The Slytherin escrita por Ravena


Capítulo 14
Mandrágoras e Sydney




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 Pov Hermione

Eu estava na estufa 3, onde seria a aula de Herbologia. Eu, Leia, Miranda e Draco estávamos conversando quando aquela velha gorda chegou, também conhecida como professora Sprout. Além de suja e fedida, a gorda também era monitora da Lufa-Lufa. Desperdício completo. 

—Bom dia pessoal - ela disse em um tom animado

—Bom dia professora Sprout - disseram os alunos

—Bem vindos a estufa número 3 - disse a professora - Agora todos a mesa.

Os alunos tinham uma '' zona de segurança '' da mesa. No ano passado, o idiota do Dino Thomas quase teve que amputar a mão porque a chupeta de baleia derrubou um vaso na mão dele, então nós temos essa ''zona de segurança". O incidente ocorreu porque a professora não estava lá, então quando ela não está na sala( estufa ), nós temos que ficar uma distância da mesa. 

—Hoje nós iremos replantar mandrágoras - disse a professora - Quem aqui sabe me dizer as propriedades da mandrágora?

Quem levantou a mão? Eu e Holt . Aquela garota é um saco. Até parece que ela sabe as propriedades da mandrágoras.

—Senhorita Holt - disse a professora

Ai que ódio. Porque que os professores sempre escolhem ela? Eu tirei nota máxima em TODOS os testes do ano passado e duvido que ela tenha feito o mesmo.

—Mandrágora é usada para trazer de volta ao seu estado natural quem foi petrificado - disse Holt - É também muito perigosa. O grito da mandrágora é fatal para todos que o ouvem.

—Esplêndido senhorita Holt - disse a professora - Dez pontos para a Grifinória.

Eu não acredito! Eu é quem tinha que responder aquela pergunta patética e ganhar pontos para a minha casa. Eu percebi que ainda não tinha abaixado a mão.

—Sim, senhorita Granger - disse a professora

—É que eu queria responder a pergunta - eu disse

—Bem, você nunca levanta a mão na minha aula - disse a professora - Eu pensei que queria ir ao banheiro. Na próxima você responde

Injusto. Eu sempre levanto a mão na aula dela, mas ela só tem olhos para aquela vassoura de trouxa.

—Como as nossas mandrágoras ainda são bem pequenas, seus gritos ainda não dão para matar, mas podem deixá-los inconscientes por várias horas - continuou a professora -Por isso, usem os abafadores para que protejam os ouvidos. Coloque-os imediatamente.

Eu olhei para aquela coisa estranha que estava na mesa. Eu não vou por isso. É muito nojento. Um Weasley pode ter tocado nisso. Eu desmaiaria só de pensar.

—Senhorita Granger - disse a professora - Coloque o seu abafador.

Olhei em volta e todos já estavam usando os seus.

—Eu não vou colocar essa coisa suja na cabeça - eu disse

—Senhorita, é para o seu próprio bem-estar - disse a professora

—Eu não vou colocar - eu disse

—Então terei que descontar 10 pontos da Sonserina.

Eu coloquei aqueles abafadores, relutantemente.

—Agora, tapem bem os ouvidos e me observem - disse a professora, como se nada tivesse acontecido.

Ela pegou as plantas de uma folha e a puxou com força. Um grito invadiu horrível os meus ouvidos. Eu tive que apertar bem as minhas orelhas para não desmaiar, felizmente, '' rolha de poço '' não teve a mesma sorte que eu e caiu duro.

—Neville subestimou o poder do abafador - disse a professora

—Não senhora, ele só desmaiou - disse Simas Finnigan

Deus é mais.

—Tudo bem, deixem ele ai - disse a professora - Vamos continuar, temos muitas mandrágoras para replantar. Segurem a sua mandrágora e puxem com foça.

Eu fiz o que a professora disse e foi horrível. Gritos era o que mais se escutava na sala, e não era das mandrágoras. A sala estava um caos. Eu contei 5 pessoas desmaiando, todas da Lufa-Lufa. Maiara levantou o braço após todo o barulho ter acabado.

—Sim, senhorita Gray?

—Posso ir ao banheiro?

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Eu, Leia e Miranda estávamos conversando para passar o tempo. Nós estávamos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, que acontecia bem depois da aula de Herbologia, mas o professor ainda não tinha chegado em sala.

—Será que aquele Lockhart ensina bem? - perguntou Leia

—Eu acho que sim - eu disse - Se ele escreveu todos aqueles livros, acho que sabe lidar muito bem com as artes das trevas.

E também sabe lidar muito bem com câmeras. Nunca vi um cara tão obcecado com a própria imagem, e olha que eu sou amiga de Blásio Zambini. Ele até uns músculos aqui e ali, mas é meu professor, velho e, pelo amor de Deus, usa lilás. É por isso que não pode ser atraente aos meus olhos. 

A sala de defesas contra as artes das trevas esse ano tinha uma escada, que era por onde os alunos e os professores entravam, as carteiras dos alunos, a mesa do professor, um esqueleto de dinossauro pendurado no teto, um lustre e muitas, muitas, muitas fotos do Lockhart. Cada professor dava uma característica única para a Sala, e esse ano, ela parecia muito uma casa de festas da Barbie. O professor surgiu no início da escada.

—Deixem-me apresentá-los ao seu novo professor de defesa contra as artes das trevas. Eu - disse ele - Gilderoy Lockhart ordem de Merlin, 3 classe. Membro honorário da liga de defesa contra as forças do mal e eleito 5 vezes pelo semanário dos bruxos como sorriso mais atraente. Mas isso não vem ao caso. Não me livrei do espirito de Berna sorrindo para ela.

Ele sorriu exibindo os dentes perfeitamente brancos. Colgate, certeza.

—Agora. Fiquem bem avisados - disse ele puxando a varinha - É meu dever ensinar a vocês a se defenderem da pior criatura que se conhece no mundo da magia. Vocês podem vir a enfrentar os seus piores medos nesta sala, mas saibam que nenhum mal vai lhes acontecer enquanto eu estiver aqui. Eu só peço que não gritem, isso pode provoca-los.

Havia uma gaiola em cima da mesa do professor, coberta por um pano vermelho. Lockhart o puxou é...

—Diabretes da Cornoália? - perguntou Simas Finnigan

Eu quase chorei de tanto rir. Os diabretes da Cornoália tem 20 centímetros e mais inofensivos que portas. 

—Diabretes da Cornoália recém capturados - disse o professor, com convicção. Estou vendo que esse ano vai ser um fiasco. De novo.

—Pode rir se quiser, senhor Finnigan, mas esses bandidinhos podem ser diabolicamente astutos - disse o professor - Vamos ver como se saem.

O professor abriu a gaiola e a sala virou um caos. Os diabretes não são tão inofensivos. Um deles pegou o cabelo de Miranda, mas Leia pegou um livro e bateu nele.

—Obrigada - disse Miranda

—De nada - disse Leia

Vários deles pegaram as orelhas do ''rolha de poço '' e o ergueram do chão. Eles o prenderam no lustre. 

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Pov Maiara

Depois que os diabretes foram libertados, todos os alunos da sala saíram correndo, então eu, o Harry, Rony e o Neville ficamos na sala, junto com o Lockhart.

Eu fiquei puxando papo com eles, na verdade. Eram até gente boa, tirando alguns que ficavam puxando meu cabelo, mas era só dar um peteleco que eles soltavam. Já meus amigos não estavam se saindo muito bem assim. Harry e Rony tentavam abatê-los um por um. Já Neville, coitado, estava pendurado no lustre.

Conheci um diabrete bacana chamado Sydney. Ele estava me contando que sua mulher o tinha largado dois dias antes de ser capturado. Falei pra ele correr atrás dela, afinal, se você ama a pessoa de verdade, não pode desistir. Dei uns concelhos de como chegar direitinho nela. 

—Vocês quatro, cuidem deles - disse o Lockhart indo embora da sala

Não seria problema cuidar deles, até estava batendo um papo, mas ele era o responsável, e nosso professor!

Enquanto eu conversava com Sydney, eu gritei:

—Imobilus

Os diabretes pararam de se mexer. Todos eles ficaram pairando no ar. Eu tinha feito amizade, mas compreendia que os outros estavam achando tudo um caos, então concordei em fazer o feitiço. 

—Porque sou sempre eu? - perguntou Neville, que ainda estava pendurado no lustre.

Rony ele de lá e nós fomos para a aula de história da magia.

 


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