All I've Ever Wanted - James & Lily escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 24
Reencontros.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Genteee! Lembram da fic Scorose que eu ia fazer? O primeiro capítulo já está no ar!
VEJA AQUI: http://fanfiction.com.br/historia/558919/Promise_-_Scorpius_Rose/

Eu sei que esse aqui ficou curtinho, mas não queria deixar vocês sem nada hoje! Espero que gostem, e boa leitura!



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POV Lily:

Eu e James ainda morávamos em casas separadas, e preferíamos manter assim até que pudéssemos estabilizar nossa vida e ganhar nosso próprio dinheiro. Aquilo me matava, mas eu sabia que era a única maneira de nossos pais toparem.

Fazia quase um ano, e eu só o via de semana em semana. Aquilo me matava, Merlin!

Enquanto eu tentava colocar meus pensamentos em ordem na aula de Poções Reversivas no laboratório inferior no St. Mungus, pensava no aniversário de James, e nele mesmo. Seus olhos amendoados, o sorriso malicioso que eu conhecia tão bem...

– Senhorita Evans, poderia me dizer como o feitiço Avifors?

– O quê? – Saí do meu delírio, meio perdida.

Droga, James me desconcentra até de longe.

POV Dorcas:

Eu finalmente conseguira comprar minha própria casa. Pequena, mas bem aconchegante. Certo, muito pequena. Mas, ao menos, estava conquistando minha independência.

As chaves em minha mão me davam uma sensação muito diferente, de liberdade. A casa era antiga e sem muita cor, então lá eu ia, ao trabalho. Não conhecia nenhum feitiço de pintura ou sabe-se lá o que. Ou seja, eu teria que pintar tudo sozinha.

Abri a porta da casa, para me deparar com uma sala vazia, e claramente mofada em alguns pontos. A madeira estava desgastada, quase cinza.

No meio do trabalho, já estava completamente suja de tinta branca, verde-mar e amarela. Meus cabelos estavam uma loucura, mas a casa já estava outra coisa. A madeira estava pintada de branco, e completamente consertada, e alguns móveis que encontrei no porão já estavam pintados.

Alohomora. – Ouvi uma voz masculina sussurrar no batente da porta.

Não, não podia ser. Eu ia morrer? Naquela casa que eu nem tive a oportunidade de terminar? Mas que desgraça...?

Entrei em pânico. Onde eu ia me esconder? Debaixo da montanha de pó que eu tirei?

– Dory?

Não era possível. Remus? O que ele estava fazendo ali? Pior, quem ele pensava que era para ir arrombando minha casa? Eu podia estar tomando banho, pelo amor de Merlin! Além disso, como ele sabia onde eu morava agora?

– Remus?!

Ele sorriu, me puxou para um abraço. Quem ele pensava que era?

Fiquei completamente parada, rejeitando-o.

– Dorcs? O que aconteceu? – Ele parecia alguém que tinha muito a explicar, mas não conseguia transformar tudo em palavras.

O que aconteceu?! – Retruquei, vermelha de raiva. Eu tinha que ser direta. Falar tudo. – Eu demorei meses para aprender a não me despedaçar, Remus! Eu achava que não podia nem viver sem você ali, e passava noites pensando em nós! Achava que era minha culpa que você tinha terminado comigo. Eu tinha pena de mim mesma, e essa maldita cicatriz me lembrava todo santo dia do que eu fiz. E agora eu entro na minha casa, e você me aparece? Achava que eu ia voltar correndo para você como uma dependente? Lupin, pode dar meia-volta e sair daqui. Desculpa, mas não sou aquelas menininhas que o James e o Sirius gostam, ok? Agora, a porta tá velha mas ainda abre. – Empurrei ele em direção à porta, depois de quase vomitar tudo aquilo em cima dele. O loiro empacou e se virou para mim, e havia dor em seu olhar.

– Dorcas, eu sinto muito. De verdade. Olhe para mim. – Ele segurou meu queixo entre seus dedos, e senti minha resistência lentamente se desfazer. – Eu fui estúpido. Eu pensava que podia enfrentar tudo sozinho, e acho que devo ter perdido muitas pessoas no caminho. E uma delas foi você. Eu estou tentando entender ainda, tentando ajeitar a minha vida. Mas eu preciso de você, ao meu lado, e sei que você também precisa de alguém. Eu sei que vai dar certo, simplesmente sei. Porque eu mudei nesse tempo, e você também. – Minha carranca se desfez. Ele demorara para perceber, mas ele caíra em si.

– Finalmente. – Sussurrei, um pincel pendendo fracamente de minha mão.

Lupin sorriu maliciosamente e enlaçou um braço em volta de mim, enquanto o outro tomava o pincel da minha mão. Ele afastou um cabelo com tinta branca de meu rosto, e me beijou vagarosamente.

– Agora, deixa eu ajudar com isso aqui. – Ele falou, com o pincel na mão. Sorrimos, e começamos a trabalhar.

POV James:

Eu mal conseguia esperar para o meu aniversário. Eu o imaginava todo dia, o final de semana com Lily... Certo, imaginava mais coisas envolvendo Evans, mas bem....

A preparação para ser Auror estava indo bem. Na verdade, era complicado competir contra metamorfomagos e outras pessoas psicologicamente preparadas para tudo aquilo. Frank, Alice, eu, Lupin, Sirius e mais alguns rostos familiares das aulas avançadas em Hogwarts estavam ali, o que tornava tudo muito mais fácil.

Haviam provas de caráter, testes de aptidão, defesa pessoal, perseverança, dedicação e habilidade para aguentar pressões. Era difícil, mas estávamos aguentando. Afinal, era o que queríamos para nós mesmos.

Minha preparação estava quase no fim, e eu poderia casar com Lily e dar para ela uma casa, uma família e tudo o que ela quisesse. Seríamos felizes.

.................................................

– Cara.... Os pais dela nem conhecem os teus. É o amor e tal e coisa, mas não acha meio apressado?

– Mas Sirius...

– James, acho que ele tá certo. Por que você não faz assim: Chame os seus pais para um jantar com os pais dela, e veja no que dá. – Lupin sugeriu, no quarto que eu dividia com Sirius em minha casa. Se não fosse por minha mãe, estaríamos soterrados em nossa própria bagunça.

Na verdade, eu me mudaria para uma casa, como Dorcas, Lupin e Lenne, mas eu e Lily decidimos que como somos dois, é melhor esperar um pouco.

– Certo... Eu já conheço os pais dela, então bom... Acho que daria certo. – Concordei.

– E ainda daria tempo de vocês.... Bom. Né. – Peter disse, rindo. Ele parecia nervoso, como se isso fosse um plano que ele mesmo tinha. Rimos junto, e eu sabia que eu esperava que o plano de Peter desse certo.

POV Peter:

– Se quiser o lado mais forte, terá que sacrificar algo, Pettigrew. Eu sei que você tem a informação sobre Potter e Evans, e eu a quero. – O sussurro áspero do Lorde das Trevas soava frio, ofídico e cortante.

– C-c-c-certo...

– Diga-me.

– E-e-eles es-s-starão n-na....

– Pare de gaguejar, homem covarde! – Bradou o bruxo de olhos vermelhos. Eu mal sabia onde estava...

Morrer.

James.

Lily.

James faria o que era certo, por Lily. E era o que eu tinha que fazer. James não morreria, ele era... Ele. Eu iria sobreviver, e ele também.

– Eles estarão na casa dos Potter. E, pelo que calculo, o bebê nascerá em julho, se estamos agora nos últimos dias de outubro. Mas, Milorde, imploro por minha sobrevivência. A minha e a de Emmeline Vance.

– Certo, certo. Agora, volte, antes que suspeitem.

Eu sabia que minhas condições nada importavam para ele agora que ele obteve a tão desejada informação.

Estava feito, e eu jamais poderia voltar atrás.

POV Marlenne:

Eu segurei a mão de Greg, que era áspera e nodosa. Lembrei-me vagamente da mão quente de Sirius, e de como tudo estava diferente agora.

Eu morava sozinha, era quase uma auror e participante da Ordem da Fênix, como todos nós. Mas tudo aquilo parecia estranhamente em vão. Tudo o que tínhamos eram meras suposições sobre os movimentos de Lord Voldemort e seus comensais.

Peter sabia de algo, e eu sabia quando alguém estava mentindo. Me sentia mal por desconfiar de alguém que todos conhecíamos tão bem, mas algo estava errado. Poderia ser apenas nervosismo sobre a guerra, mas também poderia ser outra coisa. Lutava para tirar esse pensamento da minha cabeça, e não era tarefa difícil com Sirius e Greg.

Sirius era um caso de escola, mas se era apenas isso... Como eu vivia o comparando com Greg, meu amigo de infância?

Tinha medo de estar tratando ele como um antigo amigo, e não como meu namorado.

Eu ainda não sabia o que tinha acontecido, como eu e Black nos separamos com tanta facilidade. Simplesmente nos afastamos, e eu não sabia o por quê.

– Lenne? Terra chamando.

– Ah, desculpe Greg. Estou tão distraída com o.... Treinamento para seu Auror. É, é só isso. Oh, está na hora da... Da janta, isso!

Era como se minha boca falasse essas palavras nervosas antes de meu cérebro poder pensar em algo melhor para dizer. Me levantei do sofá apressada, pegando alguns tomates na geladeira.

– Toc, toc, McKinnon. – Ouvi uma voz atrás da porta do apartamento. Não era grande coisa, era em cima de uma loja qualquer no Beco Diagonal. Ninguém ia ali, então haviam outras pessoas morando ali também.

– Quem é? – Perguntei, incapaz de distinguir a voz enquanto cortava o que precisava. Olhei nervosa para meu namorado, que retribuiu com um olhar confuso.

– Sirius.

Oh, não. Não, não, não, não. Não tinha nenhum momento pior para aparecer?

– É... Pode... Pode entrar. – Me virei para Greg, e apenas murmurei que era um antigo amigo.

Quando abri a porta, Sirius me abraçou, correndo os braços fortes pelas minhas costas. Me deixei levar pela sensação de tê-lo ali, e mal percebi quando ele parou abruptamente e congelou, raivoso.

– Quem é o amigo ali? – Perguntou ele.

– O namorado dela, muito prazer.

No instante seguinte, Sirius estava em cima dele, socando-o violentamente.

– SIRIUS! PARE! AGORA! Greg, vá para casa, agora não é um bom momento. Explico tudo depois, sinto muito. – Disse, exasperada. Puxei Black para longe, vendo meu namorado sair do lugar com um olhar magoado no rosto.

..........................

– Eu vim até você, Lenne. Nós nem terminamos de verdade, por Merlin! Estávamos dando um tempo, só isso! Eu vim aqui, dizer como eu estava arrependido e precisava de você.... – Ele disse, se jogando no sofá. Parecia desgastado, apesar de não ter nem um arranhão da briga.

– Eu sinto muito, Sirius. Eu achava que estávamos correndo em círculos, que não tínhamos futuro. Eu pensava... Que tudo o que tínhamos havia ficado em Hogwarts....

– Se pudesse apenas voltar pro começo... – Ele murmurou para si mesmo. – Olha, Lenne, eu sei que a gente pode tentar. Aquele Greg, por favor! Ele não tem nem metade do que eu tenho, pelo amor de Merlin! Deixa ele ir, e dê uma chance pra nós.

– Ele é meu namor....

No segundo seguinte, ele pressionou seus lábios contra os meus, enroscando seus braços ao meu redor. Resisti, mas apenas por um momento.

Eu sentira falta demais dele para desistir por alguém como Greg. Esqueci tudo, me rendendo aos encantos de Sirius Black.

POV Lily:

A casa dos Potter era linda, grande e... Bruxa.

A mãe de James nos convidou para dentro entusiasticamente, enquanto seu marido sorria ao seu lado. Meu estômago se revirou, com medo do que eles pensariam de mim. A primeira impressão é a que fica, afinal.

A casa era clássica, e com vários objetos deixaram meus pais de queixo caído. Bisbilhoscópios, lembóis e vários outros artigos bruxos eram usados como simples partes da decoração.

– Bem-vindos! Você deve ser a famosa Lily Evans, a namorada do nosso James! E vocês são os pais dela, não?

– Nerys e Crisiant, prazer. – Respondeu minha mãe.

– Rodericus e Ariella, o prazer é nosso! – Sorriu a mãe de James. Reconheci os nomes como sendo antigos e tradicionais bruxos. – Bom, o jantar será logo servido, os elfos estão especialmente animados hoje com as visitas!

Meus pais estavam sorrindo, estupefatos.

– Oh, Lily querida, James está lá em cima. Pode subir e chamá-lo, se quiser, é claro. – Ariella sorriu, com leve ar malicioso brincando em seus olhos.

Sorri timidamente para ela e subi, recebendo um olhar de censura de meu pai.

..........................

– Lily! Que saudades, pequena! – James me ergueu no ar em um abraço, logo depois que entrei no quarto que ele dividia com Sirius (Que por sinal, era uma zona). – Espere... Já no meu quarto? Não estamos muito... – Ele sorriu maliciosamente, junto ao meu pescoço. – Avançados?

– Definitivamente. – Sorri. Ele parecia tão tentador naquele momento, a respiração dele soava como um chamado..... Selei meus lábios nos dele, enquanto ele me pressionava contra a parede.

– Crianças! O jantar está servido! – Ariella gritou, do andar de baixo.

– Merlin, por que sempre nos interrompem? – James disse, passando um braço em volta de meu pescoço.

Ele não fazia ideia de quantas vezes eu já me perguntara isso.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Não se esqueçam de comentar o que acharam, favoritar e recomendar se estão gostando! Também dêem uma passadinha na fic Scorose e vejam o que acharam do primeiro cap!

Beijos, e até o próximo!



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