All I've Ever Wanted - James & Lily escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 16
Unidos.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo meio parado, mas eu gostei. Inclusive, vai ter POV da Narcissa, já que da última vez várias pessoas gostaram!
GENTE! SE EU FOSSE ESCREVER UMA FIC, VOCÊS PREFEREM DRAMIONE OU FREMIONE? POR FAVOR RESPONDAM NOS COMENTÁRIOS!!!!!!



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POV Lily:

Dessa vez foi a vez de Trevor Amijest, um menino da Corvinal chamado no café da manhã. A cada nome chamado por um professor, o aluno já desabava. Essas chamadas eram cada vez mais frequentes. Alunos perdendo irmãos, pais, tios e tias. Era horrível pensar em como alguém poderia simplesmente matar outra pessoa como se não fosse nada.

Não valia a pena ficar brigando com James, quando poderíamos ser atacados amanhã. Se estávamos prestes a enfrentar o maior bruxo das trevas, que enfrentássemos juntos.

– James!

– Lily!

Falamos ao mesmo tempo, quando nos encontramos em um corredor. Olhei em seus olhos por alguns segundos e o abracei forte, sentindo ele apoiar o queixo em minha cabeça e sorrir.

– Ei, vai me sufocar assim, pequena. – Disse ele, rindo. Afrouxei o abraço, afinal, estava mesmo apertando-o como se minha vida dependesse disso.

– James.....

– Não Lily, eu sinto muito. Eu fui ciumento por besteira, e quero que saiba que eu confio em você. Eu quero passar o resto da minha vida com você, mesmo que signifique morrer amanhã. – Eu sabia que ele estava brincando, mas havia tristeza em seus olhos. Ele também sabia dessa possibilidade.

– Eu nunca quero te deixar. – Sussurrei, beijando-o. Senti uma lágrima escorrer de meu olho, pela primeira vez desde que toda essa loucura havia começado. Eu tentara ser forte, mostrar que havia esperança.... Mas só o pensamento de perder James era o suficiente. Não ter seu sorriso, não sentir seu abraço.....

– Lily. – Disse ele, segurando meu rosto com ambas as mãos. Mais lágrimas. Tentei me recordar de cada detalhe de seu rosto, de seu cheiro amadeirado e que me lembrava uma campina. Seus olhos. Lágrimas. – Lily, escute. Nós vamos ficar juntos, para sempre. Eu prometo.

Ele me envolveu em seus braços fortes. Eu não desistiria de nós, mesmo que os céus caíssem sobre nós. Eu o amava, e eu sabia que éramos fortes. Aguentaríamos firme, e lutaríamos.

POV Marlenne:

Eu sentia falta de Sirius, apesar de saber que era para o bem dele. Mas vê-lo triste, ou escondendo tudo por trás de um sorriso pouco convincente me destruía.

E se ele precisasse de mim também?

Valeria a pena?

Quando ouvi a notícia sobre os pais de Trevor, me senti terrivelmente mal por ele, assim como por todos os outros. Mas eu sabia que tudo só pioraria.

Enfrentar tudo sozinha me destruiria.

Pensei na vida de Sirius. Passava seu tempo em casa sendo constantemente xingado por sua mãe. Seu irmão o desprezava. Passava boa parte das comemorações com James.

E ele aguentava isso sozinho, engolindo tudo e escondendo de todos.

Ele era tão machucado como eu. Se não até mais.

Quem sabe nós nos completávamos, como duas peças de um quebra-cabeça.

........................................

Vi a camisa meio amassada escapando embaixo do suéter de Hogwarts que eu tanto conhecia, e os cabelos levemente compridos. Ele andava de uma maneira desleixada, mas parecia um super herói.

E lá ia eu e minha mente.... Nem voltei com ele e já acabo pensando essas coisas. É inevitável.

Corri entre as pessoas, ocasionalmente empurrando uma ou outra pessoa, recebendo olhares hostis de muitos alunos. Não me importava, contanto que alcançasse Sirius.

Cutuquei suas costas, e ele se virou.

Seu sorriso se expandiu.

Olhei em seus olhos por alguns segundos, e logo sorri também.

Não foi preciso palavras.

Ele me abraçou, e eu o beijei.

Eu sentira tanta falta do calor de seu corpo, do conforto que ele trazia. De como os cabelos dele pareciam caminhar entre meus dedos, e de como seus lábios completavam os meus.

– Você tem certeza? – Disse ele, tomando fôlego, com seus braços enrolados ao meu redor. Ele parecia saber a resposta, e sorria apesar da preocupação em seu olhar.

– Eu te amo, Sirius Black.

E tomei seus lábios novamente.

POV Narcissa:

O ar de Hogwarts não era o mesmo. Todos pareciam parar de se preocupar em provocar as pessoas de nossa casa, e simplesmente temer por suas vidas.

Quando McGonagall foi à frente do salão no café da manhã, agarrei instintivamente a mão de Lucius por baixo da mesa. Ele apertou a minha com seus dedos finos, e me olhou com seus olhos claros. Em meio à todo esse caos, ele era o único capaz de me trazer conforto.

– TrevorAmijest. – Suspirou a professora, em um tom alto. Ela parecia cansada e esgotada, completamente triste de ter de dar a notícia ao menino da Corvinal.

Enquanto todos apenas olharam para baixo, Bellatrix suspirou de alívio, quase sorridente. Ela tinha uma maneira sarcástica de encarar o mundo, como se usasse esse sarcasmo como escudo. Eu sabia que no fundo, James arrebatara tudo o que ela tinha por dentro. E ela não estava acostumada a ter um não como resposta.

Mas ela tinha um coração. Obsessivo e encoberto, mas estava lá.

.....................................

– Eu vou te proteger, Cissa. Eu prometo. – Disse Lucius, me abraçando no sofá enquanto observávamos as chamas queimarem na Sala Comunal.

– Vamos ficar juntos. Até o final. É nossa única chance, a única certeza, sabe? – Respondi, tristemente. Eu tinha medo de morrer. Medo de nunca voltar, de nunca ver meu futuro filho crescer e se tornar um grande homem. Medo de nunca ver os olhos claros de Lucius e sentir seus cabelos louros e macios.

– Olhe. Nos juntaremos ao grupo que irá vencer, eu não me importo. Se você sobreviver, será o suficiente.

– Mesmo lutando pelo que não é certo? – Estava insegura. Como poderíamos pensar somente em nós mesmos, quando havia um mundo desabando em nosso redor?

– Não podemos salvar todos. Mas para mim, salvar você é o que importa. Construiremos uma vida juntos, Narcissa. E seremos felizes depois disso tudo. Certo?

Olhei para o garoto em minha frente. Ele parecia cansado, mas determinado. Ele deixava toda sua máscara de sangue puro cair. Todas as camadas que escondiam seu eu verdadeiro desapareciam. Ali, ele era apenas Lucius Malfoy. E eu era apenas Narcissa Black.

– Certo.

POV Dorcas:

Remus tinha um braço em torno de mim, e observávamos o lago negro sentados em uma pedra.

– Tudo está se acertando, Doe. Vai ficar tudo bem. Quer dizer, o bem sempre vence, não? – Ele sorriu, olhando em meus olhos.

– Não consigo deixar de pensar que é simplesmente a calmaria antes da tempestade. E se formos nós? Toda batalha tem baixas, Remus.

– E é por isso que vamos aproveitar cada minuto juntos.

Sorrimos, e o abracei. Esperava nunca me separar dele, e era o que eu planejava fazer. Parecia soar estranho e obsessivo, mas eu sabia que eu o amava. Sentir a mão dele subindo por minhas costas e parando na minha nuca deixava um rastro de calor em minha pele, e seus lábios completavam os meus.

Um pensamento cruzou minha mente.

O corpo de Remus, paralisado no chão.

Olhos fechados, peito imóvel.

Separei minha boca da dele, e olhei seu rosto. E desabei em lágrimas, cobrindo os olhos com minhas mãos. Era tudo tão horrível, mil corpos para um bruxo conseguir o poder. E depois, o que? Um colapso entre mundos, guerras e mais guerras. Prevalência do sangue puro. Acima de tudo, poder.

– Remus..... E se nada disso valer a pena? E se você morrer? E se eu morrer? – Perguntei com a voz abafada em sua camisa, enquanto ele me abraçava, passando a mão em meus cabelos.

– Vamos ficar juntos, Doe. É a única coisa que podemos fazer, não é mesmo? E se eu morrer, vou morrer lutando pelo que acredito. Tipo um herói, sabe? – Disse ele, rindo. Havia uma expressão quase séria em seu rosto, e eu sabia que ele também não estava tão bem quanto parecia.

Ninguém estava.

POV Lily:

– “Prova real de que eu fiz sexo com Lily Evans”? James, isso é baixo até para você. – Eu disse, rindo.

– Eu realmente não sei o que você tem contra nomes unissex super legais! – Replicou ele, rindo mais ainda.

– Ok, se tivéssemos uma menina...... Eschan era o nome da minha avó, ela morreu de uma doença trouxa. Ela era um modelo para mim, sabe? Ou talvez Elizabeth? Acho que a Lenne ia gostar, tipo uma homenagem para a mãe dela.....

– Eschan.... Bonito! – Ele disse, rindo.

– Ok, James, eu sei que minha avó não tinha o nome mais bonito do mundo. – Ri junto com ele. – Alguma ideia?

– Bem... A minha avó materna era tipo a minha segunda mãe, o nome dela era Malvina. Depois que ela morreu, acho que todo mundo ficou meio sem rumo, mas enfim. Ela foi uma das melhores pessoas que eu já conheci.

– Malvina! Eu acho lindo! – Era bonito, inspirador e até mesmo corajoso.

Pensar sobre nosso futuro com ele era uma ótima distração. Tirou minha cabeça de tudo, e me levou para algum dia no qual seríamos uma família, e eu ele ficaríamos juntos. Escolher um nome pareceria prematuro para muitas pessoas, mas e daí?

– Sério? – Ele sorriu, e eu fiz que sim com a cabeça. – Ok... E para um menino?

– Quem sabe Snape? – Disse Sirius, entrando na Sala Comunal, rindo. Ainda carregava os livros de sua aula anterior nos braços.

– Não insulte meu futuro filho! – Gritou James, rindo.

– Ok, ok. Espera. Vocês estão escolhendo nomes.... – Ele colocou dois dedos sobre o queixo, pensativo. – LILY! VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA?

– NÃO! – Gritamos eu e James juntos, rindo.

– Ah, ufa, ainda bem. E eu acho Harry um nome legal, se vocês querem saber. E se forem usar esse nome, por favor me escolham como padrinho. – Disse ele, com uma piscadela.

.... Harry Potter. Eu gostava de como isso soava.

POV James:

A aula de Transfiguração estava um tédio. McGonagall já tinha nos livrado de algumas pequenas punições, mas dessa vez... A aula estava irremediavelmente cansativa.

Comecei a escrever algo em meu caderno, e acabou que estava escrevendo algo para Lily.

Um poema.

– Mas o que diabos rima com Lily? – Sussurei para Sirius, Remus e Peter. – Será que conta se eu colocar lírio, tipo a flor?

– Preste atenção na aula, senhor Potter. – A professora estava na frente de minha mesa, com os braços cruzados. Um sorriso cruzou seu rosto. – E não, não conta.

– Valeu! – Sussurrei, sorrindo.

Sirius revirou os olhos e sorriu. Esticou as pernas sobre a mesa e enfeitiçou um avião de papel, que sobrevoou toda a classe, até a professora lançar um olhar cáustico à Almofadinhas. Ele fez o objeto voltar até sua mesa, sorrindo.

Minerva apenas balançou a cabeça, negativamente. Não pude deixar de pensar que ela era tipo uma mãe para nós quatro.

POV Lily:

Não pude deixar de notar alguns alunos da Sonserina com olhares culpados, como se escondessem algo. Era como uma nuvem negra pairando sobre a mesa daquela casa.

Ainda assim, sentiria falta de tudo aquilo. Estávamos chegando no fim do ano letivo, e não fazia a melhor ideia de como iria passar as férias.

A Corvinal estava com alguns pontos de vantagem sobre nossa casa, mas nem importava, afinal, ganhamos a Taça de Quadribol.

Mas quase ninguém parecia se importar com nada daquilo.

.................................

– Olha, podemos ir na minha casa! Sirius vai ficar lá de qualquer maneira. – Sugeriu James, levando uma garfada de frango à boca.

– Eu e Dorcas podíamos levar vocês à Londres trouxa, fazer um pouco de turismo, ver algum filme... Só não garanto que Petúnia vai amar a presença de vocês.

– Não tem problema, pode ser na minha! – Disse Dorcas. – Enfim, mando uma coruja para vocês. Acho que tem espaço suficiente pra todo mundo. Mas os meninos vão ter que dormir em um quarto separado. Regras da minha mãe.

– Sem problemas. Nada que um Alohomora não resolva. – Disse Sirius, com um sorriso malicioso no rosto.

– Só deixando claro, minha mãe é trouxa, mas meu pai é um bruxo talentoso. – Dory riu.

Algo me dizia que Endora e Leomund Meadowes teriam muito trabalho pela frente.


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Notas finais do capítulo

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Aos que recomendam a fic, sempre tem cap dedicado



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