The Slytherin escrita por Ravena
Sabe qual é a melhor coisa de ser da Sonserina? Você pode caçoar as pessoas a vontade que elas vão achar natural, e o melhor, não poderão fazer nada para se defender.
Por exemplo, o querido Potter perdeu para a Lufa-Lufa no Quadribol, levando o moral da Grifinória para o -200. E o que acham que nós, sonserinos inteligentes e sangues -puros faríamos em uma situação tão trágica dessas?
Bem, o pessoal mais velho da Sonserina soltou fogos de artifícios trouxas do alto da torre de Astronomia. Foi absolutamente maravilhoso.
Acho até normal que a Grifinória perca alguma coisa, mas perder para a LUFA-LUFA? Isso é motivo para se internar em um hospício.
Mas enfim, agora Sonserina está liderando o Campeonato das Casas, e também é a favorita pela Taça de Quadribol. Tudo voltando para o seu legítimo lugar.
Palmas para a Sonserina, palmas para a Sonserina.
Um poucos dias antes do jogo, houve um ataque ao castelo. Sirius Black, um notório assassino e seguidor do Lorde das Trevas, fugiu de Azkaban, a prisão para bruxos, e entrou no castelo, com o objetivo de penetrar na sala comunal da Grifinória.
Por mim, poderia entrar. Quero me livrar daqueles sangues-ruins mesmo. Mas o mundo não é perfeito, e o ele fugiu, sem fazer mal algum a ninguém.
Agora, neste exato momento, estou tendo aula de Transfiguração com a adorável Grifinória. Ah, quase ia me esquecendo, após o ataque, a Gray ficou um pouco transtornada, o que é ótimo, pois agora ela não consegue nem fazer um mísero feitiço. Não que antes ela soubesse, claro.
—Agora, quero que vocês transformem o rato em cima de suas mesas em uma águia - disse a professora Minerva .
Fiz uma perfeita transformação e minha águia voou pela sala, arrancando suspiros de várias alunas idiotas da Grifinória e do buldogue Pansy Parkison. A águia fez um perfeito vôo e, no final, pousou no cabelo da Gray.
Ela começou a gritar, se mexendo na cadeira para a ave se soltar. Toda a sala começou a rir
Por fim, a ave se desvencilhou de seus cabelos cheios de frizz, dando até uma arranhada em sua cabeça. Depois, a águia voltou para a minha mesa e ficou imóvel. Comecei a rir muito. Maiara me olhava com um olhar cheio de ódio, como se quisesse arrancar os meus olhos.
Sinceramente, acho que o cabelo dela parece um ninho de pássaros mesmo. Não posso culpar a minha ave de fazer essa comparação.
—Muito bem senhorita Granger. 10 pontos para a Sonserina. Agora, tenha respeito pelos seus colegas de classe. Não quero a senhorita atacando ninguém nessa sala. E, na próxima vez, terá pontos descontados!
Mesmo com a leve bronca, olhei para o resto da sala com um ar de triunfo. Vi que a Gray revirou os olhos e mexeu os lábios em minha direção dizendo claramente " sua nojenta imunda ". Fiz com que minha águia sobrevoasse a sala mais uma vez e deixasse uma lembrancinha no cabelo dela, nem me importando com o aviso de Minerva.
—Senhorita Granger! - exclamou a professora, furiosa - Menos 20 pontos para a Sonserina. Disse que da próxima haveria consequências, menina insolente!
Aquela velha nojenta! Nunca gostei dela. Até parece que eu daria ouvidos àquele aviso que ela havia me dado. E agora, olhem só o resultado.
A professora fez com que os cabelos da Gray se limpassem no momento em que a sineta tocava, anunciando o intervalo. O cabelo dela não fica bom de qualquer jeito mesmo. Ainda parecia um ninho de rato.
—Antes que saiam, gostaria que de avisar a todos que a próxima visita a Hogsmead acontecerá amanhã - gritou a professora antes dos alunos irem para o Salão Principal.
Hogsmead tinha sido um verdadeiro sonho. Foi no mesmo dia que Sírius Black atacou o castelo, e foi muito maravilhoso.
Aquele dia foi realmente épico. De noite, enquanto os professores patrulhavam o castelo em busca do fugitivo, todos os alunos de Hogwarts ficaram amontoados no Salão Principal, por medidas de precaução. Menos os da Sonserina, claro. Me recusaria a dormir no chão.
Graças a Merlim, nós não precisamos nos juntar ao resto da ralé. Não me perguntem o porquê.
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Draco, Blásio, Crabbe, Goyle estavam nos esperando no Três Vassouras na manhã seguinte. Eu, Miranda e Leia fomos em direção a mesa que estavam ocupando e nos sentamos. Ficamos jogando conversa fora por muito tempo, falando sobre todas as mudanças de matérias desse ano.
Depois de 10 minutos, fomos em direção a Casa dos Gritos, o prédio mais mal assombrado da Grã-Bretanha, e adivinhem quem estava lá? O traidor de sangue e a sangue-ruim.
Fiquei sabendo que Gray e Potter não tiveram permissão para ir á Hogsmead. Bem feito, que fiquem criando teias em Hogwarts.
—Ora, ora, ora - disse Draco - Weasley e Holt. O que estão fazendo aqui? Admirando a casa dos sonhos?
—Cala a boca, Malfoy - disse Holt
—Que maus modos. Alguém deveria te ensinar a respeitar seus superiores. - eu disse.
—Quando alguém realmente importante se dirigir a mim, farei o meu melhor- disse Holt, com um olhar de desafio.
—Sujeitinha de sangue-ruim... - eu ia falando
Não terminei a frase. Fui atingida por uma bola de neve bem na nuca. Me virei automaticamente para ver quem havia feito aquela petulância quando me deparai com um espaço vazio.
—Quem vez isso? - perguntou Draco furioso quando uma segunda bola de neve foi arremessada, desta vez nele.
Todos ficaram aterrorizados, procurando o ator daquela baderna. Mais bolas de neve foram arremessadas em nós, o que nos obrigou a bater em retida em direção a entrada do vilarejo.
Quando estávamos a alguns metros de distância, paramos de correr e Blásio disse:
—O que foi aquilo?
—Não sei, mas tem dedo do Potter - disse Draco
—Impossível! Ele não tem autorização para ir Hogsmead - disse Miranda, ainda ofegante.
—Eu sei que foi ele.
—Já que tem tanta certeza, porque não vai na escola e fala para o Snape?
—Tem razão! Vamos voltar correndo para o castelo e falar para o Snape! Ai, podemos investigar. Se o Potter realmente não deixou o castelo, ele vai levar uma detenção.
Corremos em direção ao castelo e entramos na sala de Snape.
—Professor. Potter saiu do castelo e foi para Hogsmead - disse Draco
—Vocês sabem que ele não tem autorização para fazer isso - disse o professor calmamente.
— Nós sabemos sim, mas ele estava lá. - eu disse
—Vocês o viram?
—Não, mas ...
—Ele estava invisível? - perguntou o professor com um de desdém
—Sim - eu disse e comecei a me lembrar de uma coisa. No primeiro ano, vira uma coisa bem engraçada... - Ele tem uma capa da invisibilidade.
—Igual ao pai - murmurou o professor, pensativo. Snape estava absorto em pensamentos e quase se esqueceu que estávamos ali.
—O que disse?- eu disse, pondo fim em seu estado de transe.
—Nada. Vou mandar verificar a bagagem dele depois. Agora, saiam daqui e voltem para seu Salão Comunal.
Potter poderia se dar mal e isso animou muito meu dia. Para coroar o meu dia, Dove chegou na sala comunal da Sonserina 5 minutos depois que a gente.
— Ei, não vão acreditar. Lembram daquele hipogrifo que atacou o Draco? Então, ele foi condenado a morte! Legal, né? - ela disse super entusiasmada.
Aconteceu na Aula de Trato de Criaturas Mágicas há algum tempo atrás. Foi aterrorizante ter que ver aquelas cenas.
—Eu sabia. Papai convocou rapidamente o conselho naquele mesmo dia. Ele os convenceu de que o hipogrifo era perigoso e que precisava ser executado. - eu disse com um ar de superioridade.
Papai me visitara para contar as novidades dois dias depois da reunião do conselho. Ele disse que nem todos foram convencidos imediatamente e que teve que usas a Maldição Imperius. O pai de Draco, Lúcio, deve ter cuidado dessa parte. Ele é um verdadeiro gênio nesse assunto.
Infelizmente, Hagrid não fora condenado. Uma pena. Era a oportunidade perfeita para aquele brutamondes perder o emprego. Mas estou pouco me lixando. A hora dele ainda vai chegar
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