Memórias Perdidas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Fogueira parte II




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P.O.V. Sarah.

Ele era tão gentil, mas minha mãe me avisou sobre os perigos de se envolver com um Mikaelson. Disse que quando você menos espera está na mira deles e não de um jeito bom.

—Você não está com frio?

—Estou bem obrigado.

—Tem certeza?

—Tenho. Você é muito atenciosa.

—A minha filosofia é não faça para os outros o que não deseja para si mesmo.

—É uma ótima filosofia.

—Eu sempre tive pavio curto, mas eu fui á terapia e ela resolveu meu problema.

—É um belo colar esse que tem no pescoço.

—É. Minha mãe que deu pra mim, disse que iria me proteger. Ela deve ter colocado algum tipo de feitiço nele.

—Sua mãe é uma bruxa?

—Não. Ela é uma híbrida, como eu. Somos o impossível em carne e osso.

—O impossível?

—Metade bruxas, metade vampiras. Cem por cento duplicatas. Você fica bonito de camiseta. Melhor do que de terno na minha opinião.

Elijah fez um carinho no meu cabelo, colocando-o atrás da orelha.

Então seus lábios encontraram os meus, foi um beijo calmo, suave. E então parou.

—Melhor primeiro beijo de todos.

—Foi o seu primeiro beijo?

—Foi. Eu sou tipo uma freira.

—Não planeja se dedicar ao sacerdócio não é?

—Não. Não planejo ser freira, freiras não podem ser mães.

—Você deseja ser mãe?

—Mais que tudo no mundo. Mas, e você? Qual é o seu maior desejo?

—Encontrar a felicidade.

—Legal. É um bom desejo, espero que consiga.

—Eu já consegui. Estar aqui, com você me deixa feliz.

—Estar com você também me deixa feliz.

—Você acredita em amor á primeira vista?

—Sim. Acredito.

—Eu amo você Sarah, te amei desde o primeiro momento em que a vi lá na cafeteria.

—Eu também amo você Elijah. Não posso dizer que te amei assim que te vi porque seria mentira. Eu fiquei com medo num primeiro momento, mas depois eu comecei a amar você. Nós todos fazemos coisas das quais nos arrependemos, mas a maioria das pessoas morre antes que a lista fique embaraçosa.

—Você está bem?

—Só cansada. Bem cansada.

—Vou levar você pra casa.

—Aqui. Meu endereço. Pode me visitar sempre que quiser.

—Mora no campus da universidade.

—É. Trabalho no bar pra ajudar a pagar os estudos. E algum dia eu terei meus livros publicados e serei a maior escritora que o mundo já viu.

—Você sonha alto. Eu gosto disso.

—Eu vou direto pra cama. Hoje foi um dia cheio. Obrigado pela carona.

—Disponha.

—Não vou te convidar a entrar. Pelo menos não ainda.

 


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