New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 38
Amor verdadeiro


Notas iniciais do capítulo

Podem me xingar que eu deixo. Cara essa eu demorei mesmo, foi mal gente. Eu estava ocupada esses dias, pois minhas aulas já vão começar, aí preocupações invadiram minha cabeça. De verdade gente me perdoem.
Mas então...eu esqueci de perguntar. Oque acharam da capa? Gostaram?
Bem, vou focar bastante na Rapunzel, pra quem gosta dela, creio que vão gostar dos próximos caps.
O enredo das best friends, Meri e Trid, vai demorar só um pouquinho. Quer dizer, é oque estou planejando, ah enfim...só estou falando pra vocês saberem oque vai rolar daqui pra frente.
E...OBRIGADA PELOS LINDOS COMENTÁRIOS *-*. Vocês são perfeitos. Amo todos vocês leitores maravilhosos da minha life ♥♥♥.
Rsrs exagerei um pouco, mas tá kk.
Boa leitura



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Pov Anna

Estava me despertando de meu sono maravilhoso. Após nossos jogos, Kristoff foi-se embora, me deixando no forever alone. Claro tinha a Elsa, mas ela estava ocupada com um certo albino.

Me levantei sonolenta. Ajeitei a alça de minha blusa e calcei minhas pantufas de boneco de neve. Meu cabelo estava uma juba, então penteie com uma escova e fiz um coque e o prendi com uma caneta que achei no meio da bagunça. Eu não acredito que esse é meu quarto. Ele estava muito, repetindo, muito bagunçado. Acho que se eu procurar no meio das roupas, vou encontrar meu carregador do celular.

Enfim vamos parar de falar do meu quarto e focar no que eu vou fazer.

Atravessei o banheiro e entrei no quarto de Elsa.

A cena que eu vi foi tão fofa. Os raios de sol invadiam o quarto, deixando-o bem claro. Elsa estava deitada de lado para o despertador, já Jack estava deitado de lado para ela e com o braço em volta de seu tronco. Os dois dormiam serenamente. Confesso que o cabelo de Elsa estava mais bagunçado que o meu há alguns minutos atrás e Jack roncava baixo e um pouco de baba caía no canto de sua boca. Mas não deixavam de ser fofo.

Caminhei lentamente até o despertador e vi que era seis horas. Que horror! Eu acordei seis horas da manhã? DA MANHÃ? Sai desse corpo que não te pertence!

Coloquei pra despertar seis horas e cinco minutos. Saí de lá com um sorriso maligno e uma gargalhada presa para não acordar os dois.

Vestir um robe roxo e desci para arrumar meu café. Fiz um misto quente e fiz um suco de maracujá, porque depois desse susto de que eu sou capaz de acordar cedo em dia de férias, notei que bebi refrigerante demais e precisava de um sossega-leão.

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Pov Elsa

Acordei com um barulho altíssimo e chato pra caramba. Vi que era o despertador. Eu bati no botão e me virei para o garoto ao meu lado. Ele dormia ainda, como é que uma criatura não consegue acordar com um barulho desse?

Ri de meu pensamento e o balancei.

– Jack...Jack...ACORDA! - Ele dá um sobre salto e eu ao invés de ajudar a pessoa a se acalmar, começo é a rir.

– Amor, nunca mais faça isso. Okay? - Fala ele deitando novamente.

– Okay haha...- Falo rindo, deito de barriga e fico o encarando com um sorriso - Nem acredito que isso aconteceu - Falo e ele acaricia minha bochecha.

– Nem eu - Fala ele sorrindo, mas então ele franziu a sobrancelha - Será que a primeira vez é assim?

– Deve ser - Falo dando um selinho.

É isso aí, para você que pensou que tivéssemos...ham...vocês sabe oque eu quero dizer. Não rolou nada, apenas dormimos, até porque eu não estou preparada.

– Tenho que ir embora - Fala ele se levantando.

– Por que?

– Deixei a Lara sozinha, esqueceu? - Falava ele calçando seus chinelos. Ele se aproxima de mim e me dá um selinho - Mais tarde a gente se vê.

– Tá bom - Dou outro selinho, e mais outro e mais outro e mais outro...

– Elsa assim eu não vou embora - Fala ele rindo.

– Essa é a intenção - Falo sorrindo.

– Esse é o último - Dou mais que um selinho e ele separa - Tchau Elsa - Começo a rir e ele sai de meu quarto.

Me levanto e de repente, só vejo alguém em cima de mim, me atacando com beijos.

É assim, depois sou eu que não quer que vai embora.

E se bem que há alguns meses atrás queria que ele morresse de ataque cardíaco ou que aparecesse uma águia gigante e o levasse para ser devorado por filhotes-águia que nem um inseto miserável...viajei né?

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Pov Rapunzel

Eu estava tão pensativa. Será que vou magoar o Flynn? Ele queria tanto fazer uma viagem só nós dois. Mesmo que fosse perto de New York, só bastava nós dois juntos que estava perfeito.

Fui até a copa e encontrei meus pais tomando café com outras pessoas que para mim, não passavam de um bando de desconhecidos vestidos com ternos e vestidos de marca importada.

– Bom dia filha - Fala minha mãe. Ainda bem que eu me vestir adequadamente. Imagina se eu ainda estivesse de pijama? Seria muito constrangedor.

– Sente-se conosco - Fala meu pai e eu me sento com uma cara curiosa. Oque será que está rolando? Porque eu nunca vi meu pai ou minha mãe trabalhado em casa, só faziam reuniões em seus escritórios.

– Rapunzel. Esses são...Bernard - Olhei para um cara moreno de barba recém feita e de olhos verdes. Ele aparentava ter uns 30 anos - Arthur - Olhei para um loiro um pouco carequinha de olhos castanhos e um pouco de barba no queixo - E suas esposas...Denise - Olhei para uma loira de olhos azuis, ela aparentava ser fresca - e Paula - Olhei para uma ruiva de olhos verdes, essa aí já gostei de cara.

– Prazer - Aposto que vou esquecer o nome deles daqui uns cinco minutos.

– Estávamos falando da viagem para Paris - Fala meu pai.

– Rapunzel, seus pais disseram que você adora arte...Então acho que você vai amar as pinturas de lá. São belíssimas - Fala Denise bebericando seu café.

– Hum - Resmungo arqueando uma de minhas sobrancelhas. Pego um pão e pego a Nutella, passo em uma banda e levo até minha boca. Como sempre...perfeito!

– Rapunzel, você vai querer ser oque quando crescer? - Se pronuncia Bernard pela primeira vez.

Eu olho de canto de olho para minha mãe e para meu pai. Ambos sorriram e volto meu olhar para as outras pessoas presentes à mesa.

– Eu estou pensando em ser...a...- E agora? Artista ou Advogada? - Eu ainda não tenho certeza do que eu vou ser. Preciso pensar bastante antes de escolher, não quero me arrepender depois - Falo sorrindo.

– Está namorando? - Pergunta Denise. Qual é? Estou em um interrogatório? Mas vamos responder.

– Sim - Respondo bebendo meu leite.

– É o Flynn Rider - Fala meu pai e Denise solta um pigarreo - Algum problema?

– Já vi que não é rico - Fala ela com um sorriso sem graça.

– E desde quando precisa ser rico para namorar? - Pergunta seu marido Bernard. TOMA DISTRAÍDA!

– É só que...como você pode saber que ele vai cuidar de você daqui pra frente? Imagina se ele resolve te pedir em casamento, como ele vai sustentar a casa se for pobre? - Sentir meu sangue fever. Ela não tinha direito nenhum de falar de meus relacionamentos.

– Ela ainda é jovem Denise, e além disso. Esse assunto não te pertence e sim a Rapunzel e seus pais - É ISSO AÍ TIOZINHO! - Por favor, não começa.

Meu pai força uma toce parando ali um começo de uma possível discussão.

– Vamos ir logo para o estúdio. Rapunzel vai sair hoje?

– Vou visitar o Jack - Respondo.

– Então tá. Não esquece que o motorista tá aí. Não quero que saia por essas ruas sozinha - Fala meu pai me dando um beijo na testa.

– Tá bom pai - Falo revirando os olhos. Mamãe e ele saem acompanhando os outros até o estúdio.

Acabo de tomar meu café da manhã e vou até a frente da garagem. Vejo meu motorista e o chamo.

– Me leva até a casa do Jack?

– Claro querida. Vamos lá - Eu adorava meu motorista, desde sempre ele me leva para vários lugares. Sempre fui grata por sua lealdade. Quando ele me levava para a escola, sempre dava uma balinha que eu guardava em minha mochila antes de sair do carro.

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Cheguei na rua da casa de Jack, vi a movimentação da praça e logo chego na casa. Desço do carro e toco a campainha. Logo Lara atende e me cumprimenta.

Eu entro e me sento no sofá.

– JAAAACK A PUNZIE TÁ AQUI - Grita Lara subindo as escadas. Ouço os passos da pequena se distanciarem e outros passos mais pesados se aproximarem. Deduzir que os passos eram de Jack.

– Hoje...é um novo dia...de um novo tempo...que começou - Canta ele caminhando até mim - Esses novos dias...as alegrias...serão de todos...é só querer.

– Já vi que está feliz - Falo sorrindo. Jack se senta ao meu lado com um sorriao do tamanho do mundo.

– E muito mana, muito mesmo - Fala ele segurando minhas mãos. Seus olhos brilhavam de tamanha felicidade, fiquei bem curiosa.

– Posso saber oque motivo de sua felicidade?

– Eu voltei com a Elsa - Porque isso não me surpreende? - Punzie foi tão mágico, foi tão lindo. Parecia que o mundo parou de repente e só nós dois pudéssemos nos mexer ou falar. Foi fantástico...- Jack contou tudo oque aconteceu, oque ele falou e isso só me fez lembrar de Flynn. Eu podia ver o olhar de decepção em seu rosto. Eu acho que eu não vou conseguir contar a ele - Hey! Tá tudo bem? - Pergunta Jack me encarando, só aí que notei que minha cara ficou distante do assunto que Jack contara.

– Tá é só que...- Suspiro pesadamente relaxando minhas costas - Eu vou viajar para Paris. Na semana que vem.

– E isso é bom, não é?

– É, só que estou preocupada com o Flynn. Ele queria tanto passar essas últimas semanas de férias comigo e agora vou viajar sem mais sem menos? Ele vai ficar chateado.

– Rapunzel, notei que está sofrendo um conflito interno - Fala ele - Claro que o Flynn vai ficar arrasado, mas creio que isso vai te ajudar com sua decisão entre advogada e artista. Então você deve ir, e se ele te ama de verdade, vai te entender.

– Não é atoa que você é meu maninho - Falo lhe dando um abraço - Vou falar com ele - Me levanto rapidamente determinada.

– Vai lá garota - Me dá mais confiança Jack e eu saio.

– Pra onde querida? - Pergunta o motorista.

– Para o apartamento de Flynn - Falo entrando no carro, o motorista faz o mesmo e partiu apê de meu amor.

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Chego no apartamento de Flynn e logo sou recebida pelo o mesmo.

– Oi meu amor - Ele puxa minha cintura até nossos corpos colarem e ele me beija. Eu retribuo, mas não aproveito tanto pois eu estava bastante tensa - Entra aí - Eu entro no local e me viro para encara-lo - Que milagre faz aqui?

– Vim conversar com você - Respondo séria. Noto que sua expressão de brincadeira se desmancha.

– É algo sério? - Afirmo. Ele abaixa o olhar e nos sentamos no sofá - Oque houve?

– É que...eu vou viajar Flynn. Para Paris - Ele fica com o olhar longe e franzi as sobrancelhas.

– Paris?

– Você tá magoado! Me desculpe Flynn...eu sei que você achou isso uma idéia horrível, mas é que eu não sei se você vai poder ir e...- Ele me cala com um selinho.

– Relaxa, fique tranquila que eu não estou chateado. Eu sei que você é maluca por conhecer lugares novos, eu também sou, mas vai e aproveite - Falava ele segurando meu rosto com delicadeza.

– Vai me esperar?

– É claro, e quando você voltar, vamos fazer um passeio bem legal - Abro um sorriso e o beijo - Só que o problema é a saudade que vou sentir.

– É verdade. Eu vou está distraída e você?

– Vou dar meu jeito - Seguro sua camisa e a puxo, fazendo-o se aproximar de mim. Ai que alívio, mas tá aí um problema. E a saudade?

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Os dias se passaram e já estava no aeroporto esperando meu vôo. Eu mal entrei no avião e já sentia saudades do bando de malucos que vou deixar pra trás, quem vai conseguir domar aqueles doidos? Hic não vai aguentar. E eu sou praticamente a única que consigo deixar tudo em paz...e uma das primeiras a fazer bagunça, mas isso é outra coisa.

A voz de uma mulher ecoou o terminal e já iria para a área do embarque com meus pais ao meu lado. Foi aí que quase cair. Vi um cara muito parecido com Flynn. Tinha a altura do Flynn, a cor do cabelo do Flynn, o porte atlético do Flynn e caramba até uma barba no queixo igual do Flynn. E...é o Flynn.

– Filha -Chama minha mãe - Aquele não é seu namorado?

– É - Meio que respondo com um grito agudo e corro para meu amor.

– Oi minha princesa - Fala ele me abraçando e me eleva no ar com um sorriso.

– Você tá aqui! Não creio. Flynn você tá realmente aqui.

– E vou com você para Paris.

– Ai me segura. Para Paris? Você vai viajar comigo?

– A saudade vai ser perturbadora então...dei meu jeito - Abro um sorriso e o abraço.

FALA SÉRIO! EU TÔ PASMA AQUI.

Tá aí uma pessoa que me ama de verdade.

Então tá, partiu Paris.


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Notas finais do capítulo

Eai gente? Gostaram?
Comentem



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