Crônicas do Pesadelo {Interativa} escrita por Dama dos Mundos, Kaline Bogard


Capítulo 62
De volta às raízes: as Famílias


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que demorei, mil perdões (de novo), mas esse cap tava difícil de sair, eu to cheia de ideias para os capítulos que virão mas sem nenhuma para esse.
Gomen!
Ele vai ser bem sussa, se repararem no título... espero que gostem.
Boa leitura. :3



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Principado de Path:

 

Quando Trixia adentrou os limites do vilarejo em que costumava morar, notara facilmente a diferença gritante desde a última vez que pisara ali, quando a tristeza envolvia todo o povo que a conhecia, quando ela própria era apenas raiva, desespero e angústia. Dessa vez os habitantes estavam felizes em vê-la, cumprimentavam-na com suavidade. Ela mesma estava mais leve, como se tivessem tirado muito peso de seus ombros… Sua pantera estava inquieta, consequência da distância que havia entre ela e Frosty, mas tirando isso, tudo parecia mais tranquilo. Lidrin caminhava placidamente ao seu lado, também.

Só depois de ter retornado à presença dele conseguiu admitir o quanto sentira sua falta. Tê-lo ao seu lado, fazendo as brincadeiras de sempre, era revigorante. Ele era o maior motivo para que Trix mantivesse o foco, quando todas as revelações caíram sobre sua cabeça e ela pensou que fosse enlouquecer.

Agora que a dupla chegava às portas da mansão Oliver, cujos criados já se aprontavam para recebê-la devidamente, Trixia descobriu-se um pouco nervosa. Da última vez que estivera ali, sua mãe estava inconsciente e muito ferida, em um estado que seria difícil de se recuperar. Skylar e Gravor, que pernoitaram na casa a poucos dias, afirmaram categoricamente que a Grã-duquesa estava melhor do que o esperado.

A jovem não sabia em que acreditar. Não sabia como reagir ao fitar o rosto anteriormente belo, agora arruinado da mãe. Foi com muito custo que dispensou Lidrin para que este pudesse ver a sua própria progenitora logo. Sabia o quanto os dois eram ligados, ela não queria atrasar seu reencontro com suas inseguranças. Passara por muita coisa para um medo bobo daqueles obrigá-la a entrar na própria casa com companhia.

 

— Você realmente não quer que eu te acompanhe?

— Está tudo bem, Lidrin. É minha casa, o que poderia acontecer de mais?

Ele fez uma careta, provavelmente pensando em várias coisas, mas não disse nenhuma delas. Apenas apoiou uma das mãos em seu ombro, apertando suavemente o local. — Voltarei em breve, avise aos seus pais e ao Ya-Ya se ele estiver em casa, tudo bem?

— Sim, senhor! — ela mostrou-lhe a língua, afastando suas preocupações, e quando ele riu em resposta, a sensação de leveza preencheu-a outra vez. Acenando, o djiin apressou-se a tomar o rumo da própria casa…

Ao mesmo tempo que os pais de Trix chegavam à porta da mansão, já informados da volta da filha.

Quando virou o rosto e divisou-os, seu coração pareceu parar por um segundo. A respiração acelerou mais do que gostaria. Mesmo não tão terrível quanto deveria estar, o semblante da Grã-duquesa ainda era uma visão bizarra. A cicatriz maculava o belo rosto, tão parecido com o dela própria. As lágrimas vieram aos olhos, imediatamente. — Mãe…

— Trixia…

— Mãe! Pai! — ela atirou-se para frente, se jogando nos braços deles, como se ainda fosse uma garotinha fugindo de um pesadelo. Abraçou-os bem forte, sentindo o cheiro adocicado da mãe e o aroma amadeirado do pai. E, apesar de todos os problemas que ainda viriam, e sabendo que aquela não era uma oração cem por cento exata, alegou baixinho: — Estou em casa.

 

Lidrin esperou pacientemente que Trixia estivesse segura com seus pais – ela obviamente não percebera que ele estivera olhando, o que foi bom – e só então deixou os arredores da mansão Oliver para procurar por sua própria mãe. Encontrou Galga Mombel cuidando do extenso jardim de sua casa. Nunca entendeu por que ela gastava tempo com aquilo, quando podia usar mágica para facilitar o processo ou contratar jardineiros para fazê-lo. Dizia a mulher que era relaxante, e quem era ele para debater? Tentar argumentar sobre isso sempre fazia-a questionar-se de que lado da família puxara tanta preguiça…

Ele simplesmente aproximou-se por trás dela e a abraçou, como sempre fazia quando era pequeno. O cheiro de plantas silvestres que sempre emanava dela preencheu sua mente. Uma sensação de paz e tranquilidade envolveu-o, penetrando pele, carne e ossos. Galga não se surpreendeu com sua presença, girando o corpo para abraçá-lo de frente. — Bem-vindo de volta, querido.

— Olá, mamãe. Senti a sua falta.

— É claro que sentiu, o que seria de você sem mim?

— Eu me virei muito bem nesses últimos anos, sabia?

— Oh, sério? Eu jurava que voltaria correndo na primeira oportunidade…

Lidrin revirou os olhos, fingindo que caía da provocação. — Sua falta de fé em mim é deplorável, uma mãe não deveria confiar mais no filho?

— Na verdade, uma mãe deve amar seu filho independente do que ele venha a se tornar. Confiança é algo que trabalhamos com o passar do tempo. — ela acariciou gentilmente a bochecha dele.

— Mais tempo do que eu já tenho de vida? Mamãe, a senhora exagera.

A mulher piscou para ele, com um sorriso gentil, e soltou-se dele para passar um braço pelo seu, guiando-o em direção a mansão. — E você conseguiu encontrar o que procurava. — não era uma pergunta, ela parecia ter certeza do que dizia, embora o próprio Lidrin não soubesse como responder.

— Imagino que eu tenha perdido mais do que ganhado…

Aquela sala quadriculada no castelo de Samira veio à sua mente. Estremeceu ao lembrar do que ocorrera lá dentro, no rombo que havia em seu interior. Sentiu a mão da mãe afagar seu braço.

— O que é verdadeiramente nosso nunca se perde. — os olhos do dois se encontraram por poucos segundos. — Você cresceu um pouco, Lidrin.

Ele abriu um sorriso triste. — Ser adulto é uma droga.

— Nada é o que parece ser. Acho que nós sabemos disso mais do que ninguém.

Sim… seu pai fora executado pela incompreensão alheia. Ele mantinha isso em mente para que jamais deixasse tal injustiça acontecer, e nunca correr o risco de praticá-la. Mesmo assim, coisas ruins ainda pareciam-lhe ruins, independente do quão cinza era sua visão de mundo.

— Soube que está metido em coisas perigosas…

— A Senhora Oliver andou falando demais, imagino.

— Mães precisam fofocar sobre a sorte dos filhos, principalmente quando os dois fazem um par tão problemático e confuso.

— Mãe! — ele protestou baixo, girando a cabeça, como se alguém pudesse ouvir aquilo e tirar conclusões precipitadas. — Não é nada disso.

Galga estreitou os olhos para ele, era como se lê-se seus pensamentos. Lidrin corou um pouco com aquele olhar prescrutador. Era impossível mentir para a mãe, aquela mulher tinha uma intuição que não falhava nunca. Talvez fosse por essa mesma razão que ela não insistiu no assunto. — Essa batalha não é sua.

— Está me proibindo de envolver-me?

— Você não é mais uma criança. Não posso impedi-lo de fazer o que quer, há anos que não posso. — fez uma pausa mais longa. — Mantenha isso em mente, filho: Quando entramos em uma luta que não é nossa, precisamos ter muita força de vontade, ficarmos firmes e sermos fiéis. Porque pessoas fracas quebram, e não há nada mais triste do que se estilhaçar por algo que não acreditamos.

Ele fechou os olhos e suspirou. — Não se preocupe, mãe… — colocou a mão livre sobre a dela, apertando gentilmente. — Não estaria metido nisso se não acreditasse.

A djinn assentiu com a cabeça lentamente, com seu semblante sábio costumeiro, e mudou novamente o rumo da conversa. — Bem, devo considerar-me uma mãe de sorte… meus dois rapazes retornam ao lar no mesmo dia.

A este ponto já haviam adentrado a mansão e rumado para o salão de visitas. E foi lá que Lidrin reparou na figura familiar sentada sobre o sofá, com um porte tão nobre quanto o dele próprio. A voz rascante saldou-o imediatamente: — Que agradável surpresa… é bom vê-lo de novo, irmão.

Sarlos Mombel era uma criatura ainda mais problemática do que o próprio Lidrin. Apesar de ser o caçula da família, ele foi o que amadureceu mais rápido. Assim que o pai deles foi queimado, o djinn começou um intenso treinamento, e quando percebeu estar forte o bastante, partiu para sua própria aventura. Acredita-se que ele tenha vivido desde então nas Terras de Baixo, pois não havia rastros de Sarlos em toda a superfície de Meroé, nem mesmo o grupo de informações da Justice Blade recebera notícias dele..

Ele contrastava muito do irmão mais velho, optando por usar uma aparência distinta da que nascera. No lugar dos cabelos verdes havia madeixas de um negro azulado, como a casca de um besouro. Elas chegavam até um pouco abaixo do ombro e ficavam presas por um laço vermelho, caídas do lado direito do pescoço. Suas íris eram quase da cor do globo ocular, encará-lo era inquietante. Vestia-se como um lorde, um sobretudo azul-escuro sobre a camisa social branca, com babados saindo de sua gola, e a calça justa de cor negra. Botas do mesmo tom de azul protegiam seus pés.

A aura que emanava dele também era diferente. Ao passo que Lidrin seguia os passos da mãe e evitava fazer pactos, Sarlos puxara mais o lado Ifrit da família. Se as suspeitas sobre o Mundo Subterrâneo estivessem corretas, ele deveria ter em suas mãos um gigantesco exército de almas. Contudo, Lidrin percebera que o objeto de cárcere dele – um medalhão prateado que tinha a forma de um olho, cuja atração principal era a safira que representava a íris – descansava placidamente em seu pescoço, meio escondido pelo sobretudo. Pelo menos, atualmente o irmão não estava sob o julgo de ninguém…

— Sarlos! — ele aproximou-se, enquanto o irmão punha-se de pé e retribuía desajeitadamente o abraço. Apesar das diferenças, Lidrin realmente gostava de Sarlos. Ele não era mal de todo, apesar de fazer o necessário para atingir seus objetivos, fossem eles quais fossem. Nyx fazia-o lembrar-se dele, talvez por essa razão tivesse aceitado entrar na Justice Blade. — Por onde andou em todos esses anos?

— Pensei que já teria adivinhado a resposta para essa pergunta. — um sorriso cauteloso surgiu no rosto do caçula. — É bom vê-lo novamente. Na verdade, vim justamente para encontrá-lo, fiquei ansioso quando a mãe disse que tinha partido… seria terrível ter de rastreá-lo aqui na superfície.

— Francamente. — Galga interrompeu, cruzando os braços. — Você some por décadas e quando retorna ao lar, nem se preocupa com a própria mãe, apenas com as notícias que precisa passar adiante. — meneou a cabeça, estalando a língua. — Tsc, tsc… sua independência é motivo de orgulho, mas deveria visitar-me de vez em quando, e não apenas quando o mundo está caindo sobre nossas cabeças.

— Ora, mãe, sabe que eu te amo. Estando aqui em cima ou não. — Sarlos estendeu a mão para segurar a dela. — Prefiro não fazer meu trabalho onde a senhora possa ver, não é muito agradável.

A mulher revirou os olhos, mesmo quando chamara a atenção do filho, ainda parecia controlada e calma. — Seus modos são terríveis, querido. Insisto, porém, que leve meu pedido em consideração. Mesmo os meus milhares de anos não me prepararam para lidar com a falta que um filho faz.

A expressão distante no rosto do caçula mudou para algo muito próximo ao remorso. Ele moveu brevemente a cabeça, como se afirmasse, e Galga voltou a observar Lidrin. — É claro, eu não posso competir com a urgência, também. Diga ao seu irmão o que veio relatar, Sarlos.

E então Sarlos Mombel contou sobre as Terras de Baixo e o que acontecia por lá…

E Lidrin teve certeza de que algo não estava certo.

 

oOo

 

Reino de Níger:

 

Não era costume de Gravor manter-se muito tempo afastado de casa, de todos os Beast Hunters ele era o que mais visitava os familiares. Primeiro por não conseguir ficar muito longe deles, segundo porque caso fosse o contrário, seus pais enlouqueceriam. Quando chegou em casa foi paparicado por ambos, como sempre, e então tirou um tempo para brincar com o irmãozinho mais novo, que já completara seis anos de idade.

Aparentemente o menino seria tão hiperativo e desmiolado quanto ele era quando criança, não parava quieto e Gravor cansou-se fazendo todas as suas vontades. Entre ajudar os pais e brincar com o pequeno, o tempo passou voando, como sempre acontecia quando estava em seu lar.

No dia seguinte teria que tomar o caminho para o Vale das Estrelas, então ficara até tarde trabalhando com o pai para terminar a casa na árvore para o irmão, a qual estava semipronta quando Gravor chegara. Enquanto martelava as tábuas para fechar o telhado, seus olhos pararam no seu progenitor. Ele ainda era jovem e forte, conhecera a mãe de Gravor bem moço. O homem sempre dizia que ela era o amor da vida dele, que nunca houve outra garota em sua mente.

Gravor não era como o pai. Apesar de, quando mais novo, gastar muito tempo flertando com mulheres e conseguir levar poucas para a cama, nunca estruturou mentalmente sua vida a longo prazo. Não imaginava-se casado, com filhos ou animais de estimação numa casinha simples como a dos pais. Ele gostava da liberdade, de poder ir onde quiser, tendo apenas sua alcateia como companhia. Acostumara-se a vida quase nômade, incerta, mas divertida e cheia de adrenalina.

Nunca pensara a sério sobre manter um relacionamento, mas por alguma razão, nos últimos dias aquilo vinha eventualmente à cabeça. E tinha certeza de que havia algo de errado com seu cérebro, porque a pessoa que via ao seu lado num possível futuro, provavelmente jamais aceitaria ter qualquer coisa com ele.

Suspirou, desconcentrando-se e acabando por martelar o próprio dedo. Xingou, balançando o membro machucado de um lado para o outro, enquanto o pai erguia os olhos para fitá-lo. — Tome cuidado, você está muito desatento… tente não pregar seu próprio braço em vez de uma tábua.

— Haha… muito engraçado. — ele ajeitou-se para endireitar o pedaço de madeira e esperou um pouco na esperança que a dor passasse, para que voltasse ao trabalho. — Ei, pai…

— O que foi?

— Como você soube… que a mamãe era a pessoa certa para você?

Houve um silêncio meio constrangedor e o shifter mais velho sorriu, encarando-o abertamente agora. — Não me diga que Irina pegou você?

— Está variando? É claro que não. — desviou o rosto para as tábuas novamente, não queria que o pai visse o quanto havia corado só com aquela insinuação boba. Ele não estava apaixonado, porque coisas assim eram estúpidas, e levando em consideração a pessoa que não saía de sua cabeça, se estivesse…

— Quando conheci sua mãe ela me enlouqueceu, de verdade. Eu a achava a shifter mais linda que eu já tinha visto, mas ela era inteligente demais. Isso era um problema, as inteligentes são sempre as mais complicadas de se lidar… elas mexem com a nossa cabeça, dizem uma coisa quando querem dizer outra. Enfim. — o homem deu de ombros. Gravor observou-o com o canto dos olhos. — Então eu comecei a ver mais qualidades além da beleza, e a sua inteligência passou a ser atraente. E quando dei por mim não conseguia parar de pensar nela, e sentia falta dela o tempo todo. E quando tomei coragem pra dizer isso a ela, quase chorei quando ela correspondeu o sentimento. Pelos Deuses, nem nas caçadas meu coração disparou tanto quanto daquela vez…

Ele falava sem parar, Gravor até estava acostumado, perguntar sobre o relacionamento dos pais era pedir para ouvir toda a história, desde o comecinho. Agora o homem ria, mas não duvidava de que quando fez a declaração, deveria estar apavorado de verdade.

— O que quero dizer, Grav, é que aquela deusa dos humanos é uma danada de uma persistente… pra uma mulher que deveria ser cega. Ela encontra todos, mais cedo ou mais tarde… e quanto mais cedo for, melhor para nós.

— Pai, você está tagarelando de novo…

— Hum, me desculpe. Mas veja bem, filho… se você realmente está apaixonado, sugiro que diga de uma vez… o pior que pode acontecer é ser rejeitado. — ele estreitou os olhos, abrindo um sorriso irônico. — Se bem que, tratando-se de você, já deve ser imune às rejeições, haha!

— Você é um péssimo conselheiro. — Gravor observou-o com seu melhor olhar cético, depois terminou de martelar para inserir a última folha de madeira no telhado. — Além do mais… mesmo que eu estivesse apaixonado, não teria chance nenhuma com ela.

Oh, pela Deusa Mãe…

Admitir isso doeu pra caramba.

Seu pai não olhava para ele, mas sim para a casinha. Agora só precisava de uma boa pintura para ficar pronta. Juntando as ferramentas, passou a descer a escada que levava até ela, chamando Gravor para que fizesse o mesmo. — Vamos, você precisa dormir cedo para estar em forma amanhã.

Quando Gravor saltou para o chão, ignorando a escada de corda, o pai passou um dos braços por seus ombros, tomando o rumo da porta frontal de casa. — Filho, vou lhe dizer uma coisa, e guarde-a bem… relacionamentos não são fáceis, e enlouquecem todo mundo que está envolvido neles. Mas, se o amor for verdadeiro, sempre valerá a pena. Então, seja lá quem for essa garota que tem no coração, dê uma chance aos dois para que algo nasça… e, se não for pra ser, sempre haverá um novo caminho para você trilhar.

— Argh, que conversa mais piegas. — revirou os olhos, mas depois olhou atentamente para o pai, e sorriu. — Obrigado, pai.

Naquela noite, pensou em dizer-lhes que talvez não voltaria mais para casa… mas não teve coragem.

Na manhã seguinte partiu cheio de pensamentos na cabeça e com o coração pesado.

Por via das dúvidas, abraçou sua família o mais forte que conseguiu e deu um adeus silencioso a todos.

E rezou aos Grandes Deuses para que tudo desse certo, e que aquele pressentimento não fosse nada de mais…

 


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Notas finais do capítulo

YEI!!
+Personagem da imagem (teoricamente) é o Lidrin... foi o mais próximo que encontrei da aparência original dele, aparentemente os criadores de LoC fazem uma cacetada de minas com cabelos coloridos, mas os homens? CADE? Bom, pelo menos ele está arrasando... -q

+Há uma outra menção do irmão de Lidrin no capítulo especial dele, mas eu cometi um erro ao ler a ficha, me confundi e foi colocado na história que Sarlos era mais novo, quando ele deveria ser o irmão mais velho. Não era algo relevante até que decidi colocar uma pontinha do personagem neste cap, acabei tendo de modificar coisas que havia planejado, mas tudo correu bem no fim das contas. Peço desculpas ao criador do personagem, foi realmente algo que não me liguei na hora.
Sobre o que Sarlos tinha a dizer para Lidrin, isso será citado um pouco mais adiante, quando o pessoal já estiver reunido novamente.

+Gente, não tenho certeza se o próximo cap vai ser dos "Pesadeletes" ou da reunião dos Relicários, porque o segundo já está metade pronto, e o primeiro só tenho em mente algumas coisas que vão acontecer. Talvez eu atrase um pouco mais o capítulo dos SdP porque creio que vai ser um pouquinho mais complexo e não quero deixá-los esperando demais outra vez.

É isso gente... mil desculpas pela demora (mais uma vez) e até a próxima.
Kisses kisses para todos vocês ♥