Memórias Perdidas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 18
A namorada do meu irmão parte II


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/17SKnRxU_y0
https://youtu.be/YG6QXmS5CjI



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P.O.V. Klaus.

Eu dei um sorriso e ele falou:

—Nem pense nisso Niklaus! Não vou deixar que faça nada com a Sarah!

—Ela produz muito sangue. O que são alguns litros?

—Você quase matou Elena Gilbert de tanto sangue que tirou! Eu repito, não vou permitir que nada, nada aconteça com Sarah.

—Mas, já? Eu ainda nem conheci a moça e já estão brigando por causa dela?

—Acontece irmãzinha querida que o nosso caro irmão esqueceu de mencionar um pequeno fato muito importante sobre a sua amada. 

—E que fato seria esse?

—Ela é uma duplicata.

—Uma duplicata?

—Sim. E eu jurei a ela que a protegeria, mesmo que seja de você Niklaus.

Ela voltou.

—Desculpem, eu só... esqueci a minha... bolsa.

—Você pode ficar se quiser Sarah.

—O seu fogão está quebrado.

—Como sabe disso?

—É difícil explicar. Nem sei se consigo.

Ela foi direto para a cozinha como um míssel teleguiado.

—O problema está no acendedor. Tem um fio solto.

—Como você sabe disso Sarah?

—Fica olhando.

Ela passou a mão sob o fogão, sem se quer encostar e uns raios azuis saíram de sua mão.

—Bingo!

—Não vejo nada diferente.

Disse Rebekah. Então Sarah deu um sorriso sarcástico pra ela e apertou o botão do acendimento automático e o fogão acendeu.

—Inacreditável! Como você fez isso?

—Eu sou uma tecnopata. Controlo a tecnologia com a minha mente.

—Adorei ela.

—Se você quer beber o meu sangue pode beber de boa. Eu não tenho implicância com isso. Você tem veneno?

—Veneno?

—É. Produz veneno?

—Eu não mato usando veneno.

—Oh! Santa leseira! Eu estou perguntando se você enquanto vampiro produz veneno para transformar outras pessoas!

—Você é estressada.

—Nem tanto. Mas, sim ou não?

—Sim. Eu produzo veneno.

—Niklaus é um híbrido.

—Como eu?

—É. Como você, mas ele é meio lobisomem.

—Peraí, você é vampiro e lobisomem ao mesmo tempo? Qual dos seus pais era o que?

—Como assim?

—Sou bruxa porque minha mãe é meio bruxa e sou vampira porque meu pai é vampiro.

—O meu pai era um lobisomem e minha mãe nos transformou em vampiros então eu me tornei o híbrido Original.

—Interessante. E vocês tem um bebê?

—Eu tenho uma filha. 

—Ela é híbrida como você?

—Ela é metade lobisomem, metade bruxa, metade vampira.

—Legal. Que idade ela tem?

—Seis meses e meio.

—E a mãe do bebê? É você?

—Não. A mãe de Hope morreu dando á luz.

—Sinto muito.

—E a sua família?

—Vampiros vegetarianos. Eles só se alimentam de sangue animal por isso as íris são douradas.

—Íris douradas?

—Eles são diferentes de nós Niklaus. Em algum momento houve uma mutação, uma evolução. Nós somos de carne, eles são de diamante. Eles são mais fortes que nós, mais rápidos e possuem dons. Eles podem caminhar ao sol sem queimar.

—Eu fiz anéis e funcionam igual aos de vocês. Impedem que eles se exponham. Vocês são todos híbridos?

—Não. Só o meu irmão.

—Você é adotado então?

—Sou fruto de um relacionamento extra conjugal.

—Ou! Eu preferia a minha versão. E o seu pai adotivo te criou de boa?

—Não. Ele tentou me matar.

—Ops. É melhor eu parar de perguntar e eu sinto muito pelo seu pai.

—Porque não pegamos algo pra beber?

—Ótima ideia.

Rebekah trouxe quiché e vinho. Sarah coçou a cabeça, desviou o olhar.

—O que foi?

—Ela é intolerante a lactose e não pode beber.

—Desculpe.

—Não tem problema.

—Porque você não pode beber?

—O álcool afeta o meu cérebro de um jeito diferente do seu. Em outras palavras, uma gota de álcool e todas as minhas inibições vão para o ralo.

—Você fica bêbada com uma gota de álcool?

—Não é ficar bêbada, é diferente. O meu cérebro tem uma série de barreiras psíquicas que a minha mãe fez para conter a fera e impedir que eu machuque outras pessoas. O álcool abre as comportas e deixa a fera sair. É como uma represa que estoura, um vulcão em erupção e um cometa em rota de colisão com a terra tudo junto.

—Impossível. Ninguém tem tão poder assim.

—Eu tenho. Se com o que eu consigo acessar eu já posso dar cabo de um Original, se eu tivesse acesso a tudo eu seria implacável. Será que eu posso usar o banheiro?

—Claro. Suba as escadas segunda porta á esquerda.

P.O.V. Rebekah.

Furacão é uma ova. Ela tá só contando vantagem e eu vou provar. Coloquei uma gota de vinho no suco de uva dela.

E quando ela bebeu o copo foi parar no chão.

—Sarah?

Ela olhou para Elijah e ele gritou:

—Não! O que você fez Rebekah?!

Então tudo ao redor começou a virar poeira. E quando ela retomou o controle a mansão tinha virado pó.

—Alguém morreu?

—Não. O que foi aquilo?

—Eu disse que não podia beber álcool. E você me deu álcool pra beber.

Ela pegou uma xícara e soltou seu poder sob mim.

—Eu sei que fez isso porque estava curiosa, mas faça de novo e eu mato você.

—Você não pode me matar.

—Você quer saber o que eu sou? Eu sou o próximo passo da evolução, o que todo o cientista sempre sonhou em encontrar e eu me pergunto todo o dia porque a minha mãe quer transformar essa Deusa, numa mortal? O meu professor pode manipular o metal nisso, mas eu? Eu posso fazer qualquer coisa, qualquer coisa. Tudo o que eu imaginar. Eu posso manipular a matéria, qualquer matéria. Inclusive a sua.

Sarah alterou completamente o exterior de Rebekah. A transformou numa mulher branca de sessenta e poucos anos.

—Olha como você ficou bonita.

—Credo! Me faz voltar ao normal.

—Só se pedir desculpas.

—Me desculpe.

Então com um movimento da mão de Sarah, Rebekah voltou a ser quem era antes.

—Como você fez isso?

—Atingindo o núcleo celular e modificando a sequência genética. A matéria é energia condensada, nada mais. Eu consigo controlar o meu metabolismo, meu batimento cardíaco e com seis anos comecei a controlar o corpo dos outros. Quando o cérebro chega á vinte por cento ele abre e expande, não existem mais obstáculos. Eles caem como dominós.

—Está me dizendo que tem mais poderes que a gente?

—Estou dizendo que seus poderes tem limites. Os meus não. Eu tenho o poder de criar e o poder de destruir.

—O poder de criar?

—Vamos demonstrar.

Sarah cavou um buraco na terra.

—Olha dentro do buraco. O que você vê?

—Um buraco.

—Não há nada dentro certo?

—Certo.

Sarah estalou os dedos.

—Olha de novo.

—Uma semente! Você criou a semente?

—Sim. A matéria é energia condensada. Se você sabe e consegue condensar a energia, você tem o poder de criar.

Ela enterrou a semente.

—Prontinho.

—Pode criar qualquer coisa?

Ela recriou a nossa casa e respondeu:

—Qualquer coisa.

—Nossa! Isso é demais. Você é basicamente uma deusa.

—Eu não gosto de me exibir. Eu posso viajar no tempo também.

—Pode?

—Sim. Eu posso. Só não sei se posso alterar eventos, eu nunca tentei.

—A gente podia tentar.

—A gente? Não, é muito perigoso levar outra pessoa. Eu consigo transportar uma linha do tempo inteira, mas requer muita energia.

—Canaliza.

—Eu não sei se quero fazer isso.

—Deixa de ser bundona.

—Isso é uma má ideia.

—O que é uma má ideia?

—Rebekah quer viajar no tempo.

—Como?

—Eu consigo viajar, mas nunca tentei levar outra pessoa. E precisa de uma preparação, precisamos levar coisas para nos misturar melhor.

—Ninguém vai forçar você a fazer o que não quer fazer.

—Se vamos viajar no tempo temos que ir a um lugar onde vocês não estavam na época e se encontrarmos os seus eu do passado, nada de contato físico. Ou vão fazer clivagem.

—Tudo bem.

—Vamos mudar de roupa.


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