Memórias Perdidas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 20
Na Corte Inglesa


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/5ZZSb2Sns6E-Art Of Love



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P.O.V. Sarah.

Eu via aquele homem olhando pra mim e aquilo estava me deixando desconfortável. Ele tinha cara de casanova.

—Qual o problema meu amor?

—Aquele homem fica me encarando.

—O Duque de Sulfok. Charles.

—Charles. Manda ele parar de me olhar Elijah ou eu vou sentar a mão nele.

P.O.V. Elijah.

Eu sabia o suficiente sobre Sarah para ter certeza de que ela não faz ameaças vãs.

—Tudo bem. Tenha calma meu amor.

Eu fui até o duque de Sulfok.

—Milorde.

—Milorde.

—Peço gentilmente que pare de encarar a minha namorada.

—Namorada?

—Nós estamos juntos e pretendemos nos casar em breve. Os vossos olhares estão incomodando Sarah e ela não é do tipo que leva desaforos para casa. Por favor, pare de olhar.

—Como posso parar de contemplar tamanha beleza?

—Se ela começar a tirar os brincos e as jóias, faça um favor a si mesmo e corra.

Dei um gole na minha bebida e sai.

—Ele vai parar?

—Eu duvido muito.

—É isso o que acontece quando você manda um chihuahua fazer o trabalho de um pitbull!

Ela tirou o colar e foi até lá.

—Tá olhando o que? Se liga cara, eu não quero nada com você! Então para de me olhar ou eu vou te mostrar uma coisinha pra você olhar.

—E o que milady vai me mostrar?

—Você colocou a mão em mim? Ninguém põe a mão em mim.

Ela fechou a mão em punho e socou a cara dele.

—Ai!

—Olha só, você pode dar uma olhada e sorrir, mas se ficar encarando é falta de respeito e ai eu pego você. Entendeu chico?

—Perfeitamente milady.

—Ótimo.

Ela se virou e seus cabelos bateram como um chicote na cara dele.

P.O.V. Charles.

Ela havia batido em mim? E tinha uma força que é demais para uma Lady do seu tamanho.

—Ora Charles, apanhando de mulheres?

—Ela tem uma força que você nem imagina.

Lady Sarah começou novamente a cantar e dessa vez ela pôs se a dançar com seu acompanhante.

A maneira deles dançarem era diferente, havia toque e o jeito como se olhavam era como se não existisse mais ninguém no salão a não ser eles dois.

Eles davam giros graciosos e era como se flutuassem pelo salão.

Eles tinham uma conexão entre eles que parecia sobrenatural. Ou divina.


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