas estão escondidas no capítulo e lá na frente tudo irá se encaixar.
Prevejo algumas coisas entre a Dani e o Brian, o que acham? Gostaram de deles?