Memórias Perdidas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 27
Lily Mikaelson


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/OdCR5_eBvhw
https://youtu.be/PrWMB4Bx14c



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P.O.V. Lily.

Eu estava dançando com o maior gatinho quando uma valentona nos atropelou de propósito.

—Desculpe, machucou?

Disse ela sarcástica.

—Você não devia ter feito isso.

—Lily não!

P.O.V. Cam.

Ela começou a destruir tudo no caminho, a atirar coisas em Molly.

—Estragou minha noite romântica!

—Eu sou um anjo. Você não pode me matar. Muito menos me ferir.

—Devia ter ficado calada.

Ela começou a quebrar cada osso do corpo de Molly.

—Para Lily!

—Eu acho que eu posso sim, machucar você. Não se mete comigo vadia.

A Diretora veio acudir a Molly que estava jogada no chão.

—Você, na minha sala. Agora.

—Ela que começou. Eu só terminei.

P.O.V. Lily.

Eu tomei uma bronca da diretora e ficou por isso mesmo.

—Você está liberada.

—Eu posso dar uma volta pela escola? Pra me acalmar?

—Claro.

Eu comecei a caminhar e comecei a perceber que a Escola era cheia de portas e comecei a olhar o que havia lá dentro. Eram espaços mágicos.

—Legal.

Eu abri uma das portas e fui sugada. Eu me sentia caindo pelo buraco do coelho e quando eu cheguei ao lugar eu estava numa floresta.

Ouvi barulhos, barulho de cavalos, de pessoas. E segui o barulho.

Logo cheguei a um vilarejo. O povo parou pra me olhar.

—Uau! Que recepção calorosa. Você, onde eu to?

Ela olhava pra mim apavorada.

—É uma pergunta simples. Não se preocupe, eu não mordo.

—Daggorhorn.

—Nunca ouvi falar. Mas, já é um começo.

Passou uma carroça com um sino.

—Oh, meus pêsames senhora.

—Obrigado. Quem é você?

—Lily Mikaelson.

—Meu filho foi morto por uma fera. Um lobisomem.

—E o que ele estava fazendo fora de casa na lua cheia? Vocês construíram um vilarejo num território de lobisomens?! Como vocês são burros.

—O que?

—Vocês são os intrusos. Os lobisomens já estavam aqui antes.

—Lobisomens?

—Não acharam mesmo que fosse só um, acharam? Lobisomens vivem em matilhas. 

—E como sabe tudo isso?

—Quando eu estava vivendo com os crescentes no Bayo eu aprendi muito sobre lobisomens. A pureza de ser um lobo, a nobreza, seu código de honra.

—Feras não tem honra.

—Feras não. Lobisomens tem. Os que vivem em matilha tem.

—Como sabe que aqui é território de lobisomens?

—Tem um lobisomem aqui não tem? Eles não costumam abrir mão da terra, são extremamente territoriais como lobos. Vocês invadiram, traçaram seu destino.

—O padre Salomão irá deter o lobisomem.

—Ele vai morrer tentando. O que o seu padre pretende fazer? Tacar água benta na cara de uma matilha de lobisomens? Por favor, vocês não tem chance. Saiam da terra deles, vão construir seu vilarejo em outro lugar.

—Como eu não sou idiota nem nada, eu vou me mandar antes da lua cheia. Vou dar um jeito pro lobo não passar. Você tem sal ai?

—Sal?

—Eu preciso de Sal.

P.O.V. Henry.

Ela fez um círculo de sal ao redor do vilarejo inteiro. Seguindo a linha dos portões.

—Ninguém passa da linha pra cá. Eu garanto.

Eu perguntei:

—Você tem pra onde ir? Onde ficar?

—Não para as duas perguntas. Mas eu não tenho medo, deixe que venham, desta vez eles vão bater com as cabeças nesses muros. 

Mas, o lobo não ficou pra fora.

—Desgraçado. Já estava aqui dentro não é? Você sempre esteve.

—Eu moro nesse vilarejo.

—Eu notei.

—Você não pode me derrotar.

—Eu não preciso te derrotar. Só te expor. Porque não nos mostra sua face real?

Deu pra ver a lua ser coberta por nuvens espessas e então os ossos do lobo começaram a quebrar e logo ele era um homem.

—Reconhecem?

—Cesaire.

A lua reapareceu e os ossos quebraram de novo e ele voltou a ser um lobo.

—Bruxa!

—E me orgulho disso meu amor. Lamento por eles terem invadido seu território, mas fizeram isso por pura ignorância. E eles estão aqui agora e eu não vou deixar você ferir mais ninguém.

Ela estava se comunicando com ele. Fez ele voltar a forma humana. E então ela moveu a mão e o lançou para fora. E ele não conseguiu mais entrar.

Ele batia numa espécie de barreira.

—Eu sou uma bruxa Mikaelson. Morou?

—Uma bruxa! Queimem a bruxa!

—Tão falando sério? Acabei de salvar vocês e vão me agradecer assim?!

—Ela está certa.

—Henry! Ela é uma bruxa confessa!

—Bruxa ou não, ela se livrou do lobisomem sem matá-lo e sem deixar que matasse ninguém! Se a condenarmos não seremos dignos de sua ajuda.

—Uau! Alguém que demonstra gratidão. Estou chocada. Obrigado, Henry.

—De nada.

—Não tema. Eu não vou machucar você, á não ser que tente me machucar.


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