New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 50
Medo


Notas iniciais do capítulo

Hi guys, aqui estou escrevendo o capítulo 50, meu Deus, já cheguei até aqui? Tudo isso graças a vocês.
Vei, eu vi Cinderela, não foi no cinema, mas eu vi. Simplesmente adorei, só que cá entre nós, prefiro Malévola :). Um filme que estou louca pra ver é Vingadores 2, esse quero ver em 3D rsrs.
Eu reparei que New life tem 48 favoritos...OMG, vamos arredondar pra 50 rsrsrsrs.
Well, eu arrumei ideias pro cap de hoje, então espero que gostem.
Boa leitura



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Pov Jack

Na garagem, fazendo arremessos com a mente vagando em outro mundo, estava eu, Jack Frost, o garoto que até agora não falou com seu pai por temer terminar com o coração partido. Esse era meu medo. Eu queria perdoá-lo, mas esse receio dele ir embora, não sai de meus pensamentos.

Estava com muita fome, afinal eu acabara de sair da escola. Lara iria fazer um trabalho com a melhor amiga na Biblioteca municipal e chegará mais tarde, por tanto eu devo esperar minha mãe chegar do trabalho para abrir a porta. O porque de eu estar fora de casa? O jumento aqui esqueceu a chave no armário, sendo assim, não tinha a menor possibilidade da minha entrada na casa.

Mordi meu chocolate e lancei a bola para a cesta, acertando de primeira.

– Filho? - Ouço a voz de uma conhecida e me viro para encara-la, era minha mãe saindo de seu carro - Por que ainda não entrou? - Dou uma leve mordida em meus lábios e levo minha mão no cabelo.

– Eu meio que...esqueci a chave - Falo hesitante.

– Está com a cabeça na terra, além de seu precioso basquete? - Fala ela caminhando para a porta, tirando de sua bolsa as chaves da casa.

– Não o culpá-o, afinal ele é um garoto jovem e bonito, deve dar mais atenção a diversão do que as responsabilidades que o aguarda, claro com limites, dependendo da questão - Se pronuncia Chris, caminhando até nós.

– Tinha de quem puxar - Comenta mamãe abrindo a porta encarando Chris.

– Topa um mano a mano Jack? - Fala o homem ao meu lado, tirando seu casaco e pegando a bola, começando a se aquecer.

– Não quero te humilhar, então, valeu - Falo sorrindo, jogando minha mochila próxima a porta.

– Ah vamos garoto. Eu posso esta ficando velho, mas ainda sei jogar - Fala ele fazendo um arremesso de três pontos, e não é que ele acerta.

– Então você é cestinha também? - Pergunto pegando a bola e arremessando outra vez.

– Digamos que já joguei bastante no colegial e na universidade - Com um semblante carismático, falou ele observando a rua, que se encontrava deserta - Falando nisso, sua mãe me contou que você é do time do Frozen School. E que é um dos craques - Fico sem graça ao ouvir tais palavras, fazendo-me sorrir e coçar a nuca.

– Pois é, já faz um tempinho isso. Esse ano vamos pegar nossos rivais, se vencermos as outras escolas, é bem provável que os pegamos nas finais - Comento.

– Espero que isso aconteça - Resmunga ele fazendo uns dribles.

Um silêncio reinou sobre nós dois. Podia se ouvir qualquer som, exeto de nossas vozes dialogando. Foi a primeira conversa que tive com ele. Só precisei de apenas alguns minutos para ver como ele era. Um homem gentil, carinhoso, divertido e seguro de si. Pra falar a verdade eu me identifiquei bastante com ele, só que eu fiquei inseguro de ser só uma farsa para eu gostar dele, mas se for isso mesmo, esta dando certo.

– Ham...Chris, não me leva a mal, mas essa história de conhecer meu pai, esta me deixando confuso - Falei me sentando em um banquinho de madeira próximo, e ele faz o mesmo.

– O que esta te confundindo? - Pergunta ele com uma feição tranquila, me trazendo mais esperança.

– Eu não consigo confiar em você, digo, eu estou muito inseguro em te aceitar como pai.

– Eu entendo, mas não precisa se sentir assim. Eu sei que esta sendo difícil tanto para você quanto para Lara, mas entenda uma coisa. Eu amo sua mãe, sempre estive completamente apaixonado por ela, e vocês dois foram a prova desse amor que eu sentia e sinto até hoje. Sinceramente, se eu pudesse voltar ao passado, eu nunca teria deixado vocês, nem que meu pai tivesse que me deserdar, eu não iria - Meus olhos encaram o chão, enquanto ele enchia os pulmões com todo ar para continuar - Me desculpe Jack, por tudo, principalmente por ter passado todos esses anos sem contato.

– Tá tudo bem - Falo em um fio de voz - Não foi...tudo sua culpa. Só queria um motivo para você não ir embora outra vez - Mais uma vez, um silêncio ficou entre nós. Ele ficou pensativo, mas logo deu a resposta.

– Um motivo? Sentir novamente aquela dor agoniante de ter que deixar vocês aqui - Recebi um tapa na cara, no sentido figurado obviamente, mesmo assim, aquelas palavras me atingiu de uma forma inesperada. Ele estava sendo completamente sincero em nossa conversa, chegou a ser assustador da forma que ele me falou, como se precisasse dizer tudo na hora - Eu não me importo se você continuar inseguro com isso, mas só quero saiba que eu jamais machucaria vocês e sua mãe - Assenti sem encara-lo.

– Gente, o almoço esta pronto - Grita minha mãe dentro da casa.

Chris se levanta do banco e me encara.

– Não vem comer? - Pergunta ele.

– Daqui a pouco, acho que vou tomar um banho primeiro - Falo me levantando - Sabe? Esse mano a mano foi muito exaustivo pro meu gosto - Dou uma risada breve dando pequenos passos para dentro de casa.

– Concordo - Responde ele rindo.

Realmente, eu posso confiar nele, a única maneira de eu ver o que vai dar em relação a minha resposta, é arriscando.

^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-*

Pov Rapunzel

Após sair da escola, Flynn e eu fomos almoçar em um restaurante próximo. Eu estava organizando os eventos da turma em meu notebook, a pedido do vice-diretor, enquanto Flynn pedia nossos pratos. Eu sou a representante e precisava agir como tal, na verdade eu adorava ser a responsável pela turma e estava pensando em ser presidente do grêmio, mas se só ser representante dá trabalho e ocupa meu tempo vago, imagina ser a presidente. Como Flynn reagiria a isso? Nem quero imaginar.

– Pronto, já fiz nossos pedidos - Fala Flynn se sentando ao meu lado com um semblante sereno, mas ao ver a tela de meu notebook, fechou a cara e me encarou - Eu achei que iríamos ficar juntos Punzie.

– Mas estamos juntos - Falo fechando o notebook sem encarar Flynn, que possivelmente, esta com uma cara nada legal.

– Sim, mas eu quero aproveitar esse tempo com você aqui, não com a mente no colégio - Ele fala aborrecido, eu sabia que ele estava com raiva de não ter minha atenção, ou grande parte dela, e eu lhe dou razão, estou ficando ocupada com meus deveres de colégio que não tenho tempo para ficar com ele.

– Desculpa Flynn - Falo dando lhe um beijo na bochecha - Não fique assim, quando eu acabar de organizar os eventos, vou dar todo meu tempo a você - De canto de olho, ele me fita forçando uma cara séria, mas eu sabia que ele queria abrir um sorriso satisfatório nesse rostinho lindo.

– Promete? - Reviro os olhos e lhe dou um selinho.

– Tá mais que prometido - Flynn sabia muito bem que eu nunca descumpro uma promessa, causando-lhe um desvio de olhar e um sorriso sem graça - Fica assim não, tá?

– Tá legal - Eu o abraço e ele me envolve com um de seus braços, ficando bem perto de mim - Fala aí, você não esta com frio nesse short? - Olho para baixo e vejo meu short jeans. Volto a encarar Flynn sem expressão.

– Talvez um pouquinho - Ele rir e nosso bipi é ativado, nos informando que nosso almoço estava pronto.

^-*

Após acabarmos com nossa comida, saímos feliz e sorridentes do restaurante, mas ao pisamos na calçada.

– Olha só. Achava que não iria nos encontrar novamente - Falou um dos irmãos - Não é, Rider? E olha, a morena também esta aqui. Namorada nova Flynn?

– E aí galera, há quanto tempo, não é mesmo? - Puxa conversa Flynn - Esta deixando a costeleta crescer, né? Você deve estar todo orgulhoso.

– Qual é nome deles? - Sossurro no ouvido de Flynn.

– Não faço ideia, mas é melhor nem saber - Fala ele entre dentes.

– Nossa dívida ainda não foi paga, não é mesmo? - Fala um deles.

– Tá bom, eu já tenho seu dinheiro - Flynn mete a mão no bolso e tira de lá um bolo, deduzi que tinha mais de mil dólares - Pronto, já está com sua grana, agora me deixa, pode seguir em paz. Porque nós, vamos fazer o mesmo - Flynn foi falando enquanto tentava nos afastar para irmos embora, porém um deles nos impediu.

– Quem disse que sua dívida está paga? Ainda falta os juros - Fala ele nos empurrando para um beco completamente vazio, nos cercando.

– Fala quanto eu devo que lhe dou o dinheiro, eu posso ir no banco agora e tiro pra você - Fala Flynn ficando de frente a mim.

– Não se trata de dinheiro Rider - Um medo foi me consumindo cada vez mais, e percebo que o de Flynn também. Foi aí que um deles deram um soco fortíssimo no rosto de Flynn, que caiu rodando.

– FLYNN! - Grito sentindo lágrimas em meus olhos. Tentei correr para socorre-lo, mas um deles me segurou e me arremessou para longe, fazendo-me chocar contra a parede e ficar com a visão turva. Só pude ver eles chutando Flynn sem a menor piedade. Pude ouvir seus gemidos de dor a cada chute e soco que eles davam, uma fúria me invadiu e me levantei, pegando a primeira barra de ferro que encontrei e joguei neles - DEIXE ELE EM PAZ - Grito chorando. O com costeletas veio para me bater, mas o seu irmão segurou seu antebraço apontando para algo, sigo seu olhar e vejo um carro de polícia, na hora eles correm. Já eu corro para Flynn, o mesmo estava com o rosto todo machucado, boca sangrando, olho vermelho. Ele respirava com dificuldades, o mínimo que eu pude fazer foi gritar por ajuda, a qual veio em alguns minutos.

^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-*

Pov Astrid

No Sven's, tomando um sorvete após ter comido um almoço divino feito por minha avó, estava Merida e eu.

Ela estava toda sorridente, pois me contava sobre o Austin e ela. Eu queria muito saber o que rolou entre os dois no almoço das debutantes, e ela fez toda questão de me contar.

– Sinceramente, acho que o Austin é meu boy - Fala ela.

– Olha, você sabe que eu não gosto desses romances melosos, por mim eu nem ouvia esse beijo que vocês deram, mas como você esta toda feliz e empolgada, estou fazendo esse sacrifício, por você - Falo dando uma lambida na colher.

– Você querendo ou não iria ouvir - Fala ela.

– Pior que eu iria - Rimos - Mas então? Estão namorando ou ficando? - Pergunto a encarando.

– Eu não sei, nós conversamos e decidimos que se rolar alguma coisa namoramos, agora se não rolar, bem...aí é o tempo que vai nos dizer né.

– Ah..ele gosta de você, você gosta dele, acho que você duram no mínimo até o ano que vem, ou mais, depende da universidade - Ela encara seu sorvete pensativa.

– Será? - Assenti certa de minha opinião - E você e o Hic? Acham que vão ficar até na universidade?

– Eu creio que sim, porque combinamos que iremos ficar por aqui. Ou fazermos uma faculdade próxima um do outro - A respondo sem expressão - Ah - Suspiro - Esse negócio de namoro em colegial é complicado né?

– É - Concorda ela.

– Mas como você disse, o tempo vai passar e vai nos dizer - Ergo uma colher cheia de Chantilly - Ao nossos futuros encontros de casais - Ela ergue sua colher e fizemos um pequeno "brinde" - E se nossos amores não aparecer, saiba que eu te amo amiga.

– Também te amo sua vaca - Rimos.

Espero que o tempo passe o mais lento possível.

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Pov Elsa

Em uma tarde de preguiça e sem oque fazer, resolvo assistir o filme que Jack me dissera mais cedo. A Invocação do mal. Eu não curto filme de terror, mas vou ver só porque não tem nada mais para fazer.

Coloquei na Internet e fiquei assistindo até o final.

Quais foram minhas reações? Resumindo: AHHH..., OH!, AI MEU DEUS!, CADÊ A CRIANÇA?, MISERICÓRDIA!

Fechei o notebook e corri para lanchar. Preciso me distrair com alguma coisa para não lembrar das cenas do filme. Levei cada susto que nem sei como eu não morrir do coração.

Já sei! Vou ver vines no celular de Anna, com ela, porque não fico sozinha nem a pau, nem a correntes, nem a pedra.

Horas se passaram...

Na minha cama, dormindo feito um anjinho, me encontrava toda cheia de travesseiros e almofadas com apenas uma frase em mente: Eu não posso lembrar do filme, eu não posso lembrar do filme, eu não posso lembrar do filme...AI QUE MERDA EU LEMBREI DO FILME!

Acordei desesperada. O que eu podia fazer? Nada, ou...

– Anna - Pedia abraçada com meu travesseiro na porta da suíte, a qual passei correndo e tranquei a porta de tanto medo - Anna.

– Hum? Elsa? O que faz acordada a essa hora? - Pergunta ela sonolenta.

– Posso dormir com você? - Pergunto feito uma criança que acabou de ter pesadelo.

– Pode - Fala ela afastando. Graças a papai, a cama dela agora é de casal.

Andei rapidamente para sua cama e me cobrir com seu edredom, abracei ela com força, mas vi a porta de seu closet aberto.

– Anna, fecha aquela porta pela mor de Deus - Peço morrendo de medo, por conta de ter lembrado de uma cena do filme.

– Por que? - Pergunta ela com a cara no travesseiro.

– Porque sim, agora fecha - Falo mais uma vez.

– Só fecho se você me dizer o porque - Fala ela se sentando.

– É que tem um filme que eu assisti agora a tarde que tem uma cena de um...- Contei tudo para ela.

– Ah, aquele filme que você falou que não ficou com medo? - Fala ela em um tom zombeteiro.

– Medo? Minha queria e doce irmã - Falo me sentando com um sorriso sarcástico no rosto - Eu passei correndo do meu quarto até aqui com medo de alguma coisa atrás de mim - Falo com um semblante sério - Agora se não for pedir de mais, fecha a bosta da porta - Anna abre um sorrizinho e se levanta, mas hesita.

– Posso confessar uma coisa? - Assenti confusa - Você me contou essa cena, e agora fiquei com medo - Era só o que me faltava.

– Ah não Anna - Falo.

– Quem mandou você me contar?

– Faz assim, fecha e corre - Falo. Ela suspira, levanta, fecha rapidamente e corre para a cama - Valeu - Olho para a porta e a vejo entreaberta - Anna?

– Que? - Pergunta ela enquanto ajeitava seu travesseiro.

– Não fechou - Ela olha e vê a brecha.

– Ah não, nem vem que vou lá de novo - Fala ela. Eu pego uma sandália e jogo na porta, a qual fechou - Pronto resolvido, boa noite - Me deito novamente e tento dormir com a presença de minha irmã, que me trazia a sensação de segurança, mas aí rolou o seguinte: A porta se abriu sozinha, caindo dela alguma coisa preta e assustadora.

– AHHH...- Gritamos com o barulho. O que eu fiz? Larguei a Anna lá com o bicho e corri para o quarto de meus pais, o qual devia ter ido primeiramente.

Me atirei na cama entre os dois, e Anna fez o mesmo, só que a vaca caiu em cima de mim.

– Você me deixa sozinha lá é? Cadê aquela frase que ficaremos juntas? - Pergunta ela indignada, enquanto isso, papai ligava as luminárias sonolento.

– Que brincadeira de mau gosto é essa? - Pergunta ele.

– A Elsa me assustando - Diz Anna se ajeitando ao lado de mamãe, que observava a cena sem ter o que dizer.

– Elsa? - Me repreende papai.

– Bronca pra depois, dormir pra agora - Falo me cobrindo. Papai deu um suspiro e mamãe ficou prendendo o riso, mas assim que as luzes se apagaram ela gargalhou, nos fazendo rir junto. Eita mais que família doida!

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Pov Rapunzel

Horas se passaram e nada. Observando os médicos indo e vindo de salas ou quartos, sentada na sala de espera, em um sofá de couro frio, me encontrava com um semblante preocupado.

Flynn foi levado para o hospital pela ambulância. Pelo que pude ouvir, seus ferimentos não eram graves, mas também não eram leves. Flynn ficou desacordado por vários minutos, até que nos separaram e não pude o ver. Seus pais foram chamados no hospital e eles vieram vê-lo, mas ficaram iguais a mim, esperando por alguma noticia.

Até que ela chegou. Obviamente seus pais foram os primeiros a vê-lo, e os meus ligavam com frequência, me perguntando como eu estava ou como estava Flynn, eles queriam vir, mas eu lhes disse que não havia precisão, pois eu iria ficar com Flynn até ele ir embora.

– Senhorita Corona - Fui chamada pelo médico que atendeu Flynn - Pode ir ver o senhor Rider - Assenti aflita e andei até o quarto de Flynn. Assim que eu o encontrei, dei leves batidas na porta e a abrir lentamente, olhando pela brecha os pais de Flynn, que o observava com os olhos marejados.

Pigarreio me pronunciando.

– Olá filha, por favor entre - Fala o pai de Flynn me convidando para se aproximar. Entro no quarto e caminho até Flynn, que permanecia desacordado - Eu vou levar aqueles marginais para a prisão por ter feito o que fizeram, nem que eu tenha que procurar por New York inteira, mas eu vou levá-los - Falou ele com um olhar frustrante.

– Calma querido. Olha sua pressão - Lhe acalma sua mulher, pondo sua mão em seu coração.

– Senhor Rider - O chama o médico entre a porta - O pedido de transferência foi concluído, mas o senhor precisa assinar uns papéis - Os pais de Flynn foram até o médico e fecharam a porta, me dando privacidade com meu amor.

O rosto de Flynn estava muito inchado e roxo. Sua boca estava cortada. Seus braço estava semelhante ao rosto, e seu peito na mesma situação.

Uma lágrima desceu em minha bochecha, não queria vê-lo assim, nessas condições. O que me entristeceu foi que eu não pude fazer nada para salva-lo.

Acariciei seu rosto com um nó em minha garganta e depositei um beijo em sua testa.

– Me desculpe - Falo chorando - Eu devia ter batido naqueles brutamontes - Deixei minhas lágrimas saírem, sentindo um aperto no coração.

O encarei novamente. Levei minha mão até seu cabelo e o acariciei, entrelaçando meus dedos em suas mechas - Brilha linda flor...Teu poder venceu, trás de volta já...oque uma vez foi meu - Comecei a cantar segurando sua mão - Cura o que se feriu...salva o que se perdeu, trás de volta já...o que uma vez foi meu...uma vez foi meu - Chorei ainda mais por não ver nenhuma reação de Flynn. Estava perdendo as esperanças dele não acordar tão cedo quanto eu esperava, mas sentir um movimento de sua mão na minha, me fazendo sorrir - Flynn?

– Não foi sua culpa - Fala ele em um fio de voz - Por favor não se sinta culpada, se não vou me sentir pior - Enxugo minhas lágrimas.

– Tá legal eu parei - Falo sorrindo. Ele rir fraco.

– Sabe o que é o bom nisso tudo? - Pergunta ele e eu nego com a cabeça - Agora vou ficar mais tempo com você - Rir de sua fala.

– É né - Lhe dou um selinho - Só promete uma coisa?

– O que?

– Não se mete mais com gente assim - Ele assente sorrindo.

– Pode deixar.

Esse foi o dia que eu mais senti medo, não por medo de ter sofrido agressão, e sim por medo de perder meu amor.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso.
Jack e Chris tem tudo para serem pai e filho, concordam? Não sei se repararam, mas eu coloquei o nome do pai do Jack de Chris por conta do nome do dublador do Jack, o Chris Pine, sacaram? Jackson Pie Frost, só que eu tirei o N do nome, então ficou Chris Pie ^-*.
Momento Flynzel super cute, concordam? Fiquei babando quando estava escrevendo, principalmente no final.
Merida e Astrid tinham que ser amigas realmente.
Elsa e Anna kkkkkkk, eu rir muito com essa cena, não porque foi um tanto engraçada, e sim porque isso já acontece comigo e com minha irmã. Só que a sandália, já ficou entre a porta, assim nunca iria fechar kkkk.
Enfim, eu espero que tenham gostado.
Comentem.
Ps- título sem sal né, mas peguei os sentimentos que os personagens mais sentiram nesse cap, mas enfim. Bjos