Camélias escrita por My Dark Side


Capítulo 3
Gotas de limão!


Notas iniciais do capítulo

Eu decidi dividir o capítulo, tendo em vista que 6.000 palavras é bem grande.
Quem leu o capítulo não vai ver diferença nos diálogos, ele somente foi cortado pela metade.
Mas, mesmo assim, isso conta como uma atualização.
O próximo capítulo fica para a primeira semana de dezembro, que é quando o NaNo já vai ter terminado.
***
A GreeneMoon foi dispensada, consegui resolver os problemas de postagens hoje. Mesmo assim, minha gratidão imensa permanece.



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— Está bem animada pelo visto. — vovó fez carinho na minha cabeça. — Vamos para perto do trem, assim não incomodamos as pessoas que estão chegando.

Nós colocamos a mala no bagageiro, e segurei a gaiola da Nerus. A mamãe e a vovó conversaram com alguns bruxos, enquanto eu olhava para o trem. Ele era tão gigante! E tão lindo!

— Camil, você tem que nos mandar cartas todos os meses, está bem?

— Para a sua vovó você tem que mandar todas as semanas! Você tem que prestar atenção na Minerva e não pode quebrar nenhuma das regras, senão eu vou lá e puxo o seu nariz.

O trem começou a apitar, mas mesmo assim elas continuaram falando e falando sem parar. Estava começando a achar que ia perder o trem quando elas finalmente deram o último abraço e me ajudaram a entrar no vagão.

— Faça uma boa viagem! — desejaram, o trem começou a andar e eu acenei até elas sumirem de vista.

Agora, eu tenho que encontrar uma cabine. Quase todas estavam cheias, algumas estavam transbordando de alunos, por isso continuei andando, até chegar na última.

Tinha um menino ali, ele estava lendo um livro e parecia bem concentrado. A porta ainda estava aberta, então tentei entrar sem fazer barulho, mas a Nerus piou. Um ótimo momento para piar, não é? O menino levantou os olhos do livro, me encarou, encarou a Nerus e voltou a ler. Como se nada tivesse acontecido.

Sentei no banco e abracei a gaiola, olhei para a paisagem, para o teto e para a porta... Eu estava um pouco curiosa... O que ele está lendo que é tão interessante? Apoiei a Nerus no banco devagarzinho e comecei a me inclinar para tentar ver o título.

Ele me viu, abaixei a cabeça fingindo amarrar o sapato. Teria dado certo se o meu sapato não fosse aquele de velcro. Ele riu.

Sentei direito, e afundei no banco, estalando a língua, irritada. Depois comecei a observar ele com o canto do olho.

Ele tinha o cabelo no mesmo corte que a maioria dos meninos que eu conhecia, tipo uma tigela e bem escuro, parecia preto. Eu sabia que não era porque quando o sol batia ficava castanho. Olhos cinzas, ou seriam verdes? Era uma cor estranha, como se você pegasse um verde escuro e misturasse com cinza. Acho que os olhos dele seriam aqueles que mudam conforme o dia, alguns dias são mais claros outros mais escuros.

Ele respirou fundo, fechou o livro, colocando do lado. Apoiou os cotovelos no joelho e o queixo nas mãos e começou a me encarar. Cruzei as pernas e imitei a posição dele, se quer brincar, vamos brincar. Sorri e ele repetiu estreitando os olhos.

Eu não sei o que ele estava pensando, mas eu gostei dessa brincadeira.

Ele tinha algumas pintinhas perto do olho esquerdo, e também a sobrancelha dele é arrepiada, engraçado. Depois de algum tempo começou a fazer caretas, eu tive que esconder a minha boca para ele não ver que eu estava sorrindo, provavelmente ele ouviu a minha risada, porque ele sorriu mostrando todos os dentes.

Nós ficamos em silêncio, um silêncio bom. Ficamos assim por mais de uma hora, só trocando de posições, nunca deixando de observar um ao outro. Eu estava deitada com a cabeça perto da porta, ele estava na posição oposta, com a cabeça perto da janela; ainda respirando fundo porque nós perdemos o ar tendo um ataque de gargalhadas.

Nerus estava piando de vez em quando, era o único som que quebrava ecoava na cabine. Bom, tirando o sininho que parecia chegar cada vez mais perto. Estava me deixando com sono... Acho que se continuarmos nessa brincadeira eu vou dormir.

— Querem alguma coisa, queridos? — uma senhora simpática perguntou colocando a cabeça para dentro do vagão.

— Gotas de limão! — gritamos ao mesmo tempo, mas caí do banco quando me estiquei pra pegá-las. — Tem bolo de caldeirão? — perguntei levantando a cabeça do chão.

— A senhora vende tortinhas de abóbora? — o menino questionou, se levantando graciosamente do banco.

— Então vocês querem um pacote de gotas de limão, torta de abóbora e bolo de caldeirão?

— Por favor!

— Quatorze sicles e quatorze nuques.

Levantei do chão, desamassando a calça e dei para a moça as moedas. Ela me entregou os doces, eu segurei eles bem firme com as duas mãos.

— Você tem um sotaque estranho. — o menino falou depois que a moça foi embora.

— Você também, parece que está assoprando ou tentando assobiar. — arqueei as sobrancelhas.

— Seu ‘erre’ é muito forte, parece que você tem alguma coisa presa na garganta. Não fala igual uma dama.

— E você não fala igual a um garoto. Estamos quites. — bufei e mordi o bolo.

— Qual é o seu nome?

— Camillë.

— Camil?

— Camillë!

— Foi isso que eu disse!

‘Merlin, dai-me paciência’.

— Você não pronunciou o ‘e’!

— Oh! Camillè. — ele ficou surpreso, até parece que eu falo outra língua.

— Tanto faz. Qual é o seu?

— Giovanni.

— Você não parece italiano, Gi.

— Talvez porque eu não sou. — respondeu sorrindo, colocando uma gota de limão na boca. — Meu pai é neto de um italiano que se mudou para Gales quando era criança. Meu sangue é bem misturado. E você?

— Sou escocesa, mas a mãe da minha bisavó era alemã. Ela se mudou para a Escócia quando era bebê.

Ele limpou a boca com as costas da mão, e riu.

— Quais foram as suas impressões com a nossa brincadeira do silêncio? — perguntei, a curiosidade falou mais alto.

— Você tem cabelos de fogo, olhos de água e céu. Eles são uma mistura, não é? — dei de ombros. — Essas manchinhas no seu nariz e nas suas bochechas são sardas, certo? Elas estão no seu corpo inteiro.

— Por que diz isso?

— Você tem elas no pescoço, e um pouquinho nas mãos.

— Eu posso te chamar por um apelido? Seu nome é comprido demais.

— Claro que pode, Mimillê. — fiz uma careta. — Não gosta de Mimill?

— É irritante.

— Acho que todos te chamam de Cami, Cam ou Mil. Mimillê é diferente.

— Podemos ter um irritante e um mais normal. Certo, Vavanni? — se ele pudesse azarar só com o olhar, tenho certeza que faria nesse instante.

— Claro, Milla.

— Obrigada, Gio. — mordi os lábios e pensei um pouco. — Nós podemos usar os apelidos irritantes quando estivermos só nós dois, certo? Pode ser como um segredo. Um segredo de amigos.

— Amigos? Então você é minha primeira amiga em Hogwarts, Mimillê?

— E você é o meu primeiro, Vavanni. — ele esticou a mão com a palma para cima, bati nela, então virei a minha, fez o mesmo, depois demos um soquinho.

Ele ficou conversando comigo por horas sobre Hogwarts, e todos os livros que lera porque seu pai queria que fosse surpresa. Descobri que aquele que estava lendo quando entrei na cabine é ‘Hogwarts, uma história’, eu já tinha ouvido falar e vi um quando estava comprando os materiais. Gio parecia que ia cair na Corvinal, de tanto que seus olhos brilhavam quando me contava o que aprendeu sobre a escola. Também confessou que tem um interesse enorme sobre a história da fundação, e vai procurar todos os relatos possíveis sobre a época.

O dia passou bem rápido, logo já estávamos colocando os casacos de Hogwarts, porque faltava apenas uma hora para chegarmos em Hogsmead. Giovanni ficou bem animado, tentava olhar pela janela o tempo inteiro, mas já estava escuro demais para ver qualquer coisa.

— Hogsmead não é um nome estranho... — comentei, me recostando.

— Você é bruxa e escocesa, não deveria ser mesmo. — retrucou sentando do meu lado.

Eu estava feliz, a vovó iria amar quando eu contasse que fiz um amigo já no trem. A mamãe... Acho que não, ela não gosta muito de amigos. É por isso que ela não gosta de ir na reunião dos pais da escola, nem me leva para a casa dos meus amigos trouxas.

— Para qual casa você acha que eu vou? — encostei a cabeça no seu ombro, estava voltando a ficar com sono.

— Diga ao mesmo tempo para qual você acha que eu vou. Três... Dois... Um!

— Corvinal. — afirmamos juntos. — Eu nunca iria para Corvinal! — falei, empurrando ele.

— Muito menos eu.

— Você é um vermezinho de livros.

— Você é inteligente. — ele deixou a boca aberta como se fosse continuar, mas fechou.

Logo sentimos o trem diminuindo a velocidade e minha animação voltou.

— Vamos! — Giovanni me puxou, e eu saí correndo com ele, segurando a gaiola de Nerus, que começou a piar desesperada.

Passamos por vários estudantes, alguns reclamaram, outros apenas riram de nossa alegria. Fomos uns dos primeiros a sair do trem. Um estudante pegou a minha coruja e falou que ia leva-la para o castelo, e colocar junto dos outros bichinhos dos outros estudantes.

— Estão todos aqui? — um homem bem grande e barbudo questionou, parecendo contar todos os estudantes mais novos com os olhos. — Ótimo, meu nome é Rúbeo Hagrid e vou guia-los ao castelo de Hogwarts.

Gio agarrou o meu braço, senti as mãos dele tremendo. Seus olhos brilhavam tanto que pareciam diamantes. Eu agarrei a blusa dele e sorri, nervosa.

Eu estava tão impressionada com Hagrid, ele era muito alto! O papai já era um dos moços mais altos da minha cidade, o Hagrid é muito mais! Ele deve ser parte gigante, porque não é possível, eu teria que subir em uma escada para ficar da altura dele.

— Agora, crianças, entrem nos botes.

Franzi as sobrancelhas confusa, olhei para a minha frente e vi vários botes. Acho que tinham dez, ou onze. Pisquei, sem entender muito bem o que estava vendo, depois congelei e apertei minha mão com força.

Eu não quero entrar num bote, eu não posso entrar em um bote. Não posso! É um bote, ele vai na água, ele vai passar no lago. Eu não posso entrar no barco. Ele vai afundar e eu vou me afogar, a água vai me puxar para o fundo. Eu não consigo, eu não posso. Barcos no meio do lago são perigosos, você não sabe se ele vai afundar ou não. Ele... Eles... A água vai entrar em você, você não pode fugir. Você vai morrer se afundar. É água escura, está de noite. Monstros acordam a noite, eles ficam no escuro, e na água também, você não consegue ver o perigo no escuro, não consegue. Eles ficam em silêncio e esperam você fechar os olhos para atacar, esperam você está cansado e não presta atenção, assim eles vêm. Eles pegam você, seguram suas mãos, pés e te puxam para o fundo, te deixam gritar até que não consiga mais. São maus, muito maus. Eles riem enquanto você sofre, por causa da água, porque você entrou no barco, porque você não ficou em terra firme.

— Camillê! — gritaram o meu nome, eu pulei com o susto e comecei a tremer. — Camillê, me escuta. Você vai ficar com o Hagrid, olha para a estrelas, não olha para baixo. Por favor, escuta a gente. Vai ficar tudo bem, está tudo bem. — a pessoa me abraçou, coloquei a cabeça no seu ombro e comecei a soluçar. — Vamos entrar no barco e tudo vai ficar certo, você acredita em mim, não é?

Concordei bem devagar. Eu estava suando frio e enjoada, a minha cabeça rodava. Eu respirava fundo e bem rápido, parecia que o ar não entrava, eu não conseguia me acalmar.

— Ela está com o coração muito acelerado. Acho que é bom leva-la na carruagem.

Senti alguma coisa gelada bater no meu rosto e pescoço, soltei o ar de uma vez só e arregalei os olhos. A água estava escorrendo para dentro da minha blusa, me deixando arrepiada, quando olhei para o lado vi a sombra de Giovanni, ele estava com um sorriso pequeno.

— Melhor? — perguntou devagar, hesitante.

— Sim... — soltei da pessoa que me abraçava, e vi a gravata preta e amarela no pescoço dele, era o mesmo moço que prometeu cuidar da Nerus. — Desculpa. — pedi vendo que a sua camisa estava molhada.

— Não precisa pedir desculpas. Você vai ficar bem? — concordei e ele fez carinho na minha cabeça. — Isso aí, texuguinha. Tudo dá certo no final.

Hagrid entrou no barco primeiro para mostrar que tudo ia ficar bem, repetiu várias vezes: ‘Se esse barco me aguenta, aguenta vocês dois também. ’

Gio me estimulou diferente, ficou cochichando todos os feitiços que tinham nos barcos para prevenir qualquer acidente, também informou novamente toda a classificação dos NOM’s, NIEM’s e quantos alunos tinham em Hogwarts, em cada casa, e em cada dormitório.

— Desculpa por ter só pouco espaço para vocês... — Hagrid nos apoiou no seu colo.

— Ter a primeira e melhor vista do castelo vale a pena. — Gio anunciou, e apontou para o céu, continuando a numerar todas as constelações que podiam ser vistas nesta noite.

Eu ainda estava me sentindo um pouco estranha, mas todos estavam tentando me distrair, isso era bom. Vavanni cutucou o meu ombro e me fez olhar para a frente.

A paisagem mais linda que eu vi em toda a minha vida. O castelo, as estrelas, a lua... estava magnífico.

— Uma lembrança para a vida inteira.

— Realmente. — concordei.

Nós passamos por debaixo de uma cortina de heras para chegar no porto dos barquinhos. Hagrid nos ajudou a descer e nos guiou até a escadaria, onde um professor de sorriso bondoso se apresentou e trocou de lugar com ele.

— Esse é Neville Longbottom, é amigo de Harry Potter.

— Para de falar. — reclamei. — Assim você já estragou grande parte da semana! Não vai ter mais surpresas.

— Isso pode ser bom, não pode? — ele riu. — Assim você grava os nomes mais cedo.

Paramos em frente a portas grandes de madeira e ferro, no entanto, foram apenas alguns segundos, elas se abriram e nós continuamos o caminho.

— O teto é enfeitiçado para que possamos ver as estrelas, se você olhar bem consegue ver as vigas. Sabia que cada pilar de vela tem um animal diferente? Tem uma cobra, representando a sonserina; leão, grifinória; texugo, lufa-lufa; águia, corvinal.

— Isso é algo que eu adoraria entender. Corvinal lembra corvo, qual é o sentido so símbolo se uma águia?

— Talvez porque o corvo é conhecido por simbolizar coisas maléficas, tais como morte, solidão, azar e mal presságio; a águia, por outro lado, quando mencionada traz a ideia de poder, força e autoridade.

Suspirei.

— Você comeu uma enciclopédia quando era criança?

— Minha mãe não deixou. — rimos, logo paramos porque havia uma senhora severa com um olhar intenso nos analisando.

Ela usava um vestido verde longo e mangas soltas — parecendo uma das fundadoras —, tinha na cabeça chapéu de bruxa pontudo com penas decorando e um óculos pequeno apoiado na ponta do nariz.

— Diretora Minerva McGonagall, professora de transfiguração e animaga, segundo os livros ela pode se trans... — ele segurou o grito depois que pisei no seu pé.

— Calado.

Ele murmurou alguma coisa em outra língua, com um olhar empurrado e fitou a diretora.

— Sejam bem-vindos a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Começaremos a seleção para as casas nesse instante, quando chamar seus nomes quero que deem um passo à frente. — ela abriu o pergaminho. — Ross Abbel.

Um menino franzino andou encolhido para a frente, sentou no banco e a professora colocou um chapéu puído na cabeça dele, me assustei quando o objeto começou a se mexer, como se tivesse uma boca.

— SONSERINA! — os alunos na mesa do canto direito se levantaram batendo palmas, e Ross foi correndo para lá, fugindo dos olhares.

— Ítalo Andrew.

— Qual é o seu sobrenome? — Giovanni perguntou.

— Por que?

— Eu não vou saber quando você vai ser chamada se você não me disser, por favor, Camillè.

— Duff. — ouvi palmas novamente, por inércia comecei a bater ao mesmo tempo.

— Lelly.

— Isso é nome de menina.

— É o meu sobrenome, cabelos de fogo.

Revirei os olhos, só deu tempo de olhar para a frente novamente antes de ouvir outro nome ser chamado. Depois desse, demoraram três para chegar na letra D.

— Camillë Duff. — internamente comemorei, finalmente alguém falou meu nome certo.

Dei um tchau rápido para Gio e subi as escadas, sentando no banco. Era assustador ter tanta gente te olhando, por isso fiquei feliz quando o chapéu caiu na minha cabeça e tirou a minha visão.

Hum... Uma Duff? Imaginei que apareceria cedo ou tarde. Conheço a história da sua família, mas mesmo assim vamos dar uma olhada.

Inteligente, é inteligente como sua mãe, e tão ambiciosa quanto sua avó, seu avô ficaria orgulhoso de ver sua coragem. Nenhuma dessas características é tão forte quanto... Já sei onde coloca-la.

— LUFA-LUFA! — quando tirei o chapéu vi a mesa da Lufa-Lufa comemorando, eles estavam muito felizes!

— Primeira lufana do ano, parabéns. — um menino loiro me abraçou. — Eu falei que seria a ruiva. O Franci nunca erra! — esticou a mão para dois meninos idênticos.

— Okay, Ian. Você só fala isso porque ele é seu primo. — os meninos colocaram na mão dele vários pacotinhos de doces.

 Eles começaram a discutir, e depois o loiro — Ian —, se apresentou corretamente e informou o nome dos gêmeos. Falando neles, eles começaram a me encarar sem parar.

— Seu cabelo é dessa cor mesmo?

— Seus olhos tem uma cor estranha, sabia?

 Isso me fez estalar a língua nervosa, eu sabia que tinha esquecido algo...

“O feitiço vai durar o suficiente para você chegar em Hogwarts. Talvez um pouco mais, não tenho certeza. ”

 Não é momento para pensar nessas coisas, principalmente porque ouvi chamarem o nome do Giovanni. Ele parecia tão pequeno... Acho que todos parecíamos. Ele estava bem confiante, deve ter certeza da casa em que vai cair. Acredito que será selecionado para a Corvinal mesmo, ele não parece ser o tipo de pessoa que vai...

 — SONSERINA!


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Notas finais do capítulo

Alguém tem algum comentário? Crítica? Encontrou algum erro?
Por favor, eu gostaria muito de saber a opinião sincera de vocês. Eu busco melhorar, mas sem vocês dando suas opiniões fica um pouco complicado...



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