Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 1
Decepções.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, estou escrevendo essa fic faz anos e só agora tomei coragem de digitar para postar.
Se tiver algum retorno, postarei todas as segundas!
Boa leitura!



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POV: Hermione Granger – (Você é Gostoso!).

Acordei totalmente acabada, havia chorado muito na noite anterior. Era a 5ª vez, este ano, que eu pegava Rony com a Lilá!

Das duas primeiras vezes, eu não havia visto nada demais, nada de beijos, mas mesmo assim eu o alertei para manter distancia afinal garota nenhuma gosta de pegar o namorado com outra dentro do armário de vassouras.

Das duas vezes seguintes eu vi os dois aos beijos. Fiquei sem chão, meu mundo caiu. Fiquei dias ignorando Rony. Nas minhas rondas com o Malfoy eu estava sempre chorando, ele entendia as minhas lagrimas e se mantinha em silencio. Isso foi na semana passada. Rony me pediu desculpas e eu perdoei. Mas ontem foi a gota d’agua. Eles não estavam apenas se beijando... Estavam TRNSANDO!

Flash Back On

 

Estava na sala dos monitores. Era uma sala grande, havia sofás, poltronas, almofadas e pufes espalhados pelo chão. Tinha duas escrivaninhas e uma enorme prateleira com vários livros.

Eu estava largada no chão lendo um livro, acabara de olhar no relógio e só para variar o Malfoy estava atrasado! Porque aquele sonserino metido a besta, sempre se atrasava? Se ele não chegar em 10 minutos, começo a ronda sozinha.

Bufei irritada.

Comecei a pensar, os vários motivos para ele se atrasar: Estava se arrumando? Nossa ele já era gostoso sem tamanhas produções...

Logo depois meus pensamentos foram interrompidos por um grito, seguido de um gemido. Estranhei, mas empunhei a minha varinha e segui em direção ao som.

Os estranhos ruídos vinham de algum lugar, duas salas depois da cabine dos monitores DraMione (era um nome ridículo que Gina inventara para designar “Sala Comunal dos Monitores de Grifinória e Sonserina”). Parei hesitante na porta, depois decidi, de uma vez por todas, abri-la.

Arrependo-me amargamente.

Vejo Ronald e Lavander numa posição, tipo papai e mamãe... Ele em cima, ela embaixo.

Abro a minha boca, mas torno a fechá-la. Não há palavras para descrever tamanha humilhação e indignação. Os dois, que assim que eu abri a porta pararam o que estavam fazendo, se vestiam apressadamente.

Eu estava atônita, não conseguia ter reação alguma. Só fitava a parede da sala, com a boca escancarada e olhos esbugalhados:

— Hermione, eu posso explicar – Ronald falara. Eu me virei para ele, e o encarei:

— Explicar o que Weasley? O motivo de eu pegar você e a Brown transando? – Falei sarcástica.

— Eu não queria! Mas não pude evitar! – ele falou como se aquilo fosse obvio

— Ronald, sabe quantas vezes falamos sobre sexo durante esses dois anos de namoro? Nenhuma! E eu sempre achei que você fosse tímido. Mas agora eu pego você metendo em outra.

— Você queria o que? Você não me excita! – Ele disse com raiva.

— Ah eu não te excito? – Eu repeti incrédula – Se você se excita com cadelas, que só faltam mostrar a calcinha devido à mini panos que chamam de saias – eu estava brava – Eu realmente não faço seu tipo.

— Hermione, eu amo você. Mas têm coisas que um homem quer que certas mulheres...

Travalínguia! – Eu disse, fazendo-o calar a boca.

— Hey – Disse Lilá – O que você...

Petrificus Totallus. Eu disse e fui embora.

Então era isso. Meu namorado me trai, só porque eu não consigo excitá-lo. O que ele quis dizer com “queremos coisas que certas mulheres...?”. Ele quer dizer que eu não sirvo para o sexo? Que eu não sou bonita? Que eu como mulher, que um dos deveres vitais é procriar, não sirvo para isso?

Ele tocou na minha ferida. Sempre me achei bonita. Eu tinha consciência que não chamava muito a atenção do sexo oposto, como as outras garotas, isso devia muito as minhas roupas. Eram sempre grandes e me cobriam demais. Só porque eu não sou puta, ou não me visto como tal, eu era uma aberração?

Neste ponto dos meus pensamentos eu já chorava descontroladamente. Encontrava-me de volta a sala dos monitores. Estava chorando alto e gritando. Não me importava. Joguei almofadas nas paredes, quebrei vasos. Minha tristeza havia se transformado em raiva. Todas as vezes que eu chorei pelo Rony por causa de uma traição, se transformaram em raiva.

“Eu sou bonita, e não preciso de um ser infiel e nojento para me dizer isso”.

Essa frase se repetia em minha cabeça, como um mantra. Para confirmar o que meu cérebro dizia, meu corpo começou a se despir. Sem tomar total consciência dos meus atos, eu tirei toda a minha roupa, até ficar só de sutiã e calcinha.

A minha roupa intima, era só o que eu tinha gosto em comprar. E eu sempre me esmerava bastante, pois sempre imaginava que a qualquer hora, a qualquer dia, finalmente iria chegar o dia da minha primeira vez. Ledo engano. A lingerie que eu estava usando hoje, era um conjunto vermelho cereja. O sutiã valorizava os meus seios, e havia rendinha nas beiradas, calcinha fio-dental caia bem ao meu corpo, havia rendas e de um só lado um laço.

Virei-me para o grande espelho que havia na sala. Fitei-me. Eu era bonita! Meus seios medianos eram roliços. Minha barriga era lisinha e sem nenhuma marca. Minhas coxas eram grossas, minhas pernas longas e torneadas. Meu bumbum era avantajado e bem redondinho. Tudo em mim era proporcional.

Fechei os olhos por um instante. Uma brisa fria de inicio de inverno entrou pela janela aberta, fazendo ondular o meu cabelo. Quando torneia a abrir os olhos, alguém me encarava através do espelho. Depois percebi que era um reflexo. Um reflexo de dois olhos cinza:

— Malfoy? – Eu disse virando-me assustada

— Granger – Ele falou, e seus brilharam de malicia e desejo?

— O que faz aqui?

— Que pergunta idiota! – Ele falou e revirou os olhos – Até que para uma sangue-ruim você é bem gostosa! – Seus olhos brilharam novamente de malicia e desejo?

Eu estava extremamente calma, devido as minhas roupas, e a quem eu tinha por companhia.

— Você não pode parar com essa criancice? – Eu disse me referindo ao insulto – Você também é gostosinho, Malfoy!

Não sei de onde havia tirado coragem para dizer isso em voz alta. Como estava ocupada me vestindo, não vi a sua reação:

— Er... Gostosinho? – Ele disse e o encarei, ele estava com a sobrancelha arqueada.

— Tudo bem Malfoy, você é gostoso – Eu sorri para ele.

Não fiquei para ver a sua reação, logo sai e voltei para a Torre da Grifinória.

Flash Back Off

 

Assim que cheguei, voltei a chorar. Chorei até dormir. Agora o resultado eu estou encarando no espelho neste exato momento: olhos inchados, cara vermelha e olheiras enormes e roxas.

POV Draco Malfoy – ( Ela é perfeita!)

Eu acordei com muito sono. Quase não havia dormido na noite anterior, estava pensando em tudo que acontecera.

Ontem eu havia perdido a minha virgindade. É difícil de acreditar, mas é a verdade. Sei que todo mundo acha que eu sou um galinha, só porque de vez em quando eu era pego aos beijos com alguma piranha. Mas eu era virgem, até ontem.

Eu ainda não havia transado porque nunca senti tesão por nenhuma garota. Elas me atraem, são bonitinhas, mas nunca encontrei uma garota que me fizesse sentir prazer só de olhá-la. Eu penso assim, a garota tem que me atrair com roupas para poder me fazer desejar vê-la sem nada. Eu ficava com garotas, via às vezes só com roupas intimas, mas nenhuma garota era boa e gostosa o suficiente para eu desejar fazer sexo. Eram bonitas sim, mas não era a beleza que eu queria.

Enfim ontem eu perdi a virgindade não porque eu havia encontrado a garota que me fez subir pelas paredes só de olhá-la, mas sim porque a garota era uma mula de tão insistente, eu cedi apenas para saber a sensação... Foi horrível!

Flash Back On

 

Eu estava no Salão Comum da Sonserina esperando dar o horário da ronda com a Granger. Estava lendo um livro sobre os Melhores times de Quadribol da Europa. Do outro lado da sala havia um grupo de garotas do terceiro ano que cochichavam e davam risinhos. Tirando isso, estava tudo calmo.

Estava concentrado na leitura, ate que uma voz esganiçada me tira a concentração:

— Draquinho! – Ouço essa voz perto demais, seguida por mãos em volta do meu pescoço.

— Oi Pansy! O que quer? – Pergunto tedioso

— Venha ao meu quarto que eu te mostro! – Ela disse ao meu ouvido. Me arrepiei um pouco

— Não Pansy. Daqui a pouco eu tenho que fazer a ronda.

Ela soltou um muxoxo. Pensei, realmente, que ela iria embora. Ledo engano. Ela tirou o livro das minhas mãos e se sentou no meu colo:

— Vamos lá, não vai demorar. – Ela disse já com a mão no meu zíper.

— Pansy para com isso! – Eu já havia dito não para ela um zilhão de vezes, mas ela não desistia.

— Vamos lá Draco, sei que você quer.

Não, eu não queria. Mas o que custa experimentar? Eu era o único virgem do meu ano, bom o Potter e o Weasel também devem ser.

— Ok Pansy! Mas nada de repetir ok? Se eu quiser sim, mas nada de insistir.

Ela sorriu e eu tomei isso como um sim.

Fomos para o dormitório das garotas, não havia ninguém lá. Entramos e selei a porta:

Colloportus!— Quando me virei, ela já estava nua na cama. - Rápida você hein?

Ela gargalhou.

Me aproximei dela e comecei a beija-la. As mãos profissionais de Pansy já estavam nas minhas roupas. Desci os beijos para seus seios. Mordi e suguei. Tudo muito rápido, eu queria sentir um prazer total, algo descontrolado. Mas nada!

Sentia prazer?Sim, mas não o suficiente para me deixar louco!

Desci mais os beijos, chegando à sua vagina. Lambia entrada. Ela gemeu. Depois me pus a sugar e morder a sua vulva. Ela se contorcia e gemia muito alto.

— Sua vez!- Eu disse a ela.

Ela retirou a minha calça e cueca e chupou meu membro. Ela chupou com força e vontade. Foi bom, mas... Sei lá, algo me dizia que podia sentir mais. A empurrei na cama, e abri as suas pernas, me posicionei entre elas e a penetrei. Comecei com as estocadas. Ela grunhia, gemia e gritava. Em me concentrava em sentir algum prazer maior. Ela gemeu mais alto, arranhou as minhas costas e gozou.

Ótimo! Ela sim, eu não!

Sai de dentro dela, para começar eu nem queria aquilo. Realmente eu não sei o que eu quero, só sei que ainda não achei.

Levantei-me e me vesti rápido. Pansy estava extasiada com o sexo, ainda estava na cama deitada e com os olhos fechados. Nem percebeu quando eu sai. Só espero que ela se vista logo, pois se as garotas a encontrarem nua, suada e com cara de prazer vão achar que ela estava se masturbando.

Ri sozinho.

A Pansy era bonita sim. Mas ela era de uma beleza vulgar. Tinha muita bunda, muito seio, tudo demais. Não era compatível com o meu corpo. Eu mal conseguia apalpar seu traseiro, e olha que as minhas mãos são grandes. E seus enormes seios, quando endurecem de prazer, causaram incomodo. Era corpo demais! Não que eu não desse conta. Só a cara dela dava pra ver que nunca sentira algo assim. Tinha haver comigo. Queria um corpo compatível com o meu, um seio que coubesse na palma da minha mão. Um corpo com curvas perfeitas, pernas em que eu ficaria à vontade entre elas. Queria um corpo como o dela.

Havia acabado de chegar na sala dos monitores. Estava muito atrasado, sabia que ia escutar da Granger, mas assim que entro no cômodo, fico extasiado.

Ela estava semi nua, parada de costas para mim. Dava para ver pelo espelho que ela estava com os olhos fechados. A olhei admirado o corpo dela, como um cego que enxerga a luz pela primeira vez. Ela era linda. Ela era gostosa. Ela era perfeita.

Hermione Granger era a garota por quem eu estava procurando desde os meus 15 anos. Ela estava ali ao meu lado o tempo todo.

Ela havia aberto os olhos e me encarava através do espelho:

— Malfoy? – Ela disse assustada. Virou para mim e pude ver melhores seus seios. Ela tinha um lindo colo.

— Granger! – eu respondi admirado. Ela era muito gostosa.

— O que faz aqui?

— Que pergunta idiota – Eu revirei os olhos – Até que para uma sangue ruim você é bem gostosa!

Quase mordo a língua, não queria que ela achasse que eu estava babando por ela.

Mas na real, eu estava.

Ela ficou vermelha. Estranho. Mais estranho ainda é ela aparentar calma:

— Você não pode parar com essa criancice? – Com certeza ela estava se referindo ao “sangue ruim” – Você também é gostosinho Malfoy!

Por essa eu não esperava. Meu queixo caiu. Não sabia que a Granger reparava em mim. Me recompus:

—Er... Gostosinho? – Eu perguntei a ela. Qual é? Eu sou bem mais que apenas ‘gostosinho’. Arquei a sobrancelha, esperando o que ela diria agora:

— Tudo bem Malfoy, você é gostoso – Ela disse e simplesmente sorriu para mim, e depois foi embora.

Eu fiquei um tempo parado, embasbacado, e boquiaberto. Depois sorri, havia encontrado a garota. Depois meu sorriso se transformou em uma careta, essa garota é a Granger, a quem eu infernizara a vida inteira, só por ela ter nascido trouxa, ser amiga do metido do Potter e namorado do Pobretão Weasley. Estava tão perto de tê-la, quanto o Pirraça de se tornar bonzinho.

Flash Back Off

 

Depois voltei para as masmorras e fui para o dormitório pensar. Resultado: estou morrendo de sono e com dor de cabeça.

Ai Granger, olha o que você fez, deixou um Malfoy com dor de cabeça, e isso não é legal!

 


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Quero opiniões sinceras!
Até segunda.
XoXo.