Crônicas do Pesadelo {Interativa} escrita por Dama dos Mundos, Kaline Bogard


Capítulo 11
Baú das Memórias 01


Notas iniciais do capítulo

Tcharam! Mais um capitulo dos JB, e surpresinha, mais um pouco do passado dos nossos justiceiros (ou seja lá o que eles forem)
Revisamos, mas sempre passa alguma coisa, como de praxe, então peço perdão desde cedo por qualquer erro que houver.
Aviso: capítulo grande.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/548522/chapter/11

+Um Príncipe de um reino destruído e uma Mestiça sem coração.+

Frosty por algum motivo nunca conseguiu ter uma vida tranquila. Mesmo nascendo em berço de ouro, sendo o primogênito do Rei-Élfico de sua colônia, e tendo um treinamento especial para se tornar um soldado, e ainda, mais, um sábio, ele não teve muita oportunidade para aproveitar essa distinção. Aliás, a única coisa que realmente conseguira foi usufruir de tais habilidades da melhor forma possível, não como o príncipe que era, mas como o braço direito dos JusticeBlades.

Sua família, aquela que tanto amara, não existia mais, afinal. Assim como boa parte de seu povo. As forças das trevas invadiram e se espalharam pelo seu vale com tanta agilidade que quando todos perceberam o que estava acontecendo, era tarde demais.

Foi um dia sombrio. A floresta foi queimada, e por dias e mais dias, uma chuva de cinzas cobriu o local e corpos que nunca foram enterrados. Entre ele seus pais e sua irmã caçula, que nunca chegaria a sua tão sonhada adolescência. Ferido, assustado e com a alma devastada, Frosty precisou dar as costas ao seu antigo lar e tentar salvar os sobreviventes que restaram. Ele subiu cada vez mais em direção as montanhas, adentrando caminhos desconhecidos, e depois de atravessá-las, se aventurou junto com os outros em um extenso, mas seguro, vale.

Era um local abençoado e confortador, longe de toda a dor e sofrimento que deixaram para trás, e ali a pequena população se instalou. Recriaram pequenas moradias com o material disponível, e tentaram recomeçar. Mas as lembranças, elas nunca se vão completamente. Muitos não conseguiram descansar por um tempo. E o Príncipe, este tinha pesadelos terríveis todas as noites, tanto que mal conseguia dormir. E o fato de ser um elfo de quarenta e poucos anos e precisar carregar tal fardo era suficiente para vergar seus ombros.

Mas ele não desistiu em momento algum. Em memória daqueles que perdera, deu tudo o que podia para manter seu povo unido e forte. E embora a responsabilidade ainda fosse grande demais, ele a abraçou de bom grado, e não a rejeitou.

No entanto... ele não poderia adivinhar que um certo elfo de sua comunidade haveria de se envolver com uma certa humana indigna, e que da união de ambos nasceria uma criança que mudaria seu destino para sempre.

oOo

A primeira vez que Frosty a viu foi enquanto relaxava por baixo das faias, apreciando a paisagem ao longe, as montanhas altas, com suas florestas e escarpas. Aquilo acalmava-o, fazia com que conseguisse encarar os problemas com mais facilidade. E então a viu. Uma criança de aproximadamente dez anos, com longos cabelos negros, tão grandes que cobriam as suas orelhas pontudas. E olhos verdes, distantes, vazios. Ele nunca tinha visto tanta indiferença numa pessoa, ainda mais numa criança. Estava acompanhada com o pai, um elfo de cabelos loiros, tão destoantes dos dela, mas os mesmos olhos verdes. Erion era conhecido por ter princípios bons, ser justo, e bondoso. O príncipe não compreendia porque sua filha tinha uma atitude tão... arrogante.

Talvez não fosse arrogância, pois ele descobrira um pouco da sua história algum tempo depois. O antigo marido da mãe morrera, no entanto a mulher ignorara o “Voto de Luto”, um costume um tanto arcaico de seu povo, onde dizia que um viúvo ou viúva precisava esperar cinco anos antes de se relacionar com outro parceiro. Quebrando essa regra, a mulher começou um caso com Erion, cujo qual não suspeitava de tal costume, ou mesmo que o seu antigo companheiro morrera a tão pouco tempo.

Ela ficou grávida, e por ser chamada de adúltera, precisou pegar suas coisas e simplesmente sumir do mapa. Foi para o ponto oposto do Hathea, onde conseguiu abrigo de uma família nobre, mas prestes a se dissolver, e lá a criança nasceu. Sem herdeiros, o casal que a acolheu decidiu que a mulher seria a nova Lady de Saint Ignis, e ela, sem ter para onde ir, logicamente aceitou. Em contra-partida, Erion, que ainda procurava a mulher por quem era apaixonado, finalmente descobriu qual era seu paradeiro, e mais, que tinha uma filha. A menina crescia em meio às farsas de uma vida materialista e interesseira, de modo que, um dia, ele resolveu intervir.

Por mais que soubesse que a nova Lady nunca sequer o amara, a criança não merecia ser esquecida em meio a vestidos e regras de etiqueta. Isso a destruiria, e a menina parecia ter herdado da mãe aquele coração negro, embora a mulher soubesse disfarçá-lo muito bem. Um dia ele chegou a mansão e exigiu seus direitos paternos, pegou Nyx e a levou embora. Numa última tentativa, deu a Lady a escolha de segui-lo e ficar com a filha, e assim quem sabe, ambos pudessem fazer parte de uma família novamente. Mas o orgulho dela era maior que qualquer coisa, e ela preferiu seu dinheiro a companhia da criança. De maneira que, no fim, apenas Erion e a menina, conhecida como Nyx, fizeram o caminho de volta para o Vale das Estrelas.

E agora ela estava ali, a poucos metros de distância, olhando para o nada. Talvez tenha ouvido um barulho perto dele, porque se virou, e fixou sua atenção em Frosty. Ele ficou um pouco sem reação naquele instante, sem saber como agir sob aqueles olhos perscrutadores. E então acenou da maneira mais gentil que pode.

Se fosse uma criança qualquer, ela teria acenado de volta. Ou teria se enfiado atrás da perna do pai, por causa de sua timidez. Nyx não fez nenhuma das duas coisas. Ela o encarou por tanto tempo que ele se sentiu nu, por um instante, e depois seguiu seu caminho, guiada pela mão forte do pai. Este último, ao notar a presença de Frosty, fez uma mesura respeitosa. O elfo também não era de muitas palavras.

oOo

Por muito tempo houve uma curiosidade crescente sobre a criança. Frosty decidiu observá-la sempre que estivesse desocupado, e apenas percebeu que ela era francamente ignorante com todo mundo a sua volta, com exceção do pai. Não se enturmava com outras crianças, ignorava os mais velhos, e estava sempre sozinha.

Bem... até o dia em que ambos se encontraram novamente, ficando cara-a-cara. Ele estava mais uma vez tentando amenizar suas dores de cabeça que envolviam o povoado, enquanto ela estava, aparentemente, sem nada para fazer, e decidira–se por sentar em meio a um campo de flores ali perto. Surpreso com a presença da menina ali, ainda mais porque ela evitava companhia (apesar de gostar de ficar em lugares amplos e abertos) decidiu tentar contato mais uma vez.

– Você não gosta de flores?

Frosty já vira várias crianças elficas brincarem com flores no campo, trançarem-nas principalmente, para colocá-las, como coroas, em seus cabelos. Mas Nyx não fazia tal coisa. Ela apenas olhava as flores, e as montanhas, e as florestas a perder de vista. Assim como ele mesmo.

– Flores são inúteis. Elas só tem beleza. Nada mais.

– Eu não diria isso... é uma ideia muito pessimista.

–Ahn... -ela resmungou silenciosamente, e logo continuou: -Pessimismo é algo relativo. Os eventos não esperam saber nossa opinião sobre eles para acontecerem, eles simplesmente acontecem.

– Você é muito filosófica para uma criança.

– E você é muito intrometido para um adulto. Oh, todos são assim, eu esqueci.

Eles se encararam por alguns minutos a mais, antes que ele decidisse ignorar o comentário e continuar aquele arremedo de conversa. -Qual seu problema com as flores mesmo?

A pequena Nyx revirou seus olhos esverdeados por alguns segundos, antes de responder:

– Flores são seres frágeis. Elas se despedaçam por qualquer pressão, murcham rapidamente e com facilidade morrem. Considerando sua beleza apenas, não tem nenhuma utilidade prática.

– Mas olhá-las transmite certa calma, não é?

Ela não respondeu. O Príncipe fechou seus olhos, juntando as palmas das mãos. Lentamente, com o poder de gelo que começara a controlar ainda na infância (seus pais diziam que era um dom, o qual podia ser usado tanto para o bem quanto para o mal), foi moldando uma escultura entre os dedos. Primeiro o miolo, depois pétala por pétala, uma rosa de gelo foi surgindo diante dos olhos, agora atentos, de Nyx. Por fim, ele fez um caule e até mesmo uma folha, e girou a rosa recém-pronta entre o polegar e o indicador, antes de oferecê-la a ela. Parecia que conseguira finalmente chamar sua atenção.

– Tome... duvido que vá achar essa flor frágil. Ela não vai se descongelar, assim como o tempo não passará para nenhum de nós dois.

Ela piscou para o mesmo, em silêncio, e então fez um movimento lento com o braço direito. Uma pulseira que se enrolava no membro rapidamente se desentortou, sem um toque da mesma, e então deixou-a para voltar a sua forma circular, bem a frente dele. O adereço reagia aos menores movimentos dela, e então ele reparou que ambos eram, de certa forma, iguais.

– Eu não tinha encontrado até hoje alguém capaz de fazer isso...

– Hum... - ele precisou piscar seus olhos também, mas para sair de seus devaneios, e pensou um minuto antes de perguntar: - Você quer que eu te ensine?

Ela queria. E então a inalcançável Nyx começou a lhe fazer companhia, e a aprender com ele, afinal era mais experiente que ela. Frosty ensinou-a a manter a mente calma, o que ajudava a fazer o material fluir, e a moldá-lo com mais facilidade.

oOo

Os dias foram se passando, se tornando meses... e a curiosidade deu lugar a interesse, e então a afeição. Frosty a via como uma irmã, talvez tentando preencher o vazio que sua própria irmã de sangue deixara ao morrer. Ela lentamente foi se abrindo mais aos elfos que viviam a sua volta, e no fim descobriu que poderia ser mesmo amigável quando queria. E ele acompanhou todos os seus passos, até completar 18 anos. Até então, achava que as coisas continuariam dando certo.

Mas nada funciona da forma que queremos. E ainda estava guardada uma surpresa desagradável para o Príncipe.

Aconteceu que certo dia, a carruagem que levava tanto Nyx quanto seu pai e alguns guardas, enquanto estes faziam uma visita a um amigo que morava numa cidade vizinha, foi atacada por Seres das Trevas. Desde a tomada do antigo vale, eles haviam se espalhado e continuado a cometer assassinatos. Viajantes das cidadelas saiam e nunca mais voltavam, comerciantes desapareciam em meio a uma rota e alguns elfos deixavam o Vale de Estrelas e não eram vistos novamente. E quando o assunto começou a se espalhar, Frosty começou a fazer seus preparativos para que ninguém saísse dos seus domínios se não estivesse bem guardado.

Isso levara Erion e Nyx a trazerem outros elfos consigo, no entanto, não foi uma boa ideia. As criaturas eram fortes demais, e a luta entre os dois grupos foi sangrenta. Os guardas caíram um por um, enquanto tentavam se reorganizar para conseguir voltar a proteção do vale. E no fim até mesmo o pai da garota pereceu. Ele teve o flanco esquerdo perfurado profundamente por uma das armas negras, e faleceu entre os braços da filha que tentara a todo custo proteger.

Tentara falar algo, mas seu coração parou antes que pudesse proferir qualquer coisa, e Nyx nunca ouviu as ultimas palavras que ele escolhera para passar a ela. Mesmo em seu desespero, e de toda a confusão que veio depois, ela ainda desejava do fundo do seu coração ouvir tais palavras. Talvez isso a libertasse da dor. Fizesse com que se sentisse menos culpada.

Talvez com isso, ela pudesse apenas morrer, ou escapar sem liberar o monstro que residia no canto mais profundo e obscuro de sua alma.

Quando Frosty finalmente a reencontrou, ao meio do caminho (afinal soubera que havia acontecido ataques em suas fronteiras), ela estava completamente diferente do seu normal. Descabelada, com o vestido em farrapos e coberto por sangue. Ela simplesmente pingava vermelho, deixando um rastro atrás de si, mas os ferimentos visíveis do seu corpo não tinham nada de graves para causar tamanho sangramento. Primeiramente ele se preocupou, e em segundo se preocupou ainda mais... se o sangue não pertencia a ela...

– Nyx... onde está o seu pai?

Ela piscou aqueles olhos inexpressivos para ele, observando em silêncio, antes de responder, com uma voz abafada. -Morto. Mas não se preocupe, Frosty. Eu matei eles... acho que não farão mais mal a ninguém em pedaços.

Normalmente ele teria ido até ela, mas algo naquele olhar fez com que se mantivesse no lugar. Agora podia entender tanto sangue cobrindo suas vestes escuras. Ela parecia saída de um pesadelo, ainda mais quando começou a rir. Frosty já vira sugestões de sorriso em seu rosto, nunca um riso de fato, mas aquilo... aquilo não era um riso... Pelo menos não um riso comum. Era doentio. Nyx abraçou o próprio corpo, enquanto o riso virava uma gargalhada, e murmurou palavras desconexas. O elfo mal conseguia identificá-las, era quase uma ladainha sem fim. -Eu os cortei... eu os cortei em pedaços... mas...

E ai o riso diminuiu, até parar, e um soluço agarrou-se em sua garganta. - Por quê... por que eu me sinto tão vazia?

Ele viu quando seu corpo caiu, os joelhos afundando no solo, e quando os soluços se transformaram em um choro compulsivo.

Era a primeira vez que a vira chorar. E quando Frosty passou os braços pelos ombros dela, tentando acolhê–la em um abraço e dizendo palavras vãs em seu ouvido, ele decidiu que nunca mais deixaria ela ficar assim novamente.

Tão inocente... mal sabia que existem promessas incapazes de se cumprir...

oOo

Nyx não aguentou conviver no povoado depois daquilo. Parecia ter voltado a sua atitude normal, mas algo nela, que já nascera com uma rachadura, agora parecia irremediavelmente partido. E foi nesse estado de espírito que ela se despediu, pronta para voltar a convivência com a mãe.

– Você tem certeza? - Frosty perguntou, ao que ela afirmou rapidamente com a cabeça, antes de voltar a virar-se em direção a estrada para a capital.

– Absoluta.

– Mas... vocês duas se odeiam. Não acho muito sensato.

– Não é... No entanto... - e ela virou seus olhos profundos em sua direção, sem modificar em nada as linhas de seu rosto. - Eu não posso ficar. E vou até lá fazer justiça.

– Que tipo de justiça você pode fazer sozinha?

– A minha justiça, com minhas próprias mãos. Eu vou caçar toda essa corja que mata e prejudica gente inocente, todos esses vermes insignificantes que fazem as pessoas sofrerem.

– Sabe... estará cavando sua própria cova se fizer isso. -ele sentia necessidade de apontar isso. Talvez fizesse com que ela mudasse de ideia, mas mesmo antes de dizer e de ouvir a resposta, já sabia qual seria o resultado.

– Se isso acontecer, você sabe onde me encontrar.

E partiu. Daquele jeito implacável de sempre, com o queixo erguido e pisando forte. E foi a ultima vez que a viu por um longo tempo.

Ele desejava ir atrás, no entanto, não podia... os seres malignos estavam cercando seu povo, e ele via a necessidade de entrar em uma guerra iminente. E não demorou para ela estourar. Mas desta vez, Frosty estava preparado. Sua represália foi violenta e eficaz, utilizando seus poderes fortalecidos pelo tempo e os de muitos outros. Houve perdas, mas eles conseguiram rechaçar completamente os invasores. Os seres das trevas, amedrontados com tal demonstração de poder, inteligência e estratégia, não tiveram condições de se reorganizar e foram aos poucos caçados, chegando quase a serem completamente extintos naquela região. O Vale voltou a sua antiga paz, e mais uma vez passou por um processo de reconstrução.

E só então ele passou o comando de seus súditos para seu amigo mais fiel e anunciou que ia deixá-los para ir em direção a capital.

Houve protestos, é claro. Ninguém queria que o Príncipe deles fosse embora. Ele já tomara sua decisão a tempos, porém. E ela se baseava em duas coisas:

A primeira, suas armas primárias, um par de sai, já viram sangue o bastante na batalha, e isso exigia que ele tomasse extremo cuidado. Não queria sentir mais um peso dos seus ombros para sustentar, e aquelas armas amaldiçoadas não lhe dariam descanso. E pela pouca experiência que tinha de vida, sabia que sempre haveria mais uma guerra para travar. Para o seu próprio bem, não seria bom estar presente quando ela estourasse.

A segunda razão era Nyx. Ela não tinha ninguém para olhar por si. Estava sozinha, e ele não podia deixá-la assim, desamparada. Por mais forte que ela dizia-se ser. Devia isso a ela, e a si mesmo.

Então botou os pés na estrada, e depois de anos, se sentiu realmente livre. O fardo em seus ombros sumiu. Ele nunca quisera um trono, para começo de conversa. A única coisa que deseja era ser como seu elemento: imparável, difícil de agarrar, sem destino certo.

Mesmo quando ele e Nyx se reencontraram, dias mais tarde, e se decidiram a caçar criminosos e monstros juntos, e ela ofereceu-lhe a liderança do grupo que pretendia montar, ele recusou. Não queria mais nenhuma responsabilidade extra. Com o conceito de JusticeBlades se erguendo lentamente entre os dois, o único fardo que se daria o luxo de carregar era a garota baixinha que se vestia como um demônio em suas missões. E, ironicamente, acabou arranjando mais três bagagens com o passar dos meses. Não tinha do que reclamar. Agora, se sentia novamente parte de uma família. E Frosty não deixaria nada, nem ninguém, fazer qualquer mal a ela.

Nem que para isso tivesse de acordar uma maldição e uma benção tão antigas quanto a sua família...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hi!
Como viram, optei por fazer o começo do passado dos personagens, e essa história se inicia com Frosty e Nyx. É apenas um resumo do que ambos passaram, durante a fic vai ter alguns flashes mais detalhados.
Sempre tendo em mente que preciso colocar imagens nos capítulos, e já que as imagens tanto de Nyx quanto de Frosty já foram colocadas, decidi botar o mapa de Meroé, para facilitar a localização dos lugares na mente de vocês, leitores.
Espero que tenham gostado!
Ps.: Não sou fã disso, mas francamente, os leitores fantasmas que tem ficha na história, se não derem sinal de vida, vão rodar.

Kisses, e até a próxima