New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 37
Finalmente as coisas estão se acertando


Notas iniciais do capítulo

Hi guys, sentiram Saudades? Bom esse é o fim do foco em Jelsa. Agora vou focar nos outros personagens, a final o mundo da fanfic não roda em torno de Jelsa, né?
Boa leitura



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Pov Rapunzel

Eu estava no estúdio de meu pai. Ele guardava as telas mais importantes lá, e também eu gostava de pintar nesse lugar pelo fato de me inspirar em certas imagens.

Mais um vez estava eu. Pintando alegremente uma paisagem de minha imaginação. Eu estava tão distraída que nem notei a presença de certa pessoa, me viro e encontro com meus pais.

– Olá filha - Fala meu pai sorridente.

– E aí? - O cumprimento e volto a pintar. Porém um pigarreio me faz voltar meu olhar para eles.

– Querida eu...estava pensando. Oque acha de passamos duas semanas em...Paris? - Pergunta minha mãe com um olhar curioso e satisfeito.

– Paris? - Penso alto - Seria...uma ótima idéia - Falo alegre. Meus pais e eu rimos. Mas meu sorriso não dura muito.

– Mas e o Flynn? E Jack e Hiccup? E as meninas? - Indago preocupada.

– Eles eu não sei filha - Fala meu pai - Eles provavelmente vão passar as férias deles. E você pode passar a suas.

– Mas é que duas semanas é muito tempo. Será que pode ser uma? - Meus pais se entreolham, primeiramente achei que eles contráriam a minha idéia, mas para minha surpresa eles sorriram e me deram um abraço de urso.

– Mas é claro querida - Falava minha mãe, enquanto me acariciava.

– Então já vou comprar as passagens - Fala meu pai desmanchando o abraço e logo se retira do estúdio, me deixando sozinha com minha mãe.

Não demorou para ela ver a pintura.

– Que linda, filha - Abro um sorriso - Você tem talento igual ao seu pai.

Nós passamos a tarde conversando sobre meu futuro. Ela estava animada com a idéia de eu me tornar advogada. Eu a olhava com alegria, mas uma voz dentro mim, dizia que era para eu me abrir. Eu não estava interessada com advocacia, nunca fui interessada com o trabalho de minha mãe, claro que eu sempre tive orgulho dela, mas eu sempre gostei do trabalho de meu pai. Preciso dizer a ela uma hora ou outra, pois só falta dois anos para eu ir para a faculdade decidir minha profissão. Ai que complicação.

Essa viajem para Paris posso aproveitar e mostrar a ela que o mundo da arte é o meu lugar. Espero que esteja certa. E o Flynn? Vou ter que ficar uma semana longe de meu amado? Isso é muito injusto. Bem que ele poderia ir junto. Seria nossa primeira viajem juntos sem ser coisa de colégio. Pena que nem tudo que a gente quer, se torna real.

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Pov Jack

Eu estava passando de frente a escola. Fiquei pensando que daqui algumas semanas, teria que aguentar mais um outro ano. Por culpa da Elsa fiquei fedendo e tive que passar horas me esfregando na banheira cheia de loção de banho. Graças a minha mãe sair de lá cheirando como bebê.

Entrei no ginásio. Meu lugar preferido do colégio. Meu palco, onde eu mostro que sou o astro do esporte que eu amo, basquete.

Peguei uma bola e comecei a fazer arremessos. Lembrava de várias vozes gritando meu nome, a torcida eletrizada. Sentia tanta falta disso.

Eu parei de me dedicar ao basquete, para dar mais atenção a Elsa. Por culpa dela eu parei de ser aquele moleque popular. Por culpa dela, deixei de me sentir especial, só me sinto apenas um adolescente no Frozen School.

Ouço passos atrás de mim e vejo...Breu?

– Eai Jack Frost - Fala ele. Eu jogo a bola até ele e o mesmo a pega - Faz tempo que não nos falamos - Fala ele arremessando a bola que entrou de primeira. Confesso que me impressionou.

– É, talvez um pouco - Falo arremessando outra vez. Ele estava diferente. Seu cabelo que costumava a ficar para trás, estava pra cima em um estilo rock. Ficou bem maneiro.

– Hoje eu falei com a Elsa. Ela me disse que vocês nem amigos estão mais, né?

– Acho que não conseguimos. A raiva que ela sente por mim é muito forte e o orgulho de ela vir me pedir desculpas é maior ainda - Ele para a bola, me deixando confuso.

– Ela vir te pedir desculpas? - Perguntou ele com a testa franzida, sinto um pouco de incredulidade em sua voz.

– É. Ela que terminou comigo - Falo argumentando.

– Se ela terminou contigo, foi porque ela te viu beijando outras garotas - Eu reviro os olhos e me sento em um banco - Frost você sabe que foi errado oque você fez, então por que você não vai pedir desculpas?

– Porque eu não vou me rebaixar a ela.

– Não estou pedindo para você se rebaixar a ela. Muito pelo contrário. Mostra a ela que você é capaz de assumir seus erros. Que é homem de verdade, não um moquele que quebra o vidro e sai correndo - Eu queria argumentar, mas sentia que ele tinha razão - Frost, eu sei que é difícil admitir que está errado, mas se você ama mesmo minha amiga, você deve correr atrás antes que seja tarde.

– E já não é tarde demais? Já se passou meses Breu. Meses.

– É melhor meses do que anos - Ergo minha cabeça e fico pensando. Será mesmo que ela me perdoaria? - Pense nisso - Ele pega sua mochila e se manda, enquanto eu fico perdido em meus pensamentos. Que dilema hein?

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Pov Elsa

Eu estava passeando em um parque. Sentir aquela brisa era tão bom. Estava fazendo um friozinho gostoso, sentia saudades da neve, não gosto tanto de verão. Então já ciente do frio, me vestir de uma forma mais confortável.

Sentir aquele cheiro de grama, de terra era tão bom. Comprei um picolé e me sentei em um banco de madeira de frente à um enorme prédio, isso era até comum em New York, então não me impressionei com o tamanho.

Ouvi barulhos de rodas de skate e vi um rapaz tentando ensinar para uma garota a andar ,deduzir que era sua namorada. Ela estava com medo, mas ele lhe lançava um olhar de confiança. Então ele a impulsionou e ela foi andando, mas perdeu o equilíbrio e foi ao encontro com o chão. Achei que ela iria brigar com ele, mas ambos riram e tentaram de novo.

Será que eu devo fazer isso? Confiar, cair e me levantar para tentar de novo? Mas minha pergunta é. Será que devo confiar em Jack novamente? Fiquei com meus pensamentos fora de ordem.

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Cheguei em casa e sentir um cheiro maravilhoso. Me aproximei da copa e encontrei com meus pais, Anna e Breu jantando.

– Olá minha linda, sente-se conosco - Fala Breu e eu me sento ao lado de Anna.

– Hoje fiz uns de seus pratos prediletos - Fala minha mãe colocando um prato em minha frente. Nele havia purê de batata, frango temperado, arroz, feijão e salada. Tudo quentinho pronto para dar um encontro com meu estômago.

– Obrigada mãe - Falo pegando os talheres e começo a botar tudo na boca.

Depois da deliciosa sobremesa meus pais subiram para o terraço e Anna foi para o quarto. Deixando Breu e eu a sós com a louça.

– Então, eu falei com o Frost hoje - Me surpreendi e comecei a lhe entregar o prato recém lavado para ele secar e guardar.

– Aé? E oque conversaram?

– De você - Engasguei com a própria saliva e começo a torci, mas logo me recupero - Eu acho que botei a razão em sua cabeça.

– Do jeito que ele é, duvido muito - Falo lhe entregando outro.

– Eu fiz o possível, não gosto de ver você assim - Eu o encaro com um suspiro.

– Obrigada pela preocupação, mas vou ficar bem - Falo.

– Promete?

– Prometo - Nos abraçamos e continuamos a lavar a louça, claro cantando.

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No dia seguinte fui acordada por um banho de água, que estava fria por sinal, nem fiz a menção de espancar a garota que fez isso, a final, já estava me acostumando.

– Levanta preguiçosa, já vai dar onze horas.

– Eu tô de férias - Falo preguiçosamente.

– E daí? Vai levanta que hoje é dia de jogos. O Kristoff vai vir e já arrumei tudo. Salgadinhos, refrigerantes, chocolates e claro, vários jogos. Porque é claro que o dia de jogos não pode faltar o ecencial...

– Ata que legal - Falo nem prestando atenção no que ela falava. Anna tinha essa mania de falar mais do que devia. Como o dia que ela falou da verruga da tia Glória. Aquilo ali foi um dia exaustivo. Mas confesso que foi hilariante.

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Anna e eu estávamos tomando nosso chocolate frio e minha mãe chega.

– Meninas vocês vão querer ir à um casamento? - Pergunta ela.

– Oww quem vai casar? - Pergunta Anna.

– Uma amiga minha e da nossa vizinha. A mãe do Jack - Fala ela. Nos entreolhamos.

– Que dia? - Pergunto.

– Vai ser amanhã na Filadélfia. Hoje já partiremos. Então estou logo perguntando para vocês arrumarem suas malas - Fala minha mãe.

– Não tô afim não - Falo bebericando meu chocolate.

– Eu nem a conheço, então...deixa pra lá - Fala Anna - Perai, então vamos ficar sozinhas? - Pergunta ela espantada.

– Sim, mas se não quiserem posso levar vocês para a casa de...

– Vai tranquila que estaremos bem - Fala Anna empurrando levemente nossa mãe que a olhava desconfiada - Sabe? Vai ser bom a gente ficar aqui, temos que aprender a nos virar, não é?

– Então tá - Fala minha mãe dando uma pequena pausa entre as palavras - Vou lá arrumar minhas malas.

– Tchauzinho - Fala Anna sorrindo. Ela olha para mim e eu começo a rir de sua atitude - Oque é? Estou sentindo falta de ter essa casa só para a gente.

– Já vi que irá arrumar confusão - Falo me sentando - E eu quero estar no meu querido quarto quando isso acontecer.

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No final da tarde, nossos pais se despediram juntamente com a mãe de Jack e Lara que também vão ficar sozinhos. Aquele pensamento veio outra vez, será que vou conseguir perdoa-lo?

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As horas se passaram como um jato. Já era sete horas da noite e logo a campainha toca. Anna foi atender alegremente e eu estava logo atrás. Várias caixas de jogos estavam na mesa de centro, junto com várias porcarias.

Ao abrir a porta, vimos que era Kristoff.

– Oiii - Fala ele. Ele dá um abraço em Anna e logo nos beijamos na bochecha - Como vocês estão?

– Bem - Falamos em uníssono.

– Que ótimo - Damos espaço para ele entrar e assim acontece. Eu subo alguns degraus, mas Anna me impede.

– Onde você vai?

– Para meu quarto - Falo.

– Precisamos contar uma coisa pra você antes - Alega Kristoff e Anna o encara com incerteza.

– Precisamos?

– Sim, precisamos - Kristoff inspira pesadamente - Eu e Anna estamos...namorando - Os dois me encaram.

– Há quanto tempo? - Pergunto franzindo as sobrancelhas.

– Des daquele dia em que eu quebrei a perna - Responde Anna hesitate.

– E vocês me contam isso agora? - Quase grito.

– É que ficamos com medo de que se alguém soubesse, tentasse nos separar - Tenta argumentar Kristoff.

– E esse alguém é Hans e Brenda? - Indago com uma voz firme. E eles assentem. Respiro e relaxo. Eu até entendo - Parabéns. Vocês são perfeitos um para o outro - Falo sorrindo. Eles se entreolham e abrem um sorriso. Eu desço os degraus e os abraço fortemente.

– Valeu mana - Fala Anna.

– Queríamos que você seja a primeira pessoa para que contássemos - Fala Kristoff.

– É claro que eu tinha que ser a primeira. Se não eu enrolaria vocês em uma árvore e os deixava até uns vinte anos - Falo séria, eles riem, mas param quando percebem que eu não estava brincando - Aproveitem os jogos. Vou ver se consigo terminar meu livro - Falo subindo as escadas.

Quando chego no meu quarto deito em minha cama e começo a ler.

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Pov Jack

Eu estava jogando vídeo game com minha irmã e a campainha toca. Abro a porta e vejo Tooth.

– Oi Jack - Me cumprimenta ela me dando um beijo em minha bochecha.

– Oi Tooth - Falo deixando espaço para ela passar. Ela entra e eu a apresento para Lara - Lara assisti um filme aí - Ela assente e nós subimos para meu quarto.

Ela logo se acomodou e se sentou em minha cama, e eu na cadeira da escrivaninha.

– Então como vão as coisas? - Pergunta ela.

– Ah vão bem - Respondo. Ficamos sem assunto e isso estava ficando uma chatice - Então...Já viu o vídeo do Melequento levando o maior tombo de skate? - Ela nega com a cabeça, eu abro em uma página que tinha o vídeo e noto que ela fica bem próxima de mim. Engulo em seco e ela começa a rir do tombo. Eu também gargalho - Isso foi muito ilario.

– Concordo. Você é bem melhor que ele - Eu me levanto, mas quando eu me levanto Tooth me dá um selinho.

– Oque foi isso? - Pergunto com um sorriso.

– Pode ser um início de um beijo? - Eu fiquei pensativo. Eu vou conseguir tirar a Elsa da minha cabeça.

Puxo a cintura da garota a minha frente e dou um beijo bem profundo. Ela retribui com vontade e ficamos lá trocando vários beijos.

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Pov Elsa

Eu estava suando, ontem estava fazendo frio, mas hoje estava um calor. Abrir minha janela, mas preferir não ter feito isso. Lágrimas invadiram meus olhos. Minhas pernas ficaram trêmulas e meu coração se quebrou ainda mais.

Vi Jack beijando Tooth.

Eu não podia culpá-lo. Afinal ele estava livre para escolher quem ele quiser. Mas tinha que fazer justo na minha frente? Será que ele não se cansa de ver meu sofrimento? Porque ele não fala logo que me esqueceu para eu seguir em frente? Não aguentei ficar vendo aquela pouca vergonha e entrei em meu banheiro. Quis gritar de tanto ódio. Me olhei no espelho e vi meus olhos vermelhos. Eu não queria chorar, mas não aguentei, realmente não aguentei.

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Pov Jack

O beijo da Tooth era bom. Seus lábios eram macios e dava vontade de ficar ali bastante tempo, mas uma coisa que eu não gostei...não era minha amada. Abri lentamente meus olhos, me separando do beijo.

– Desculpa Tooth - Falo e vejo desentendimento em seus olhos - Eu não consigo. Realmente não consigo - Ela abaixa seu olhar.

– Tudo bem Jack. Se você não consegue esquece-la. Eu entendo - Ela recua - Me desculpe pelo beijo.

– Você não tem culpa de nada, sou eu mesmo que não consigo - Falo tomando o cuidado possível para não maoar ainda mais Tooth - Eu sei que um cara vai perceber a garota incrível que você é e vai se apaixonar por você. Tooth. Você merece algo melhor do que eu.

– Tá tudo bem Jack - Fala ela com os olhos marejados - Tá tudo bem. Só me prometa uma coisa?

– Sim.

– Vai atrás dela - Fala ela agora me encarando - Vai lá e mosta oque ela tá perdendo - Ela suspira - Até logo - Ela me abraça e eu a acompanho até a porta.

Subir alegremente e fiquei pensando em algo para me desculpar.

Começamos a nos conhecer pela escola e pela?...conversa de papéis.

Peguei meu caderno de baixo de minha cama. Estava lá porque eu estava tendo um ataque de raiva e o joguei lá. O abri e peguei uma caneta. Escrevi na primeira folha branca que eu achei e escrevi " Eu te amo ". Sorri pra mim mesmo e abri minha janela por completo. Joguei uma pedrinha na janela de Elsa e eu vi a mesma caminhando até ela. Ela me olhou com os olhos semi fechados. Eu lhe mostrei o caderno. Ela leu e me atingiu um ar de incredulidade. Ela pegou um caderno e escreveu..." Eu te odeio".

Depois disso ela fechou sua cortina e eu fiquei atordoado. Como assim ela me odeia? Eu acabei de praticamente me desculpar por todos esses meses de frustração e ela reage assim?

Se ela pensa que eu vou até lá me desculpar como ela merece...

Ela está certa disso.

Desci até a sala e fui até sua casa, bati na porta. Minha adrenalina estava acima dos limites. Anna me atendeu com um sorriso.

– Oi...- Eu logo entro e vejo Kristoff no sofá -...Jack.

– Preciso falar com a Elsa - Falo sério e ambos olhos me encaram com curiosidade.

– Ela está lá em cima - Fala Anna e eu subo as escadas. Sim sou bem atrevido.

Abri a porta que sabia muito bem de quem era. E a mesma se põem de joelhos sobre a cama.

– SAI DAQUI - Grita ela pegando um taco de baseball. Eu bufo e seguro o taco com minhas mãos. Fico encarando seus olhos e ela faz o mesmo. Ela fica puxando para ela, mas eu seguro com bastante força - VAZA DAQUI FROST, NÃO ENTENDEU QUE EU TE ODEIO? SAIIII...

– CALA A BOCA ELSA - Ela me olha assustada como se tivesse visto um fantasma. Mas assim até eu me assustaria - Eu vim aqui pra te falar oque estou sentindo e você vai ficar quieta e escutar - Ela balança a cabeça afirmando. Ela deve achar que sou louco - Elsa eu errei, errei muito. Errei por não ter pedido desculpas assim que você se magoou, eu errei por achar que você iria correr até mim dizendo que eu estava certo. Elsa eu sabia muito bem que você não era igual as outras garotas com quem eu fiquei, por isso que você me atraiu...você me fez sentir como um idiota por achar que o mundo gira em torno de mim. Você me fez mudar minha forma que eu vejo as coisas, por esse motivo que eu sabia que estava fazendo a escolha certa ao te pedir em namoro. Você é a garota da minha vida e fui um tolo por ter deixado você ir. Eu te amo Elsa mais do que tudo e vim até aqui, não pra pedir desculpas...e sim implorar pelo seu perdão e me aceitar de volta - Um silêncio tomou conta do quarto. Eu suava frio, ela segurava ainda o taco e eu também, ela me encarava com um olhar que eu não conhecia. Talvez surpresa. Ou talvez só esteja pensando. Mas vi sua boca se abrir e esperei por sua resposta.

– Por que demorou tanto? - Pergunta ela com uma voz emocionada. Ela solta o taco e eu o jogo para longe, a abracei com ela ainda de joelhos sobre a cama - É claro que eu te perdôo - Fala ela. Sinto meu ombro ficar molhado, eu solto algumas lágrimas que teimavam a sair.

Ela me encara e me beija. Esse beijo foi diferente. Nossos lábios se selaram e logo nossas línguas se encontraram. Foi um beijo profundo, mas não por uma vontade incontrolável e sim por pura paixão.

Ela fica me puxando mais para perto de si e eu só tiro meus chinelos e subo na cama. Ela se senta e eu fico sobre ela. Entre beijos, sorrisos formavam em nossos lábios, deixando o beijo divertido.

Eu continuava a beija-la e ela retribuindo, eu me virei e ficamos lado a lado com nossas mãos juntas.

– Nunca mais eu faço uma besteira dessa - Falo e ela rir.

– Eu também tive culpa Jack. Eu devia ter aliviado o clima, mas fiquei muito rancorosa - Eu a interrompi.

– Vamos esquecer isso. O passado ficou no passado, vamos olhar para o futuro. Okay? - Ela sorrir.

– Okay - Nossos lábios voltam a se juntar. Eu me sentia tão leve. Foi como se uma pedra saísse de minhas costas. Finalmente tirei esse orgulho idiota. Finalmente assumi meus erros sem vergonha.

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Pov Anna

Eu estava perplexa. Kristoff era muito sortudo. Ele estava ganhando no bingo, o prêmio era um saco de batata. Então saiu o último.

– BINGO - Grita ele e eu fico com raiva.

– Toma - Ele coloca uma batata em sua boa e eu a pego com a minha - Será que eles se acertaram?

– Se até agora não ouvi nenhum barulho de gritos...Então espero que sim - Falo rindo.

– Te amo, sabia?

– Sabia. E eu também te amo - Falo dando um selinho - E muito, muito, muito...- Fico em cima dele e começo a ataca-lo com selinhos e ele começa a rir. Finalmente as coisas estavam se acertando.


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Notas finais do capítulo

Sonhei com esse cap duas semanas antes. Por isso que tá longo rsrs.
Enfim vou descansar meus dedos agora.
Comentem oque acharam.