A marca tendia a aparecer durante a adolescência, embora houvessem casos daqueles que já nasceram com a sua, daqueles em que só tinha aparecido quando estavam com mais de oitenta anos, e alguns pouco afortunados onde ela nunca apareceu.

A marca era um nome que um dia era subitamente era queimado na pele, um trabalho dos deuses a maioria acreditava. O nome que aparecia era geralmente era o de um amante, algumas vezes um amigo, um irmão, em alguns raros casos um inimigo. O nome que aparecia sempre era o de alguém importante, o nome do mais próximo de uma alma gêmea que quem receber a marca vai encontrar nesse mundo.

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Robb e Theon as vezes brincavam que a Jeyne cujo nome aparecia nas mãos de ambos era a mesma mulher, e eles iam ter que acabar a dividindo. E aí eles riam, mas secretamente depois ambos ficavam bem preocupados desse realmente ser o caso.

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Catelyn sempre ficou bem animada nos dias que a marca apareceu em seus filhos, mas não no de Arya. Com ela o seu primeiro instinto foi pegar uma faca e cortar aquela faixa da pele de sua filha que dizia Jon.

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O dia que a marca aparecia era sempre esperado com antecipação, mas não tanto quanto aparecia em um herdeiro real, não era garantido que um casamento seria feito, mas era bem provável caso o nome aparecesse fosse aquele que coincidia com aquele de alguém de uma família desejável, e a maioria acreditava que quando Joffrey recebesse sua marca eles finalmente saberiam quem iria ser a futura rainha dos sete reinos, mas esse não foi o caso. Porque gravado bem na testa do príncipe estava escrito o nome Ramsay.

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No pulso dela estava escrito o seu próprio nome, Talvez a marca se referisse há alguma outra jovem que por um acaso tinha o mesmo nome dela, mas talvez a simples verdade é que ela fosse a sua própria alma gêmea.

Talvez ela deveria estar triste, mas esse não era o caso afinal Margaery não conseguia pensar em ninguém mais digna desse título.

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Rhaegar e Robert ambos morreram com apenas um nome marcado em seus corpos : Lyanna. Mas Ned julgava que a pior tragédia tinha sido a da sua irmã que tinha falecido antes de ter a chance de qualquer nome aparecer na sua pele.

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Sendo uma romântica do jeito que ela era Sansa sempre sonhou com o dia em que o nome de seu futuro amado se revelasse. Isso até esse dia chegar. Ela não contou para ninguém, e agradeceu aos deuses pelo nome ter aparecido na dobra de seu joelho que sempre estava escondida debaixo de seus vestidos. No Porto Real em seus momentos tristes quando tinha um pouco de privacidade ela ia tracejar aquelas três letras com seus dedos, as vezes isso a confortava, em outras só a deixava mais triste por acreditar que ela talvez nunca tivesse nem a chance de conhecer a pessoa a qual aquele nome pertencia.

Ela a conhece no Vale, embora isso não tenha trazido a alegria que Sansa tinha esperança que trouxesse, porque embora no pescoço facilmente exposto pelo cabelo curto de Mya Stone estivesse o nome Sansa, a outra garota só a chamava e a reconhecia como Alayne.

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Jaime nasceu com sua marca, o nome de sua irmã queimado em seu braço desde o momento em que eles saíram do ventre de sua mãe. Isso era bem raro, mas para ele sempre fez sentido.

Mas para ele não fez nenhum sentido quando já adulto ele acordou uma noite com uma dor no seu peito e encontrou lá recentemente queimado o nome Brienne bem em cima do seu coração.