All I've Ever Wanted - James & Lily escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 27
Luta.


Notas iniciais do capítulo

Sério, gente, estamos com quase 150 comentááárioooos!! Gente, muuuuuuito obrigada mesmo! Desculpem pela demora no cap, eu estive meio ocupada esses dias, e meio sem tempo e até criatividade para escrever hahahahah Enfim, espero que gostem do cap



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POV Lily:

Peter estava com marcas e cicatrizes que tentava desesperadamente esconder. Quando James perguntara, ele apenas disse que caíra em algum lugar por aí e fez uma piada. O problema era que Sirius fez a mesma pergunta, e Pettigrew inventou uma história completamente diferente.

Deixei de lado. Quando ele quisesse contar, contaria. Afinal, ele era o melhor amigo do meu noivo, então ele com certeza estava apenas tentando lidar com a Guerra e tudo mais.

A Ordem vem estado quase sem rumo ultimamente. Os ataques de Voldemort são completamente imprevisíveis, e às vezes impensados. Ele ataca símbolos, mas também atinge os objetivos.

Mas mais do que tudo, ele atacava nosso espírito. Tentava nos tirar o que era mais precioso, e quando pensamos estar seguros, ele faz questão de lembrar que é uma ilusão. E esse era o pior tipo de ataque. Dorcas, o Ministério, até o Beco Diagonal. Tudo.

E por quê? Poder. E depois disso? Erradicar os nascidos-trouxas era apenas uma desculpa. Lord Voldemort queria apenas o poder. E sua sede era insaciável, quando conseguisse o que queria, iria querer mais. Nunca ficaria satisfeito.

– Ei, Lil’s. Calma. – James chegara em casa, e seu cansaço era visível. Envolveu seus braços ao meu redor por trás de mim, encostando seu queixo em meu ombro. Ficamos assim um tempo olhando pela janela da sala.

– Como foi o dia, senhor Auror? – Perguntei, dando um ênfase sorridente na última palavra. Sabia que ele tinha orgulho de ter conseguido. Me virei para ele, entrelaçando meus braços em seu pescoço.

– Cansativo. – Ele riu, balançando-nos. Fiquei na ponta dos pés, encostando nossos lábios.

– Salvando alguma donzela em apuros? – Sorri em meio aos beijos.

– Se você quiser, estou aqui. Super James, ou sei lá.

Senti-o sorrir sob meus lábios, e pude sentir as pontas de meus dedos formigando. Eu já devia ter superado essas sensações de garotinha apaixonada, mas com James era quase impossível.

Estiquei meus braços e os entrelacei atrás de seu pescoço, sentindo as pontas de seus cabelos da nuca quentes contra meus dedos. Ele brincou com uma mecha encaracolada de meu cabelo, suspirando entrecortadamente. Ele puxou as cobertas que ficavam por cima do sofá e entrei por baixo delas, em seus braços. Deitados no sofá, pude sentir o calor de seu toque, que se intensificou a ponto de eu simplesmente não conseguir respirar.

Eu te amo era tão pouco para mim. A cada segundo, parecia que era nosso último juntos. Mas era a única palavra que tinha.

– Eu te amo. Sempre te amei. – Murmurei, Sentando no sofá e cruzando minhas pernas. Ele aninhou sua cabeça no vão entre elas, com as mãos por trás da cabeça, sorrindo.

– Eu também. E sempre te amarei, Evans.

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– E agora? Dumbledore, nós precisamos fazer algo! – Sirius protestou. Ele odiava a inércia, odiava não poder fazer algo. Odiava se sentir inútil. Curiosamente, era como nos sentíamos na guerra. Impotentes. Completamente.

– Sirius, temo informar que não há muito o que fazer. – O homem de barba longa disse, em seu habitual tom calmo. – O que poderíamos fazer, afinal? Aparecer em algum lugar e esperar que Lord Voldemort e seus seguidores apareçam? Não é o plano mais prudente, se quer minha opinião.

Dumbledore sorriu, mas seus olhos permaneciam sérios, calmos e impenetráveis como sempre. Os membros da Ordem se entreolharam, reunidos na nossa casa. Não podíamos permanecer muito tempo nos reunindo em um só local, então oferecemos nossa casa por dois encontros ou algo assim. Estava ficando cada vez mais difícil.

– Escutem. Eu sei que é difícil. E não vai melhorar, ao menos não agora, pelo que vejo. Mas é o que teremos que suportar, e dar nosso melhor pelo tempo que conseguirmos. – Ele disse, cravando seus olhos azuis em cada um de nós.

– V-v-v-vamos pens-s-sar com c-calma. Vejam, e s-s-se víssemos o lug-gar m-m-mais prov-vável de ele at-t-t-tacar? – Peter balbuciou, com o queixo tremendo. Lenne levantou uma sobrancelha, desconfiada. Ele parecia saber de algo que não sabíamos, usando sua camada de fraco para esconder sua astúcia. – Ele atacará. Hoje, eu sei disso. Ouvi nas ruas. – Ele tomou confiança. – Temos que impedi-lo. Será no Ministério, no Átrio. Temos que proteger quem restar.

Minhas dúvidas sobre ele pareceram desmoronar. Ele se importava com os outros, com quem ele tinha que salvar. Sorri com aprovação, e concordei com ele. James e o resto assentiram, ganhando confiança.

Ninguém perguntou de onde ele ouvira, ou se era verdade. Era uma faísca de esperança, que acendia uma chama em cada um de nós.

.......................................

– Lily, você tem que ficar. E se algo acontecer com o bebê? Com você?!

– James, eu não vou ficar aqui igual uma princesinha que precisa ser salva, chorando pelos cantos. Eu não sou assim. Eu quero lutar.

Me postei diante dele, confiante. A Ordem estava no caminho até o Ministério da Magia por caminhos diferentes. James e eu iríamos pela rede de Flu, no horário determinado. Sirius e Lenne seguiriam logo depois de nós, depois viriam Remus e Peter pela entrada de Londres.

Alice e Frank iriam primeiro, assim como Emmeline Vance e os outras pessoas. Pela entrada principal, eles entrariam e se espalhariam.

James cedeu. Ele me conhecia bem demais para saber que, mesmo grávida, eu não desistiria tão fácil. Além disso, nem eram tantos meses assim.

Reunidos em minha sala, nos abraçamos. Senti uma lágrima rolar de meus logos, e a afastei com as costas de minha mão. Merlin sabia quanto tempo teríamos juntos. Ou qual de nós poderia não voltar.

– Certo. Temos que ir agora. Vemos vocês lá. Vai dar tudo certo. – Alice disse, abraçando cada um de nós.

– Eu posso pedir uma coisa? Uma foto. Quero lembrar de vocês. – Lenne disse, sorrindo. – Por favor. Pode parecer bobo, mas...

Sorrimos, relaxando um pouco. Estávamos a ponto de enfrentar o maior bruxo das trevas, e íamos tirar uma foto. Abberforth, Dumbledore, todos.

Sorrimos para a câmera.

Ouvi o clique da câmera, que Lenne colocara em um suporte.

E depois daquilo, senti que seria a última vez que veria alguém ali.

....................................

Chegamos no Ministério. Noite. Poucas pessoas.

Abracei James. Envolvi-o com a maior força que consegui suportar, desejando que nossos corpos pudessem apenas se fundir em um.

– Tome cuidado. Por mim.

– Você também. – Eu disse, já com os joelhos tremendo, e a adrenalina acordando meu corpo. Sentia-a correndo por meu corpo, mantendo-me tão alerta quanto era possível

Meus olhos esquadrinhavam o lugar, o chafariz, tudo.

Meu sangue fervia, parecendo borbulhar.

Minha pele parecia ao mesmo tempo ardente e congelada.

James.

Me escondi atrás de uma pilastra quando vi o primeiro vulto negro surgir. Reconheci os cabelos claros de Lucius Malfoy: Ele nem se preocupara em usar sua máscara, orgulhosamente. Sabia que Narcissa também estaria ali.

Bellatrix Lestrange também. Ela tinha alguém por quem devotar seu amor. Lord Voldemort.

– Evans. Potter. Longbottom. Prewett. – Ouvi uma voz sussurrar nossos sobrenomes, como um comando. Gelei até a parte mais profunda do meu corpo, e meus pulmões pareceram ser espremidos como duas esponjas. Éramos o alvo. A causa.

Saí de trás do esconderijo, assim como Alice. Esquecemos o plano. Éramos nós ali, por enquanto, e James e Frank surgiram por trás de outros dois pilares. Atirávamos feitiços por todos os lados em que víamos vultos, e não demorou para o resto da Ordem chegar.

Voldemort não se dera o esforço de participar de tudo.

Viemos ali em vão. Salvar uma ou duas vidas de quem ainda estava no Ministério, mas sacrificando quantas para isso?

– LILY! LILY, ALICE, CORRAM! – Ouvi Lenne berrar, ao longe. Cercada por Comensais.

James, Sirius e Remus também. Os três realizavam movimentos complicados com a varinha, sorrindo a cada bruxo que derrubavam.

Alice, Molly, Frank e Arthur estavam em uma roda, brandindo as varinhas e lançando feitiços.

Eu estava sozinha. Olhando para todos os lados e gritando qualquer feitiço que aparecesse em minha mente.

– LILY! – Marlenne berrou, e me virei em sua direção subitamente.

Avada Kedavra.

(Observador).

Bellatrix Lestrange deliciara-se com cada palavra da Maldição que pronunciara na direção de Lily Evans. Adorara cada olhar direcionado à ela, quando todos pararam para ver melhor. O desespero no olhar de James Potter, a atenção de todos.

Marlenne pensara apenas em salvar Harry. Ela sabia que era um menino, de alguma forma. E desconfiara de Pettigrew faziam dias. E ela, quando viu ele recuar na batalha, percebera que era uma emboscada. Ninguém pareceu notar.

Tudo que ela pensara foi em salvar Lily. Salvar todos, mas principalmente Harry e Neville. Tudo.

E a última coisa que Marlenne McKinnon viu foi um raio verde vindo da varinha de Bellatrix Lestrange.

Lily gritou, um urro de dor, enquanto James corria em seu encontro. A menina de cabelos negros ria, saboreando tudo como se fosse uma vitória. Ela conseguira, provara seu valor. Melhor que Narcissa, melhor que Lucius.

A serva mais devota, mais leal.

O corpo de Marlenne jazia no chão, sem vida e com olhos abertos escancarados. Não parecia em paz como deveria.

Sirius gritou, envolvido pelo luto, pela raiva e pela tristeza. Tudo parecia se mover em câmera lenta, nada parecia ter som. Ele só ouvia a risada de sua prima reverberando em sua orelha, penetrando em sua mente e cortando sua carne. Disparava feitiços a cada vulto que cruzava seu olhar, até que viu a prima.

Bellatrix o encarou, sorrindo. Um brilho louco tomava conta de seus olhos, e Sirius correu ao seu encontro com uma rapidez que apenas a raiva poderia tornar real. Derrubou-a no chão, e socava-a sem se importar com nada ao seu redor. O som dos ossos da garota estalando sob sua mão era como música, e o sangue dela em suas juntas o aquecia por dentro. O rosto dela era apenas um borrão vermelho no olhar de Sirius Black.

Vendo-a deitada no chão, jorrando sangue, ele desejou matar. Matar cada um ali.


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Notas finais do capítulo

Choremos...
Espero que tenham gostado do cap! Se tiverem alguma opinião, sugestão ou crítica, sinta-se livre para comentar hahahaha Beijos, e até o próximo cap!

Beijoooos!



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