Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 26
O Natal


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! A fic recebeu a oitava recomendação *U* Obrigada DudaDudix pela linda recomendação! Eu adorei!
Boa leitura (:



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POV Draco Malfoy

Hermione ficou uma hora surtando por causa da vinda das famílias de Pansy e Austória, piorou ainda mais quando ela recebeu uma carta de Blás e Luna, dizendo que não viriam pois iriam passar o Natal com a família Zabine, eles queriam conhecer a loura e o pai. Era a primeira vez, desde que eu nasci, que os Zabines não viriam para o Natal. Enfim, Hermione só se acalmou quando a tia Bella prometeu torturar todo mundo que a ofendesse. E por incrível que pareça, ela não recusou a oferta, o que me deixou um tanto desconfortável.

A tarde passou voando, pois a mamãe e a tia Bella ficaram ocupadas preparando a decoração e orientando os elfos com a ceia enquanto eu e Hermione embrulhávamos os nossos presentes e enviávamos corujas para os amigos que não viriam.

Às 19:30hrs, Hermione começou a me encher porque queria se arrumar:

– A festa só começas às 22:00hrs, os convidados com certeza vão se atrasar, porque temos que nos arrumar agora?– Hermione revirou os olhos pra mim e disse:

– Draco eu tenho que ficar perfeita e devo estar lá embaixo quando as suas amigas chegarem – Foi a minha vez de revirar os olhos

– Tudo bem Hermione, mas eu só vou porque tenho a impressão de que se eu não for você vai me torturar.

Ela gargalhou infantilmente e apenas deu de ombros. Sério a convivência com a minha tia não está fazendo bem à ela. Acho que a Hermione surtou.

Fomos para o banheiro e Hermione nem me deixou tocá-la, eu a sentia totalmente nervosa e determinada, seja lá o que ela estiver pensando, eu teria muito medo de estar na pele de Pansy e Austória. Hermione era brilhante em tudo o que ela fazia e se ela resolvessem mostrar para essas garotas o lugar dela, com certeza ela o faria bem feito.

Passamos quase uma hora e meia dentro do banheiro, pois ela passava e tirava cremes e esfoliantes e loções, que estavam me deixando louco. Quando finalmente saímos eu estava tremendo de frio, literalmente:

– Deixe de drama Draco, isso é tudo pra eu ficar bonita pra você – Ela disse

– Pra mim? Sei... - Eu sussurrei para que ela não ouvisse.

Depois disso a enrolação foi ainda maior, ela me fez ver todos os vestidos que ela tinha e ajudá-la a escolher o perfeito. Em minhas contas, aquele já era o quinquagésimo vestido:

– E esse Draco? - Ela me perguntou fazendo pose

– Está lindo, querida – Eu respondi automático. Não que ela não tivesse lindo nele, mas porque esse tinha sido o primeiro vestido que ela experimentara e o primeiro a ser descartado.

– Você disse isso dos últimos – Ela disse fazendo biquinho

– Era porque é verdade. Todos ficam bem em você. Você poderia ir usando molentom, pantufas e descabelada, ainda sim você seria a mais linda – Eu disse dando o meu sorriso irresistível. Ela quase ficou convencida por uns segundos, então ela riu e disse que eu faria de tudo pra sair dali. - Okay, você me pegou. Eu prefiro você totalmente nua.

– Draco você é um idiota – Ela falou sorrindo – Mas obrigada, eu sei que eu sou linda Sr. Malfoy, mas para a sua sorte, você também é – Então ela piscou pra mim – Vamos logo, vou ficar com esse vestido.

Ela escolheu um vestido verde esmeralda, tomara que caia e com uma fenda enorme no lado esquerdo, que partia um pouco abaixo das suas coxas até o fim da perna. Ela estava elegante e sedutora, nem parecia que apenas tinha 18 anos. A verdade nenhum de nós dois parecia, estávamos mais maduros, diferentes. E eu estava gostando.

Descemos exatamente na hora em que os nossos convidados chegavam. Notei a mudança na postura de Heermione, ela estava cheia de si:

– Porque não empina o nariz também? - Eu a provoquei

– Porque não vou me rebaixar ao nível delas – Ela sussurrou

Quando adentramos a segunda sala de recepção, Pansy e Austória se encaravam medindo uma a outra.

– Patético – Hermione murmurou.

– O que?

– Elas estão decidindo quem vai ficar com você hoje. Pena que eu vou acabar com essas expectativas – Ela disse bem ao pé do meu ouvido, fazendo-me arrepiar. - Olá meninas.

Ela disse com o sorriso mais falso do mundo, que eu tive que rir também. As duas pararam de se encarar e viraram-se para a Hermione chocadas e surpresas.

– Mas o que ela está fazendo aqui? - Começou a Austória

– Isso não pode estar acontecendo – Exclamou Pansy – Como... quer dizer...argh...COMO A TIA CIÇA PERMITIU ISSO?

– Que feio Pansy, não se deve gritar desse jeito na casa dos outros – Disse Hermione maliciosa – Sejam bem vindas – A ironia na voz dela era palpável. Eu não queria me meter, então apenas acenei para as duas.

Íamos em frente, para a primeira sala de recepção, onde certamente estariam meus pais e os pais das garotas. Porém Pansy segurou no braço de Hermione, fazendo-nos estancar.

– Em primeiro lugar essa não é a sua casa Granger. Isso só pode ser um erro, você é uma rata de biblioteca nojenta...

– Pansy pare, não vou deixar que ofenda a minha garota em minha casa – Eu disse, surpreendendo a mim mesma e as garotas. É o que eu faço, sou surpreendente.

Hermione pareceu lisonjeada e logo recuperou o sorriso:

– Essa é sim a minha casa Parkinson e comporte-se, para que eu...

– Olha mais ai estão vocês – A minha mãe disse, caminhando até nós. - Pansy, Austória, acho que já conhecem a minha adorada nora.

Austória, a mais sensata das duas, virou-se para Hermione e meneou a cabeça. Pansy por sua vez torceu o nariz e olhou para o outro lado. Minha mãe abriu a boca para contestar, porém Hermione foi mais rápida.

– Deixe para lá Ciça. Só aconselho, Pansy querida, que não deixa a Bella ver você me tratando assim – Dizendo isso, ela pegou a minha mãe e seguiu até onde estavam os outros adultos.

Os pais de Austória foram muito comportados. A Senhora Mary e o Senhor Jimmy, a cumprimentaram e até elogiaram a elegância da Mione. Mas a mãe de Pansy era tão intragável quanto a filha.

– Ah então você será a futura Malfoy? - Perguntou Sylvia Parkinson, com veneno na voz.

– Sim senhora, em breve carregarei o nome da família – A castanha respondeu com classe.

– É uma pena que a tradição das marcas não existe mais nessa família – A velha retrucou com uma acidez pouco velada.

– Na verdade – Uma voz masculina, recém chegada ao recinto, respondeu – Por mais extraódinario que pareça, a senhorita Granger fez a tradição voltar a família. Só espero que a própria impetuosidade não se volte contra ela.

Meu pai acabara de se juntar a nós. Hermione voltou a ficar nervosa, porém de forma mais contida.

– Eu tenho certeza que não, senhor – Ela disse firmemente. E uma tensão se formou na sala.

– Oh Lucius, você chegou – Disse a tia Bella, vindo da sala de jantar – Então venham, vamos jantar.

Todos se encaminharam para a Sala de Jantar. Meu pai sentou à cabeceira e minha mãe ao seu lado esquerdo e eu ao lado direito. Hermione sentava-se ao meu lado. O lugar da tia Bella era na outra cabeceira, mas ela queria ficar ao lado de Hermione, então o lugar dela ficou vago.

O jantar começou muito bem, Pansy e Austória fofocavam entre si. Os adultos pareciam estar de divertindo contando algum tipo de piada. Hermione e minha tia conversavam calorosamente e eu apenas apreciava o jantar e a companhia em que estava.

Hermione estava tão encantadora aquele vestido e muito sexy. Tinha vontade de pegá-la e fazer amor com ela, ali mesmo. Mas me contive, depois que eu desse o meu presente a ela, nós pensaríamos nisso.

Na hora da sobremesa todos pararam as suas conversas paralelas e recaio um silêncio confortável. Porém parecia cedo demais para dar por encerrado a cota de 'conversas desnecessárias':

– Então – Começou Sylvia – Para quando é o bebê que está a caminho? - Ela disse ácida.

Hermione se engasgou com o suco ao meu lado e arregalou os olhos. Tia Bella olhava de modo assassino para a loura e segurava a faca de modo suspeito. Senti o desconforto da minha mãe e a expectativa de Pansy e Austória:

– A senhora está equivocada, não há bebê nenhum a caminho. A não ser que a minha mãe esteja me escondendo a chegada de um irmão – Eu disse tranquilamente, a minha mãe ficou vermelha de vergonha, mas sorriu.

– Não diga besteiras Draco. Não Sylvia, querida, ninguém aqui está esperando bebê. - Mamãe disse em um tom ameno. Mesmo assim a perua não se convenceu:

– Ora então porque esse casamento tão rápido? Eles são jovens ainda, tolos, se me permitirem o termo, tem tantas coisas para experimentar, querem parar agora? - Ela disse com uma malícia mal disfarçada.

Hermione ferveu de raiva ao meu lado, seu temperamento passando pra mim e não me contive:

– Olha, acho que temos muita certeza do que queremos, obrigada – Eu mal conseguia disfarçar a minha raiva e desprezo. A loura me olhou espantada:

– Eu só quis insinuar que talvez, vocês devam...

– Senhora, não me leve a mal – Começou Hermione – Mas se, na minha idade, você gostava de experimentar outras coisas, não signifique que queremos o mesmo. Estamos muito certos do que queremos – Agora todos nos fitaram atônitos, menos tia Bella que parecia contente.

– Senhorita, não acho que deva... - Começou meu pai.

– Já chega desse papo – Disse tia Bella – Parem de menosprezar a presença de Hermione ou a decisão dos dois. Deixem eles.

– Tudo bem Bella, calma – Interviu a minha mãe. - Bom, acho melhor os adultos irem conversar e deixarem os jovens conversando.

Os adultos se levantaram apressadamente, como se quisessem sair da tensão da sala. Mamãe teve que arrastar tia Bella com eles. Hermione ao meu lado ainda fervia de raiva.

– Quem ela pensa que é pra ficar insinuando algo? Ou ainda nos fazer mudar de ideia? - Hermione exclamou, assim que os adultos saíram.

– Calma Hermione, já passou. Você está me deixando nervoso. - Ela me fitou indignada.

– Como você quer que eu tenha calma, depois do que aquela perua disse? - Ela gritou pra mim.

– Sua fedelha, dobre a língua para falar de minha mãe – Exclamou uma Pansy furiosa, que ainda estava sentada do outro lado da mesa.

– Dobre você a língua para falar comigo, piranha – Hermione rebateu.

– Ui você sempre é assim nervosinha, não é Granger? - Austória soltou.

– Não se meta no que não é com você Greengrass – Falou Pansy – O papo é entre eu e essa vadia, depois me entendo com você.

A ira de Hermione foi enorme, compartilhei com ela da mesma raiva. Porém não queria me meter nesse fogo cruzado, pois se eu intervirsse iria sobrar para mim.

– Vadia é você Parkinson, dando em cima de Draco, usando de golpes sujos para seduzi-lo. Você nem se dá o respeito. - Hermione revidou. - Vocês duas são duas sonsas mal comidas que ficam brigando por algo que nem é de vocês. O Draco é meu.

– O Draco não é seu, sua maluca, você com certeza o enfeitiçou. Deixa só a tia Ciça descobrir isso – A morena retrucou. Hermione gargalhou psicoticamente.

– Ah é só porque ele não gostou de ficar com você, quer dizer que eu o enfeiticei? Querida você não é nada, qualquer uma é melhor que você.

– Ah eu sempre soube que você era mesmo, qualquer uma. - A morena exclamou envaidecida – Draco só está com você porque você foi a primeira que abriu as pernas pra ele, e ele gostou. Quando outras fizerem isso, você será descartada.

A ira de Hermione foi, em partem substituída por uma grande insegurança e de repente me senti farto daquele papo e daquelas garotas. Hermione, com as suas emoções descontroladas, sempre mandava nessa relação, mas agora estava na hora de eu assumir o controle e mostrar para ela que ela não deve se sentir insegura por nada.

– Parkinson – Eu disse – Cuide da sua vida, você não tem o direito de entrar na minha casa e atacar Hermione desse jeito. Eu tenho nojo de você. Nada do que você diga vai mudar isso, só vai fazer eu ficar com mais raiva. Estou cansado desses joguinhos de vocês duas – Hermione me olhou confusa – Isso mesmo Hermione, você fica dando trela para essa vadia, sem motivos. - Ela fez menção de que iria responder, mas eu a cortei – Não quero ouvir nada, venha.

A puxei pelo braço firmemente, mas sem machucá-la. Hermione me seguiu em passos trôpego e meio confusa com o que viria a acontecer. Subi as escadas e abri a primeira porta que eu vi, a biblioteca. Ótimo, ninguém iria nos incomodar ali. Entramos e logo selei a porta.

– Draco, o que foi? Qual motivo de você me arrastar até aqui? Você sabe muito bem que eu não suporto a Parkinson e você ouviu o que ela disse? Você...

– Chega Hermione! – Eu a interrompi, o humor dela sempre acabava me controlando, e eu não suporto ficar fora de controle – Eu sei muito bem o que ela disse, sei que você tem todo o direito de estar chateada, mas você não pode perder a cabeça toda vez que isso acontece. Eu entendo que você sinta ciúmes, quer dizer, em parte eu entendo, mas você não pode se rebaixar a isso toda vez que ela lhe provocar.

– Mas Draco... - Ela tentou dizer, mas eu não deixei.

– Não Hermione, sou eu que vou falar. Você se sente insegura com relação a qualquer garota, mas quando Pansy aparece você fica pior, eu sinto, okay? Já disse mil vezes que não tem porque você se sentir assim. Você é a única garota em que penso sabia? - Ela me olhou espantada e ficamos uns minutos em silêncio.

– Mas ela tem razão, sabia? - Ela começou eu a deixei prosseguir, estava curioso com o que ela iria dizer. - Algum dia você pode encontrar alguma garota que te atraia mais que eu, que seja mais compatível com você, e então eu não vou ser mais a única e essa tentativa de relacionamento vai estar fadada eternamente ao fracasso.

Eu ri sem humor pra ela, quando ela conseguiria entender? Não há outras por ai que se igualam a ela. Como não havia palavras para fazê-la acreditar, eu segurei firmemente a sua cintura com as duas mãos, a puxei rapidamente para mim e a beijei o mais apaixonadamente possível.

POV Hermione Malfoy

Eu sabia que o jantar com a família daquelas duas criaturas de Merlim, ia ser um desastre. Mas foi pior do que eu esperava. Aquela perua da Sylvia Parkinson (já tinha o nome de puta, convenhamos), era pior que a filha. Como ela ousava achar que estávamos casando por gravidez? E ainda disse que éramos tolos. Tolo é aquele marido gordo dela que com certeza deve ser o maior chifrudo da Terra.

A minha discussão com Pansy foi ainda pior, mas gostei do que Draco disse a ela. Pelo menos com aquela piranha eu não teria mais que preocupar. Só que quando ele insinuou que eu dava trela para ela, foi golpe baixo. Quer dizer, eu apenas estava me defendendo, certo? Isso não me faz tão baixa quanto ela, na verdade nada pode ser mais baixo, moralmente, do que Pansy Parkinson!

Mas então ele começou a me dar um sermão, a dizer que eu ão devia agir daquela forma e tudo mais. Eu me senti meio humilhada com as coisas que ele disse, eu não queria que ele pensasse que eu era tão vulnerável às coisas que ela dizia. Mas na verdade eu era. O que Parkinson falou, sobre ele achar outras garotas que o interessassem, sempre foi algo que martelou na minha cabeça. Draco só teve experiências sexuais duas vezes, e se ele encontrasse outra que o interessava? Eu não podia ser traída duas vezes. Então enquanto eu estava ali expondo a minha insegurança a ele, ele me beija. E que beijo.

Draco veio forte, logo invadindo a minha boca com a sua língua, sendo firme, porém delicado. Sua língua acariciou a minha e reverenciou cada canto da minha boca, sugou os meus lábios, como se sugasse mel. Suas mãos iam da minha cintura, às minhas costas, nuca e rosto, deixando um rastro de quentura por onde passavam.

Quando o ar faltou e ele separou a sua boca da minha, vi que ele estava tão ofegante quanto eu. Ele me deu vários selinhos e depois disse, com a voz rouca:

– Eu nunca vou encontrar outra boca como a sua, com esse seu gosto de morangos apimentados.

Ele disse isso fitando os meus olhos e eu pude ver a verdade neles. Ele me abraçou e passou a beijar o meu pescoço, dando leves mordidas. Passou a sua língua por toda a minha pele, subindo até o meu ouvindo, me fazendo arrepiar. Gemi involuntariamente.

– Eu nunca vou encontrar ninguém – Ele sussurrou em meu ouvido – Que me faça enlouquecer com esses gemidos, pois só você tem essa voz doce, querida.

Com essa declaração, que me fez arrepiar deliciosamente, senti uma fisgada gostosa em meu baixo ventre, e não pude impedir mais um gemido. Ele sorriu roucamente em meu ouvido, provocando outros arrepios de prazer.

– Olha só o que você me faz, Hermione – Ele disse pegando a minha mão e a conduzindo até seu membro. Ele já estava duro, o que me fez ficar ainda mais excitada. - Nem Pansy, nenhuma garota que já fiquei e nenhuma outra que eu vá conhecer, vai me deixar tão louco assim, como você me deixa.

Eu assenti para ele sorrindo, e o beijei loucamente ensandecida por seus lábios, mantive a minha mão em seu membro e o acariciei por cima da calça. Ele gemeu em meus lábios. Draco me pegou em seus braços e me carregou até a mesa de mogno, me sentou ali e passou a acariciar as minhas pernas. Quando o ar nos impediu de prosseguir com o beijo, ele disse:

– Nous ne pouvons pas prendre, ange. (Não podemos demorar, anjo) – Eu sorri.

– Je sais chérie, nous allons rapidement. (Eu sei querido, vamos rapidinho.) - Ele sorriu safado e voltou a me beijar.

Eu abri as minhas pernas para que ele ficasse entre elas. Draco passou as suas mãos em minhas coxas, fazendo o meu vestido subir até a cintura, então ele rasgou a minha calcinha. Eu já estava muito excitada e toda molhada, então ele começou a me acariciar ali, grunhi em sua boca.

– Vous êtes donc prêt pour moi. (Você já está tão pronta pra mim) – Ele disse, afundando seus dedos em mim.

Eu estremeci de prazer, mas não podíamos ficar nas preliminares. Facilmente abri a calça dele e baixei a cueca. Seu membro saltou ereto, com a ponta já roxa e melada, passei mão por sua extensão e Draco urrou.

– Je veux maintenant. (Eu quero agora) – Suspirei no ouvido dele, e ele entendeu.

Retirou os seus dedos de mim e me penetrou rapidamente, me olhou nos olhos e disse :

– Ninguém Hermione, ninguém me dá tanto prazer, quanto você – Ele disse antes de começar a se movimentar alucinadamente.

Draco me penetrava com força, mas não me machucava, era bom, oh como era. Eu seguia os movimentos dele, me segurando em seus ombros para manter o ritmo, enquanto em tinha ambas as mãos em minha cintura, me conduzindo. Então eu o deixei fazer quase tudo por mim, pois eu não conseguia fazer nada a não ser curtir o enorme prazer que estava sentindo. A cada estocada meu corpo vibrava, meus sentidos eram dominados pelo prazer. Nossos gemidos eram idênticos, ás vezes gritávamos o nome um do outro, o barulho que o choque dos nossos corpos produziam só faziam aumentar ainda mais nosso prazer. Meu corpo entrou em colapso, eu estava quase lá.

– Aaaaah Draco... - Eu consegui gemer, antes que eu explodisse naquela sensação maravilhosa.

Meu corpo convulsionou em espasmos, minha cabeça pendeu para trás, meus olhos reviraram e na minha boca se formou um sorriso. Senti a hora em que o corpo dele se liberou o meu, me enchendo com o seu néctar de forma tão forte que quase gozei novamente. Senti Draco beijando o meu pescoço carinhosamente, o fitei e vi todo o prazer e alegria dele estampados ali. E só eu era capaz de lhe proporcionar aquilo, sorri largamente.

– Obrigada – Eu comecei – Por me fazer entender.

– Você não precisa agradecer, pois o prazer foi todo meu – Ele me disse piscando.

– Foi todo nosso – Respondi beijando-lhe rapidamente. - Vamos logo, podem estar procurando pela gente.

Draco soltou um muxoxo em protesto, mas me liberou de seus braços. Tive que consertar com um feitiço a minha calcinha, Draco as vezes era apressado demais. Nos vestimos e descemos de mãos dadas.

– Draco, Hermione – Exclamou Ciça, assim que chegamos a grande sala, onde estavam todas – Vocês deixaram as convidadas sozinhas. Isso não é algo apropriado de se fazer.

– Me desculpe mãe – Disse Draco – Mas eu e Hermione, precisávamos conversar a sós.

Eu corei intensamente e Narcisa percebeu, ela deu um sorrisinho de lado, igual ao do seu filho, e piscou pra mim. Fiquei ainda mais vermelha.

– Tudo bem, mas ficamos preocupados – Ela continuou – Vamos logo, Bella está ansiosa para a troca de presentes.

Seguimos para sala onde todos já estavam acomodados, Draco se sentou em uma poltrona e eu sentei em seu colo. Não havia muito o que fazer mesmo, já que não podia ficar mais de três metros distante dele. Senti Austória e Pansy me fuzilarem com os olhos, mas não me importei, estava feliz demais aqui no meu lugar.

As trocas de presentes começaram e as duas ficaram muito irritadas quando não receberam seus costumeiros presentes, de Draco. No lugar, Narcisa comprou dois colares muito lindos para elas. Os Parkinson e os Greengrass disseram que não esperava a minha presença, mas que com certeza mandariam algo. Eu recusei elegantemente. Eles deram para Draco ações em suas empresas bruxas... Sério, que adolescente de 17 anos não estaria feliz com uma ação em uma empresa ? Draco pensara em presente para eles, e os entregou. Narcisa me deu uma pulseira com um pingente com o Brasão dos Black's. Então eu entrei o elegante colar que Draco escolheu para ela. Tinha um enorme diamante azualado, Ciça pareceu super feliz. Ela deu a Draco gravatas e cuecas o que fez ele ficar super vermelho e eu rir as suas custas. Lucius deu a mim e a Draco, uma moldura prateada e disse que era para foto do nosso casamento. Eu fiquei muito contente com o presente, apesar de não aceitar inteiramente ele não pretendia impedir essa união. Draco comprou para ele um cajado de mogno escuro, com uma cabeira na ponta. Eu achei sinistro, mas Lucius pareceu gostar.

– Minha vez ! - Gritou Bella desesperada.

Ela esntregou o presente para os demais convidados e depois chegou a minha vez. Ela me deu um embrulho pequeno, e quando eu abri era uma luneta. Era muito linda, toda dourada e com o meu nome gravado, quer dizer não exatamente meu nome, pois estava escrito 'Hermione 'Black' Malfoy'.

– Obrigada Bella.

– Eu sei que você não é Black, e nunca vai ser. Mas lhe considero como uma irmã, uma filha quase. E bem a luneta é para acompanhar o presente de Draco – E ela piscou para mim.

Não havia entendido direito, mas depois haveria tempo para explicações.

– Tudo bem Bella, esse é o seu presente – Disse-lhe entregando um pacote muito pequeno – Eu aposto que você vai amar.

Ela abriu cheia de expextativa e encontrou a pulseira de couro, antes que ela pudesse reclamar e disse para ela lança-la. Ela o fez e a pulseira se transformou em um belo chicote. Ela entrou em júbilo e ficou agradecendo sem parar. Depois só faltou eu e Draco trocarmos nossos presentes. Então eu peguei o pequeno embrulho que cotinha o cordão prateado. Eu havia conseguido, com magia, trocar a inscrição que havia trás. Draco abriu e disse :

– É bonito Herms, obrigada. - E me deu um selinho.

– Agora leia o que está atrás – Eu disse. Ele virou o cordão e sorriu :

– 'Propriedade eterna de Hermione Malfoy', não sabia que era assim tão possessiva. - Eu ri e esfreguei o colar, e a mensagem mudou. 'Seja sempre meu – HM'. Ele sorriu e disse – Eu prometo.

E então ele me beijou. Eu escrevi aquelas coisas, porque eu sei que no fundo, no fundo, eu já estava aprendendo a amá-lo. Sei que ainda temos um longo caminho pela frente, mas no final ele sempre vai ser meu e apenas meu. Alguém na sala tossiu, e fez com que nós interrompessemos o beijo.

– Bom, acho que é a minha vez. - Draco disse meio ofegante – Ele pegou um pergaminhos e me entrgou. Eu fiquei meio confusa e então abri. Era um mapa, uma mapa estrelar.

– Bom, isso é um mapa estrelar, certo ? - Eu disse meio insegura.

– Sim, é isso. Mas não mostra qualquer estrela ele disse. Na familia Black, muitos têm nomes de estrelas, galáxias, constelações, animais ou alguma coisa ligada a natureza, então pedi para a tia Bella, nomear uma estrela em seu nome.

Eu fitei Draco embasbacado. Quer dizer, eu estava no céu ?

– Ai meu Merlim, isso é lindo ! Draco, eu amei ! - Eu disse o abraçando – E sabe o que mais ? Seu colar tem uma história também.

– Então que tal você me contar, enquanto nós procuramos a sua estrela ?


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Notas finais do capítulo

E então gente? O que acharam? Ainda estou vendo o que fazer no próximo cap, vocês querem uma continuação dessa noite, ou eu pulo para outro dia?
Gente meu médico resolveu dizer para a minha mãe que eu tô com depressão '-' Ou seja ele me passou uma rotina de coisas para fazer e remédios e um monte de coisas do tipo. Meu tempo no pc foi limitado aos fins de semana, então se eu demorar não pensem que eu abandonei vocês!

Olhem o que eu escrevi ontem: http://fanfiction.com.br/historia/567184/Licao_Numero_Oito/
É isso, beijos