Memórias Perdidas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Como eu amo você.




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P.O.V. Renesmee.

Tudo está nos conformes. Alec e eu estamos muito felizes e vamos ter um filho, meus pais nos presentearam com uma casa e uma viagem a Flórida pra conhecer a vovó Renée.

Quando ela descobriu que era minha avó quase caiu dura.

—Como assim sua avó? Meu bebê teve um bebê e nem me contaram?

—Por aí vovó.

—Por favor querida, me chame de Renée.

—Como quiser Renée.

—E como eu posso ver você está grávida.

—De gêmeas.

—Meninas?

—Sim.

—Meu Deus, eu estou envelhecendo.

Rimos.

—E pra quando são os bebês?

—Sinceramente não sabemos.

—Como não sabem? O doutor Cullen não te examinou?

—Examinou, mas é impossível prever quando vão nascer.

—Tudo bem. Se o médico disse quem sou eu pra descordar.

Nós conversamos, nos divertimos e falamos sobre coisas de bebê.

—Aquele seu namorado não vai sair não?

—Alec tem um problema de pele, ele não pode sair no sol de forma alguma.

—Sei. Seu pai também tem isso.

—Tem.

Vovó está desconfiada, mas não podemos falar nada.

—Oi. Quem é essa moça bonita?

—É a minha neta, Renesmee.

—Uma neta? Uau!

—Oi. O senhor deve ser o Phill certo?

—Sim, sou eu.

—É um prazer conhecê-lo.

—Igualmente senhorita. Vejo que logo vai ser mamãe.

—Vou sim. De duas meninas lindas.

—Fico feliz por você meu bem.

—Obrigado. Significa muito pra mim.

—Porque não vamos lá pra dentro tomar um café.

—Claro. Bem, infelizmente meu avô falou que eu não posso tomar café.

—Porque não?

—Deixa os bebês irritados e aumenta o risco de parto prematuro.

—Não tem problema. Eu tenho chá.

—Obrigado. Desculpe pelo transtorno.

—Imagine. É o mínimo que posso fazer pela minha netinha.

A tarde foi muito divertida, a minha avó é uma figura. Disse que vai me ensinar a fazer ioga para facilitar o parto e ela é daquele tipo de pessoa muito zen, que anda sempre de saia e chinelos.

—Amanhã vou te levar a feirinha que tem aqui no bairro. É muito bonito e calmo.

—Tá bem. Deve ser divertido.

—E é. As garotas dançam dança do ventre, dança cigana, lá vende comida vegana e vegetariana.

—O que mais?

—Vendem florais, remédios homeopáticos, colares de conchas e pedras. Tem uma cartomante, videntes e entre outras coisas naturais.

—Vai ser ótimo.

Mal sabe ela que eu sou vidente que nem a minha tia Alice.

Quando chegamos na feirinha fiquei um pouco deslocada e chocada. Afinal algumas das pessoas estavam usando drogas.

—Maconha?

—É querida. Aqui é legalizado.

—Uau!

Mulheres dançavam ao som de sitaras e tambores. Homens jogavam capoeira ao som do berimbau enquanto batiam palmas era um lugar muito alegre.

A tal vidente leu meu futuro e como queria saber se ela era uma charlatona resolvi checar.

—Renesmee!

—O que?

—Você tá bem filha?

—To vó. E você errou na previsão por tanto não vou pagar.

—Eu sou madame Leota! Nunca erro.

—Errou sim. Vou casar no dia 12 de janeiro do ano que vem e não em março.

—Como sabe?

—Eu sou vidente e você não é.


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