Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 32
As Histórias da Familia Lafayette


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, me perdoem. Eu demorei demais com esse capitulo, mas está acontecendo tanta coisa na minha vida, que eu não tive cabeça pra escrever. Eu fiquei uma semana de castigo, depois eu não passei no curso que queria e minha mãe limitou meu acesso ao pc apenas aos fds (Ela saiu por isso estou aqui). Eu acho que esse capitulo não está nada bom, mas eu tinha que postar alguma coisa.
Me desculpem mesmo ):
Vamos ao capitulo e leiam as notas finais.



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POV: Hermione Malfoy

Eu acordei e abri os olhos lentamente, ainda estava maravilhada com tudo que tinha acontecido ontem. Flashs da noite anterior rondavam a minha cabeça e eu só conseguia sorrir. Tudo tinha sido perfeito! Luna, Ciça, Bella e Blás, arrasaram na decoração e animação da festa... E Draco tinha sido incrível.

Uma vozinha irritante, bem no fundo de toda essa felicidade, ficava me dizendo que a essa hora todos os bruxos do mundo estão sabendo do meu noivado com Draco, os franceses estão sabendo da mais nova Lafayette, e em algum lugar da Inglaterra meus pais estão chateados comigo. Mas logo tratei de espantar esses pensamentos... Hoje seria um dia ótimo, e nada iria atrapalhar.

– Bom dia, querida! - Draco disse me dando um beijo

– Hey... Bom dia – Eu disse meio suspirando – Então, pronto pra conhecer a história da minha família? - Ele gemeu

– Quero saber se você está pronta pra isso.

– Bom, eu não sei o que esperar... Mas acho que vamos ficar bem – Eu disse meio incerta – Vem, vamos logo descer.

Tomamos um banho meio demorado e depois arrumamos umas duas malas, iriámos ficar na França, apenas três ias. De lá, seguiremos pra Hgwarts.

Quando descemos, não havia ninguém pela casa, e nem na mesa de café.

– Ué, cadê todo mundo? - Eu perguntei pra ninguém em especial.

– Devem estar dormindo ainda. - Draco deu de ombros e se sentou pra comer.

Mas há alguma coisa, Bella nunca dorme até tarde. Tem alguma coisa estranha. Quando eu ia dizer meus pensamentos a Draco, Luna e Blás entram na sala de jantar. Os dois parecendo muito felizes e de mãos dadas.

– Bom dia casal feliz – Disse Blás.

– Casal feliz tá parecendo vocês dois – Eu disse meio sacana.

– E somos mesmo! - Respondeu Luna piscando. Eu ri – Cadê o resto do pessoal?

– Eu não sei – Respondi – Draco acha que ainda estão dormindo. O que é estranho na minha opinião.

– Veremos! Draco disse e depois chamou um elfo – Onde estão papai, mamãe e a tia Bella?

– Luddy sabe senhor. A senhora e o senhor Malfoy pediram o café e voltaram pro quarto. Pediram a Luddy pra não serem incomodados. Senhorita Bella saiu de manhã cedo, com um belo rapaz e disse ao Luddy que não a esperassem pro almoço.

Tudo bem Luddy – Eu disse – Pode ir agora. - Assim que o Elfo saiu todos caímos na gargalhada.

– Quem diria – disse Blás – Tia Bella saindo por aí com caras. Aposto que é o tio da Luna.

Dito isso, todos começamos a especular como seria o relacionamento deles. Tomamos café entre conversas e risadas. Quando notamos, já era hora de eu e Draco irmos. Queria muito me despedir de Bella e dos meus sogros, mas Draco disse que logo voltaríamos:

– Até parece que não vai mais vê-los... é a sua família, esqueceu?

Nos despedimos de Luna e Blás, em casa mesmo. Nos veríamos logo em Hogwarts. Tínhamos que passar no Ministério da Magia primeiro, pois de lá pegaríamos a uma chave do portal, direto pro ministério francês. Aparatamos e tudo ocorreu bem, um encarregado do ministério, que nos levou até a chave, tudo já estava pré acertado, então tudo ocorreu bem. A chave do portal nos levou até a porta do ministério francês, ao contrário de Londres, o Ministério ficava em um bairro bruxo, então estava tudo bem... A não ser por uma massa de jornalistas nos esperando na entrada do prédio.

– Mas o quê? - Eu consegui exclamar antes de ser cegada pelos flashes.

“Srta. Lafayette o que vai ser da empresa da família?”

“Srta. Lafayette você vai usar seu nome ou o de Malfoy?”

“Srta. Lafayette as tradições da sua família permitem que você se case antes dos 20?”

As perguntas vinham de todos os lugares, eu não conseguia enxergar, pensar ou respirar direito. Draco estava atônito, mas ao perceber meu desconforto, me tomou nos braços e nos levou pra dentro do prédio:

– Hermione... você está bem?

– Estou... pode me largar. - Ele me pôs no chão e eu consegui me firmar – Não sabia que a minha descoberta de pertencer aos Lafayettes ia causar tanta repercussão.

– Você é bem famosa por aqui – Ele disse e piscou pra mim. Eu sorri de volta.

Fomos até a recepção e Draco explicou, em um francês fluente, quem éramos e o porque de estarmos ali. Draco, foi reconhecido na hora, afinal ele era de uma família famosa, mas nada se comparou ao choque de descobrirem que eu era a bisneta da Adele Lafayette. Todos me olharam surpresos, uns com admiração e outros com inveja. As mulheres me olhavam da cabeça aos pés e faziam um ar de reprovação.

– Nossa uma Lafayette e um Malfoy – Uma mulher falou – Bem, poderosos. - E resmungou outras coisas ininteligíveis que tenho certeza de que eu não queria ouvir.

Quando todas as formalidades foram cumpridas, nós chamamos um táxi e seguimos para o endereço que nos foi dado.

A rua toda era cheia de casas extravagantes e até bizarras (acho que de bruxos mais tradicionais), a casa que era de minha família, era de longe, a maior que havia por ali. Toda luxuosa e refinada, era visivelmente feminina, porém parecia um tanto desgastada. O azul, roxo e dourado se combinavam de forma graciosa, davam cor a velha mansão.

Eu desci do carro tensa de nervosismo, Draco estava inquieto ao meu lado, ele segurou a minha mão e nós subimos as escadas até a porta da mansão.

– Pronta? - Ele perguntou.

– Só se você estiver – Eu disse nervosa.

– Tudo bem, então. Vamos voltar antes que eu vomite – Eu gargalhei de uma forma meio histérica. - Tudo bem, vamos em frente – Ele disse quando eu finalmente parei de rir.

Apertamos a campainha e ela ressoou alta e ecoou várias vezes. Esperamos alguns minutos, até que ouvimos passos. A porta se abriu e se revelou uma bela moça, alta, magra, loura e dos olhos muito azuis. Ela sorriu contida e disse:

– Você deve ser a bisneta de Adele. - Eu assenti – Sou Pauline, a governanta. Entrem, ela aguarda vocês.

Eu não sei porque, mas tive uma mal pressentimento. A governanta nos deu passagem e chamou um senhor para nos ajudar com a bagagem. Eu ficava mais nervosa a cada passo, Draco se mantinha ereto ao meu lado, parecendo um pouco indiferente. Pauline nos guiava por vários corredores, e as vezes lançava umas olhadas para nós... Fiquei minutos tentando entender a razão, até que a ficha caiu. Ela estava olhando pra Draco. Respirei profundamente, tentando espantar a onda de ciúme que me atingiu, não queria dar piti. Comecei a contar até 10, quando cheguei ao 6, ela nos mandou entrar por uma porta:

– Aqui está, Adele os espera – Ela se curvou e voltou por onde veio.

A observei até ela sumir de vista, essa loura ainda vai me dar dor de cabeça. Espantei esses pensamentos e me direcionei a porta, quando eu ia bater uma voz disse:

– Entre Hermione, estou esperando por você.

POV Draco Malfoy

Hermione estava tão nervosa, que me deixava ainda mais temeroso quanto a esse encontro com a família dela. Quando entramos, percebi que estávamos em uma biblioteca, e nem precisava olhar para Hermione, pois eu sabia que seus olhos estavam brilhando. A biblioteca era imensa, havia prateleiras que iam do chão ao teto, nas quatro paredes. Ao centro havia uma grande escrivaninha de mogno, e sentada em uma poltrona, ao lado da escrivaninha, estava uma senhora, vestida de forma elegante e de expressões severas.

Hermione apertou a minha mão com mais força e se aproximou da senhora:

– Adele? - Ela disse meio hesitante – Sou eu, Hermione. - A velha deu um sorriso e disse:

– Venha cá. Me deixe olhar pra você.

Hermione se aproximou e eu fui com ela, a senhora se levantou e a mediu de cima a baixo e finalmente sorriu:

– Fico feliz de finalmente conhecê-la – Adele disse por fim, e a abraçou.

A ternura que compartilhei com Hermione, foi muito grande. Eu fiquei emocionado demais pro meu gosto. Quando as duas finalmente se separaram, Hermione pegou a minha mão e disse:

– Adele, este é o meu noivo, Draco Malfoy.

Eu não sei que reação eu esperava, mas definitivamente não tinha imaginado isso: Adele franziu a testa e soltou um ar de reprovação:

– Hum... Então ele é um Malfoy – Ela disse meio áspera. Minha irritação foi instantânea.

– Algum problema? - Eu disse meio atrevido e Hermione me deu uma cotovelada.

– Tão tipico dos Malfoy's, perderem a cabeça – Adele disse em tom de desdém.

– Adele, não querendo ofender, mas como conhece Draco? - Hermione, passivamente, disse

– Não conheço ele, mas sim a família dele. Os Malfoy's são tão antigos quanto a nossa família, é claro que já nos cruzamos por ai – Ela disse meio autoritária, como se fosse obvio. Uma cena típica de Hermione, quando alguém na sala perguntava algo que ela já havia entendido. - Sentem-se, deixe eu lhes contar algo. - Eu obviamente não estava a vontade pra sentar, mas Hermione me lançou um olhar que me fez cair, derrotado, ao lado dela em um sofá – Há muito tempo, uma prima de minha falecida irmã, se apaixonou por um Malfoy. Nosso avó fazia negócios com a família, e os Malfoy's passaram a frequentar a mansão. Enfim, minha prima se apaixonou por um deles e ele por ela. Nossas famílias aprovaram, claro, então noivaram rapidamente, quando chegou o dia do casamento, ela estava muito eufórico, tudo estava indo bem... Mas – Então Adele parou por uns minutos.

– Mas...?? - Hermione insistiu meio irritada. Eu já sabia mais ou menos o que viria a seguir, mas fiquei calado.

– Mas – A velha continuou – Assim como toda família, os Malfoy's tinham tradições, e uma delas diz que só se entra na família se o brasão, que é tatuado no dia do casamento, ficar na pele, mostrando que se merece ser um Malfoy, e bem não funcionou com a prima de minha mãe. Malfoy a abandonou no altar, a família dele nunca aceitaria. - Foi relexo, na hora que ela disse isso, puxei a manga da camisa mais pra baixo. Adele percebeu – Ah meu Merlin, você tem o brasão! E aposto que nunca disse uma palavra disso a Hermione e...

– Na verdade – Hermione interrompeu – Eu conheço as tradições da família de Draco. Na verdade ele não tinha o brasão até eu pedir, na verdade implorar, pra ele tatuar. - Adele não soube o que dizer por uns segundos.

– Não entendo porque você pediria isso. Essa é uma tradição tão injusta 'só merecedores serão Malfoy's'. - Adele disse meio irritadiça – Quem eles pensam que é pra julgar alguém? Tão burgueses, tão...

– Licença – Eu disse – Mas não acho que você deveria ficar falando assim da minha família. Nós não somos mais assim, e não quero ser julgado pelos atos de meus antepassados.

– Draco tem razão – Herms concluiu – Além do mais, eu quero fazer parte dessa tradição, quero me mostrar ser digna de ser a mulher de Draco, de pertencer aos Malfoy's.

Uma coisa me diz que essa foi exatamente a pior coisa que ela poderia dizer. Adele ficou vermelha e suas narinas inflaram, quando ela falou sua voz parecia umas notas mais altas:

– Hermione eu realmente não entendo. Você não precisa da aprovação de ninguém, as Lafayettes já são nobres, não precisamos que os outros nos digam como nem o que devemos ser. Entendo que antes você quisesse, mas não agora querida. Você nem precisa usar o nome dele...

E essa foi exatamente a última coisa que se deveria dizer a Hermione, a raiva dela se apossou de mim, porém consegui me controlar, Herms não, então ela explodiu.

– Olha, me desculpe mas você não têm o direito de me dizer o que eu quero pra mim. Talvez se eu tivesse sido criada aqui, eu entenderia as tradições e o orgulho que você tanto fala, mas eu não fui criada desse jeito. Draco faz parte da minha vida, e quero ser parte da família dele também. E só pra você saber, eu já sou uma Malfoy.

A firmeza dela me espantou, ela estava decidida e nada no mundo a faria mudar de ideia. A tensão ficou pesada no ar, as duas se encaravam firmes, em um duelo de 'meu olhar é mais poderoso que o seu', quando a tensão estava ficando insuportável, Adele me surpreendeu, ela começou a rir. Hermione me olhou confusa e tenho certeza que expressava a mesma razão:

– Hermione querida, só uma Lafayette teria tido tanto pulso de me enfrentar desse jeito – Ela se recompôs e depois nos olhou – Vocês têm razão, eu não posso julgá-lo e nem dizer à essa moça o que fazer. Me perdoem, mas eu realmente perdi a habilidade de me comunicar com os outros.

Hermione suspirou aliviada e sorriu:

– Eu entendo, Adele. Mas eu estou aqui para recriar esses vínculos e entender a história dos meus antepassados.

– Fico feliz em ouvir isso. Então, por onde vou começar? - Adele se acomodou na poltrona e fitou o nada, como se tivesse imersa em lembranças. - Ah, já que vão se casar, eu vou falar um pouco das nossas tradições de casamento.

– Seria uma boa – Eu concordei.

– Os Lafayettes, a partir da segunda geração, começou ser uma família exclusiva de mulheres. Não de nascia um menino na família, e isso preocupava os homens mais velhos. Então eles pensaram em um ritual para que o rapaz que se interessasse por uma de nós, se demonstrasse nobre. É um ritual, mas não necessariamente exclusivo, não se impedia o casamento caso algo não desse certo, não era algo para se provar... apenas para demonstrar carinho e paciência. Quando se anunciava um namoro formal, o rapaz tinha que esculpir uma pedra para um anel, com as próprias mãos. A pedra bruta, sempre era dada pela nossa família. Quando eles noivavam, o noivo tinha que fazer um perfume, com uma fragrância que agradava a noiva e por último, quando o casamento era consumado, se o homem permitisse, ela poderia marcá-lo com o símbolo da família, mostrando rendição e adoração a ela.

– Nossa, e teve caso de alguém que recusou? E porque marcar o brasão? Não foi exatamente o que eu li no livro da Sabrina. - Hermione estava sempre curiosa.

– Sabrina não é exatamente a sabedoria em pessoa, esses costumes estão há muito perdidos. Acho que só se encontra registros em livros, nessa biblioteca – Adele sorriu. - Na verdade, o ritual era bem aceito pelos homens... Não era algo difícil de se fazer e nos deixava alegres. As Lafayettes eram bem decididas, gentis, mas tinham o pulso firme, eram independentes... Então poucos nos queriam por perto, mas quando nos cortejavam queriam realmente aquela relação e foram raros que nos deixaram depois disso. Até o Malfoy cumpriu as etapas primeiras – Senti um quê de contra gosto nessa frase, mas me mantive calado – Sobre a marca, é porque todos os Lafayettes, ao nascerem, são batizados e marcados com o nosso brasão. Era uma coisa bem comum naquela época, que cada família tivesse um simbolo e um modo de mostrar que a ela pertencia.

– Eu posso ter um também? - Hermione estava super excitada.

– Oh querida... com certeza minha flor – Adele estava realmente emocionada. - Eu passei tantos anos sozinha, sonhando com minha neta, e é tão com que minha bisneta esteja aqui.

– Eu também fico muito contente. Eu cresci em meio aos trouxas e nunca tive ninguém pra conversar, em casa, sobre o nosso mundo – A queija e magoa de Hermione era visível, e a raiva que eu sentia dos pais dela aumentou. - Adele, se não for incomodo, queria saber porque você deixou a minha avó. - A mais velha suspirou e seus ombros caíram em tristeza.

– Hermione, eu não tive escolha – Ela disse por fim – Quando eu soube da morte de minha mãe, eu tinha que voltar e assumir a nossa fortuna, se não nossa história teria se perdido. Infelizmente, minha filha nasceu sem magia, eu não podia trazê-la para esse mundo, não naquela época. O mundo mudou tanto hoje, mas no passado ninguém iria aceita-la. Mas eu não a deixei de lado, tentei ser uma boa mãe, mas os anos se passaram e ela ficava cada vez mais revoltada comigo, até que teve idade suficiente e se mandou... Foi embora da minha vida, pra sempre. O resto você já deve saber. Mas não há um dia que eu não me arrependa de ter deixado as coisas daquele jeito.

Hermione então, se levantou e abraçou sua bisavó.

– Tudo bem, já passou – Ela a consolou – Eu estou aqui agora. E vou ser uma Lafayete e Malfoy também.

As duas riram.

– Sabe Hermione, essa sua determinação é tipica da nossa família. Somos todas assim. Sempre temos pulso forte, a razão e o bom senso do nosso lado, assim como a delicadeza e gentileza.

– Obrigada Adele, isso é muito importante pra mim. - Hermione voltou a se sentar ao meu lado e Adele olhou pra nós dois.

– E vocês? Como se conheceram? Eu li as matérias nos jornais hoje de manhã. Mesmo assim, vocês não acham que é cedo pra casar? As Lafayettes só se casavam aos 20 anos, essa era a idade certa onde todas dominavam o crochê e as finanças – Ela riu com a própria piada.

Eu olhei meio tenso pra Hermione. Contaríamos a verdade, ou não? Ela guardaria segredo? Eu estava com um pé atrás em relação a isso, Hermione porém, me fitou e disse:

– É a única família que eu tenho. - Eu suspirei em derrota.

– Eu entendo querida – Beijei sua testa e depois me virei para a mais velha – Bom, a verdade é que quando resolvemos casar, não tínhamos escolha. Eu e ela estamos acorrentados.

– Não estou... Eu não compreendo – A mais velha disse meio atônita.

– Estamos preso por um feitiço e ele só se quebrará quando nós nos amarmos. - A velha nos olhava espantada – É melhor contar do começo.

Então eu me vi contando toda a jornada minha e de Hermione, desde aquele, antes trágico dia, até ontem, quando noivamos pois estávamos verdadeiramente apaixonados. Hermione me ajudava com os detalhes e observações, que ela tinha que dá. Quando concluímos, Adele ainda nos olhava de um jeito estranho:

– Bom, eu realmente não sei o que dizer. Nunca tinha ouvido falar de tal magia. Os Lafayettes... Não, os franceses, só se casam por puro amor. Seja como for.. só por amor.

– Não temos escolha. - Eu disse – E agora já estou apaixonado por ela, eu realmente não tenho escolha. - Hermione sorriu pra mim e ficou vermelha.

– Se vocês não me dissessem que estavam presos por magia, eu nunca iria desconfiar de nada – Adele disse – Vocês parecem tão cúmplice um do outro. A forma como Hermione defendeu a sua família... ela também está apaixonada por você.

– Eu sei que sim.

Ficamos uns minutos em silêncio, até que a porta foi aberta e Pauline apareceu:

– Me desculpe senhora, mas já passam das 15hrs e você nunca se atrasou pro almoço – A francesa disse meio hesitante

– Ah Pauline, nem vimos a hora passar – Adele exclamou – Então, Draco, Hermione... Vocês querem me acompanhar nesse almoço, quase lanche?

– O prazer seria todos nosso – Hermione exclamou feliz.

No fim toda a nossa preocupação se mostrou um pouco demasiada, Hermione estava feliz de ter encontrado alguém que é de sua família, e de quem não tem que esconder a magia. E como ela estava feliz, não havia como eu me sentir o contrário.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que tem muito "Lafayette" nas falas de Adele, mas é pra vocês entenderem que ela é bem tradicional.
Sobre essa fic, a maioria pediu uma segunda temporada, mas eu ainda não me decidi. Minha vida tá um desastre, e não sei se terem forças pra mais uma fic. Não que vocês não mereçam, vocês merecem tudo de bom. Mesmo parada eu recebi recomendação e vários comentários... Mas o problema é aqui mesmo. Mas eu ainda estou decidindo!
Quero opiniões verdadeiras sobre esse capitulo, ok?
E gente, tive uma ideia de criar um grupo no wpp com os leitores daqui. Assim seria mais fácil de eu avisar quando eu vou postar, e claro receber a opinião de vocês. Quem gostar da ideia é só me mandar o número pelo comentário ou mp... E se não gostarem da ideia digam também kk'
É isso... bejin pra vocês, até mais (: