P.O.V. Amy.

Meu nome é Amy Maribeth Juergens e meu namorado é um vampiro.

—O que foi amor? Está com dor?

—Não. Só estava lembrando.

—De que?

—De quando me contou sobre você.

—Você nunca vai se esquecer disso não é?

—Claro que não. Afinal, todas as minhas crenças foram jogadas no lixo naquele dia.

Flashback ON.

Kyle disse que queria conversar comigo e que era importante.

—Diga.

—Amy, o que eu vou te mostrar agora pode mudar o que você sente por mim.

—Nada vai mudar o que eu sinto por você. Você é a melhor pessoa que eu já conheci.

—Olha nos meus olhos. Com atenção.

—Tá.

Como num passe de mágica os olhos dele ficaram vermelhos.

—Meu Deus! O que é isso?

—Esse sou eu. De verdade.

—Como? Eu não entendo.

—Eu não sou como você. Eu sou filho de uma híbrida com um vampiro.

—A história da minha mãe. Ela não estava louca, dizia a verdade.

—Sim.

—Agora eu entendo o meu avô. O jeito que ele falava sobre amar a minha avó mesmo ela sendo humana.

—Como?

—Meu avô Edward conheceu minha avó quando ela ainda era humana e ele se apaixonou por ela no momento em que eles se viram.

—Isso é muito fofo. Você não vai me machucar vai?

—Não Amy. Eu te amo.

—Ótimo. Isso é um alívio pra mim, porque eu também amo você Kyle.

Flashback Off.

—Ai! Ai!

—O que foi?

—Ele está vindo.

—O que? Quem?

—Kyle! Tá doendo! Me ajuda!

—Vou ligar pro meu avô.

—Rápido.

P.O.V. Kyle.

Peguei o celular e liguei pra ele.

—Oi filho. Tudo bem?

—Pai, preciso falar com o vovô.

—Alô.

—Vovô, tem algo errado com a Amy. Ela diz estar sentindo dor.

—Leve-a ao hospital estarei lá assim que puder.

—Tá bem. Vamos Amy.

—Tá doendo. Eu acho que eu vou morrer.

—Vai dar tudo certo.

Assim que chegamos ao hospital estavam todos lá. Meus pais, minhas irmãs, meu irmão, os pais da Amy e a Ashley irmã dela.

—O que foi querida?

—Acho que tá na hora.

—Vamos colocá-la num quarto. Porque não tenta andar por ai.

—Acho que vou esperar pela anestesia.

—Querida, quando receber a anestesia não vai conseguir andar.

—Oh, eu tinha me esquecido.

A irmã a levou para caminhar.

—Está com medo?

—Morrendo.

—Não acha que deve ligar pro Rick?

—E pra que? Ele deixou claro que não queria nada com o meu filho.

—Bom, você é quem sabe.

—Ai! Ai!

—Respira fundo Amy.

—Mamãe. Vai buscar a mamãe.

—Tá. Fica sentada ai tá?

Ashley chegou correndo.

—Ash, cadê a Amy?

—Sentada lá. Ela mandou chamar a mamãe.

—Onde ela está.

—Vem.

—O que foi querida?

—Tá doendo mamãe.

—Eu sei. Eu sei.

—Melhor voltarmos pra sala de espera.

Quando as três chegaram, Amy foi rapidamente transferida para o quarto.

—Kyle. Cadê o Kyle?

—Vou chama-lo.

—Não. Fica, a Ashley vai.

—Ótimo.

—Ai, Dom Juan, tem uma grávida te chamando.

—Claro, obrigado.

A Ashley é uma figura. Nunca vou entender como aquelas duas são tão diferentes.

A Amy é meiguinha e gosta de vestidos floridos, rodados e de rosa enquanto a Ashley é toda punk e está sempre de maquiagem pesada.

—Fala linda.

—Você pode ficar aqui por favor?

—Claro. Vou ficar onde você quiser que eu fique.

—Te amo.

—Também te amo.

—Ai! Ai!

Ela ficou desse jeito durante horas e quando finalmente ela recebeu a anestesia ficou tudo calmo.

—Quero comer hambúrguer do McDonalds.

—Qual deles?

—Cheddar.

—Eu vou buscar.

Depois que a Amy comeu ficamos esperando ela dilatar totalmente.

—Pronto querida. Hora de empurrar.

Ela ficou empurrando por quase duas horas.

—Eu não aguento mais. Não consigo.

—Consegue sim querida, pense no rostinho do neném. Nele nos seus braços.

Quando ela finalmente deu a luz as coisas ficaram tão calmas que era de dar medo.

O neném era muito lindo.