Memórias Perdidas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Essa é a minha garota.




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P.O.V. Alec.

Ela sabe voar? Como pode saber voar?

—Eu posso ter o poder que eu quiser, só preciso desejar isso.

—Incrível, mas se Aro souber sobre seus dons ilimitados vai querer você na guarda.

—E daí? Nunca vou servir a ele.

—Porque não?

—Por causa dos meus poderes que causaram um incêndio na escola sem querer. Os humanos me chamam de serva de satanás e se eu servir a Aro eu serei mesmo uma serva de Satã.

Tive que rir daquilo.

—Não ria da minha desgraça Volturi.

—Não estou rindo de você, mas do fato de ter chamado Aro Volturi de Satanás.

—E daí é verdade. Imagino quantas almas ele já não condenou a vagar sem descanso por toda a eternidade. Crianças, mulheres, idosos e o pior é que você Alexander o ajudou a cometer essas atrocidades.

—Deveria saber disso quando me viu.

—Eu sempre soube de todos os crimes que você e sua irmã cometeram, cada pecado, cada alma que condenaram, cada criança inocente que assassinaram sem dó nem piedade. Mas, tento não pensar nisso.

—Me ama mesmo assim não é?

—Claro, mas não posso pensar nisso se não a coisa desanda.

—Como assim? O que quer dizer?

—Quer dizer que ver você com aquele maldito uniforme de Volturi e com aquela cara de malvado dói mais que enfiar farpas embaixo das minhas unhas, ser queimada viva e afogada tudo ao mesmo tempo.

—Não gosta de mim quando estou em missão ou quando estou no castelo não é?

—Não, nem um pouquinho.

—Pelo menos é sincera.

—É eu sei, as pessoas dizem que eu sou sincera demais.

—Eu gosto da sua sinceridade. Ouvindo você e comparando com o que Aro e os outros mestres falam pra mim eu vejo algo que não via antes.

—O que seria?

—O fato deles mentirem pra mim o dia todo todos os dias.

—Lamento.

—Mas, preciso de dinheiro. Eu gosto de dinheiro.

—Quem não gosta? A questão Alexander é de onde ele vem, você ganha um dinheiro mais sujo que um chiqueiro. Pessoas são assassinadas pra que você receba seu dinheiro.

—É eu sei, mas aprendi a não ligar.

—É ai que eu quero chegar e se Aro mandasse você me matar outra vez? Você seguiria as ordens? Tiraria minha vida e a da minha família que acolheu você com tanto carinho porque o seu mestre mandou?

—Não. Nunca.

—Sinceramente tenho minhas dúvidas.

—Duvida do meu amor?

—Infelizmente sim. Soube o que você fez com sua última namorada, escolheu Aro ao invés da mulher que supostamente amava. Aposto que fez a ela todas as promessas que me fez, mas ela não tinha uma família. Eu tenho.

Ela não tinha poderes ilimitados, eu tenho.

Aquilo doeu, doeu muito. Mas eu a entendo e eu prometi o mundo a Makena, mas não mantive minha palavra.

Em compensação se não a tivesse matado, nunca teria conseguido namorar Renesmee. Que é tudo o que Makena não era.

Refinada, educada, uma mulher de princípios e valores incorruptíveis.

—Obrigado pelos elogios, mas ainda assim.

—Vou provar que falo a verdade.

—É. Vai ter que me convencer e eu não sou fácil de se convencer.

—Eu sei e é por isso que eu te amo. Não é igual as outras.

—Aposto que disse isso a Makena também.

Essa mulher é mais difícil que pegar um peixe com as mãos. Por isso eu a amo.


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